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DIETOTERAPIA II Carga horária: 75h Créditos: 1-2-0 Professora: Danila Torres Terapia Nutricional nas Doenças Cardiovasculares Parte I Roteiro Parte I • Conceito • Introdução • Mortalidade • Epidemiologia • Fisiopatologia • Prevenção Parte II • Avaliação de Risco • Fatores de Risco • Classificação das Hiperlipidemias • Fatores Dietéticos • Tratamento • Intervenção Médica Conceito • São doenças que afetam o sistema circulatório, ou seja, os vasos sanguíneos e o coração; • Entre as mais comuns estão o enfarte do miocárdio, a angina de peito, a aterosclerose, HAS entre outras. • A principal característica das doenças cardiovasculares é a presença da aterosclerose, acúmulo de placas de gorduras nas artérias ao longo dos anos que impede a passagem do sangue. Introdução As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de mortalidade no mundo e são influenciadas por um conjunto de fatores de risco, alguns modificáveis mediante alterações no estilo de vida, como a dieta adequada e o exercício regular. O seu crescimento significativo alerta para o profundo impacto nas classes menos favorecidas e para a necessidade de intervenções eficazes. O Brasil, além de enfrentar o problema ainda não resolvido das doenças infecciosas e parasitárias, defronta-se com as doenças crônicas, de alto custo social e mais difícil prevenção. Entre os fatores de risco de maior probabilidade para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares (DCV) estabelecidos desde o estudo de Framinghan, destacam-se o fumo, a hipertensão arterial, as dislipidemias e o diabetes mellitus. Conforme os adultos envelhecem, a prevalência de doença cardiovascular aumenta, com o dobro das taxas entre 35 e 44 anos. Mortalidade A DAC, expressa infarto do miocárdio é a principal forma de cardiopatia responsável por mortes; No geral, mais homens do que mulheres morrem de DAC; O AVC é a terceira causa; Estima-se que, das 58 milhões de mortes ocorridas no mundo em 2005, 35 milhões tenham sido decorrentes de doenças crônicas, que representam a principal causa de morte no mundo! Homens até 65 anos Mulheres: maiores taxas Negros Após 65 anos Menores taxas Brancos NCHS, 1994, 2002 Epidemiologia Mundo • Maior índice de morte em homens e mulheres por DCV: Federação Russa 1.167 para cada 100 mil habitantes; • Argentina • EUA • Inglaterra • Alemanha • México • Menor índice de morte em homens por DCV: Japão 186 para cada 100 mil habitantes Menor índice de morte em mulheres por DCV: França 78 para cada 100 mil habitantes NCHS/Krause Epidemiologia Brasil 1930 11,8% 1988 31% 1996 27,4 % 2002 31% % de mortes por DCV Por Regiões As doenças cardiovasculares contribuem significativamente como grupo causal de mortalidade em todas as regiões brasileiras. A média brasileira é de 169 mortes/100 mil habitantes. • De acordo com o Ministério da Saúde a Região Sudeste possui o maior coeficiente de mortalidade por doenças do aparelho circulatório 207 mortes por 100 mil habitantes Fisiopatologia A DAC resulta do fluxo de sangue impedido para a rede de vasos sanguíneos que circundam o coração e servem o miocárdio. Músculo cardíaco – parede do coração. Interna: Endocárdio Externa: Pericárdio Função: ejetar o sangue que se encontra dentro do coração Principal Causa Infarto do Miocárdio Angina A angina, também denominada angina pectoris, é uma dor torácica transitória ou uma sensação de pressão que ocorre quando o miocárdio não recebe oxigênio suficiente. Aterosclerose Inicio na infância com décadas para avanço; Aterogênese: 5 fases Proliferação de células da resposta inflamatória Formação de células de músculo liso Acúmulo de lipídeo e colesterol ao redor das células Placa ou Ateroma 1 • Assintomática • Estrias gordurosas não obstrutivas, cheias de lipídeos, se formas nas curvas do endotélio 2 • Placa • Alto teor de lipídeo derivado do LDL que entra na parede do endotélio 3 • Lesões • Agudas, complicadas em caso de ruptura e trombo não oclusivo 4 • Lesões • Agudas, complicadas em caso de ruptura e trombo oclusivo. Angina ou IM e morte súbita. 