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Apostila_ADM_ER_Alongamento

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Técnicas para ADM Articular e Muscular 
(Mobilização Passiva) 
 
Membro Superior 
 
Ombro: Flexão e Extensão 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 2- 1A e B) 
 Segurar o braço do paciente sob o 
cotovelo com sua mão inferior; 
 Cruzar por cima sua mão superior e 
segurar o punho e a palma da mão 
do paciente; 
 Erguer o braço por meio da 
amplitude de movimento disponível 
e retornar; 
 
Nota: Para o movimento normal, a 
escápula deve ser liberada para rodar 
para cima à medida que o ombro flexiona 
 
 
 
Ombro: Extensão (Hiperextensão) 
Posições Alternativas (Fig. 2-2) 
A extensão além de zero é 
possível se o ombro do paciente estiver na 
beira da maca quando em decúbito dorsal 
ou se o paciente posicionar-se em decúbito 
lateral, ventral ou sentado. 
 
Ombro: Abdução e Adução 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 2-3) 
Usar o mesmo posicionamento 
usado para flexão, mas mover o braço para 
fora. O cotovelo pode ser flexionado. 
 
Nota: Para conseguir a amplitude 
completa de abdução, é necessário que 
ocorram rotação externa do úmero e 
rotação para cima da escápula. 
 
 
Ombro: Rotação Interna (Medial) e Externa (Lateral) 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Segurar a mão e o punho com o 
dedo indicador entre o polegar e o 
dedo indicador do paciente; 
 Posicionar o polegar e os outros 
dedos sobre um lado do punho do 
paciente, estabilizando assim o 
punho; 
 Com a outra mão, estabilizar o 
cotovelo; 
 Rodar o úmero movendo o 
antebraço como se fosse o raio de 
uma roda; 
 
 
 
 
Ombro: Abdução (Extensão) e Adução (Flexão) Horizontal 
Posição do Braço (Fig. 2-5A e B) 
Para obter abdução horizontal completa, mantenha o ombro na beira da maca. 
Começar com o braço flexionado ou abduzido 90°. 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
O posicionamento das mãos é o mesmo utilizado para flexão, mas deve-se virar o 
corpo e ficar de frente para a cabeça do paciente à medida que mover o braço dele para fora e 
depois ao longo do corpo. 
 
 
Escápula: Elevação/Depressão, Protração/Retração e Rot. para Cima/Rot. para Baixo 
Posições Alternativas 
O paciente deve estar em decúbito ventral com o braço ao lado do corpo, ou em 
decúbito lateral de frente para o fisioterapeuta com seu braço apoiado sobre o braço debaixo 
do fisioterapeuta. 
Posicionamento das Mãos e Procedimento (Fig. 2-6) 
 Posicionar sua mão de cima, em concha, sobre o acrômio, e a outra em torno do 
ângulo inferior da escápula; 
 Para elevação, depressão, protração e retração, a clavícula também se move à medida 
que os movimentos da escápula são direcionados ao acrômio; 
 Para rotação, direcionar os movimentos escapulares no ângulo inferior da escápula e 
simultaneamente empurrar o acrômio na direção oposta para criar um efeito de 
somatória de forças de rotação; 
 
Cotovelo: Flexão e Extensão 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 2-7) 
O posicionamento das mãos é o 
mesmo usado para flexão de ombro exceto 
que o movimento ocorre no cotovelo assim 
que esse é flexionado e estendido. 
 
Nota: Controlar a supinação e a pronação 
do antebraço com seus dedos em torno do 
antebraço distal. 
 
 
Antebraço: Pronação e Supinação 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 2-10) 
 Segurar o punho do paciente 
apoiando a mão com o indicador e 
posicionando o polegar e os demais 
dedos sobre um lado do antebraço 
distal. Estabilizar o cotovelo com a 
outra mão; 
 O movimento é um rolamento do 
rádio em torno da ulna no rádio 
distal; 
 Segurar o antebraço distal do 
paciente entre a palma das mãos; 
 
Nota: A pronação e a supinação devem ser 
realizadas com o cotovelo flexionado e 
estendido. 
Precaução: Não forçar o punho torcendo a 
mão; 
 
 
 
 
 
 
 
Punho: Flex. (Flex. Palmar) e Ext. 
(Dorsiflexão), D. Radial e Ulnar . 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 2-11) 
Para todos os movimentos do 
punho, seguras a mão do paciente 
distalmente à articulação com uma de suas 
mãos e estabilizar o antebraço com a outra 
mão. 
Nota: A amplitude dos músculos 
extrínsecos dos dedos afetará a ADM do 
punho se eles estiverem tensionados. 
Para obter ADM completa da articulação 
do punho, deixar os dedos moverem-se 
livremente enquanto movimenta o punho. 
 
 
Mão: Arqueamento e Achatamento do 
Arco da Mão nas Articulações 
Carpometacarpais /Intermetacarpais 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 2-12) 
 De frente para a mão do paciente, 
posicionar os dedos das mãos do 
fisioterapeuta na palma da mão do 
paciente e sobre as eminências 
tênares na face posterior; 
 Rolar os ossos metacarpos em 
direção à palma para aumentar o 
arco, e no sentido dorsal para 
retificá-los; 
Nota: Deve ser realizada a ADM de 
flexão-extensão e abdução-adução 
movendo o metacarpo primeiro enquanto 
se estabiliza o trapézio. 
 
