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Caroline Zanella ATM 2022/a 1 
PNEUMONIAS ADQUIRIDAS NA COMUNIDADE. 
 
• Adultos imunocompetentes x adultos imunodeprimidos. 
• A pneumonia adquirida na comunidade abrange, basicamente, 
pacientes imunocompetentes e adultos. 
• As pneumonias são doenças infecciosas agudas, que possuem 
causas inflamatórias e acometem os espaços aéreos > alvéolos. 
• São adquiridas fora do ambiente hospitalar ou até 48h depois da 
admissão. 
• São causadas por vírus, fungos e bactérias. 
• O diagnóstico é realizado com sinais e sintomas 
o Sintomas de doença aguda do sistema respiratório 
inferior. 
o Tosse expectoração, falta de ar, dor torácica, febre. 
▪ Cuidado, esses sintomas são importantes para 
começar a direcionar o pensamento. > 
esse pcte pode ser asmático, enfisematoso,.... 
o Manifestações sistêmicas > muito comum em pcte idoso. 
▪ Confusão mental. 
▪ Cefaleia 
▪ Sudorese, calafrios. 
▪ Mialgia. 
▪ Temperatura superior a 37,8 graus, 
▪ Ocorre a presença de uma opacidade pulmonar nova 
detectada por radiografia de tórax. 
 
Incidencia e mortalidade 
• Primeira causa de internação por doença. 
• Maior predominância no sexo masculino e maior ocorrência nos meses de 
março a julho. 
• A taxa de internação por conta da pneumonia vem caindo, devido à 
melhora da qualidade dos antibióticos e acesso mais fácil aos serviços de 
saúde. 
• A taxa de mortalidade hospitalar está aumentando 
o A maior incidência de pneumonia são em pctes acima de 80 anos 
e abaixo de 5 anos de idade, podendo ser esta uma hipótese para 
o aumento da mortalidade, 
o A internação também ocorre apenas para casos mais graves, 
portanto, obviamente a taxa de mortalidade aumenta. 
• Dentre as doenças pulmonares, a segunda causa que mais mata é a 
pneumonia. 
• O coeficiente de mortalidade por pneumonia difere conforme faixa etária. 
o Níveis acima de 500/100 000 hab na faixa etária superior a 80 anos. 
o 10 / 100 000 hab na faixa etária entre os 5 e os 49 anos. 
o 17/ 100 000 hab na faixa etária abaixo dos 5 anos, com grande 
tendência à queda. 
 
Diagnóstico 
• Raio-x de tórax > PA e perfil. 
o O rx é importante para o diagnóstico, para avaliar a gravidade da pneumonia, identifica o comprometimento lobar. 
o Pode demonstras condições associadas, como derrame pleural ou obstrução brônquica. 
o Pode sugerir etiologias alternativas, como abscessos e tuberculose. 
o É necessário para monitorar a resposta do pcte ao tto. 
 
 
• Tomografia de tórax. 
o Útil quando há dúvidas em relação às lesões evidenciadas no Rx. 
o Identificar infiltrados pulmonares com precisão. 
o Quadro clínico exuberante, de pcte com mta tosse, febre, catarro e radiografia normal. 
o Detecção de complicações, para identificar derrames pleuras loculados, abscessos ainda não abertos na via aérea. 
o Diferenciar um infiltrado pneumonico de massas pulmonares. 
▪ A Tc consegue diferenciar massas que ocorrem devido a pneumonia ou a neoplasias. 
 
04/09 Pneumologia – prova 01 Oncologia 
 Caroline Zanella ATM 2022/a 2 
➢ Derrame pleural > se passar de 5cm já há indicação de realizar toraco-centese, p excluir diagnóstico de empiema ou de 
derrame parapneumonico complicado. 
o Essa conduta está fortemente indicada no caso de derrames que ocupem mais de 20% do hemitórax. 
 
• Ultrassonografia > não é útil para a pneumonia, mas é útil para o derrame pleural. 
 
• A progressão radiológicas após admissão pode ocorrer em qualquer etiologia e não deve ser indicativo de mudança no regime 
terapêutico, contanto que esteja havendo mellhhora no quadro clínico. 
 
• A resolução radiológicas geralmente ocorre de maneira relativamente lenta, depois da recuperação clínica. 
o Legionella > lesões aparecem e desaparecem em locais diferentes do pulmão, constantemente, 
o A resolução completa ocorre em duas semanas após a apresentação inicial, em 1/3 dos casos. 
o Em 6 semanas, ocorre a resolução de cerca de 2/3 dos casos. 
o Pessoas com outras comorbidades, como DPOC, imunossupressão, alcoolismo, diabetes e etc, a resolução 
naturalmente ocorre de forma mais lenta. 
 
Pneumonia causada por micoplasma 
• Tosse excessiva, com infiltrado pulmonar difuso. 
• Esses casos resolvem-se mais rapidamente. 
 
