Buscar

climatério e menopausa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

SAÚDE DA MULHER Caroline Zanella ATM 2022/a 
CLIMATÉRIO E MENOPAUSA 
Menopausa → evento fisiológico. 
• Interrupção definitiva da menstruação por perda da função folicular ovariano. 
• Essa definição é clínica e não é auxiliada por nenhum exame laboratorial. 
• A mulher precisa estar a 12 meses consecutivos em amenorreia SEM uso de nenhum método contraceptivo. 
o Não pode haver nenhum sangramento nesse período. → se houver qualquer sangramento, deve-se 
recontar desde o início. 
• Período em que ocorre normalmente é entre os 45 e os 55 anos. 
• A menopausa precoce ocorre quando há falha da função ovariano abaixo dos 40 anos. 
• Necessidade de reposição hormonal. 
o Se não houver reposição, mulher corre mais risco de desenvolver doenças cardíacas, osteoporose.... 
• A menopausa tardia ocorre após os 55 anos. 
Climatério → transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo → até a parada definitiva da menstruação. 
• O climatério é um períod fisiológico da vida da mulher que se manifesta de forma evidente no que tange à 
perda de função reprodutora 
• Modificações endocrinologistas, biológicas e clínicas do organismo feminino pela continua falência ovariano. 
• Efeitos de carência estrogênica. 
 
Etapas da vida reprodutiva → STRAW. 
• Período reprodutivo. 
 
• Transição menopausal. → dura mais ou menos de um a três anos. 
o Mulher começa a ter os sintomas vasomotores → calorão, desconforto, não consegue dormir direito.... 
o Nesse período, a produção de estrogênio diminui ao ponto que o FSH e o LH aumentam, 
possibilitando ainda, alguns ciclos ovulatorios. 
▪ Hipogonadismo hipergonadotrófico. 
 
• Pós menopausa → mulher pode apresentar sintomas vasomotores por até seis anos após ultima menstruação. 
o Com o avanço da idade, a mulher começa a apresentar queixas mais específicas relacionadas a 
atrofia, como ressecamento e sintomas urogenitais, como a perda de urina.... 
o Os níveis de FSH e LH estão altos nos primeiros anos da menopausa. 
o Não há mais produção de progesterona. 
o Ocorre uma produção quase nula de estradiol. 
o Aumento do estroma ovariano → maior produção de androstenediona. 
▪ Mulheres com sobrepeso possuem menos sintomatologia pois a gordura libera estrona (outro 
estrogênio). → conversão periférica em estrona pela enzima aromatase. 
o O quadro clínico da menopausa deve ser focado na mulher atual, que é manter um padrão é uma 
qualidade de vida de uma mulher jovem. 
▪ As alterações precoces sempre alteram o ciclo menstrual. → irregularidade menstrual, com 
fluxos escassos, mesclados com períodos de amenorreia ou sangramento aumentado. 
▪ Aparecimento de patologias específicas, como pólipos endometriais, miomas e hiperplasia 
endometriais.... 
• Pólipos são carnes esponjosas com um pediculo endometrial. → pode possuir 
hiperplasia atípica e pode se transformar em câncer → precisa ser retirado. 
• Mioma → circular, circunscrito → preocupação com o submucoso, que pode erosar e 
pode sangrar → lembrar que não é câncer e não vira câncer. 
▪ Quando há sangramento uterino anormal, deve-se levar em consideração atrofia vagina oi 
endometrial. 
• O endométrio, quando espessado, possui valor acima de 0,5mm. 
▪ Sempre perguntar se houve sangramento pós menopausa → se houve sangramento pós 
menopausa, há risco de câncer de endométrio. 
• Os riscos são aumentados por exposição prolongada ao estrogênio, sem oposição da 
progesterona. 
o TRH isolada, SOP,Obesidade. 
• Mulheres com diabetes mellitus ou em uso de tamoxifeno também estão associados 
aos riscos de ca de endométrio. 
 
