Buscar

DEFINIÇOES EM PSICANALISE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

DEFINIÇÕES EM PSICANÁLISE – TEORIA DE SIGMUND FREUD
	Freud construiu sua teoria baseando-se em duas hipóteses fundamentais, de natureza descritiva: 
A Lei da Causalidade Psíquica;
A hipótese de que a atividade psíquica fosse principalmente Inconsciente. 
A Lei da Causalidade Psíquica é demarcada por dois princípios: o do Prazer e o da Realidade.
Princípio do Prazer: a atividade psíquica tem, no seu conjunto, por objetivo evitar o desprazer e proporcionar o prazer;
Princípio da Realidade: modifica o Princípio do Prazer na medida em que consegue impor-se como princípio regulador; a procura da satisfação já não se efetua pelos caminhos mais curtos, mas por desvios, e adia seu resultado em função das condições impostas pelo meio externo. 
CONCEITOS BÁSICOS:
Instinto (instinkt, em alemão): esquema de comportamento herdado, próprio de uma espécie animal, que pouco varia de um indivíduo para o outro, e se desenvolve em uma sequência temporal pouco suscetível a alterações. Parece corresponder a uma finalidade. Esquema filogenético herdado. 
Libido: (“desejo”, em latim): energia (pulsão) que pode ser de vida e pode ser de morte. Substrato das transformações das pulsões sexuais. 
Impulso: estado de excitação geral central no organismo humano em resposta a estímulo físico. Uma certa “ direção” tomada pela libido em um determinado momento de excitação no organismo. 
Pulsão (trieb, em alemão): processo dinâmico que consiste em uma pressão ou força (carga energética, fator de motricidade) que faz tender o organismo para um alvo. Pulsão é algo que está no limite entre o somático e o psíquico, tornando-se a direção e a qualidade do instinto, ou, em outras palavras, é a somatória do biológico com o psíquico. Pulsão de Vida: resultante de impulsos eróticos. Pulsão de Morte: resultante de impulsos agressivos. Ambas garantem a sobrevivência. 
Ato Psíquico: traços mnêmicos devidamente investidos de energia libidinal: as idéias. É o ato de nomear as pulsões sob a forma de idéias. Para que a idéia possa emergir, é preciso que haja a possibilidade de representação (afeto). 
Afeto: termo que exprime qualquer estado afetivo, penoso ou agradável, vago ou qualificado, quer se apresente sob a forma de uma descarga maciça, quer como tonalidade geral. Segundo Freud, toda pulsão se exprime nos dois registros: do afeto e da representação. O afeto é a representação qualitativa da quantidade de energia pulsional e das suas variações. 
Consciência: aspecto sensorial que capta e nomeia qualidades psíquicas. Qualidade momentânea que caracteriza as percepções externas e internas no meio do conjunto dos fenômenos psíquicos, dispensando a eles uma certa atenção. 
TRAUMA: acontecimentos da vida do indivíduo que se definem pela incapacidade em que este se acha de responder adequadamente, pelo transtorno e pelos efeitos patogênicos duradouros que provocam na organização psíquica.
DOR MENTAL: vivida na forma de afeto. E afeto é consciente (uma das funções de ego consciente). 
REFERÊNCIAS:
LAPLANCHE, J; PONTALI, J.B. Vocabulário de psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
BRENNER, C. Noções básicas de psicanálise. Rio de Janeiro: Imago Editorial, 1987.

Outros materiais