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8 TN Renal - Cópia

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DIETOTERAPIA II 
Carga horária: 75h 
Créditos: 1-2-0 
Professora: Danila Torres 
 
Terapia Nutricional para Distúrbios Renais 
Parte I 
Fisiologia e Função dos Rins 
• Os rins, são duas glândulas de cor 
vermelha escura. 
 
• Medem 10 cm de largura e pesam 
cerca de 150g. 
 
• O peritônio, membrana serosa que 
cobre a superfície interior do 
abdômen, prende-os fortemente 
contra a parede abdominal. 
 
• A extremidade superior de cada rim é 
coberta por uma glândula endócrina, 
a glândula supra-renal. 
A principal função dos rins é manter o balanço homeostático com 
relação aos líquidos, eletrólitos e solutos orgânicos 
 Esta tarefa é realizada pela infiltração continua de 
sangue e pelas alterações (secreção e reabsorção) neste liquido 
alterado. 
 
O rim recebe em media 20% do debito cardíaco, o que permite a 
filtragem de 1600L/dia de sangue. 
 
Aproximadamente 180L de liquido (ultra filtrado) são produzidos 
na filtragem deste sangue, e por meio dos processos ativos de 
reabsorção de certos componentes e secreção de outros, a 
composição media deste liquido é alterada em 1,5L de urina 
excretada em um dia na media. 
 
 
• A massa de tecido funcional tanto do córtex 
quanto da medula é constituída principalmente 
por: 
 
 
 
 
 
 
• Cada rim consiste de 
aproximadamente 1 milhão de néfrons! 
 
Cada néfron apresenta um componente esférico 
filtrante, chamado de corpúsculo renal que é 
responsável pela etapa inicial na formação de 
urina! 
Túbulos 
Néfrons 
Túbulos 
coletores 
Vasos 
capilares 
Vasos 
capilares 
Semelhantes 
a capilares 
Néfron 
• O sangue entra e sai da cápsula de 
Bowman através de arteríolas que 
penetram na superfície da cápsula 
pelo pólo vascular. 
 
• Um espaço preenchido com fluido 
(o espaço urinário do espaço de 
Bowman) existe dentro da cápsula, 
e é para dentro desse espaço que o 
filtrado flui. 
 
• Portanto, a função do glomérulo é a 
produção de grande quantidade de 
ultrafiltrado. 
Finalmente a urina final é produzida 
e afunilada nos túbulos coletores e 
pelve renal. 
• http://www.youtube.com/watch?v=Br3tqodXRy0 
PORTANTO 
A capacidade do rim eliminar adequadamente 
os produtos da excreção é conhecida como 
função renal. 
Nefropatias 
• As manifestações da Nefropatia são consequências 
diretas das porções do sistema do trato urinário mais 
afetadas. 
Doenças 
Glomerulares 
IRA 
Defeitos 
Tubulares 
Nefropatia 
terminal 
Cálculos 
Renais 
Doenças Glomerulares 
Síndrome Nefrítica 
Inflamação das Alças capilares do 
Glomérulo; 
Aparecimento Súbito, Pouca Duração e 
Recuperação Completa 
Manifestação Primária: Hematúria 
 
Fisiopatologia 
 
Terapia Nutricional 
 
Manutenção do Bom Estado Nutricional 
Restrição Sódica em casos de HAS 
Síndrome Nefrótica 
• Conjunto de sinais, sintomas e 
achados laboratoriais que se 
desenvolvem quando ocorre uma 
elevação exagerada da 
permeabilidade dos glomérulos 
renais às proteínas, ocasionando 
em Proteinúria. 
 
• As grandes perdas de proteína na 
urina levam à hipoalbuminemia e 
hipercolesterolemia. 
 
Terapia Nutricional 
 
 
O mecanismo da 
hipercolesterolemia é o aumento da 
síntese hepática de lipoproteínas, 
estimulada pela queda da pressão 
oncótica induzida pela 
hipoalbuminemia. 
Fisiopatologia 
• Estreptococcia  Ligação de 
antígenos no tecido glomerular 
renal  deposição de 
imunocomplexos e ativação do 
complemento  processo 
inflamatório agudo 
diminuição da filtração 
glomerular oligúria  
retenção de Na+ e água  
edema + hipertensão arterial + 
congestão. 
Terapia Nutricional 
• Controlar sintomas associados 
coma síndrome. A dieta deve 
tentar fornecer proteína suficientes 
para manter um balanço de 
nitrogênio positivo e produzir um 
aumento na concentração de 
albumina. 
 
• 0,8g/kg de peso (AVB) 
• 35kcal/kg de peso/dia adultos 
• 100 a 150kcla/kg crianças 
Proteína 
• Restrição Modesta de Sódio 
• 3g/dia Sódio 
• Atenção no risco de DCV 
• Dieta de baixo colesterol Lipídeos 
 DIETOTERAPIA II 
Carga horária: 75h 
Créditos: 1-2-0 
Professora: Danila Torres 
 
Terapia Nutricional para Distúrbios Renais 
Parte II 
Doenças dos Túbulos e Interstícios 
 
 
• O túbulo renal é a porção 
do néfron que contém o 
filtrado glomerular, formado 
através do glomérulo! 
 
• Nos túbulos renais, o 
filtrado glomerular é 
processado e transformado 
em urina. 
Líquido produzido pelo 
glomérulo durante o processo 
de filtração glomerular 
• Em grandes proporções, as funções dos túbulos renais 
os tornam suscetíveis à lesão. 
 
