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5 TN DCV Transplante - Cópia

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DIETOTERAPIA II 
Carga horária: 75h 
Créditos: 1-2-0 
Professora: Danila Torres 
 
 
Terapia Nutricional na Insuficiência Cardíaca e 
Transplante 
Introdução 
 Após sequência de danos as 
artérias, o coração deteriora-se e não pode mais bombear 
o sangue adequadamente. 
 
Insuficiência Cardíaca Congestiva: também conhecida 
como ICC, trata-se de um distúrbio progressivo 
caracterizado por um complexo de sintomas. 
Fadiga Falta de ar 
Edema Congestão 
Aumento local do 
volume de sangue em 
um determinado tecido 
Quando o ventrículo esquerdo 
prejudicado não pode fornecer fluxo de 
sangue adequado para o resto do corpo 
A maioria das pessoas 
com ICC possui 
disfunção sistólica 
ventricular esquerda. 
Incapacidade do coração para bombear o 
sangue em volumes suficientes para atender 
às demandas do metabolismo , se o faz, fá-lo 
à custa de uma pressão de enchimento 
diminuição crônica dos ventrículos do 
coração 
Fluxo de sangue 
inadequado para os rins 
leva a secreção de 
hormônios antidiuréticos 
Estrutura da Bomba 
Cardíaca 
ICC 
Doenças do coração 
(válvulas, musculo, vasos, 
artérias) 
IM 
Excesso 
de sódio 
Arritmia 
Intolerância 
a 
medicação 
Prevalência e Incidência 
Mundo 
• Aproximadamente 23 milhões de 
pessoas são portadoras de 
insuficiência cardíaca e 2 
milhões de novos casos de 
insuficiência cardíaca são 
diagnosticados a cada ano no 
mundo. 
 
 
• Cerca de 4,8 milhões americanos 
têm ICC. A prevalência de morte 
pela doença aumentou 145% de 
1979 a 1999. 
 
 
Brasil 
 
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo;14(1):1-10, jan.-fev. 2004. tab, graf. 
Estima-se que 6,4 milhões de 
brasileiros sofram de insuficiência 
cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Idade: a prevalência aumenta após 55 anos 
Sexo: homens negros 
Morte: a partir dos 65 anos 
Internações 
Morte de Internados 
A incidência de IC subiu nos 
últimos 20 anos em função do 
envelhecimento populacional 
1 em cada 5 pessoas com 
ICC morrerá dentro de 1 ano 
de diagnóstico. 
Fatores de Risco 
Hipertensão 
Hipertrofia 
ventricular 
esquerda 
Cardiopatia 
coronária 
Diabetes 
91% do grupo de Estudo de 
Framingham teve HAS antes de 
ICC. 
Resposta adaptativa do 
coração à hipertensão 
arterial. 
Alterações estruturais, 
funcionais e metabólicas 
do coração. 
Prevenção 
Estratégia Critica, uma vez que as taxas 
de sobrevivência a longo prazo para 
pessoas com ICC são baixas. 
 
 
 
 
ICC é classificada em 4 estágios; a 
estratégia de prevenção primária é o 
tratamento de doenças subjacentes 
 
 
 
 
 
Prevenção da Disfunção Ventricular 
Esquerda e sintomas de ICC. 
 
 
 
 
A 
• Alto Risco 
• Presença de condições 
associadas 
B 
• Cardiopatia 
• Sem sinais ou sintomas 
C 
• Cardiopatia 
• Com sinais e sintomas 
D 
• Pacientes com sintomas, em 
repouso 
24% em 
homens 
31% em 
mulheres 
HAS DM Hiperlipidemia 
HAS, DM, Alcoolismo 
HVE ou fibrose, IM prévio 
Dispneia, Fadiga, 
Pctes esperando 
transplante; hospitalizados 
Fisiopatologia 
Lesão ao 
músculo 
cardíaco 
• Estabelecimento 
da pressão 
Mecanismos 
Compensatórios 
• Sistemas ativados para restaurar a 
homeostase 
• Sistema Nervoso Adrenérgico 
• Assintomáticos 
Uso excessivo 
desses 
mecanismos 
leva a lesão 
ventricular 
• Sintomas 
Compensação do débito cardíaco 
Aumentar a 
força de 
contração 
Aumentar de 
tamanho 
Bombear 
com maior 
frequência 
Estimular os 
rins a reter 
sódio e água 
 
