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1 Prof. Dr. Marcos Sousa 1 Controle da expressão gênica em procariotos O conceito de totipotência O que provoca a diferenciação se todas as células tem o mesmo DNA? 3Prof. Dr. Marcos Sousa TODAS AS CÉLULAS DO ORGANISMO TÊM OS MESMOS GENES, MAS O FENÓTIPO PODE SER DIFERENTE POR QUÊ? REGULAÇÃO GÊNICA 4 EXPRESSÃO GÊNICA O termo expressão gênica refere-se ao processo em que a informação codificada por um determinado gene é decodificada em uma proteína. Teoricamente, a regulação em qualquer uma das etapas desse processo pode levar a uma expressão gênica diferencial. 5Prof. Dr. Marcos Sousa Porque Regular?????Porque Regular????? Qual o custo (em termos de energia e recursos) para fazer uma proteína? Para uma proteína de tamanho médio (300 aminoácidos)? - 1350 moléculas de ATP - 1650 átomos de carbono - 540 átomos de Nitrogênio E. coli tem cerca de 4000 genes que codificam aproximadamente 2000 proteínas. Imaginem o custo se todas essas proteína fossem produzidas ao mesmo tempo ! Imaginem o custo se todas essas proteína fossem produzidas ao mesmo tempo ! 6Prof. Dr. Marcos Sousa Quem, Quando e Quanto:Quem, Quando e Quanto: Isso é regulação Gênica A síntese de proteínas requer grandes quantidades de energia assim, os procariotos desenvolveram mecanismos elaborados para controlar a escolha de quais proteínas são feitas em diferentes momentos, sob diferentes condições ambientais. 6 2 7Prof. Dr. Marcos Sousa Objetivos da regulação da expressão gênica em Procariotos e em Eucariontes 1. Nos procariotos o controle da expressão gênica serve principalmente para permitir que as células se ajustem às mudanças nutricionais no ambiente, de forma que o seu crescimento e divisão sejam otimizados. 2. Em eucariotos multicelulares a expressão gênica controlada regula um programa genético fundamental para o desenvolvimento embrionário e a diferenciação celular. 8Prof. Dr. Marcos Sousa Fatores que determinam a Fatores que determinam a quantidade de cada proteína 9Prof. Dr. Marcos Sousa Genes constitutivos Genes que são constantemente expressos Genes induzíveis Genes cuja expressão varia de acordo com as condições da célula 10Prof. Dr. Marcos Sousa OS MECANISMOS DE CONTROLE TRANSCRICIONAL 10 11Prof. Dr. Marcos Sousa Jacob e Monod criaram um modelo no qual o sítio promotor, associado a um outro sítio chamado operador, controla a expressão de todos os genes imediatamente “abaixo”, isto é, 3’, do promotor. A este conjunto chamaram operon. Regulação da expressão gênica em bactérias 12Prof. Dr. Marcos Sousa Promotor Região Codificadora Terminador DNADNA RNARNA PROTEPROTEÍÍNANA Ribossomo A estrutura de um gene de procariotoA estrutura de um gene de procarioto 3 13Prof. Dr. Marcos Sousa 14Prof. Dr. Marcos Sousa Controle transcricional por ativadores e repressores Controle transcricional por ativadores e repressores •Indução CONTROLE POSITIVO Ativador ligado facilita a transcrição •Repressão CONTROLE NEGATIVO Repressor ligado inibe a transcrição 15Prof. Dr. Marcos Sousa Controle positivo e negativo São definidos pela resposta do operon na ausência de proteínas regulatórias. Positivo => os genes são expressos somente quando uma proteína reguladora ativa está presente. Negativo => os genes são expressos a menos que sejam “desligados” pela presença de uma proteína repressora. Síntese enzimática em bactérias a) por indução : provocada por vias anabólicas p. ex. adição de lactose. b) por repressão: provocada por vias catabólicas, p. ex. quando se adiciona triptofano este não precisará mais ser sintetizado 17Prof. Dr. Marcos Sousa R egulador Operón LAC Operador Gen x Gen aGen y AR N m R epresor activo Si n o hay lactosa los Genes no se transcriben R egulación del operón LAC en E. coli. Si no hay lactosa el represor está en su forma activa, y los genes estructurales no se transcribe, con lo que la célula no tendrá los enzimas para metabolizarla. 