 
 
 
Articulações do Polegar e dos Dedos: 
Flexão/Extensão e Abdução/Adução 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig.2-13A e B) 
 Dependendo da posição do 
paciente, estabilizar o antebraço e a 
mão do paciente na cama ou maca 
ou contra o corpo do fisioterapeuta; 
 Mover uma articulação da mão do 
paciente de cada vez, estabilizando 
o osso proximal com o indicador e 
o polegar de uma das mãos, e 
movendo o osso distal com o 
indicador e o polegar da outra; 
 
 
Membro Inferior 
 
Quadril e Joelho Combinados: Flexão e 
Extensão 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 2-15A e B) 
 Apoiar e erguer a perna do paciente 
com a palma e os dedos da mão 
superior colocados sob o joelho 
dele e a mão inferior sob o 
calcanhar. 
 À medida que o joelho flexiona em 
toda sua amplitude, deslocar os 
dedos para o lado da coxa. 
 
 
 
Quadril: Extensão (Hiperextensão) 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 2-16) 
 Paciente em DV, erguer a coxa com 
a mão inferior posicionada sob o 
joelho dele; se necessário, dar 
suporte ao membro inferior com o 
braço/mão distal e estabilizar a 
pelve com a mão ou o braço 
superior; 
 Paciente em DL, trazer a mão 
inferior por baixo da coxa e 
posicionando-a na superfície 
anterior. Para a total amplitude de 
extensão do quadril, não flexionar o 
joelho na amplitude completa ou o 
reto femoral, que é biarticular; isso 
irá restringir a amplitude; 
 
 
Quadril: Abdução e Adução 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 2-18) 
 Apoiar a perna do paciente com a 
mão superior sob o joelho, e a 
inferior sob o tornozelo; 
 Para amplitude completa de adução, 
a perna oposta precisa ser mantida 
em uma posição parcial- mente 
abduzida; 
 Manter o quadril e o joelho do 
paciente em extensão e neutro para 
rotação à medida que realizar a 
abdução e a adução; 
 
 
Quadril: Rotação Inter. (Medial) e 
Externa (Lateral) 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento com Quadril e Joelho 
Flexionados (Fig. 2-19) 
 Flexionar o quadril e o joelho do 
paciente em 90°; apoiar o joelho 
com a mão superior; 
 Envolver a coxa com o braço 
inferior e fornecer suporte à 
panturrilha proximal com a mão 
inferior; 
 Rodar o fêmur movendo a perna 
como se fosse um pêndulo; 
 
 
Tornozelo: Dorsiflexão e Flexão Plantar 
(Fig. 2-20) 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 2-20) 
 Fornecer estabilidade para a região 
do maléolo com a mão superior; 
 Posicionara mão inferior em 
concha sobre o calcanhar do 
paciente, e o antebraço ao longo da 
sola do pé; 
 Tracionar o calcâneo distalmente 
com o polegar e os dedos enquanto 
empurra simultaneamente o pé na 
direção do paciente com o 
antebraço; 
 Apoiar o calcanhar com a mão 
inferior; (Flex. Plantar) 
 Posicionar a mão superior sobre o 
dorso do pé e empurrar em flexão 
plantar; 
 
 
Articulação Subtalar (Tornozelo Inferior): Inversão e Eversão 
Posicionamento das Mãos e Procedimento (Fig. 2-21A e B) 
 Usando a mão inferior, posicionar o polegar medialmente e os dedos lateralmente à 
articulação de cada lado do calcanhar; 
 Rodar o calcanhar para dentro e para fora; 
Nota: A supinação do pé pode ser combinada com a inversão; e a pronação, com a eversão. 
 
 
Articulações dos Artelhos: Flex./Ext. e 
Abd./Ad. 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 2-23) 
 Com uma das mãos, estabilizar o 
osso proximal à articulação que 
precisa ser mobilizada, e mover o 
osso distal com a outra. 
 A técnica é a utilizada para 
mobilizar todos os dedos dentro da 
ADM. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coluna Cervical 
 
Flexão (Inclinação para Frente) 
Procedimento (Fig. 2-24) 
 Erguer a cabeça como se estivesse 
fazendo um gesto afirmativo 
(queixo em direção à laringe) para 
flexionar a cabeça sobre o pescoço. 
 Após completar o movimento da 
cabeça, continuar a flexionar a 
coluna cervical e erguer a cabeça 
em direção ao esterno. 
 
 
 Deslocar a cabeça para trás. (Hiperextensão) 
 
Nota: Se o paciente estiver em decúbito dorsal, a cabeça deverá ficar para fora da maca. O 
paciente pode também ficar em decúbito ventral ou sentado. 
 
 
Flexão Lateral (Inclinação Lateral) 
Procedimento 
 Manter a coluna cervical neutra 
para flexão e extensão enquanto a 
direciona em inclinação lateral e 
aproxima a orelha do ombro. 
 
Rotação 
Movimento (Fig. 2-25) 
 Rodar a cabeça de um lado para o 
outro. 
 
 
 
Coluna Lombar 
 
Flexão (Fig. 2-26) 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Trazer os dois joelhos do paciente até o tórax levantando por baixo dos joelhos 
(quadril e joelhos em flexão). 
 A flexão da coluna ocorre à medida que os quadris são flexionados em toda a 
amplitude e a pelve começar a rodar posteriormente. 
 Uma maior amplitude de flexão pode ser obtida erguendo, com a mão inferior, o 
quadril por baixo do sacro do paciente. 
Extensão 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
Paciente em DV. Com as mãos sob as coxas, erguê-las para cima até que a pelve 
rode anteriormente e a coluna lombar se estenda. 
 