Pneumonia causada por Legionella. 
• Possui resolução lenta. 
• Lesões residuais são encontradas em 25% dos casos (pneumocócica também). 
 
• A radiografia de tórax deve ser realizada após 6 semanas do início dos sintomas 
em fumantes com mais de 50 anos. 
• Uso de O2 > em nível ambulatorial é muito reduzido > em nível hospitalar, deve-
se ser avaliado o nivel de saturação com oxímetro > SatO2 menor de 90%. 
o Presença de hipoxemia indica uso de oxigênio suplementar e admissão 
hospitalar. 
• Para pneumonia, avaliação de ureia não há muita efetividade, serve apenas para avaliar gravidade. > acima de 65mg/dL. 
• Hemograma possui baixa especificidade e sensibilidade, e é útil como critério de gravidade e avaliação de prognóstico 
(resposta terapêutica) 
• Leucopenia ( < 4000 leucócitos) = mau prognóstico. 
• Dosagem de glicemia > não tem valor diagnóstico, mas pode influências na decisão de hospitalização. 
• Proteína C reativa > marcador de atividade inflamatória > PCR muito alta = diagnóstico de doença mais severa. > evolução 
mais grave e prognóstico desfavorável. 
o A manutenção em níveis elevados após ¾ dias de tratamento sugere pior prognóstico, principalmente se houver 
redução inferior a 50% do valor inicial. 
• A investigação da etiologia torna-se desnecessária em pacientes ambulatoriais, principalmente por que a eficácia do 
tratamento empírico é muito elevada e há uma baixa mortalidade associada a esses casos. 
 
Antibioticoterapia. 
• Nos casos de PAC grave com falência de tto empírico, é necessário realizar a identificação do agente etiológico e o 
tratamento direcionado associa-se à menor mortalidade. 
• Não se deve retardar a instituição de tto se não houver melhora. 
 
Exame de Escarro 
• Pouca utilidade para pneumonia. 
• Serve para diagnóstico diferencial de tuberculose (fungos e bacilos álcool resistentes). 
o Pesquisa de bacilos álcool-resistentes. 
o Pesquisa de fungos em casos suspeitos. 
 
Hemocultura 
• Pouca utilidade para pneumonia leve. 
• Serve para pctes que apresentaram uma piora e necessitaram de internação. 
• Identificação de agente etiológico. 
 
• Aspirado traqueal > pctes em UTI. 
• Minilavado broncoalveolar. 
• Broncoscopia com cateter protegido. 
• Punção pulmonar trabs-toracica. (Mais agressiva). 
o Esses procedimentos não devem ser rotineiramente indicados para pctes com pneumonia da comunidade, mas são 
úteis para pctes com complicações que necessitaram de internação. 
 Caroline Zanella ATM 2022/a 3 
o Punção está contra-indicada em pctes sob ventilação mecânica invasiva. 
o Entubação traqueal e início de ventilação mecânica requerem coleta de material das vias aéreas inferiores por 
aspirado traqueal ou por outras técnicas broncoscopicas. 
• Testes sorológicos não devem ser rotineiramente solicitados. 
• A PCR pode ser realizada apenas para um agente ou na modalidade multiplex > apresenta boa sensibilidade e especificidade, 
embora não estejam disponíveis na maioria dos laboratóriosclínicos. 
 
 
Tratamento 
• As condições psicossociais e econômicas do 
paciente devem ser consideradas, 
principalmente quando há decisão do local 
do tratamento. 
o Pacientes tratados em suas 
residências devem ter assegurada a 
possibilidade de reavaliação do 
tratamento. 
• Deve-se considerar os micro-organismos de 
maior prevalência, 
• Escolha de ATB que cubra da melhor forma 
boa parte dos germes. 
o O tratamento dirigido ao patógeno 
é a melhor escolha, contudo, na 
maioria das vezes não é possível no 
momento da decisão terapêutica. 
• Cobertura sistemática para patógenos 
atípicos. 
o Micoplasma, clamídia e legionella. 
o Legionella é um dos agentes mais agressivos. > evolução pode ser muito rápida e mortalidade de pcte que vai para 
UTI chega a ser de 50%. 
• Em casos de fracasso terapêutico, mortalidade aumenta para 40% > atb não funciona, pcte piora e precisa internar e 
trocar atb. 
• A terapia combinada não é superior à monoterapia em pctes de baixo risco. 
o A terapia combinada é indicada para casos de PAC grave, principalmente quando há presença de bacteremia, 
insuficiência respiratória e choque. 
o A terapia com dois ATBs reduz a mortalidade na pneumocócica. 
o Monoterapia com azitromicina para pacientes internados portadores de PAC não grave. 
 
