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4 TN DCV I -

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DIETOTERAPIA II 
Carga horária: 75h 
Créditos: 1-2-0 
Professora: Danila Torres 
 
 
Terapia Nutricional nas Doenças Cardiovasculares Parte I 
Roteiro 
Parte I 
• Conceito 
• Introdução 
• Mortalidade 
• Epidemiologia 
• Fisiopatologia 
• Prevenção 
 
 
Parte II 
• Avaliação de Risco 
• Fatores de Risco 
• Classificação das 
Hiperlipidemias 
• Fatores Dietéticos 
• Tratamento 
• Intervenção Médica 
Conceito 
• São doenças que afetam 
o sistema circulatório, ou seja, 
os vasos sanguíneos e 
o coração; 
 
• Entre as mais comuns estão 
o enfarte do miocárdio, a angina 
de peito, a aterosclerose, HAS 
entre outras. 
 
• A principal característica das 
doenças cardiovasculares é a 
presença da aterosclerose, 
acúmulo de placas de gorduras 
nas artérias ao longo dos anos 
que impede a passagem do 
sangue. 
 
 
 
Introdução 
As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de mortalidade no 
mundo e são influenciadas por um conjunto de fatores de risco, alguns 
modificáveis mediante alterações no estilo de vida, como a dieta adequada e o 
exercício regular. 
 
O seu crescimento significativo alerta para o profundo impacto nas classes menos 
favorecidas e para a necessidade de intervenções eficazes. 
 
O Brasil, além de enfrentar o problema ainda não resolvido das doenças 
infecciosas e parasitárias, defronta-se com as doenças crônicas, de alto custo 
social e mais difícil prevenção. 
 
Entre os fatores de risco de maior probabilidade para o desenvolvimento das 
doenças cardiovasculares (DCV) estabelecidos desde o estudo de Framinghan, 
destacam-se o fumo, a hipertensão arterial, as dislipidemias e o diabetes mellitus. 
 
Conforme os adultos envelhecem, a prevalência de doença cardiovascular 
aumenta, com o dobro das taxas entre 35 e 44 anos. 
Mortalidade 
A DAC, expressa infarto do miocárdio 
é a principal forma de cardiopatia 
responsável por mortes; 
 
No geral, mais homens do que 
mulheres morrem de DAC; 
 
O AVC é a terceira causa; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estima-se que, das 58 milhões de 
mortes ocorridas no mundo em 2005, 
35 milhões tenham sido decorrentes 
de doenças crônicas, que 
representam a principal causa de 
morte no mundo! 
 Homens 
até 65 
anos 
Mulheres: 
maiores 
taxas 
Negros 
Após 65 
anos 
Menores 
taxas 
Brancos 
NCHS, 1994, 2002 
Epidemiologia Mundo 
• Maior índice de morte em homens e mulheres por DCV: 
Federação Russa 1.167 para cada 100 mil habitantes; 
 
• Argentina 
• EUA 
• Inglaterra 
• Alemanha 
• México 
 
• Menor índice de morte em homens por DCV: 
Japão 186 para cada 100 mil habitantes 
 
Menor índice de morte em mulheres por DCV: 
França 78 para cada 100 mil habitantes 
NCHS/Krause 
 
 
Epidemiologia 
Brasil 
1930 
11,8% 
1988 
 31% 
1996 
27,4 % 
2002 
31% 
% de mortes por DCV 
Por Regiões 
As doenças 
cardiovasculares 
contribuem 
significativamente como 
grupo causal de mortalidade 
em todas as regiões 
brasileiras. 
 
A média brasileira é de 
169 mortes/100 mil 
habitantes. 
• De acordo com o 
Ministério da Saúde a 
Região Sudeste possui o 
maior coeficiente de 
mortalidade por doenças 
do aparelho circulatório 
207 mortes por 100 mil 
habitantes 
Fisiopatologia 
A DAC resulta do fluxo de 
sangue impedido para a rede 
de vasos sanguíneos que 
circundam o coração e servem 
o miocárdio. 
Músculo cardíaco – parede do 
coração. 
Interna: Endocárdio 
Externa: Pericárdio 
 
Função: ejetar o sangue que se 
encontra dentro do coração 
Principal Causa 
Infarto do 
Miocárdio 
Angina 
A angina, também denominada angina 
pectoris, é uma dor torácica transitória 
ou uma sensação de pressão que 
ocorre quando o miocárdio não recebe 
oxigênio suficiente. 
Aterosclerose 
Inicio na infância com décadas 
para avanço; 
 