Rotação (Fig. 2-27) 
Posição do Paciente 
DD com quadril e joelhos flexionados e a sola dos pés apoiada na maca. 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Empurrar os joelhos do paciente lateralmente em uma direção até que a pelve do lado 
oposto saia da maca de tratamento. 
 Estabilizar o tórax do paciente com a mão superior. 
 Repetir a manobra na direção oposta. 
 
Técnicas de Inibição Neuromuscular 
 
Manter-relaxar (MR) e Contrair-relaxar (CR) 
No procedimento de manter-relaxar, o músculo que está limitando a amplitude é 
primeiramente alongado até o ponto de limitação ou até uma extensão confortável para o 
paciente. O paciente então faz uma contração isométrica antes do alongamento no final da 
amplitude (de até 10 segundos) seguida pelo relaxamento voluntário do músculo retraído. 
Então o membro é passivamente movido para a nova amplitude à medida que o músculo 
limitador da amplitude é alongado. Teoricamente, após a contração isométrica há um breve 
período durante o qual o músculo se acha reflexamente relaxado e, portanto, pode ser 
alongado com mais facilidade. Como a fonte dessa inibição pode ser os OTGs, essa é 
freqüentemente denominada de inibição autogênica. O relaxamento pós-contração isométrica 
é também usado em técnicas de energia muscular para mobilizar articulações de modo a 
vencer as barreiras restritivas para movimentos articular específicos. 
Precaução: Como a pressão arterial pode elevar-se durante a contração 
isométrica antes do alongamento é sempre aconselhável fazer o paciente expirar enquanto 
realiza uma contração isométrica submáxima. 
Embora alguns pesquisadores e profissionais usem o termo contrair-relaxar (CR) 
como sinônimo de manter-relaxar (MR), as técnicas são, de fato, levemente diferentes. Na 
PNF clássica, a técnica de contrair-relaxar é realizada em padrões diagonais: e durante a 
contração dos músculos que estão restringindo o movimento antes do alongamento, os 
rotadores do membro contraem-se concentricamente enquanto todos os outros grupos-
musculares se contraem isometricamente. Na técnica de manter-relaxar, é feita, antes do 
alongamento, uma contração isométrica de todos os músculos do padrão. 
 
Contração do Agonista (AC) 
Outra técnica de inibição neuromuscular usada para alongar músculos é a 
contração do agonista (CA). Esse termo tem sido empregado por vários autores, mas pode ser 
mal interpretado. “Agonista” refere-se ao músculo oposto ao músculo limitador de amplitude. 
“Antagonista”, portanto, refere-se ao músculo limitador da amplitude. Pense nele como o 
músculo curto (o antagonista) impedindo o movimento completo do movimentador primário 
(o agonista). Durante esse procedimento o paciente contrai concentricamente (encurta) o 
músculo oposto ao músculo limitador da amplitude. O movimento do membro é todo 
controlado pelo paciente, e é deliberadamente lento, não balístico. A contração com 
encurtamento pode ser realizada contra um nível muito baixo de resistência ou ativamente 
contra nenhuma resistência. Isso causa uma inibição recíproca do antagonista, o músculo 
limitador da amplitude. Conseqüentemente, o músculo encurtado alonga-se com mais 
facilidade e a ADM aumenta. 
 
Manter-relaxar com Contração do Agonista (MR-CA) 
Uma variação da técnica de manter-relaxar é o uso da contração isométrica antes 
do alongamento na posição alongada do músculo que está limitando a amplitude, seguida por 
uma contração concêntrica do músculo oposto ao músculo que está limitando a amplitude. À 
medida que o músculo agonista “oposto ao músculo encurtado” se contrai, o músculo 
hipomóvel é reciprocamente inibido, facilitando o alongamento. Essa técnica combina a 
inibição autogênica e a inibição recíproca para alongar um músculo. 
Procedimentos para Aplicação 
 
Manter-relaxar (MR) 
Procedimento: 
 Começar colocando o músculo que está limitando a amplitude em uma posição 
confortavelmente alongada. 
 Pedir ao paciente que contraia isometricamente o músculo retraído contra uma 
resistência substancial por até 10 segundos até que o músculo comece a fatigar-se. 
 Pedir ao paciente para relaxar voluntariamente. 
 Alongar o músculo movendo passivamente o membro por meio da amplitude obtida. 
 Repetir todo o procedimento depois de vários segundos de repouso. Fazer o paciente 
descansar com o músculo em uma posição confortavelmente alongada. 
Precauções 
 A contração isométrica do músculo que está limitando a amplitude não deve ser 
dolorosa. 
 Não é necessário que o paciente faça uma contração isométrica máxima do músculo 
retraído antes do alongamento. Uma contração submáxima de longa duração será 
também mais fácil para o fisioterapeuta controlar caso o paciente seja forte. 
 Múltiplas repetições das contrações isométricas pré-alongamento podem levar a um 
aumento agudo na pressão arterial, de forma mais notável após a terceira repetição. 
 
Manter-relaxar com Contração do Agonista (MR-CA) 
Procedimento: 
 Seguir o mesmoprocedimento usado para manter-relaxar. 
 Depois que o paciente contrair o músculo limitador da amplitude, fazê-lo realizar uma 
contração concêntrica do agonista, o músculo oposto ao músculo retraído. O paciente 
deve mover ativamente o membro por meio da amplitude aumentada. 
Precauções 
 As mesmas que para manter-relaxar. 
 