• PAC leve a moderada > ATB por período igual ou inferior a 7 dias. 
• A maioria dos pctes responde bem ao tto. 
o Quando há fracasso terapêutico, a taxa de mortalidade gira em torno de 40%. 
• Vacina anti-influenza > todos os indivíduos com idade superior a 50 anos e aqueles com maior risco de complicações 
associadas à gripe. 
o Profissionais da saúde e pessoas em contato domiciliar com pctes de alto risco tb devem realizar a vacina. 
o O vírus presente na vacina é morto. 
o Deve ser evitada em pctes com hipersensibilidade à proteína do ovo. 
• A vacina antipneumocócica é recomendada para todos os indivíduos com idade ≥ 65 anos 
o Também deve ser aplicada naqueles entre 2 e 64 anos de idade, na presença de comorbidades de alto risco, que os 
tornem vulneráveis às infecções pneumocócicas invasivas e às suas complicações 
o A vacina antipneumocócica deve ser aplicada nos indivíduos imunocomprometidos e nos idosos residentes em asilos 
Pneumonia adquirida na comunidade – manifestação grave. 
• Deve haver tratamento adjuvante para ajudar na sintomatologia do pcte. 
• Ressuscitação volêmica > pctes com sepse grave ou choque séptico ou em pctes com evidência de hipoperfusão ainda sem 
hipotensão. 
o Realização de cateterização arterial e venosa central. 
o Infusão de cristaloides ou coloides, sendo fundamental que seja precoce. 
o Deve-se sempre monitoras os parâmetros de perfusão a fim de alcançar os níveis de estabilidade nas primeiras 6 horas. 
o PAC grave + hipotensão arterial = pode-se utilizar infusão venosa de hidrocortisona. 
• Ventilação não invasiva > hipoxemia e insuficiência respiratória. 
 
 Caroline Zanella ATM 2022/a 4 
TUBERCULOSE 
• Doença infecciosa causada pelo Bacilo de Koch. 
• Pode acometer outros órgãos e sistemas, mas afeta prioritariamente os 
pulmões. 
• É transmissível e é um sério problema de saúde pública, com profundas 
raízes sociais. 
o A cada ano, são notificados cerca de 70 mil casos novos. 
o Cerca de 10 mi de pessoas adoecem por tuberculose 
anualmente, ao redor do mundo, ocasiando cerca de 1 mi de 
óbitos. 
o A AIDS e a resistência a ATBs vêm piorando o cenário mundial 
da doença; 
o O principal reservatória da TB é o ser humano. 
Transmissão 
• Aérea, que ocorre a partir da inalação de aerossóis. 
• Falar, espirrar e tossir podem lançar no ar partículas em forma de aerossóis contaminadas pelo Bacilo. 
• Em média, um indivíduo com baciloscopia positiva pode infectar entre 10 e 15 pessoas. 
• Bacilos que se depositam em locais dificilmente se dispersam em aerossóis, por isso não desempenham papel fundamental na 
transmissão da doença. 
• Assim que contrai o bacilo, a pessoa pode não desenvolver a doença prontamente, embora o risco de adoecimento seja maior 
nos dois primeiros anos. Se a doença não ocorre logo, a pessoa pode adoecer em qualquer momento de sua vida. 
• A transmissão é plena quando o indivíduo doente estiver eliminando bacilos. 
• Após o início do TTO, a transmissão diminui gradativamente e tende a cessar após 15 dias. 
o Medidas de controle de infecção devem ser implantadas até que a baciloscopia seja negativa. 
o Crianças com tuberculose pulmonar geralmente possuem baciloscopia negativa. 
Apresentação 
• Pulmonar > mais frequente e mais relevante, com eliminação de bacilíferos. 
• Extra-pulmonar, mais frequente em coinfectados. 
o Pleural, mais comum em pctes com HIV - . 
o Empiema tuberculoso. 
o Ganglionar periférica, mais comum em pctes com HIV +. 
o Meningoencefálica. 
o Tuberculoma cerebral. 
o Pericárdica. 
o Óssea, mais comum na coluna. 
Sintomas 
• Tosse persistente, expectoração, hemoptise. 
• Febre vespertina, sudorese noturna. 
• Emagrecimento, anorexia. 
Diagnóstico bacteriológico. 
• Bacterioscopia direta > detecta cerca de 60 a 80% dos casos pulmonares. 
o Deve ser solicitada a todos os sintomáticos respiratórios. 
• Teste rápido molecular > automatizado, simples, rápido e de fácil execução. 
o Detecta mmycobacterium tuberculosis, com 99% de especificidade e sensibilidade de 90% a 65%. 
o Teste demora duas horas. 
• Cultura > alta especificidade e sensibilidade. 
o Resultado demora cerca de 30 a 60 dias. 
o Deve ser solicitada quando há falência de tto, dificuldade de recolher amostra, suspeita de tuberculose 
extrapulmonar, imunodeprimidos e baciloscopia positivo no fim do 2º mês de tto. 
 Caroline Zanella ATM 2022/a 5 
Tuberculose na criança. 
• São consideradas crianças, apenas 
aquelas com idade inferior a 10 anos. 
• Geralmente não há expectoração e 
não contém bacilos; 
• Ppd reator >5 ocorre em pctes não 
vacinados, vacinados há mais de 2 
anos e imunodeprimidos. 
• Ppd reator > 10 ocorre em pctes 
vacinados há menos de 2 anos. 
• O acontecimento de TB 
extrapulmonar ocorre em 20% dos 
casos e se dissemina para gânglios 
periféricos, ossos ou 
meningoencéfalo. 
• O diagnóstico é marcado por um 
escore de pontos. 
o Sintomas. 
o Rx de tórax. 
o Contato. 
o Ppd. 
o Desnutrição grave. 
o Quando o escore alcançar 
40 pontos, há permissão 
para iniciar o tto do pcte. 
o Se o escore alcançar apenas 30 pontos, pode ser considerado como indicativo de TB e orienta o início do tto. 
o Se o escore não atingir os 30 pontos, deve ser feito um diagnóstico diferencial com outras doenças pulmonares. 
Tratamento 
• A tuberculose tem cura e ocorre pela administração do RHZE. 
• O tratamento dura no mínimo 6 meses e é gratuito e disponibilizado pelo SUS. 
• O tratamento precisa ser observado, principalmente na primeira dose de cada mês. 
o Necessidade de um grande estabelecimento de vínculo entre o profissional da saúde e o paciente, para que haja 
adesão do paciente ao tto. 
o Logo nas primeiras semanas o pcte se sente melhor e por isso deve ser orientado a continuar o tto até o final, apesar 
da melhora do sintomas. 
o É importante lembrar que o tto irregular pode complicar a doença, desenvolvendo cepas resistentes aos 
medicamentos. 
Prevenção 
• Aprincipal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é com 
a vacina BCG. > ofertada gratuitamente pelo SUS. 
• Identificar infecção latente de TB > pcte que convive com 
alguém que tem tuberculose. 
o Pessoas que possuem o bacilo recebem o tto pata 
prevenir o adoecimento. 
• O adoecimento por TB normalmente está ligado à pobreza e à 
má distribuição de renda. 
o Alguns grupos populacionais possuem maior 
vulnerabilidade. 
 