5 • Lesões • Fibróticas ou Oclusivas Coagulação de sangue no interior do vaso sanguíneo Video 1 • Estrias Gordurosas 2 • Placa 3 • Lesões sem rupturas 4 • Lesões com rupturas 5 • Lesões • Fibróticas ou Oclusivas Disfunção Endotelial • Anormalidades no controle vasomotor (constrição x dilatação), fibrinólise e trombose. Vasoconstritor chave: endotelina I Vasodilatador chave: óxido nítrico É sintetizado a partir do aminoácido L-arginina: Suplementar Nozes Inibe a agregação de plaquetas Inibe a proliferação das células Vasodilatação Vasoconstrição DM HAS Tabagistas O endotélio desempenha papel fundamental na regulação do tônus vasomotor através da liberação de substancias vasodilatadoras e vasoconstritoras São peptídeos de 21 resíduos de aminoácidos produzidos principalmente no endotélio e têm um papel fundamental na homeostase vascular. Está entre os mais fortes vasoconstritores conhecidos. A vitamina C, potente antioxidante que inibe a peroxidação de lipídeos, melhora a função endotelial da artéria em pacientes com DCV. Alimentos fontes de L-arginina: Nozes, Castanhas, Amendoins Feijão e Soja Trombose Resultado da ruptura de uma capa fibrosa, sendo a composição da placa o maior determinante pelo qual as lesões se rompem e resultam em trombose. Fatores de risco: Fatores sistêmicos: O papel da dieta é controverso e precisa de mais pesquisas. Grau de Ruptura Grau de Estenose Substratos (Lipídeos) Tabagismo Estresse Cocaína Elevação de Colesterol Prevenção Colesterol Total • Há uma relação positiva entre o colesterol total sérico e a DAC. • Dietas ricas em Ác. Graxos Saturados = Maior risco de DAC; Uma redução de 10% do Col Total reduziria 30% a incidência de DAC. Os níveis aumentam entre os 20 e 65 anos; NCEP,2001 Triglicerídeos • São aterogênicos; • Hipertrigliceridemia pode levar a pancreatite. NCEP,2001 Colesterol VR Total Menor que 200mg/dL HDL Maior de 40mg/dL LDL Menor que 130mg/dL TGL VR Normal Menor que 150mg/dL Limite De 150 a 199mg/dL Alto Entre 200 e 499mg/dL Muito Alto Maior que 500mg/dL Atividade Física O exercício físico regular atua na prevenção e controle das DCV, influenciando quase todos os seus FR3, e, associada a modificações na alimentação, deveria ser meta prioritária nos programas de prevenção das DCV. Exercício e dislipidemias • O tipo de exercício que mais atua no metabolismo de lipoproteínas é o aeróbio, pois eleva a concentração sanguínea da HDL- C, cujo aumento vem sendo associado inversamente às coronariopatiasExercício e hipertensão arterial sistêmica (HAS) • Acredita- se que a redução das catecolaminas séricas e da resistência vascular periférica associadas à prática de atividade física sejam alguns dos fatores contribuintes para a redução da PA; • Além da redução do sobrepeso e da adiposidade intra- abdominal e a melhora da resistência à insulina auxiliada pelo exercício. As catecolaminas mais abundantes são adrenalina, noradrenalina e dopamina. Intensidade, duração e tipo de atividade física 150 a 300 minutos por semana ou um gasto > 2.000kcal por semana em atividades físicas Deve-se ressaltar que a melhora da forma física em atividades de menor intensidade e maior duração é similar a outras de maior intensidade e menor duração, somente se o gasto calórico for equivalente em ambas • No entanto, exercícios de alta intensidade são mais associados a maior risco cardiovascular e de injúria ortopédica, além de apresentar menor adesão DUVIDAS? DIETOTERAPIA II Carga horária: 75h Créditos: 1-2-0 Professora: Danila Torres Terapia Nutricional nas Doenças Cardiovasculares Parte II Resumo da Parte I Fatores de Risco Os fatores de risco cardiovasculares, posicionados na base da cadeia de eventos letais estão sob estudo intenso, o que fornece um conhecimento sedimentado, mas ainda em progressão. Avaliação de Risco A Escola Americana de Cardiologia classificou os fatores de risco com a evidência de associação com doenças cardiovasculares, utilidade clínica