Contração do Agonista (AC) 
Procedimento: 
 Alongar passivamente o músculo que está limitando a amplitude até uma posição 
confortável. 
 Fazer o paciente realizar uma contração concêntrica (encurtamento) do agonista, o 
músculo oposto ao músculo encurtado. 
 Aplicar leve resistência ao músculo que está se contraindo, mas permitir que ocorra 
movimento articular. 
 O músculo que está limitando a amplitude relaxará e se alongará como resultado da 
inibição recíproca à medida que o movimento articular ocorrer. 
Precauções 
 Não aplicar resistência excessiva ao músculo em contração. Isso pode causar 
irradiação da tensão para o músculo hipomóvel em vez de relaxamento, e restringir o 
movimento da articulação ou causar dor. 
 Lembrar-se: esse procedimento é geralmente usado quando o espasmo muscular 
restringe o movimento articular. Esse tipo de inibição é muito útil se o paciente não 
pode gerar uma contração forte, sem dor, do músculo que está limitando a amplitude, 
o que precisa ser feito no procedimento de manter-relaxar. A técnica de contração do 
agonista é menos efetiva se o paciente já tiver alcançado uma ADM quase completa. 
 
 
Membros Superiores 
 
Flexão do Ombro 
Alongar os extensores de ombro (Fig. 5-
13A) 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimentos 
 Segurar a face posterior distal do 
úmero, logo acima do cotovelo. 
 Estabilizar a borda axilar da 
escápula para alongar o redondo 
maior ou estabilizar a face lateral 
do tórax e a face superior da pelve 
para alongar o grande dorsal. 
 Mover o braço do paciente em 
flexão completa de ombro para 
alongar os extensores de ombro. 
 
Hiperextensão do Ombro 
Alongar os flexores de ombro (Fig. 5-
13B) 
Posição do Paciente 
 Posicionar o paciente em decúbito 
ventral. 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Apoiar o antebraço e segurar na 
região distal do úmero. 
 Estabilizar a face posterior da 
escápula para prevenir movimentos 
substitutivos. 
 Mover o braço do paciente em 
hiperextensão completa de ombro 
para alongar os flexores do ombro. 
 
 
 
Abdução do Ombro 
Alongar os adutores (Fig. 5-14) 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Com o cotovelo flexionado em 90°, 
segurar o úmero distal. 
 Estabilizar a borda axilar da 
escápula. 
 Mover o braço em abdução 
completa de ombro para alongar os 
adutores do ombro. 
 
 
Adução do Ombro 
Para aumentar a adução do ombro (alongar os abdutores): é raro um paciente não 
conseguir aduzir completamente o ombro para 0° (de modo que o braço fique ao lado do 
corpo). Mesmo que ele tenha usado uma tala de abdução depois de uma lesão nos tecidos 
moles ou na articulação do ombro, quando ele estiver em pé à tração constante da gravidade 
alongará os abdutores de ombro de modo que consiga aduzir até a posição neutra. 
 
 
Rotação Externa do Ombro 
Alongar os rotadores internos (Fig. 5-15) 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Abduzir o ombro para uma posição confortável (inicialmente 30° ou 45° e mais tarde 
90° se a articulação GU estiver estável) ou posicionar o braço ao lado do paciente. 
 Flexionar o cotovelo até 90° de modo que o antebraço possa ser usado como alavanca. 
 Segurar a superfície volar da parte média do antebraço com uma mão. 
 A estabilização da escápula é fornecida pela maca na qual o paciente está deitado. 
 Rodar externamente o ombro do paciente abaixando seu antebraço para perto da maca. 
Isso alongará completamente os rotadores internos. 
 
 
 
 
 
Precaução: Como é necessário aplicar as 
forças de alongamento por meio da 
articulação intermediária do cotovelo, ao 
alongar os rotadores internos e externos 
do ombro, certifique-se de que a 
articulação do cotovelo está estável e livre 
de dor. Além disso, mantenha a 
intensidade da força de alongamento bem 
baixa, particularmente em pacientes com 
osteoporose. 
 
 
Rotação Interna do Ombro 
Alongar os rotadores externos (Fig. 5-
16) 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Abduzir o ombro até uma posição 
confortável que permita a 
ocorrência de rotação interna sem 
que o tórax bloqueie o movimento 
(inicialmente até 45° e por fim até 
90°). 
 Flexionar o cotovelo em 90° de 
modo que o antebraço possa ser 
usado como alavanca. 
 Segurar a superfície dorsal do meio 
do antebraço com uma mão, 
estabilizar a face anterior do ombro 
e apoiar o cotovelo com seu outro 
antebraço e mão. 
 Mover o braço do paciente em 
rotação interna para alongar os 
rotadores externos do ombro. 
 
 
Abdução Horizontal do Ombro 
Alongar os músculos peitorais 
Posição do Paciente 
 Para obter abdução horizontal completa em decúbito dorsal, o ombro do paciente 
precisa estar na beira da maca. Assim como na ADM passiva, começar com o ombro 
em 60° a 90° de abdução. O cotovelo do paciente pode também estar flexionado. 
 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Segurar a face anterior distal do úmero. 
 Estabilizar a face anterior do ombro. 
 Mover o braço do paciente em abdução horizontal completa para alongar os adutores 
horizontais. 
 
Flexão do Cotovelo 
Alongar os extensores do cotovelo 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Segurar o antebraço na região distal bem perto do punho 
 Estabilizar o úmero. 
 Flexionar o cotovelo do paciente para logo depois do ponto de resistência dos tecidos 
para alongar os extensores do cotovelo. 
 