 
 
 Caroline Zanella ATM 2022/a 6 
DERRAME PLEURAL 
• Acúmulo anormal de líquido na cavidade pleural, que é o espaço virtual entre 
as pleuras visceral e parietal, as quais deslizam uma sobre a outra, separadas 
por uma fina película de líquido. 
• Os sintomas estão diretamente relacionadas com o envolvimento da pleura. 
o Dor torácica, causada por dor pleurítica > indica o acometimento da 
pleura parietal, visto que a visceral não é inervada, e geralmente 
ocorre nos exsudatos. 
▪ Não necessariamente indica a presença de líquido. 
▪ Tende a ser mais intensa nas fases iniciais da pleurite. 
▪ Melhora com o aumento do derrame pleural. 
▪ É geralmente descrita como dor em pontada, lancinante. 
▪ Piora com a inspiração profunda e com a tosse. 
▪ Melhora com repouso do lado afetado, com a pausa da 
respiração. 
o Tosse > sintoma respiratório inespecífico, que pode estar 
associada a doenças de tratos respiratórios. 
▪ Quando derrame pleural em grandes volumes, pode 
haver ocorrência de tosse seca. 
o Dispneia > em derrames mais volumosos > melhora com 
paciente em decúbito lateral. 
Sinais 
• Inspeção > nos derrames de maior volume > abaulamento do hemitórax 
acometido e de seus espaços intercostais > perdem concavidades 
habituais. 
o Desvio do ictus cardíaco e da traqueia. 
o Redução da expansibilidade torácica. 
• Palpação > redução ou ausência do frêmito tóraco vocal (som não se propaga muito bem em líquido). 
• Percussão > normalmente maciça ou submaciça sobre a região com líquido. 
• Ausculta > redução ou abolição do murmúrio vesicular sobre a região com líquido. 
o Pode auscultar atrito pleural em pleurites com pouco líquido pleural. 
Rx de tórax 
• Normal = pequenos volumes não são identificados no rx de tórax em PA. 
• Pode ocorrer elevação do contorno do diafragma e retificação da sua porção medial. 
• O derrame pleural normalmente acomete primeiro as bases pulmonares e faz com que os pulmões percam seu ângulo agudo 
do seio costo-frênico. 
o Podendo ser identificado mais facilmente no rx em perfil. 
• Ocorre uma opacificação progressiva das porções inferiores dos campos pleuropulmonares. 
Formas atípicas 
• Infra-pulmonar > grandes volumes sob os pulmões sem se estender para o seio costofrênico ou para porções laterais. 
• Derrame loculado > líquido mantém-se encapsulado em qualquer ponto dos campos pleuropulmonares > hemotórax e 
empiema. 
• Loculação entre as cissuras > tumor fantasma> encapsulamento do líquido pleural na cissura horizontal ou oblíqua. 
Ultrassom 
• Alta sensibilidade na detecção de derrames pleurais, mesmo os pequenos e servem mto para quantificar o volume. 
• São bons para identificar as septações, os espessamentos pleurais e a presença de grumos de fibrina no líquido pleural. 
• Dinstingue mto bem lesões sólidas de lesões líquidas. 
• Útil na localização do derrame pleural no momento da toracocentese. 
Tomografia 
• Permite diferenciar derrame pleural e lesões sólidas da pleura e lesões do parênquima pulmonar. 
 Caroline Zanella ATM 2022/a 7 
• Investigação da etiologia do derrame. 
 