e resposta à terapia. Sabe-se que a dieta é a causa ambiental predominante da aterosclerose coronária. Classe I • As intervenções provaram diminuir o risco da doença; Classe II • As intervenções são prováveis de diminuir o risco da doença; Classe III • São necessárias evidências adicionais para provar; Classe IV • São fatores não modificáveis Classe I • As intervenções provaram diminuir o risco da doença; Classe II • As intervenções são prováveis de diminuir o risco da doença; Classe III • São necessárias evidências adicionais para provar; Classe IV • São fatores não modificáveis Classe I • Fumo de cigarro; LDL aumentado; HAS Classe II • DM; Inatividade Física; HDL; Obesidade; Menopausa Classe III • Fatores Psicossociais; TGL; LipoPTN; Homocisteína; Estresse; Álcool. Classe IV • Idade e História Familiar • Surge uma classificação que agrupa os fatores de risco, de acordo com o nível de evidência e a força da associação com as DCV Fatores de Risco da Classe I: As intervenções comprovadas. Fatores de Risco Fumo de Cigarro 1 em 5 mortes por DCV é atribuível ao fumo; Com o tempo, o tabagismo aumenta o risco de estenose da carótida em idosos; Mulheres que fumam e usam CO têm 10 vezes mais riscos de desenvolvem DCV; A nicotina e os produtos do fumo estão envolvidos no início e na progressão da aterosclerose; LDL Uma dieta rica em gordura saturada e colesterol suprimem a atividade do receptor LDL = menos LDL é eliminado do plasma, aumentando seus níveis séricos. HAS Cerca dos 50% dos pacientes com o primeiro IM e 66% dos pacientes de AVC apresentam pressões sanguíneas maiores que 160/90mmHg; Fatores Trombogênicos A maioria dos IM são resultado de uma trombose intracoronária. Até o momento, o fator preventivo mais amplamente estudado para a trombogênese é o uso da aspirina. Fatores de Risco da Classe II As intervenções são prováveis. Fatores de Risco Diabetes 80% das mortes em pessoas com diabetes são atribuíveis a aterosclerose; As taxas de DCV ocorrem com frequência (4x) maior em mulheres de 18 a 44 anos com DM em comparação com mulheres sem a doença. Deve-se à presença concomitante de outros fatores de risco. Inatividade Física 20% de toda a mortalidade nos EUA está relacionada ao sedentarismo; Pessoas sedentárias tem o dobro de chance de desenvolver DAC; É o fator de risco modificável mais prevalente; Diminui o risco de DCV por retardar a aterogênese, aumentar a vascularidade do miocárdio, aumentar a fibrinólise. HDL Preditor negativo da incidência de DAC e mortalidade em homens e mulheres; Efeito protetor confirmado do HDL tem sido confirmado por estudos de intervenção; Efeito antiaterogênico, mas desconhecido. Transporte Reverso de Colesterol Obesidade Conforme IMC aumenta o risco de DAC também aumenta. Não está claro como a obesidade afeta a aterogênese, mas está provavelmente relacionada a fatores de risco coexistentes (dislipidemias, intolerância a glicose, HAS..). Menopausa Durante esse período, aumentam as taxas de LDL, Col Total e TGL e diminuem de HDL, principalmente em mulheres que ganham peso. Fatores de Risco da Classe III São necessárias evidências Fatores de Risco Fatores Psicossociais Compulsão, Ansiedade, Impaciência, Estresse e Depressão estão associados ao risco de DCV. TGL Inversão de papel com o HDL; Aumentam o TGL: dieta, obesidade, DM não tratado, etc. Lipoproteína Alvo de estudo há mais de 30 anos; Possui a proteína Apo a que é similar ao plasminogênio – enzima responsável pela quebra da fibrina. Homocisteína Foi observado quem crianças deficientes em cistationina B sintase (enzima essencial para homocisteína) descobriu-se terem aterosclerose prematura. Estresse Oxidativo A oxidação de LDL na parede do vaso acelera o processo aterogênico por recrutar macrófagos, aumentando a captura de LDL. Consumo de Álcool O consumo moderado de álcool (1 a 2 doses por dia) está relacionado a uma redução significante no risco de DAC, entretanto o seu uso não é recomendado como estratégia de intervenção. Fatores de Risco da Classe IV Não podem