Extensão do Cotovelo 
Alongar flexores do cotovelo (Fig. 5-17) 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Segurar o antebraço distal. 
 Estabilizar a escápula e a face 
anterior do úmero proximal. 
 Posicionar o cotovelo em extensão 
para logo depois do ponto de 
resistência dos tecidos para alongar 
os flexores do cotovelo. 
 
Precaução: O alongamento vigoroso dos 
flexores do cotovelo pode causar trauma 
interno a esses músculos. 
 
 
Supinação ou Pronação do Antebraço 
Para aumentar a supinação ou pronação do antebraço 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Com o úmero do paciente apoiado na maca e o cotovelo flexionado em 90°, segurar o 
antebraço distal. 
 Estabilizar o úmero. 
 Fazer supinação ou pronação do antebraço para logo depois do ponto de resistência 
dos tecidos, conforme indicado. 
 Certificar-se de que a força de alongamento seja aplicada sobre o rádio rodando em 
torno da ulna. Não torcer a mão para evitar sobrecarga nas articulações do punho. 
 Repetir o procedimento com o cotovelo em extensão. Certificar-se de estabilizar o 
úmero para prevenir rotação interna ou externa do ombro. 
 
Punho e a Mão: Considerações Especiais 
Os músculos extrínsecos dos dedos cruzam a articulação do punho e, portanto, 
podem influenciar a ADM do punho. O movimento do punho pode também ser influenciado 
pela posição do cotovelo e do antebraço, pois os flexores e extensores do punho inserem-se 
proximamente nos epicôndilos do úmero. 
Ao alongar a musculatura do punho, a força de alongamento deve ser aplicada 
perto das articulações metacarpofalângicas (MCF) e os dedos devem ficar relaxados. 
 
Posição do Paciente 
Pode ser mais fácil estabilizar e alongar as estruturas de punho e da mão do 
paciente fazendo-o sentar-se em uma cadeira ao seulado com o antebraço apoiado na mesa, 
em vez de ser posicionado em decúbito dorsal. 
 
Flexão do Punho 
Alongar os extensores do punho 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 O antebraço pode ficar em supinação, na posição média ou em pronação 
 Estabilizar o antebraço contra a maca e segurar na face dorsal da mão do paciente. 
 Para alongar os extensores do punho, flexionar o punho do paciente e permitir que os 
dedos se estendam passivamente. 
 Para alongar ainda mais os extensores do punho, estender o cotovelo do paciente. 
Extensão do Punho 
Alongar os flexores do punho (Fig. 5-18) 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Posicionar o antebraço em 
pronação ou na posição média e 
segurar na face palmar da mão do 
paciente. Se houver uma contratura 
grave em flexão do punho, pode ser 
necessário colocar a mão dele na 
beira da maca de tratamento. 
 Estabilizar o antebraço contra a 
maca. 
 Para alongar os flexores de punho, 
estender o punho do paciente, 
permitindo que os dedos flexionem 
passivamente. 
 
 
Desvio Radial 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Segurar na face ulnar da mão ao longo do quinto metacarpal. 
 Manter o punho na posição média. 
 Estabilizar o antebraço. 
 Desviar radialmente o punho para alongar os músculos que fazem o desvio ulnar do 
punho. 
 
Desvio Ulnar 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Segurar a face radial da mão ao longo do segundo metacarpal, não no polegar. 
 Estabilizar o antebraço. 
 Desviar ulnarmente o punho para alongar os músculos que fazem o desvio radial. 
 
 
 
Os Dedos: Considerações Especiais 
A complexidade das relações entre as estruturas articulares e os músculos 
intrínsecos e multiarticulares dos dedos requer avaliação e exame cuidadosos dos fatores que 
contribuem para uma perda de função na mão causada por limitação da mobilidade. O 
fisioterapeuta precisa determinar se uma limitação deve-se a restrição de articulação, 
diminuição da flexibilidade muscular ou aderências de tendões ou ligamentos. Os dedos 
devem sempre ser alongados individualmente, não ao mesmo tempo. Se um músculo 
extrínseco limita o movimento, alongá-lo sobre uma articulação enquanto estabiliza as outras 
articulações. Então, manter a posição alongada e fazer o alongamento sobre a segunda 
articulação e assim por diante, até que o comprimento normal seja obtido. 
 
 
Membros Inferiores 
 
Flexão de Quadril 
Alongar Ísquiostibiais (Fig. 5-19) 
 
 
 
 
Extensão do Quadril 
Alongar o iliopsoas (Fig. 5-20) 
Posição do Paciente 
 Posicionar o paciente perto da beira 
da maca de tratamento de modo 
que o quadril que está sendo 
alongado possa ser estendido além 
da posição neutra. O quadril e o 
joelho oposto são fletidos em 
direção ao tórax do paciente para 
estabilizar a pelve e a coluna. 
 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Estabilizar a perna oposta contra o 
tórax do paciente com uma mão, ou 
se possível, ajudar segurando a 
coxa e mantendo-a contra o tórax 
para impedir a inclinação anterior 
da pelve durante o alongamento. 
 Mover o quadril a ser alongado em 
extensão ou hiperextensão fazendo 
uma pressão para baixo sobre a 
face anterior distal da coxa com sua 
outra mão. Permitir que o joelho se 
estenda de modo que o reto femoral 
biarticular não restrinja a 
amplitude. 
 