Aterogênese: 5 fases 
 
 
Proliferação de células 
da resposta inflamatória 
Formação de células de 
músculo liso 
Acúmulo de lipídeo e 
colesterol ao redor das 
células 
Placa ou 
Ateroma 
1 
• Assintomática 
• Estrias gordurosas não obstrutivas, cheias de lipídeos, se formas nas curvas do endotélio 
2 
• Placa 
• Alto teor de lipídeo derivado do LDL que entra na parede do endotélio 
3 
• Lesões 
• Agudas, complicadas em caso de ruptura e trombo não oclusivo 
4 
• Lesões 
• Agudas, complicadas em caso de ruptura e trombo oclusivo. Angina ou IM e morte súbita. 
5 
• Lesões 
• Fibróticas ou Oclusivas Coagulação de sangue no 
interior do vaso sanguíneo 
Video 
1 
• Estrias 
Gordurosas 
2 
• Placa 
3 
• Lesões sem 
rupturas 
4 
• Lesões com 
rupturas 
5 
• Lesões 
• Fibróticas ou 
Oclusivas 
Disfunção Endotelial 
• Anormalidades no controle 
vasomotor (constrição x 
dilatação), fibrinólise e trombose. 
 
Vasoconstritor chave: endotelina I 
Vasodilatador chave: óxido nítrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É sintetizado a partir do aminoácido 
L-arginina: Suplementar 
Nozes 
 
 
 
 
Inibe a agregação 
de plaquetas 
Inibe a 
proliferação das 
células 
Vasodilatação 
Vasoconstrição 
DM 
HAS 
Tabagistas 
O endotélio desempenha papel 
fundamental na regulação do tônus 
vasomotor através da liberação de 
substancias vasodilatadoras e 
vasoconstritoras 
São peptídeos de 21 resíduos 
de aminoácidos produzidos 
principalmente no endotélio e têm 
um papel fundamental na 
homeostase vascular. Está entre os 
mais fortes vasoconstritores 
conhecidos. 
A vitamina C, potente antioxidante 
que inibe a peroxidação de lipídeos, 
melhora a função endotelial da 
artéria em pacientes com DCV. 
Alimentos fontes de L-arginina: 
Nozes, Castanhas, Amendoins 
Feijão e Soja 
Trombose 
Resultado da ruptura de uma capa 
fibrosa, sendo a composição da 
placa o maior determinante pelo 
qual as lesões se rompem e 
resultam em trombose. 
 
Fatores de risco: 
 
 
 
Fatores sistêmicos: 
 
 
 
O papel da dieta é controverso e 
precisa de mais pesquisas. 
 
Grau de 
Ruptura 
Grau de 
Estenose 
Substratos 
(Lipídeos) 
Tabagismo Estresse Cocaína 
Elevação 
de 
Colesterol 
Prevenção 
Colesterol Total 
• Há uma relação positiva entre o 
colesterol total sérico e a DAC. 
 
• Dietas ricas em Ác. Graxos 
Saturados = Maior risco de DAC; 
 
Uma redução de 10% do Col Total 
reduziria 30% a incidência de DAC. 
 
Os níveis aumentam entre os 20 e 
65 anos; 
 
 
 
 NCEP,2001 
 
Triglicerídeos 
• São aterogênicos; 
 
• Hipertrigliceridemia pode levar a 
pancreatite. 
 
 
 
 
 
 
 NCEP,2001 
 
 
Colesterol VR 
Total Menor que 200mg/dL 
HDL Maior de 40mg/dL 
LDL Menor que 130mg/dL 
TGL VR 
Normal Menor que 150mg/dL 
Limite De 150 a 199mg/dL 
Alto Entre 200 e 499mg/dL 
Muito Alto Maior que 500mg/dL 
Atividade Física 
 
 
O exercício físico regular atua na 
prevenção e controle das DCV, 
influenciando quase todos os 
seus FR3, e, associada a 
modificações na alimentação, 
deveria ser meta prioritária nos 
programas de prevenção das 
DCV. 
Exercício e dislipidemias 
• O tipo de exercício que mais atua 
no metabolismo de lipoproteínas 
é o aeróbio, pois eleva a 
concentração sanguínea da HDL-
C, cujo aumento vem sendo 
associado inversamente às 
coronariopatiasExercício e hipertensão arterial 
sistêmica (HAS) 
• Acredita- se que a redução das 
catecolaminas séricas e da 
resistência vascular periférica 
associadas à prática de 
atividade física sejam alguns 
dos fatores contribuintes para a 
redução da PA; 
 