18Prof. Dr. Marcos Sousa R egulador Operón LAC Operador Gen x Gen aGen y AR N m R epresor T ranscripción T raducción Enz i mas para metabolizar la lactosa Lac tosa R epresor inactivo R egulación del operón LAC en E. coli. Si hay lactosa, esta se une al represor y lo inactiva. El operador, al estar libre, desencadena la transcripción de los genes estructurales, con lo que se sintetizarán las enzimas necesarias para metabolizar la lactosa. Cuando haya desaparecido la lactosa el represor volverá a su estado activo y dejarán de transcribirse los genes x, y y a. Operón LAC 4 O repressor lac Operon Lac 20Prof. Dr. Marcos Sousa Operon trip Regulação Gênica em E.coli Operon Trip 21Prof. Dr. Marcos Sousa Regulação por repressão Regulação por atenuação RegulaRegulaççãoão do do OperonOperon trptrp 22Prof. Dr. Marcos Sousa Re g u lador Op e rón re p rimible Op e ra dor Ge n a Ge n c Ge n b A RNm Re p resor i n a ctivo t r i ptóf ano Vía metabólica del triptófano enzimas R egulación del operón de la v ía del triptófano E. coli. Si no hay triptófano el represor está en su forma inactiva. Los genes estructurales de la vía del triptófano se transcribe y se traducen, con lo que se sintetiza el triptófano necesario para la célula. 23Prof. Dr. Marcos Sousa Re g u lador Op e rón re p rimible Op e ra dor Ge n a Ge n c Ge n b A RNm Re p resor i n a ctivo t r i ptóf ano Vía metabólica del triptófano enzimas Re p resor a c t ivo R egulación del operón de la v ía del triptófago en E. coli. Cuando hay demasiado triptófano, este se une al represor y lo activa. El represor se une al operador, inactivándolo. Los genes a, b y c no se transcriben ni se traducen, con lo que la vía de síntesis del triptófano se paraliza. Lo que asegura que no se sintetice una cantidad excesiva de triptófano. 24Prof. Dr. Marcos Sousa Regulação por atenuaçãoRegulação por atenuação 5 25Prof. Dr. Marcos Sousa A parada dos ribossomos sobre a região 1 (I) permite o pareamento das regiões 2 e 3 (II) que, distantes do poli-U que sucede a região 4, não configuram um grampo de terminação. A transcrição progride (III), dando ao final a síntese das 5 enzimas que formam a via biossintética do triptofano. 26Prof. Dr. Marcos Sousa quando há ainda um pouco de triptofano, insuficiente para ativar o repressor, mas suficiente para garantir a síntese protéica. 27Prof. Dr. Marcos Sousa Mecanismos de controle pós- transcricional Mecanismos de controle pós- transcricional Inibição por feedback RNA interferência(RNAs reguladores) 28Prof. Dr. Marcos Sousa RBS RBS RBS RNA DsrA HNS (proteina reguladora de transcrição) RpoS (fator sigma) Atuando em reguladores transcricionais C o n tr o le p o r R N A s R e g u la d o re s C o n tr o le p o r R N A s R e g u la d o re s 28 RNAi - RNA de interferência RNA interference (RNAi): é um mecanismo de inibição da expressão gênica durante a tradução de genes específicos. O RNAi (iRNA em inglês) tem como alvo o RNA de vírus e transposons. É importante em alguns sistemas de resposta imunológica e na regulação do desenvolvimento e na manutenção do genoma. Defesadas plantas ao ataque de vírus 30 Double strand RNA (dsRNA), fita dupla de RNA é clivada por uma enzima RNase conhecida como Dicer, liberando os siRNA (short interference RNA). Que são englobados por um complexo de proteínas Risc (Complexo de Silenciamento Induzido por RNA). Fica apenas uma das fitas do siRNA dentro do Risc, e ele sai à procura de mRNAs pelo citoplasma, e que sejam homólogos à sequência do siRNA. Se o mRNA e o siRNA do Risc forem quase identicamente complementares, o Risc, cliva esse mRNA, impedindo que ele venha ser traduzido por ribossomos em proteínas ativas. Ou, se o match não for tão perfeito, o Risc emperra os ribossomos no mRNA, impedindo a tradução de qualquer forma. 6 31Prof. Dr. Marcos Sousa O processo de interferência de RNA pode começar : a) pela injeção de um RNA fita dupla (dsRNA, do inglês double strand RNA) b) pela síntese de um RNA que forme um longo grampo (a partir da transcrição de um trecho de DNA genômico ou de um transgene, engenheirado para isso e inserido no genoma do organismo), c) pela síntese de um RNA de interferência, que será clivado pela enzima Drosha no núcleo, gerando um grampo que será, no citoplasma, clivado de novo pela enzima Dicer. 32Prof. Dr. Marcos Sousa Regulação da Expressão Gênica Regulação da Expressão Gênica Resposta direta a variações nas condições nutricionais (genes ativados e reprimidos) Transcrição pode ser acoplada com a tradução (simultânea) Resposta direta a variações nas condições nutricionais (genes ativados e reprimidos) Transcrição pode ser acoplada com a tradução (simultânea) 32 33Prof. Dr. Marcos Sousa
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