 
 
 
Posição Alternativa (Fig. 5-21) 
 O paciente pode ficar em decúbito 
ventral 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Apoiar e segurar a face antero-
distal do fêmur do paciente. 
 Estabilizar as nádegas do paciente 
para prevenir o movimento da pelve. 
 Hiperestender o quadril do paciente 
levantando o fêmur da maca. 
 
Extensão do Quadril com Flexão do Joelho 
Alongar o reto femoral 
Posição do Paciente 
 Usar as posições previamente descritas para aumentar a extensão do quadril em 
decúbito dorsal ou ventral. 
 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Com o quadril mantido em extensão completa no lado a ser alongado, mover sua mão 
até a região distal da tíbia e flexionar suavemente o joelho daquele membro o máximo 
possível. 
 Não permitir que o quadril faça abdução ou rotação. 
 
Abdução do Quadril 
Alongar adutores (Fig. 5-22) 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Apoiar a coxa distal com seu braço 
e antebraço. 
 Estabilizar a pelve fazendo pressão 
sobre a crista ilíaca anterior oposta 
ou mantendo o membro inferior 
oposto em leve abdução. 
 Abduzir o quadril o máximo 
possível para alongar os adutores. 
 
Nota: Aplicar a força de alongamento com 
cuidado sobre o maléolo somente se o 
joelho estiver estável e sem dor. Esta 
técnica cria uma grande sobrecarga nas 
estruturas mediais de suporte do joelho e 
em geral não é recomendada pelos 
autores. 
 
 
 
Adução do Quadril 
Alongar o tensor da fáscia lata e a banda 
iliotibial (Fig. 5-23) 
Posição do Paciente 
 Posicionar o paciente em decúbito 
lateral, com o quadril a ser 
alongado para cima. 
 Flexionar o quadril e o joelho de 
baixo para estabilizar o paciente. 
 
 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Estabilizar a pelve na crista ilíaca 
com sua mão proximal. 
 Flexionar o joelho e estender o 
quadril do paciente até a posição 
neutra ou em leve hiperextensão, se 
possível. 
 Deixar o quadril do paciente aduzir 
com a gravidade e aplicar uma 
força de alongamento adicional 
com sua outra mão na face lateral 
distal do fêmur para aduzir ainda 
mais o quadril. 
 
 
 
Rotação Externa do Quadril 
Alongar os rotadores internos (Fig. 5-24A) 
Posição do Paciente 
 Posicionar o paciente em decúbito ventral, com o quadril estendido e os joelhos 
fletidos em 90°. 
 
 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Segurar a tíbia distal do membro a 
ser alongado. 
 Estabilizar a pelve aplicando 
pressão com sua outra mão na 
região das nádegas. 
 Aplicar pressão no maléolo lateral 
ou na face lateral da tíbia e rodar 
externamente o quadril o máximo 
possível. 
 
Rotação Interna do Quadril 
Alongar os rotadores externos (Fig. 5-
24B) 
Posição do Paciente e Estabilização 
 A mesma usada para aumentar a 
rotação externa já descrita. 
 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Aplicar pressão contra o maléolo 
medial ou a face medial da tíbia e 
rodar internamente o quadril o 
máximo possível. 
 
 
O Joelho: Considerações Especiais 
A posição do quadril durante o alongamento influencia a flexibilidade dos 
flexores e extensores do joelho. A flexibilidade dos posteriores da coxa e do femoral precisa 
ser examinada e avaliada separadamente dos músculos uniarticulares que afetam o movimento 
do joelho. 
 
 
Flexão do Joelho 
Alongar extensores do joelho (Fig. 5-25) 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Estabilizar a pelve aplicando uma 
pressão para baixo na região das 
nádegas. 
 Segurar a face anterior distal da 
tíbia e flexionar o joelho do 
paciente. 
 
Precaução: Colocar um rolo de toalha sob 
a coxa logo abaixo do joelho para prevenir 
compressão da patela a maca durante o 
alongamento. O alongamento vigoroso 
demais dos extensores do joelho em 
decúbito ventral pode traumatizar a 
articulação do joelho e causar edema. 
 
Extensão do Joelho 
Alongar os flexores do joelho (Fig. 5-26) 
Posição do Paciente 
 Posicionar o paciente em decúbito 
ventral com um pequeno rolo de 
toalha sob a região distal do fêmur 
do paciente,logo acima da patela. 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Segurar a tíbia distal com uma das 
mãos e estabilizar as nádegas para 
impedir flexão de quadril com a 
outra. 
 Lentamente estender o joelho para 
alongar os flexores do joelho. 
O Tornozelo e o Pé: Considerações Especiais 
O tornozelo e o pé são compostos de múltiplas articulações. Ao trabalhar para 
aumentar a ADM do tornozelo e do pé, considerar a mobilidade de suas articulações bem 
como os músculos multiarticulares que as cruzam. 
 
Dorsiflexão do Tornozelo com Joelho 
Estendido 
Alongar o músculo gastrocnêmio (Fig. 5-
28) 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Segurar o calcanhar do paciente 
(calcâneo) com uma mão, manter a 
articulação subtalar na posição 
neutra e posicionar o antebraço ao 
longo da superfície plantar do pé do 
paciente. 
 Estabilizar a face anterior da tíbia 
com a outra mão. 
 Fazer a dorsiflexão da articulação 
do tornozelo tracionando o 
calcâneo em uma direção inferior 
com o polegar e os dedos, enquanto 
aplica uma suave pressão para cima 
no ante pé. 
 