 
Por algum tempo, esta 
compensação mantém a 
circulação quase normal, 
mas eventualmente o 
coração não pode mais 
manter o débito normal: 
 
Descompensação 
Classificação: limitação da tolerância aos 
esforços habituais – gravidade da IC 
ICA 
Acontecimento 
súbito, 
consequente do 
IM 
Hemorragias, 
Traumas... 
ICC 
Incapaz de 
bombear sangue 
Progressiva 
CLASSIFICAÇÃO DA IC 
CLASSE I 
33% 
Sem sintomas excessivos relacionados às 
atividades usuais e sem limitação de 
atividade física. 
CLASSE II 
33% 
Leve limitação à atividade física; paciente 
confortável em repouso. 
CLASSE III 
10 a 15% 
Marcante limitação à atividade física; 
paciente confortável em repouso. 
CLASSE IV 
20% 
Incapacidade de realizar atividade física 
sem desconforto; sintomas de 
insuficiência cardíaca ou dor torácica em 
repouso. 
Fisiopatologia – Estágios da Evolução 
Estágio A 
Alto Risco 
Estágio B 
Cardiopatia sem 
sintomas 
 
Estágio C 
Cardiopatia 
com sintomas 
 
Estágio D 
Insuficiência 
Crônica 
HAS ou DM 
Tratar a HAS; 
Parar de 
fumar; 
Controlar 
níveis séricos 
IM anterior 
Disfunção 
sistólica 
Fadiga, 
falta de ar 
ou 
tolerância 
ao exercício 
Sintomas 
marcantes 
em repouso 
Todas as 
medidas 
anteriores; 
Inibidores da 
ECA 
Todas as 
medidas 
anteriores; 
Restrição de 
sal; 
Drogas de 
rotina 
Todas as 
medidas 
anteriores; 
Recursos de 
auxilio 
mecânico; 
Transplante. 
Cardiopatia 
Estrutural 
Sintomas de 
IC 
Sintomas de 
IC repouso 
Sintomas 
• Ao esforço. É o primeiro sintoma 
• Em repouso 
 
Dispnéia 
Ortopnéia 
 
 
• Incapacidade de continuar funcionando ao 
nível normal da capacidade pessoal. 
 
Fadiga 
• Edema pulmonar 
Retenção 
de Liquido 
Caquexia Cardíaca 
• Dos pacientes com IC moderada a grave, 25 a 35% 
possuem desnutrição – caquexia cardíaca. 
 
Caracterizada pela 
perda permanente de 
massa magra maior 
que 10%. 
 
Coração Caquético 
Fatores associados ao desenvolvimento de 
caquexia cardíaca 
Hipoxia celular generalizada 
Ingestão calórica diminuída 
Dieta desagradável ao paladar 
Falta de ar à alimentação 
Depressão 
Náuseas e Vômitos 
Má absorção de gordura 
Perdas de Nutrientes 
Suplementação Calórica: 
pode aumentar a ingestão 
de energia, mas raramente 
reverte a desnutrição 
Tratamento 
Médico 
Corresponde ao estágio da 
doença: 
 
 
 
 
 
 
Combinação de 4 drogas: 
Terapia Nutricional 
O balanço de líquidos alterado 
complica a avaliação e tratamento 
do paciente com ICC e o alcance 
de um peso seco é uma meta 
clinica. 
 
Em pacientes desnutridos o peso 
pode ser aumentado como 
resultado da retenção de líquidos. 
 