➢ Existe causa óbvia? Ex : insuficiência cardíaca 
congestiva, neoplasias disseminadas 
➢ Toracocentese - transudato ou exsudato 
o Nos transudatos não há envolvimento 
primário da pleura > não há 
necessidade de estudos do líquido 
pleural ou biópsia. > diagnóstico deve 
ser conduzifo na direção de doenças que cursam com o aumento da pressão hidrostática. 
▪ Transudatos geralmente são causados poe insuficiência cardíaca congestiva > geralmente é bilateral, com 
volume maior à direita. 
• Quando unilateral, é mais frequente à direita, na proporção de 2:1. 
▪ Também podem ser causados por embolia pulmonar, atelectasias, hipoalbuminemia, diálise peritoneal, 
cirrose hepática, síndrome nefrótica e glomerulonefrite. 
o Nos exsudatos o derrame pleural, normalmente é consequência de processos infecciosos, inflamatórios ou neoplásicos. 
▪ As principais causas de exsudatos são neoplasias, doenças infecciosas, tromboembolia pulmonar, doenças 
gastro-intestinais, colagenoses, drogas, hemotórax.... 
➢ Diagnóstico imediato - empiema, quilotórax e hemotórax 
 
A aparência do líquido pleural diz muito sobre a comorbidade. 
• Pus - empiema. 
• Líquido leitoso – quilotórax (acúmulo de linfa no espaço pleural). 
• Hemático – hemotórax ou líquido hemorrágico. 
o Dosagem de hematócrito > superior a 50% = sugere hemotórax. 
o As principais etiologias são traumáticas e de dissecção de aneurisma de aorta. 
• Proteínas, desidrogenase láctica, glicose, amilase e pH são as principais dosagens bioquímicas do derrame. 
o Ph = valores abaixo de 7,20, junto com valores baixos de glicose e elevados de DHL > evolução ráoida e complicada > 
provável necessidade de drenagem do derrame. 
o Amilase > quando aumentada nos derrames pleurais ocorre poe pancreatite, ruptura de esôfago e em casos 
neoplásicos. 
Citologia Oncótica 
• Investigação rotineira de exsudato. 
• Sensibilidade diagnóstica variável, pois depende mto da experiência do patologista. 
Dosagens imunológicas. 
• Realizadas nos exsudatos sem diagnóstico após uma investigação inicial. 
• Também é realizado quando há suspeita de colagenose. 
Biópsia pleural 
• Identifica granulomas com necrose caseosa, que virtualmente se torna um diagnóstico de tuberculose. 
• Toracoscopia é o mais invasivo, mas é o que propicia melhor rendimento. 
 
Derrame Pleural Parapneumônico não complicado; 
• Geralmente é de pequeno volume, podendo conter invasão bacteriana, que são fagocitadas, tornando o derrame 
parapneumônico estéril. 
• O exsudato possui numero celular aumentado, com predomínio de células polimorfonucleares. 
• Níveis de glicose acima de 60 e o pH é maior que 7,30. 
 Caroline Zanella ATM 2022/a 8 
• O tratamento é o mesmo que o da pneumonia e não há necessidade de drenagem torácica. 
 
Derrame pleural Parapneumônico Complicado. 
• Invasão do espaço pleural por um número crescente de bactérias, que passam a se multiplicar e tornam ineficaz as defesas do 
organismo. 
• Essa fase se chama fibrinopurulenta, o derrame pleural aumenta de volume e o líquido se torna mais turvo e é facilmente 
coagulável, podendo iniciar a formação de septações. 
• Ocorre um aumento progressivo do número celular, com predomínio de células polimorfonucleadas, com níveis 
progressivamente maiores de proteínas, de DHL e há uma DIMINUIÇÃO no valor do Ph. 
• O derrame deve ser drenado precocemente e deve-se realizar a identificação do agente etiológico pelo gram ou pela cultura. 
 
Empiema Pleural 
• Presença de pus na cavidade pleural. 
• Normalmente associado a pneumonia bacteriana subjacente.• Conduta terapêutica baseada na antibioticoterapia, drenagem 
completa. 
o Imagens de ultrassonografia e tomografia 
computadorizada podem auxiliar em casos de não haver 
melhora. 
o Se houver grande número de septações > pode haver 
necessidade de procedimentos mais invasivos. 
o Em pctes muito debilitados, pode-se realizar a drenagem 
aberta do espaço pleural até que o pcte melhore e possa 
ser submetido à decorticação pleural. 
 