 
Flexão Plantar do Tornozelo 
Alongar Tibial Anterior 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Apoiar a face posterior da tíbia distal com uma mão. 
 Segurar o pé ao longo das áreas do tarso e do metatarso. 
 Aplicar a força de alongamento na face anterior do pé e fazer o máximo de flexão 
plantar possível. 
Exercício com Resistência Manual 
Membros Superiores 
 
Flexão do Ombro 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 3-10) 
 Aplicar a resistência na face 
anterior distal do braço ou na 
porção distal do antebraço se o 
cotovelo estiver estável e sem dor. 
 A estabilização da escápula e do 
tronco é dada pela maca de 
tratamento. 
 
 
Extensão do Ombro 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Aplicar a resistência na face posterior distal do braço ou na porção distal do antebraço. 
 A estabilização da escápula é dada pela maca. 
 
Hiperextensão do Ombro 
Para ocorrer hiperextensão, o paciente deve ficar em decúbito dorsal perto da 
beira da maca, ou em decúbito lateral ou ventral. 
 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Aplicar resistência da mesma maneira que na extensão do ombro. 
 Estabilizar a face anterior do ombro se o paciente estiver em decúbito dorsal. 
 Se o paciente estiver em decúbito lateral, uma estabilização adequada precisa ser dada 
ao tronco e à escápula. Isso em geral pode ser feito se o fisioterapeuta posicionar o 
paciente perto da beira da maca e usar a parte inferior de seu tronco para estabilizar o 
paciente. 
 Se o paciente estiver em decúbito ventral, estabilizar a escápula manualmente. 
 
Abdução e Adução do Ombro 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 3-11) 
 Aplicar resistência à porção distal 
do braço com o cotovelo do 
paciente fletido 90° Para resistir à 
abdução fazer resistência na face 
lateral do braço. Para resistir à 
adução, empregar resistência na 
face medial do braço. 
 A estabilização aplicada à face 
superior do ombro é necessária para 
impedir que o paciente inicie a 
abdução levantando o ombro 
(elevação da escápula). 
 
Precaução: Para prevenir a ocorrência de 
compressão, permita que a articulação 
glenoumeral rode externamente quando 
fizer resistência à abdução além de 90°. 
 
Rotação Interna e Externa do Ombro 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 3-12A). 
 Flexionar o cotovelo em 90° e 
posicionar o ombro no plano da 
escápula. 
 Aplicar resistência na porção distal 
do antebraço com o ombro em 
rotação interna e externa. 
 Fornecer estabilização na região da 
clavícula durante a rotação interna; 
a coluna e a escápula são 
estabilizadas pela maca durante a 
rotação externa. 
 
Procedimento Alternativo (Fig. 3-12B) 
Alinhamento alternativo do 
úmero. Se forem permitidas mobilidade e 
estabilidade da articulação glenourneral, o 
ombro pode ser posicionado com 90° de 
abdução durante a rotação resistida. 
 
Abdução e Adução Horizontal do Ombro 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Flexionar o ombro e o cotovelo em 90° e posicionar o ombro em rotação neutra. 
 Aplicar a resistência na porção distal do braço, logo acima do cotovelo, durante a 
adução e a abdução horizontal. 
 Estabilizar a face anterior do ombro durante a adução horizontal. A maca estabiliza a 
escápula e o tronco durante a abdução horizontal. 
 Para resistir à abdução horizontal de 0° a 45°, o paciente deve ficar perto da margem 
da maca, quando em decúbito dorsal, ou ser colocado em decúbito lateral ou ventral. 
 
Elevação e Depressão da Escápula 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 3-13). 
 Posicionar o paciente em decúbito 
dorsal, lateral ou sentado. 
 Aplicar resistência ao longo da face 
superior da cintura escapular logo 
acima da clavícula durante a 
elevação da escápula. 
 
Procedimentos Alternativos 
 Depressão da escápula para aplicar resistência contra a depressão unilateral da 
escápula em decúbito dorsal, o paciente tem de estender as mãos para baixo em 
direção aos pés e empurrar sua mão contra a mão do fisioterapeuta. 
 Quando o paciente tiver força adequada, o exercício poderá ser feito em cadeia 
fechada com ele sentado na beira de uma mesa baixa pressionando com as duas mãos 
para baixo de modo a erguer o peso do corpo. 
Protração e Retração da Escápula 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Aplicar resistência na porção anterior do ombro sobre a cabeça do úmero para resistir 
à protração e sobre a face posterior do ombro para resistir à retração. 
 A resistência poderá também ser aplicada diretamente na escápula se o paciente ficar 
sentado ou em decúbito lateral de frente para o fisioterapeuta. 
 Estabilizar o tronco para impedir sua rotação. 
Flexão e Extensão do Cotovelo 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 3-14/15). 
 Para fortalecer os flexores do 
cotovelo, aplicar resistência contra 
a face anterior distal do antebraço. 
 O antebraço pode ser posicionado 
em supinação, pronação ou neutro, 
para que a resistência seja aplicada 
contra músculos flexores 
individuais do cotovelo. 
 Para fortalecer os extensores do 
cotovelo, posicionar o paciente em 
decúbito ventral (Fig. 3- 15) ou 
dorsal e aplicar resistência contra a 
face distal do antebraço. 
 Estabilizar a porção superior do 
úmero durante os dois movimentos. 
 
 
 
 
Pronação e Supinação do Antebraço 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 3-16) 
 Aplicar resistência contra o rádio na 
porção distal do antebraço com o 
cotovelo do paciente fletido em 90° 
para impedir a rotação do úmero. 
 Não empregar resistência na mão 
para evitar forças de torção no 
punho. 
 