• Além da redução do sobrepeso 
e da adiposidade intra-
abdominal e a melhora da 
resistência à insulina auxiliada 
pelo exercício. 
As catecolaminas mais 
abundantes são 
adrenalina, noradrenalina
 e dopamina. 
Intensidade, duração e tipo de atividade 
física 
150 a 300 minutos por 
semana ou um gasto > 
2.000kcal por semana 
em atividades físicas 
 
Deve-se ressaltar que a 
melhora da forma física em 
atividades de menor 
intensidade e maior duração é 
similar a outras de maior 
intensidade e menor duração, 
somente se o gasto calórico 
for equivalente em ambas 
 
 
 
• No entanto, exercícios de 
alta intensidade são mais 
associados a maior risco 
cardiovascular e de injúria 
ortopédica, além de 
apresentar menor adesão 
DUVIDAS? 
 DIETOTERAPIA II 
Carga horária: 75h 
Créditos: 1-2-0 
Professora: Danila Torres 
 
 
Terapia Nutricional nas Doenças Cardiovasculares Parte II 
Resumo da Parte I 
Fatores de Risco 
Os fatores de risco 
cardiovasculares, 
posicionados na base 
da cadeia de eventos 
letais estão sob estudo 
intenso, o que fornece 
um conhecimento 
sedimentado, mas 
ainda em progressão. 
Avaliação de Risco 
 
 
A Escola Americana de 
Cardiologia classificou os fatores 
de risco com a evidência de 
associação com doenças 
cardiovasculares, utilidade clínica 
e resposta à terapia. 
 
Sabe-se que a dieta é a causa 
ambiental predominante da 
aterosclerose coronária. 
Classe I 
• As intervenções 
provaram diminuir o 
risco da doença; 
Classe II 
• As intervenções são 
prováveis de diminuir o 
risco da doença; 
Classe III 
• São necessárias 
evidências adicionais 
para provar; 
Classe IV 
• São fatores não 
modificáveis 
Classe I 
• As intervenções provaram 
diminuir o risco da doença; 
Classe II 
• As intervenções são 
prováveis de diminuir o 
risco da doença; 
Classe III 
• São necessárias evidências 
adicionais para provar; 
 
Classe IV 
• São fatores não 
modificáveis 
Classe I 
• Fumo de cigarro; LDL 
aumentado; HAS 
Classe II 
• DM; Inatividade Física; HDL; 
Obesidade; Menopausa 
Classe III 
• Fatores Psicossociais; TGL; 
LipoPTN; Homocisteína; 
Estresse; Álcool. 
Classe IV 
• Idade e História Familiar 
• Surge uma 
classificação que 
agrupa os fatores de 
risco, de acordo com 
o nível de evidência 
e a força da 
associação com as 
DCV 
 
Fatores de Risco da Classe I: 
As intervenções comprovadas. 
 Fatores de Risco 
 
 
 
Fumo de Cigarro 
1 em 5 mortes por DCV é atribuível ao fumo; 
Com o tempo, o tabagismo aumenta o risco de estenose da carótida 
em idosos; 
Mulheres que fumam e usam CO têm 10 vezes mais riscos de 
desenvolvem DCV; 
A nicotina e os produtos do fumo estão envolvidos no início e na 
progressão da aterosclerose; 
 
 
LDL 
Uma dieta rica em gordura saturada e colesterol suprimem a 
atividade do receptor LDL = menos LDL é eliminado do plasma, 
aumentando seus níveis séricos. 
 
 
HAS 
Cerca dos 50% dos pacientes com o primeiro IM e 66% dos 
pacientes de AVC apresentam pressões sanguíneas maiores que 
160/90mmHg; 
 
 
Fatores 
Trombogênicos 
A maioria dos IM são resultado de uma trombose intracoronária. 
Até o momento, o fator preventivo mais amplamente estudado para a 
trombogênese é o uso da aspirina. 
 
Fatores de Risco da Classe II 
As intervenções são prováveis. 
 Fatores de Risco 
 
Diabetes 
80% das mortes em pessoas com diabetes são atribuíveis a aterosclerose; 
As taxas de DCV ocorrem com frequência (4x) maior em mulheres de 18 a 44 
anos com DM em comparação com mulheres sem a doença. 
Deve-se à presença concomitante de outros fatores de risco. 
 