ser modificados Fatores de Risco Idade Com o aumento da idade, as taxas de mortalidade maiores por DAC são vistas em ambos os sexos; Maior risco em Homens: 35 a 44 anos Maior risco em Mulheres: após os 55 anos (pós menopausa). História Familiar A história familiar é considerada importante quando um IM ou morte súbita ocorrem antes dos 55 anos em algum parente de primeiro grau do sexo masculino ou antes dos 65 anos em parentes do sexo feminino. Risco Cardíaco pelo Escore de Framingham Ela foi desenvolvida nos Estados Unidos, com base em um grande estudo populacional, chamado Estudo de Framingham, iniciado em 1948 na cidade de Framingham, Massachusetts. Os resultados dessas observações permitiram a identificação dos principais fatores de risco cardiovascular hoje conhecidos tais como hipertensão arterial, colesterol elevado, tabagismo Estudo de Framingham 1. Contagem de FR Fatores de Risco maiores que modificam as metas de LDL • Fumo • HAS • Baixo HDL • História Familiar de DAC prematura • Idade (Homens >45 anos e Mulheres > 55 anos) 2. Algoritmo do Estudo de Framingham Classificação • 20% de risco de desenvolver DAC em 10 anos Risco Mais Alto • 10 a 20% de risco Risco Moderado • Menos de 10% de risco Baixo Risco TRATAMENTO Dietético e Farmacológico Entendendo os Lipídeos Colesterol • Substância gordurosa encontrada em todas as células do corpo. Essencial para a formação das membranas celulares, síntese dos hormônios esteroidais, produção da bile. • Comose trata de uma substância gordurosa, ela não se dissolve no sangue, precisa de um transportador Lipoproteínas • Transporta triglicerídeos e um pouco de colesterol VLDL Very low- density lipoprotein • Transporta colesterol e um pouco de triglicerídeos LDL Low- density lipoprotein • Tira colesterol dos tecidos e devolve para o fígado que vai excretá-lo nos intestinos. HDL High- density lipoprotein Hiperlipidemias Genéticas: Classificação e Diagnóstico Hiperlipidemias Hipercolesterolemia Isolada ou Familiar É um dos defeitos de LDL. Os receptores de LDL estão ausentes ou não funcionais. Níveis maiores que 300mg/dL Hipertrigliceridemia Isolada ou Familiar Distúrbio caracterizado por níveis séricos TGL aumentados . Niveis maiores que 500mg/dL Hiperlipidemia Isolada ou Combinada Familiar Distúrbio caracterizado por níveis séricos de LDL ou TGL aumentados em pelo menos dois membros da família. Dislipidemia Isolada ou Familiar Hipertrigliceridemia familiar + Baixos níveis de HDL. Fatores Dietéticos • Por mais de 40 anos, os estudo mostraram que vários fatores de risco dietéticos afetam os lipídeos séricos, aterogênese e DAC; • Os países com a ingestão mais alta de SFA (>15%) e os mais altos níveis de colesterol sérico tiveram maior mortalidade. Ácidos Graxos Saturados Ác. Graxos Polinsaturados Ác. Graxos Monoinsaturados Quantidade de Gordura Colesterol Dietético Elevam a colesterolemia Ômegas 3 e 6 Reduzem o LDL Ômega 9 Neutro Elevam risco de dislipidemias Influencia nos níveis plasmáticos Terapia Nutricional nas Dislipidemias Hipercolesterolemia Hipertrigliceridemia • Recomenda-se a ingestão de no máximo 15% das calorias diárias na forma de gordura. • Na hipertrigliceridemia secundária à obesidade ou diabetes, recomenda-se, respectivamente, dieta hipocalórica, adequação do consumo de carboidratos e gordura, controle da hiperglicemia, além da restrição total do consumo de álcool. Estudo Dirigido Krause • Fibras • Álcool • Café • Antioxidantes • Cálcio • Proteína da Soja • Estanois e Esteróis Dan • Omega 3 • Fitosterol • Flavonoides • Produtos Diet e Light • Carne, Peixes e Aves • Laticínios • Gorduras e óleos • Paes, massas. Cereais e grãos • Vegetais e frutas Stefany Thamiris Anderson Jussara Hayla Glenda Tratamento: Estratégia 1 Abordagem de Saúde Publica para a Prevenção Primária de DAC Diretrizes Dietéticas Padrão Alimentar Peso Corporal Adequado Perfil de Colesterol Desejável Pressão Sanguínea Desejável Incluir variedade de frutas, vegetais, grãos, produtos lácteos de baixo teor de gordura, peixes, leguminosas, aves