 
 
Flexão e Extensão do Punho 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 3-17) 
 Aplicar resistência contra a face 
palmar e dorsal da mão na região 
do metacarpo para resistir à flexão 
e à extensão, respectivamente. 
 Estabilizar a face volar ou dorsal do 
antebraço distal. 
 
 
Desvio Radial e Ulnar do Punho 
Posicionamento das Mãos e Procedimento. 
 Aplicar resistência no segundo e quinto metacarpais alternadamente para resistir ao 
desvio radial e ulnar. 
 Estabilizar a porção distal do antebraço. 
 
 
Movimentos dos Dedos e do Polegar 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 3-18 e 3-19) 
 Aplicar resistência distalmente à 
articulação que está movendo-se. A 
resistência é utilizada para cada 
movimento articularalternadamente 
 Estabilizar a articulação proximal e 
distal da articulação em 
movimento. 
 
Membros Inferiores 
 
Flexão do Quadril com Flexão do Joelho 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 3-20) 
 Empregar resistência na porção 
anterior distal da Coxa. Pode ser 
aplicada simultaneamente 
resistência contra a flexão do joelho 
na face distal e posterior da perna, 
logo acima do tornozelo. 
 A estabilização da pelve e da 
coluna lombar é dada pela força 
adequada dos músculos 
abdominais. 
 
Precaução: Se, quando o quadril 
oposto for estendido, a pelve rodar 
anteriormente e aumentar a lordose da 
coluna lombar durante a flexão 
resistida do quadril, fazer o paciente 
flexionar o quadril e o joelho oposto e 
apoiar a planta do pé na maca para 
estabilizar a pelve e proteger a região 
lombar. 
 
 
 
Extensão do Quadril 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 3-21) 
 Aplicar resistência na face posterior 
da porção distal da coxa com uma 
das mãos e na face inferior e distal 
do calcanhar com a outra. 
 A estabilização da pelve e da 
coluna lombar é dada pela maca. 
 
 
Hiperextensão do Quadril 
Posição do paciente: decúbito ventral. 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 3-22) 
 Aplicar resistência na face posterior 
distal da coxa. 
 Estabilizar a face posterior da pelve 
para evitar o movimento da coluna 
lombar. 
 
 
Abdução e Adução do Quadril 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento (Fig. 3-23) 
 Aplicar resistência na face lateral e 
medial da coxa distalmente para 
resistir à abdução e à adução, 
respectivamente, ou na face lateral 
e medial da porção distal da perna, 
logo acima dos maléolos, se o 
joelho estiver estável e sem dor. 
 A estabilização é aplicada: 
 Na pelve para evitar a 
elevação do quadril devido 
à ação substitutiva do 
quadrado lombar. 
 Para manter a coxa na 
posição neutra de modo a 
impedir a rotação externa 
do fêmur com subseqüente 
substituição pelo iliopsoas. 
 
 
 
 
 
 
 
Rotação Interna e Externa do Quadril 
Posição do paciente: decúbito dorsal com 
quadril e joelho flexionados (Fig. 3-24/25). 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Aplicar resistência na face medial 
da perna logo acima do maléolo 
durante a rotação externa e na face 
lateral da perna durante a rotação 
interna. 
 Estabilizar a face anterior da pelve 
à medida que a coxa é apoiada para 
manter o quadril em 90° de flexão. 
 
 
 
Flexão do Joelho 
A resistência contra a flexão do 
joelho pode ser combinada com a de 
quadril, conforme descrito anteriormente, 
com o paciente em decúbito dorsal. 
Posição do paciente: decúbito ventral com 
o quadril estendido (Fig. 3-26). 
Posicionamento das Mãos e 
Procedimento 
 Aplicar resistência na face posterior 
da perna logo acima do calcanhar. 
 Estabilizar a pelve posterior através 
das nádegas. 
 O paciente pode também ficar 
sentado na beira da maca com quadris e 
joelhos flexionados e o tronco apoiado e 
estabilizado. 
 
 
 
 
Extensão do Joelho 
Posição do Paciente: Paciente em decúbito dorsal sobre uma maca, o quadril precisará ser 
abduzido e o joelho fletido de modo que a perna fique ao lado da maca. 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Aplicar resistência contra a face anterior da perna. 
 Estabilizar o fêmur e a pelve. 
 Geralmente é usada a posição sentada para o fortalecimento vigoroso dos extensores 
do joelho. Quando ela é empregada, é necessário estabilizar o tronco e a coluna para 
um melhor desempenho. 
 
Dorsiflexão e Flexão Plantar do Tornozelo 
 Posicionamento das Mãos e Procedimento (Fig. 3-27A e B) 
 Aplicar resistência no dorso do pé, logo acima dos artelhos, para resistir à dorsiflexão 
e na superfície plantar do pé, sobre os metatarsos, para resistir à flexão plantar. 
 Estabilizar a perna. 
 
Inversão e Eversão do Tornozelo 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Aplicar resistência na face medial do metatarso I para resistir à inversão e na face 
lateral do metatarso V para resistir à eversão. 
 Estabilizar a perna. 
 
Flexão e Extensão dos Artelhos 
Posicionamento das Mãos e Procedimento 
 Aplicar resistência contra as superfícies plantar e dorsal dos artelhos à medida que o 
paciente flexiona e estende os artelhos. 
 Estabilizar as articulações acima e abaixo da articulação que está sendo mobilizada.

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