Inatividade Física 
20% de toda a mortalidade nos EUA está relacionada ao sedentarismo; 
Pessoas sedentárias tem o dobro de chance de desenvolver DAC; 
É o fator de risco modificável mais prevalente; 
Diminui o risco de DCV por retardar a aterogênese, aumentar a vascularidade do 
miocárdio, aumentar a fibrinólise. 
 
HDL 
Preditor negativo da incidência de DAC e mortalidade em homens e mulheres; 
Efeito protetor confirmado do HDL tem sido confirmado por estudos de 
intervenção; 
Efeito antiaterogênico, mas desconhecido. Transporte Reverso de Colesterol 
 
Obesidade 
Conforme IMC aumenta o risco de DAC também aumenta. 
Não está claro como a obesidade afeta a aterogênese, mas está provavelmente 
relacionada a fatores de risco coexistentes (dislipidemias, intolerância a glicose, 
HAS..). 
Menopausa Durante esse período, aumentam as taxas de LDL, Col Total e TGL e diminuem 
de HDL, principalmente em mulheres que ganham peso. 
 
Fatores de Risco da Classe III 
São necessárias evidências 
 Fatores de Risco 
Fatores Psicossociais Compulsão, Ansiedade, Impaciência, Estresse e Depressão estão 
associados ao risco de DCV. 
TGL Inversão de papel com o HDL; 
Aumentam o TGL: dieta, obesidade, DM não tratado, etc. 
Lipoproteína Alvo de estudo há mais de 30 anos; 
Possui a proteína Apo a que é similar ao plasminogênio – enzima 
responsável pela quebra da fibrina. 
Homocisteína Foi observado quem crianças deficientes em cistationina B sintase 
(enzima essencial para homocisteína) descobriu-se terem 
aterosclerose prematura. 
Estresse Oxidativo A oxidação de LDL na parede do vaso acelera o processo 
aterogênico por recrutar macrófagos, aumentando a captura de LDL. 
Consumo de Álcool O consumo moderado de álcool (1 a 2 doses por dia) está 
relacionado a uma redução significante no risco de DAC, entretanto o 
seu uso não é recomendado como estratégia de intervenção. 
 
Fatores de Risco da Classe IV 
Não podem ser modificados 
 Fatores de Risco 
Idade Com o aumento da idade, as taxas de mortalidade maiores 
por DAC são vistas em ambos os sexos; 
 
Maior risco em Homens: 35 a 44 anos 
Maior risco em Mulheres: após os 55 anos (pós 
menopausa). 
 
História Familiar A história familiar é considerada importante quando um IM 
ou morte súbita ocorrem antes dos 55 anos em algum 
parente de primeiro grau do sexo masculino ou antes dos 65 
anos em parentes do sexo feminino. 
Risco Cardíaco pelo Escore de 
Framingham 
Ela foi desenvolvida nos 
Estados Unidos, com base em 
um grande estudo populacional, 
chamado Estudo de 
Framingham, iniciado em 1948 
na cidade de Framingham, 
Massachusetts. 
 
Os resultados dessas 
observações permitiram a 
identificação dos principais 
fatores de risco cardiovascular 
hoje conhecidos tais como 
hipertensão arterial, colesterol 
elevado, tabagismo 
Estudo de Framingham 
1. Contagem de FR 
Fatores de Risco maiores que 
modificam as metas de LDL 
• Fumo 
• HAS 
• Baixo HDL 
• História Familiar de DAC prematura 
• Idade 
(Homens >45 anos e Mulheres > 55 anos) 
2. Algoritmo do Estudo de 
Framingham 
Classificação 
• 20% de risco de desenvolver 
DAC em 10 anos 
Risco 
Mais Alto 
• 10 a 20% de risco 
Risco 
Moderado 
• Menos de 10% de risco 
Baixo 
Risco 
TRATAMENTO 
Dietético e Farmacológico 
Entendendo os Lipídeos 
Colesterol 
• Substância gordurosa 
encontrada em todas as 
células do corpo. Essencial 
para a formação das 
membranas celulares, 
síntese dos hormônios 
esteroidais, produção da 
bile. 
 