 
Derrames pleurais metastáticos 
• São volumosos e raramente inferiores a 500ml. 
• Compõem cerca de 70% dos derrames pleurais extensos. 
• Geralmente são hemorrágicos ou sero-hemorrágicos. 
• O número celular está aumentado, mas há predomínio de células nifomornonucleares. 
• O achado de células neoplásicas na citologia fecha o diagnóstico. 
• O pH e a glicose diminuem com o passar do tempo enquanto a amilase pode estar aumentada, em geral. 
 Caroline Zanella ATM 2022/a 9 
• O tipo mais comum é o adenocarcinoma de pulmão. 
• Deve-se sempre procurar o sítio primário da neoplasia. 
 
Tabagismo 
 
• Principal causa de morte evitável. 
• Normalmente o início ocorre no início da adolescência. 
• O sexo não é um fator preditivo. 
• É muito influenciada pela publicidade das indústrias fumadeiras. 
• A imagem social dos fumantes, antigamente, era vista como uma pessoa sociável e ‘legal’ 
• As pessoas são influenciadas pelo hábito de fumar dos pais e dos colegas, amigos.... 
• Possui fatores hereditários de predisposição ao fumo, como personalidade ansiosa e vias metabólicas que necessitam na droga. 
• A dependência desenvolve-se rapidamente e faz referência à substância mais importante do cigarro, que é a nicotina. 
o Aumenta a energia, como um estímulo. Causa alívio, relaxamento. Pode se tornar um hábito, como uma atividade 
automática. É associada a diminuição de sentimentos negativos. 
o A nicotina é um fármaco aditivo. > é o que torna o pcte viciado. 
o Possui rotas metabólicas semelhantes à heroína e a cocaína. 
o A descontinuidade sem ajuda médica ocorre apenas em 4 a 7% dos casos. 
o Normalmente, 50% dos pctes voltam a fumar após ressecções pulmonares por neoplasias, neoplasias de laringe ou 
infarto agudo de miocárdio. 
o A nicotina compromete a memória e o desempenho mental. 
o Quanto maior a dose de nicotina, maior o estado eufórico do pcte. 
 
• Tipos de fumantes > irregular e regular. 
o Irregular > não desenvolve dependência química, mas utiliza o cigarro de uma forma positiva para ele, como forma 
de se estimular. 
▪ Possui picos de efeito, como um reforço positivo, concentra o uso em momentos do dia. 
▪ Possui personalidade um pouco mais arrojada, que está em busca de outros prazeres. 
o Regular > fumante dependente que utiliza o cigarro para manter seus níveis séricos de nicotina adequados. 
▪ O reforço realizado por esse paciente é negativo. 
▪ Sua personalidade tem tendência a ser depressiva ou ansiosa. 
 
• O cigarro mata aproximadamente 3mi de pessoas por ano em consequências das doenças relacionadas. 
o 70% dessas mortes ocorrem em países em desenvolvimento. 
o 1,1bi de fumantes no mundo. 
o 1/3 da população acima de 15 anos é fumante. 
o Causa aproximadamente 25 doenças diferentes. 
 
• O cigarro possui 4000 constituintes químicos, onde aproximadamente 2550 são derivados do próprio fumo que é retirado da 
lavoura. O restante disso, são aditivos, como agrotóxicos, formol,.... 
 
• Doenças associadas ao tabagismo > câncer, doenças do sistema cardiovascular, gastrointestinal, respiratório. 
o Doença cardiovascular > pcte com cardiopatia isquemica, infarto grande ou pequeno que pode evoluir para arritmia 
ventricular que evolui para morte súbita. > AVC isquêmico, pela maioria das vezes. 
▪ Causa muito dano endotelial e afeta muito as artérias. 
▪ Doença artéria periférica > pcte começa a ter dores nas pernas e claudicação > oclusão arterial. 
▪ Aneurisma de aorta, geralmente secundária a HAS. 
o Doenças gastrointestinais > úlcera péptica e refluxo. 
o Doenças pulmonares > câncer de pulmão (95% dos casos) 
▪ Bronquite crônica e enfisema > muco espesso, amarelado, com chiado no peito. 
▪ Enfisematoso > paciente cianótico. 
▪ Asma brônquica > o cigarro piora significativamente a asma. 
▪ Pneumonias . 
o Distúrbios reprodutivos > diminui fertilidade, pode causar aborto espontâneo, prematuridade, baixo peso, aumenta 
prematuridade na ruptura de membrana, aumenta morte perinatal. 
▪ Pode causar menopausa precoce. Osteoporose, catarata, envelhecimento precoce da pele. 
o Pode causar doenças na cavidade oral, como neoplasias, gengivites.... 
 