Avaliar a MCM, dados 
antropométricos e história dietética 
 
 
Curto 
Prazo 
Aliviar 
Sintomas 
Qualidade 
de Vida 
Longo 
Prazo 
Prolongar 
vida 
Diminuindo 
ou 
cessando 
Diurético 
Inibidor 
ECA 
Bloqueador 
de enzima 
Digoxina 
Pacientes da Classe A: 
 
• Tratar as condições subjacentes; 
• Evitar comportamentos de alto risco; 
• Mudanças de estilo de vida 
Medidas da panturrilha, 
coxa e braço 
Nutrientes 
Energia Depende do seu peso atual: 
-Sobrepesos: atingir e manter peso apropriado 
-Obesos: Dieta hipocalórica – 1000 a 1200 Kcal 
-Subnutridos grave: aumento de 30 a 50% de energia (35kcla/kg) 
-Caquexia: 1,6 a 1,8 de aumento da energia em repouso. 
 
Sódio 
 
Devido edema: Dieta de 3g em ICC. 
Insuficiência Moderada ou Grave: 1 a 2g 
Alimentos com alto tero de sódio (Quadro 37.3 e 37.4) - EVITAR 
Potássio Alguns diuréticos aumentam a sua excreção. 
Inclusão de alimentos ricos em potássio é suficiente. 
Suplementação. 
Líquidos Restritos na hospitalização.500-2000ml/dia 
Evitar alimentos ricos em água – congelar pedaços de frutas = sede 
Cálcio e Vit. D Presença de osteopenia ou osteoporose. 
Cuidado ao suplementar, devido arritmias. 
Magnésio Alguns diuréticos aumentam a sua excreção. 
 
Tiaminas Alguns diuréticos aumentam a sua excreção 
Suplementação 
• Ainda não existem estudos/pesquisas que estabeleçam 
as necessidades adequadas de micronutrientes. 
Portanto, não há conclusão definitiva quanto aos 
benefícios da suplementação nutricional, em especial de 
vitaminas e minerais; 
 
• Se não indicação especial, o mais indicado são as DRI’s. 
 
 
 
TRANSPLANTE CARDÍACO 
• É a única cura para ICC; 
 
• As taxas sobrevivência após transplantes serem feitos 
entre 1994 e 2000 foram em 1 ano de 84%. 
Cuidado Nutricional 
Pré-
transplante 
Pós 
Imediato 
Pós 
Longo Prazo 
Terapia Nutricional Pré-Transplante 
1. Peso corporal entre 90 e 110% do 
peso ideal; 
Balanço nitrogenado positivo 
Ingestão de sódio de 2g/diários; 
Ingestão de Ptn de 1 a 1,2g/kg/dia; 
Ingestão calórica de 30kcal/kg/dia 
Os pacientes que esperam um transplante cardíaco 
também precisam ser avaliados quanto à doença óssea 
osteopênica secundária a períodos prolongados de 
inatividade física, desnutrição e uso de diuréticos. 
Cuidado Nutricional 
Suplementação de 
Cálcio 
1 a 1,5g diários 
Suplementação de 
Vit. D 
Terapia Nutricional Pós Transplante 
Imediato 
1.Promover a cicatrização; 
2. Curar a infecção; 
3. Fornecer energia para 
ambulação e atividade física; 
4. Reabastecer as reservas de 
nutrientes. 
• No período pós transplante, as necessidades de 
nutrientes são aumentadas. 
Cuidado Nutricional 
Aumento calórico 
em 1,3 a 1,5 vezes 
Aumento proteico 
1,2 a 2g/kg/dia 
Devido ao catabolismo 
induzido. 
Monitoração nutricional de 
acompanhamento do transplantado 
ITEM DE MONITORAÇÃO INDICAÇÃO 
Calorimetria Indireta Quando o paciente está recebendo a dieta 
adequada, mas não está progredindo. 
Peso Corporal Diário 
Liquido Ingerido e Eliminado De 8 a 12h 
Ingestão de Nutrientes Até adequação diária 
Nível de glicose Inicialmente, a cada 6h 
Nível de potássio Diário 
Nível de fósforo 2x/ semana 
Nível de bicarbonato de sódio Diário 
Nível de Magnésio 1 a 2x/ semana 
• Potássio – a hiperpotassemia extracelular causa uma 
assistolia prolongada pela despolarização das membranas 
celulares que se mantém enquanto a concentração de 
potássio extra permanecer elevada 
 