• Comose trata de uma 
substância gordurosa, ela 
não se dissolve no sangue, 
precisa de um transportador 
Lipoproteínas 
• Transporta triglicerídeos 
e um pouco de 
colesterol 
VLDL 
Very low-
density 
lipoprotein 
• Transporta colesterol e 
um pouco de 
triglicerídeos 
LDL 
Low-
density 
lipoprotein 
• Tira colesterol dos 
tecidos e devolve para o 
fígado que vai excretá-lo 
nos intestinos. 
HDL 
High-
density 
lipoprotein 
Hiperlipidemias Genéticas: 
Classificação e Diagnóstico 
Hiperlipidemias 
 
Hipercolesterolemia 
Isolada ou Familiar 
É um dos defeitos de LDL. Os receptores de LDL estão 
ausentes ou não funcionais. 
Níveis maiores que 300mg/dL 
 
Hipertrigliceridemia 
Isolada ou Familiar 
 
Distúrbio caracterizado por níveis séricos TGL 
aumentados . 
Niveis maiores que 500mg/dL 
 
Hiperlipidemia 
Isolada ou 
Combinada Familiar 
 
Distúrbio caracterizado por níveis séricos de LDL ou 
TGL aumentados em pelo menos dois membros da 
família. 
 
Dislipidemia Isolada 
ou Familiar 
Hipertrigliceridemia familiar + Baixos níveis de HDL. 
Fatores Dietéticos 
• Por mais de 40 anos, os 
estudo mostraram que 
vários fatores de risco 
dietéticos afetam os 
lipídeos séricos, 
aterogênese e DAC; 
 
• Os países com a 
ingestão mais alta de 
SFA (>15%) e os mais 
altos níveis de colesterol 
sérico tiveram maior 
mortalidade. 
Ácidos Graxos 
Saturados 
Ác. Graxos 
Polinsaturados 
Ác. Graxos 
Monoinsaturados 
Quantidade de 
Gordura 
Colesterol 
Dietético 
Elevam a 
colesterolemia 
Ômegas 3 e 6 
Reduzem o 
LDL 
Ômega 9 
Neutro 
Elevam risco 
de 
dislipidemias 
Influencia nos 
níveis 
plasmáticos 
Terapia Nutricional nas Dislipidemias 
Hipercolesterolemia Hipertrigliceridemia 
• Recomenda-se a ingestão 
de no máximo 15% das 
calorias diárias na forma de 
gordura. 
 
• Na hipertrigliceridemia 
secundária à obesidade ou 
diabetes, recomenda-se, 
respectivamente, dieta 
hipocalórica, adequação do 
consumo de carboidratos e 
gordura, controle da 
hiperglicemia, além da 
restrição total do consumo 
de álcool. 
Estudo Dirigido 
Krause 
• Fibras 
• Álcool 
• Café 
• Antioxidantes 
• Cálcio 
• Proteína da Soja 
• Estanois e Esteróis 
 
Dan 
• Omega 3 
• Fitosterol 
• Flavonoides 
• Produtos Diet e Light 
• Carne, Peixes e Aves 
• Laticínios 
• Gorduras e óleos 
• Paes, massas. Cereais e grãos 
• Vegetais e frutas 
 
 
 
 
 
 
Stefany 
Thamiris 
Anderson 
Jussara 
Hayla 
Glenda 
Tratamento: Estratégia 1 
Abordagem de Saúde Publica para a Prevenção Primária de DAC 
Diretrizes Dietéticas 
Padrão Alimentar Peso Corporal 
Adequado 
Perfil de Colesterol 
Desejável 
Pressão Sanguínea 
Desejável 
Incluir variedade de 
frutas, vegetais, 
grãos, produtos 
lácteos de baixo teor 
de gordura, peixes, 
leguminosas, aves e 
carnes magras 
Combinar a ingestão de 
energia com as 
necessidades de 
energia, com 
alterações apropriadas 
para atingir a perda de 
peso quando indicado. 
Limitar os alimentos 
ricos em gordura 
saturada e colesterol; 
Limitar o sal e o 
álcool; manter um 
peso corporal 
saudável e uma 
dieta com ênfase em 
vegetais, frutas e 
produtos lácteos de 
baixo teor de 
gordura. 
Tratamento: Estratégia 2 
Redução de Fatores de Risco 
Fazer do DM um fator de risco importante para 
cardiopatia coronária 
Identificar pessoas com fatores de risco 
metabólicos múltiplos para terapêutica intensiva. 
Usar as projeções de Framingham de risco 
absoluto de 10 anos para identificar pacientes. 
Tratamento: Estratégia 3 
Abordagem de Saúde Publica para a Prevenção Secundária de DAC 
Medidas Preventivas 
Parar de fumar 
completamente 
Reduzir a pressão 
sanguínea 
Reduzir o LDL Atividade física 
moderada 
 