• Os principais tipos de câncer causados pelo uso do tabaco são o de pulmão, laringe, cavidade oral e esôfago. 
• Tabagismo causa drogadicao. 
 Caroline Zanella ATM 2022/a 10 
o A nicotina acaba causando a adição do paciente a essa droga e afeta processos neuroquímicos, neurofisiológicos e 
comportamentais. 
o Os processos neurofisiológicos afetam a dopamina, sensações de prazer e recompensa é a noradrenalina, que 
aumenta a euforia e a sensação de ‘ativo’. 
o A dependência é causada pelo aumento da tolerância do corpo à nicotina. 
▪ Quanto mais fumar, mais dependente será. 
▪ 80% dos fumantes vão ter dependência química e isso engloba mais ou menos 20% da população geral. 
 
• Na dependência química, a nicotina domina a pessoas > a abstinência causa mudança de humor, tornando o pcte irritadiço, 
brigão, perda de sono, piora de humor, sensação de frustração, raiva e aumento de brigas. 
o Esses sintomas são causados pela falta de nicotina no corpo. 
o Pode aumentar o apetite. 
o Pode causar taquicardia. 
o Inquietação, dificuldade de concentração. 
o Aumento de desejo por doces. 
 
• Sinais de dependência são caracterizados por fumar logo após acordar, pois durante a noite, os níveis de nicotina diminuem. 
o Fumar quando está doente. 
o Admitir que o primeiro cigarro do dia é o mais difícil de largar. 
o Fumar mais pela manhã do que pela tarde. 
o Início precoce do tabagismo. 
o Abuso atual ou prévio de outras substâncias psicoativas. 
 
• Tratamento de dependência > a motivação do paciente deve partir de vontade própria. 
o É necessário fazer o manejo dos sintomas de abstinência, com reposição de nicotina e psicofarmacoterapia. 
o Pode estar associada a psicoterapia cognitiva. 
o O sucesso alcançado após 10 semanas de tratamento é diferente para diferentes tipos de drogas. 
o Placebo – 20%. 
o Nicotina isolada – 32%. 
o Bupropiona – 46% > a bupropiona se aloja nos receptores de nicotina antes de a nicotina chegar, e ao não ter 
receptores disponíveis para a nicotina, ela acaba sendo eliminada pela urina. 
o Bupropiona + nicotina transdérmica. – 51%. 
▪ A transdérmica é o meio mais fácil de adesão. Mas essa nicotina também pode ser utilizada em goma de 
mascar. 
o Existem fármacos de segunda linha não nicotínicos para tratamento. 
▪ Nortriptilina > não funciona tão bem quanto bupropiona. 
▪ Clonidina > droga anti-hipertensiva. 
▪ Esses medicamentos possuem eficácia intermediário ou baixa e os resultado não são tão convincentes. 
▪ Normalmente são utilizados com associação a bupropiona. 
o A Vareneclina > Champix > possui uma alta afinidade com receptores nicotinicos, contudo , seu preço é muito 
elevado. 
▪ A maioria das pessoas utiliza bupropiona e apenas em últimoscasos passa para o Champix. 
o O Methoxsalen diminui a metabolização da nicotina, a mantendo em níveis séricos elevados, diminuindo a compulsão 
por fumar. 
▪ Foi uma droga que não deu certo, devido a uma gama de efeitos colaterais. 
o O Rimonabanto foi muito utilizado como droga para emagrecer, podendo causar transtornos renais e foi retirado do 
mercado. 
▪ Diminui fator de risco cardiometabólico. 
o Vacina-antitabaco > anticorpos que se ligam à nicotina, impedindo a chegada da substância ao cérebro. Não ocorre 
a liberação de dopamina e de substâncias psicoativas. 
▪ Diminui o prazer de fumar. 
▪ Os resultados foram animadores até 2015, nos testes em ratos, contudo, tentativas em humanos não deram 
muito certo. 
 
• Benefícios de largar o cigarro. 
o Redução da pressão sanguínea e diminuição da frequência cardíaca apenas 20 minutos depois. 
o 2 horas depois já não há mais nicotina no sangue. 
o 8 horas depois, já houve aumento do nível de oxigenação do sangue. 
o 12 a 24 horas depois, os pulmões já funcionam melhor > realização de espirometria. 
o 2 dias depois já melhora o olfato, paladar e comida passa a voltar a ter gosto. 
o Após três semanas, a respiração se torna mais fácil e a circulação melhora. 
o Um ano depois, o risco de infarto cai pela metade. 
o 10anos depois, o risco d enfarto é igual ao de uma pessoa que nunca fumou. 
 