 
• Magnésio – modula o desenvolvimento da tensão do 
miocárdio, competindo com o cálcio bloqueando a ação da 
enzima de ATP, reduzindo a contratilidade do miocárdio 
• Pacientes transplantados experimentam complicações 
como: 
HAS Obesidade DM Osteopenia 
Principais Sequelas das Drogas Imunossupressoras 
Ganho de 
peso 
Hiperlipidemia 
Nutrição Enteral no Pós Transplantado 
Condição Fórmula de Alimentação por Sonda 
Digestão Normal Poliméricas 
Hiperglicemia Fórmula para Diabetes 
Má Absorção de 
Gordura 
Fórmula com baixo teor de gordura ou TCM 
Diarreia ou 
Constipação 
Fórmula com alto teor de fibras 
Insuficiência Renal Fórmulas para nefropatas 
Deficiência Digestiva Formula Semi Elementar 
Caso Clinico 
• G.J.P, sexo masculino, 52ª, 52kg, 1,62m, branco, 
divorciado, católico, lavrador, ensino basico, natural e 
residente de Itapuranga-Go, data de internação HGG 
20/08/07. 
 
• O paciente queixa de dispneia, cefaleia e vômitos há 3 
dias, com ascite, afebril, insuficiência cardíaca estágio IV 
com várias descompensações no ano. Mora sozinho e 
prepara suas próprias refeições. Consome fruta, 
verduras/legumes, ingere 02 copos de leite/dia, evita 
excesso de sal e óleo. Bebe em média 04 copos água por 
dia. Não é etilista e nem tabagista, adora café. TGI 
normal. 
• AF: pai diabético e hipertenso, mãe cardiopata (ambos 
falecidos); 
 
• EF: dispneico, normocorado, hidratado, afebril, anictérico, 
situado em tempo e espaço. Pcte com soroterapia. 
 
• Avaliação Dietética: Dieta normocalórica, hiperproteica, 
hipossódica, rica em colesterol e gordura saturada. 
 
• Hipótese Diagnostica: ICC 
Discussão e Diagnóstico Nutricional 
• IMC PA: 
• IMC PI: 
 
• VET segundo HB 
• Distribuição de Macronutrientes: 
• Indicação Hídrica: 
 
• Orientações Nutricionais: 
 
Valor Energético da Dieta 
• Pacientes com ICC apresentam alteração do balanço 
anabolismo/catabolismo resultantes de alterações 
hormonais. Estas modificações contribuem para o gasto 
energético em repouso. 
 
 28kcal/kg/dia 
Eutróficos 
32kcal/kg/dia 
Depletados 
Nutrientes Indicações 
CHO 50 a 60% VET. BIG 
Fibras 20 a 30g/dia 
PTN 0,8 a 1,1g/kg em eutróficos 
1,5 a 2g/kg em depletados 
LIP Até 30%, qualidade da gordura. 
Álcool Reduz a contratibilidade 
miocárdica 
Sódio 
Fontes 
Dietéticas 
Sal de mesa 
Sal dos 
compostos ou 
preparo dos 
alimentos 
Fontes Não 
Dietéticas 
Medicações: 
Antibióticos, 
laxativos. 
Enxaguatório 
bucal 
Fontes Não 
Nutrientes 
Condimentos, 
ervas e 
temperos 
Suco de 
limão, vinagre 
Atividade 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Completar de forma manuscrita a Tabela 37.3 – Drogas 
usadas para tratar ICC que afeta o estado nutricional 
ECA: Compostos que inibem a 
enzima conversora da 
angiotensina que converte a 
angiotensina I em angiotensina 
II - potente vasoconstritor 
Diuréticos: aumentam a 
excreção de água e eletrólitos 
Bloqueadores beta-
adrenérgicos: 
capacidade de bloquear os 
receptores β (beta) da 
noradrenalina – hipertensor. 
 
Digoxina: aumenta a força de 
contração cardíaca.

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