e carnes magras Combinar a ingestão de energia com as necessidades de energia, com alterações apropriadas para atingir a perda de peso quando indicado. Limitar os alimentos ricos em gordura saturada e colesterol; Limitar o sal e o álcool; manter um peso corporal saudável e uma dieta com ênfase em vegetais, frutas e produtos lácteos de baixo teor de gordura. Tratamento: Estratégia 2 Redução de Fatores de Risco Fazer do DM um fator de risco importante para cardiopatia coronária Identificar pessoas com fatores de risco metabólicos múltiplos para terapêutica intensiva. Usar as projeções de Framingham de risco absoluto de 10 anos para identificar pacientes. Tratamento: Estratégia 3 Abordagem de Saúde Publica para a Prevenção Secundária de DAC Medidas Preventivas Parar de fumar completamente Reduzir a pressão sanguínea Reduzir o LDL Atividade física moderada Menos de 140/90 Menos de 130mg/dL 30 minutos por dia 3 a 4x/semana Controle de Peso HbA1C IMC abaixo de 25 Abaixo de 7% A terapia nutricional é crítica para prevenção secundária, uma vez que os níveis de SFA estão relacionados com a progressão da doença em homens Alterações de Estilo de Vida Terapêuticas As alterações dietéticas foram divididas em dois níveis Dieta de Alteração de Estilo de Vida • Dieta que estimula o consumo de grãos, vegetais, leguminosas, carnes magras, aves, peixes e produtos lácteos sem gordura. Evitar gorduras hidrogenadas Reduzir o consumo de carne Usar alimentos pobres em gorduras Usar margarina com ésteres de fitoesterois Remover gordura dos alimentos Substituir alimentos gordos por magros Passos na AEVT Primeira visita: Começar terapias de estilo de vida Segunda Visita: Avaliar a resposta de LDL Se a meta de LDL não for atingida, intensificar droga de diminuição de LDL Terceira Visita: Avaliar a resposta de LDL Se a meta de LDL não for atingida, adicionar droga de diminuição de LDL Visita N Monitorar a adesão de AEVT Iniciar droga para síndrome metabólica Intensificar controle de peso e AF Encaminhamento para Nutri 6 semanas 6 semanas 4 a 6 meses Enfatizar a redução de gordura saturada e colesterol; Encorajar a atividade física moderada; Reforçar a redução de gordura; Aumentar a ingestão de fibras; Tabelas Tabelas Tabela 35.10 Comparação de metas de LDL e HDL para categorias de risco Tabela 35.11 Identificação Clinica da Síndrome Metabólica Tabela 35.12 Metas e pontos de corte de colesterol LDL para AEVT e terapia com drogas Tabela 35.13 Composição de Nutrientes da Dieta AEVT Tabela 35.14 Escolhas alimentares para dietas AEVT Tabela 35.15 Teor de SFA, colesterol e ferro de carne, ave, peixe Tabela 35.16 Planos Alimentares Tabela 35.17 Gordura SFA máximos em AEVT Intervenção Médica Angioplastia Coronária • Utiliza Balão para romper os depósitos de placa em um artéria; • Técnica rápida, com anestesia local; • Até 2 artérias entupidas. Cirurgia de Bypass Coronário • Uma artéria do peito é usada para redirecionar o fluxo de sangue ao redor do vaso doente. • Mais de 2 artérias entupidas Tratamento Farmacológico • É dependente da categoria de risco e do alcance da meta de colesterol; • Independente da droga utilizada, as alterações no estilo de vida sustentam todo o tratamento. Sequestrantes de ácidos biliares Ácido nicotínico Inibidores de enzimas Derivados do ácido fíbrico Probucol Redução dos níveis séricos de lipídeos Impedem a sua reabsorção Fosfodiesterase: Inibe a lipolise Aceleram o catabolismo de VLDL Estimulam o catabolismo de LDL O estudo de Avaliação dos Fatores de Risco para o Infarto Agudo do Miocárdio no Brasil (AFIRMAR), do tipo caso- controle, realizado de outubro de 1997 a novembro de 2000, envolvendo 1.279 pares de pessoas em 104 hospitais de 51 cidades, observou 2,92 vezes mais casos de infarto entre os que apresentavam faixas salariais menores, quando comparados aos que tinham salários melhores. Vitaminas B6 e B12 + ácido fólico são responsáveis por manter os níveis normais de homocisteína
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