 Caroline Zanella ATM 2022/a 11 
ASMA BRÔNQUICA 
• Doença inflamatória crônica das vias aéreas, na qual muitas células e elementos celulares têm participação. 
• Hiperresponsividade das vias aéreas, causando episódios recorrentes de sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse. 
o Estes episódios são uma consequência da obstrução ao fluxo aéreo intrapulmonar generalizada e variável, que pode 
ser revertida espontaneamente ou com tratamento. 
• Epidemiologicamente, é uma das condições crônicas mais comuns, que afeta tanto crianças quanto adultos e se tornou um 
problema mundial de saúde. 
• Hoje em dia, se tornou a quarta causa de 
internações no mundo. 
• A fisiopatogenia demonstra um infiltrado de células 
inflamatórias repleto de mastócitos, eosinófilos, 
linfócitos T, células dendríticas, macrófagos e 
neutrófilos. 
o Normalmente há envolvimento de células 
epiteliais, células musculares lisas, 
endoteliais, fibroblastos, miofibroblastos e 
células nervosas. 
o São identificadas quimiocinas, citocinas, 
eicosanoides, histaminas e óxido nítrico 
nos mediadores inflamatórios da asma. 
• O processo inflamatório possui manifestações 
clínicas características. 
o Causa estreitamento brônquico, causado 
pela contração muscular. 
o Edema de mucosa. 
o Hiperresponsividade brônquica 
exagerada ao estímulo. 
o Ocorre um remodelamento de vias 
aéreas, que são alterações estruturais 
irreversíveis que ocorrem pela inflamação 
crônica da asma. > ciclo contínuo de 
agressão e reparo. 
Diagnóstico 
• Pode ser sugerido pela presença de um ou mais dos sintomas a seguir: 
DIspnéia, tosse crônica, sibilância, opressão e desconforto torácico. 
o A predominância desses sintomas pode ocorrer mais 
frequentemente à noite ou nas primeiras horas da manhã. 
o Pode haver uma variabilidade na sintomatologia. 
o Pode haver desencadeamento dos sintomas por fatores irritativos 
inespecíficos, como fumaças e odores fortes ou por alérgenos. 
o Pode ocorrer uma melhora espontânea ou após o uso de 
medicações específicas. 
o É importante relacionar a asma de início recente em adultos coms 
exposições ocupacionais. 
o Testes de broncoprovocação que resultam em negativo em pacientes que possuem sintomas exclui o diagnóstico de 
asma como causa desses sintomas. 
o O PFE avalia grandes vias aéreas e é esforçodependente > pode produzir medidas de má qualidade e seus valores 
variam entre os diversos aparelhos. 
• O exame físico geralmente é inespecífico e a presença de sibilos é indicativa de obstrução de fluxo aéreo. 
o A presença de sibilos pode não ocorrer em todos os pacientes. 
• A espirometria deve ser realizada antes e após o uso de broncodilatadores. 
o Usada para estabelecer o diagnóstico. 
o Documentar a gravidade da obstrução. 
o Monitorar o curso da doença e as modificações decorrentes do tratamento. 
o Fornece duas medidas importantes > o VEF1 e o CVF. 
▪ Ocorre uma redução entre a relação desses fluxos, onde a intensidade é determinada pela redução do VEF1 
em relação ao seu previsto. 
▪ Uma epirometria normal não exclui o diagnóstico de asma. 
• Em certos casos, a reversibilidade do fluxo aéreo pode ser demonstrada apenas com teste terapêutico de coirticóide oral. 
 Caroline Zanella ATM 2022/a 12 
Diagnóstico em crianças menores de 5 anos. 
• Se baseia basicamente pelos aspectos clínicos. 
• Cerca de 50% das cienaças apresentam pelo menos um episódio de sibilância nos primeiros anos de vida, sendo que a maioria 
não desenvolverá asma. 
• O uso desnecessário de medicamentos broncodilatores e profiláticos ocorre em crianças que são precocemente rotuladas 
como asmáticas. 
o Por outro lado, a falta de diagnóstico pode retardar o tto. 
Manifestações clínicas mais sugestivas 
• Epis[ódios frequentes de sibilância > 
mais de uma vez por mês. 
• Tosse ou sibilos que ocorrem à noite 
ou cedo pela manhã, provocados 
por riso, choros intensos ou exercício 
físico. 
• Tosse sem relação evidente com 
viroses respiratórias. 
• Presença de atopia, especialmente 
rinite alérgica ou dermatite atópica. 
• É preciso investigar a história familiar 
de asma. 
➢ Para a gravidade e nível de controle 
de asma é necessário excluir causas 
importantes de descontrole, 
comorbidades não tratadas, uso incorreta do dispositivo inalatório e não adesão de tto. 
➢ A asma leve necessita de uma baixa intensidade de tto. 
➢ A asma moderada necessita de uma intensidade intermediária de tto. 
➢ A asma grave necessita de alta intensidade de tratamento; 
Cuidados da asma 
• Manter o controle dos sintomas. 
• Manter qualidade de vida. 
• Manter função pulmonar normal. 
• Prevenir exarcebações. 
• Minimizar os efeitos colaterais das medicações. 
• Prevenir mortalidade. 
• Atualmente, quatro parâmetros são reconhecidos e usados 
o Prevenir instabilidade clínico-funcional: manter a asma controlada por longos períodos de tempo. 
o Prevenir exacerbações da asma. 
o Evitar a perda acelerada da função pulmonar ao longo dos anos. 
o Minimizar os efeitos colaterais dos tratamentos utilizados.

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