Menos de 140/90 
 
Menos de 
130mg/dL 
 
30 minutos por 
dia 
3 a 4x/semana 
 
Controle de Peso 
 
HbA1C 
 
IMC abaixo de 25 
 
Abaixo de 7% 
A terapia nutricional é crítica para prevenção secundária, uma vez que os níveis de 
SFA estão relacionados com a progressão da doença em homens 
Alterações de Estilo de Vida Terapêuticas 
As alterações 
dietéticas foram 
divididas em dois 
níveis 
Dieta de Alteração de Estilo de Vida 
• Dieta que estimula o 
consumo de grãos, 
vegetais, leguminosas, 
carnes magras, aves, 
peixes e produtos lácteos 
sem gordura. 
Evitar 
gorduras 
hidrogenadas 
Reduzir o 
consumo de 
carne 
Usar alimentos 
pobres em 
gorduras 
Usar margarina 
com ésteres de 
fitoesterois 
Remover 
gordura dos 
alimentos 
Substituir 
alimentos 
gordos por 
magros 
Passos na AEVT 
Primeira visita: 
Começar 
terapias de estilo 
de vida 
Segunda Visita: 
Avaliar a 
resposta de LDL 
 
Se a meta de 
LDL não for 
atingida, 
intensificar 
droga de 
diminuição de 
LDL 
Terceira Visita: 
Avaliar a 
resposta de 
LDL 
 
Se a meta de 
LDL não for 
atingida, 
adicionar droga 
de diminuição 
de LDL 
Visita N 
 
Monitorar a 
adesão de AEVT 
Iniciar droga para síndrome 
metabólica 
Intensificar controle de peso e 
AF 
Encaminhamento para Nutri 
6 semanas 6 semanas 4 a 6 meses 
Enfatizar a redução 
de gordura saturada 
e colesterol; 
 
Encorajar a atividade 
física moderada; 
Reforçar a redução 
de gordura; 
 
Aumentar a ingestão 
de fibras; 
Tabelas 
Tabelas 
Tabela 35.10 Comparação de metas de LDL e HDL para categorias de risco 
Tabela 35.11 Identificação Clinica da Síndrome Metabólica 
Tabela 35.12 Metas e pontos de corte de colesterol LDL para AEVT e terapia com 
drogas 
Tabela 35.13 Composição de Nutrientes da Dieta AEVT 
Tabela 35.14 Escolhas alimentares para dietas AEVT 
Tabela 35.15 Teor de SFA, colesterol e ferro de carne, ave, peixe 
Tabela 35.16 Planos Alimentares 
Tabela 35.17 Gordura SFA máximos em AEVT 
Intervenção Médica 
Angioplastia Coronária 
• Utiliza Balão para romper os 
depósitos de placa em um 
artéria; 
• Técnica rápida, com anestesia 
local; 
• Até 2 artérias entupidas. 
Cirurgia de Bypass Coronário 
• Uma artéria do peito é usada 
para redirecionar o fluxo de 
sangue ao redor do vaso 
doente. 
 
• Mais de 2 artérias entupidas 
Tratamento Farmacológico 
• É dependente da 
categoria de risco e do 
alcance da meta de 
colesterol; 
 
• Independente da 
droga utilizada, as 
alterações no estilo de 
vida sustentam todo o 
tratamento. 
Sequestrantes 
de ácidos 
biliares 
Ácido 
nicotínico 
Inibidores de 
enzimas 
Derivados do 
ácido fíbrico 
Probucol 
Redução dos 
níveis 
séricos de 
lipídeos 
Impedem a 
sua 
reabsorção 
Fosfodiesterase: 
Inibe a lipolise 
Aceleram o 
catabolismo de 
VLDL 
Estimulam o 
catabolismo de 
LDL 
O estudo de Avaliação dos 
Fatores de Risco para o Infarto 
Agudo do Miocárdio no Brasil 
(AFIRMAR), do tipo caso-
controle, realizado de outubro 
de 1997 a novembro de 2000, 
envolvendo 
1.279 pares de pessoas em 104 
hospitais de 51 cidades, 
observou 2,92 vezes mais 
casos de infarto entre os que 
apresentavam faixas salariais 
menores, quando comparados 
aos que tinham salários 
melhores. 
Vitaminas B6 e B12 + 
ácido fólico são 
responsáveis por manter 
os níveis normais de 
homocisteína

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