▪ Na reposição hormonal, a reposição ocorre APENAS do estrogênio. → mulheres sem útero. 
• Os sintomas vasomotores são causados apenas pela falta de estrogênio. 
Página 2 
• 80% das mulheres se queixam dos sintomas vasomotores, que causam uma 
instabilidade no centro termorregulador hipotalâmico. Ocorre uma súbita sensação 
de calor, que pode gerar distúrbios do sono, alterações de humor, podendo levar à 
depressao. 
• Mulheres que possuem útero, precisam de reposição de estrogênio associado à 
progesterona. 
▪ Mulheres que praticam atividade física são que menos sofrem com os famosos fogachos, 
desconfortos humorais e etc.... 
▪ A longo prazo → aumento de incidência de doenças cardiovasculares, osteoporose 
• Riscos para osteoporose* 
Avaliação geral da mulher no climaterio 
• História médica e exame físico completo. 
• Cp de colo de útero até os 64 anos e após, conforme necessidade, se pcte ainda é sexualmente ativa. 
• Mamografia anual até os 75 anos. 
• Investigação de tireoideopatias, perfil lipídico e glicêmico. 
• DMO após 65 anos ou antes se houver fator de risco para osteoporose. 
• Rastreio de câncer colorretal após os 50 anos. 
• Avaliar o endométrio se houver sangramento uterino anormal. 
o Sempre perguntar sobre sangramentos uterinos pós menopausa. 
Tratamentos 
• Hábitos de vida saudáveis, como não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas em excesso, praticar atividades 
físicas, alimentação saudável.... 
 
• A reposição hormonal não deve ser indicada para todas as pctes. 
o Apenas quando os sintomas vasomotores são intensos e moderados. 
o Se a pcte melhorou com atividade física e dieta, não precisa administrar reposição hormonal. 
o Quando há apenas diminuição da libido, distúrbio do sono, irritabilidade, não é indicado a reposição 
hormonal, mas sim algum antidepressivo. 
o Atenção para a janela de oportunidade → mulheres com menos de 60 anos ou com menos de 
10anos pós menopausa. 
▪ Ideal nos primeiros 5 anos da menopausa ou na transição do climatério. 
▪ O tempo de uso ainda não está muito bem estabelecido, mas com segurança, pôde-se usar 
por cerca de 5 a 7 anos. 
• Sempre reavaliar necessidade de continuar. 
• Avaliar uso após 60anos, pois aumenta risco de trombose e AVC. 
o Não usar nunca em pacientes com câncer de mama, endométrio, em pctes que possuem 
sangramentos sem causa conhecida, lesão precursora de Ca de mama, tabagista, HAS e DM 
descompensadas, lúpus, meningioma e etc..... 
o Se a mulher possui útero, precisa-se usar estrógeno associado a progesterona para garantir a 
proteção endometrial. 
o Se a mulher não possui útero, podemos repor apenas estrogênio. 
o Sempre preferir estrogênio por via transdérmica. 
o Se a mulher apresentar apenas sintomas de atrofia urogenital, deve-se utilizar estrogênio por via 
vaginal. 
o Os benefícios da TRH visam melhorar os sintomas vasomotores, com efeitos positivos sobre o humor e o 
sono. Atuam na prevenção de fraturas por osteoporose, melhora atrofia genital, função sexual, 
sintomas de urgência..... 
o Tibolona → outro tipo de reposição hormonal → age um pouco nos receptores de estrogênio, 
progesterona e testosterona. 
▪ Estudo lift → redução de fraturas vertebrais em mulheres idosas com osteoporose. 
• Redução do ca de mama. 
• Aumenta risco de avc em mulheres mais velhas. 
 
• Em pctes que não pode ser utilizado a TRH, deve-se optar por outros medicamentos. 
o Ver slides * 
• Fitoterápicos → não comprovado. 
• Acupuntura → não comprovado. 
• Equilíbrio → sulpirida → antidepressivo leve que em algumas mulheres também ajuda na questão dos calorões 
→ não comprovado. 
• Em relação ao tto da osteoporose → só ocorre quando a densitometria possuir score menor que - 2,5.

Outros materiais