• As altas concentrações locais de drogas tóxicas podem 
destruir ou danificar os vários segmentos dos túbulos 
Antibióticos, Antiinflamatórios, 
Antihipertensivos (conversores 
da angiotensina: captopril)! 
Insuficiência Renal Aguda (IRA) 
Diminuição Súbita na Taxa de Filtração Glomerular (TFG) 
+ 
Alteração na capacidade do rim de excretar a produção 
diária de metabólitos. 
Ocorre em rins previamente saudáveis e dura entre dias e semanas. 
 
CAUSAS 
Pré Renal 
• Desidratação 
Grave 
Intrínsecas 
• Necrose, 
Trauma 
• Nefrotoxicidade 
Obstrutivas 
• Hipertrofia 
prostástica, 
Carcinomas 
• Cálculos renais 
Terapia Nutricional 
 
 
 
 
 
 
 
Além da uremia, acidose metabólica e desequilíbrio de líquidos, 
pacientes com IRA sofrem de estresse psicológico (infecção). 
 
• Estágio Iniciais: paciente é frequentemente incapaz de comer ao 
tempo que possui quadros comuns de vômitos e diarreia. 
Aumento da necessidade de proteína 
NPT 
Diálise 
Inicial 
A ênfase no manejo dos pacientes com tal insuficiência 
está diretamente relacionada 
a prevenir complicações, pois a função renal, 
usualmente, começa a melhorar espontaneamente, 
após duas 
a quatro semanas. 
Proteína 
Balanço entre as necessidades 
catabólicas extraordinárias + 
incapacidade de excretar os 
líquidos, eletrólitos e soluto. 
 
 
 
 
 
 
 
Terapia de Reposição Renal 
Hemofiltração arteriovenosa contínua 
Hemofiltração venovenosa contínua 
 
 
 
Energia 
• Determinadas pela causa 
subjacente de IRA e 
comorbidades. 
• Medida através de calorimetria 
indireta ou pelo cálculo 
simplificado de: 
 
 
• Carboidrato suficiente para 
evitar que a proteína seja 
utilizada como forma de 
energia. 
 
Não 
Dialisados 
0,5 a 
0,8g/kg de 
peso 
Dialisados 
1 a 2g/kg 
de peso 
30 a 40kcal/kg de peso seco/dia 
Diálise ou Hemofiltração Indisponível 
 
 
 
Dieta de alto valor calórico e baixo teor proteico! 
Liquido e Sódio 
• Atenção ao estado de 
hidratação  balanço de 
débito hidrico. 
Tabela 39.1 
 
Restrição sódica, 
principalmente na fase 
inicial (oligúrica). 
Potássio 
• Excreção e controle de balanço 
são feitos pelos rins. 
 
• Além de fontes dietéticas, todos 
os tecidos corporais contêm 
grandes quantidades de 
potássio  sobrecarga com a 
destruição tecidual. 
 
• Mecanismo primário de remoção 
do potássio é a diálise! 
 
• Infusão de glicose, insulina e 
bicarbonato: servem para 
impulsionar o potássio para 
dentro das células. 
Resumo da Terapia Nutricional para IRA 
NUTRIENTE QUANTIDADE 
Proteína 
Energia 
Potássio 
Sódio 
Liquido 
Outras Doenças Tubulares 
• Pielonefrite: infecçãobacteriana (E. coli) do rim, não 
necessita de tratamento dietético extenso. Em casos 
crônicos, um estudo mostrou que o uso do suco de uva-
do-monte foi eficaz da diminuição bacteriúria. 
 
Resumo da Doença 
Exposição a 
droga tóxica 
Reações 
alérgicas a 
drogas 
Glomerulonefrite 
progressiva 
Necrose 
Tubular 
Causas 
Intrínsecas 
IRA 
Pré-
Renal 
Pós-
Renal 
Grave 
Tratamento Médico: 
Retirada da Droga Tóxica 
Diálise 
Reposição de eletrólitos 
Tratamento Nutricional: 
NPT de glicose, lipídeos e aa. 
Alta ingestão de carboidratos e 
lipídeos; 
Restrição de sódio 
Perfusão Inadequada 
Obstrução 
Progressão da Doença 
• Com a diminuição da TFG, o rim é submetido a uma série 
de adaptações para prevenção da doença. 
 
 
Estágios da Nefropatia Crônica 
Estágios Creatinina Terapia 
1. Inicial <1,5 mulheres e < 2 em homens Reverter a progressão 
2. Latente 1,5 – 2,5mg/dL Cessar a progressão 
3. Emergente 2,5 – 3,5mg/dL Tornar mais lenta a 
progressão 
4 Iminente 3,5 – 5,0mg/dL Preparar para a nefropatia 
terminal 
Estágio 
terminal 
>5,0mg/dL Diálise/Transplante 
Ela é livremente filtrada nos rins, não 
sofre reabsorção renal. 
Se a filtração do rim está deficiente, os 
níveis sanguíneos de creatinina 
aumentam. 
5
0
%
 d
o
s
 p
a
c
ie
n
te
s
 
DM 
Glomerulonefrite 
HAS Crônica 
Nefropatia em Estágio Terminal 
Resumo da Doença 
DM 
NET 
Tratamento Médico: 
Diálise 
Transplante 
Drogas Imunossupressoras 
Suporte Psicológico 
Tratamento Nutricional: 
Prevenir Doenças 
Controlar edema 
Dieta atraente e palatável 
HAS Glomerulonefrite 
Incapacidade de: 
 excretar produtos residuais; 
Manter equilíbrio hídrico; 
Produzir hormônios. 
UREMIA 
Sintomas: 
Mal estar/ Fraqueza/ Náuseas/ 
Vômitos/ Cãibras/ Coceira/ 
Gosto metálico na boca 
Transplante 
Implantação cirúrgica de um rim 
de um doador vivo ou cadáver. 
 
Complicação principal: rejeição 
do tecido 
Falta de doadores 
Terapia Nutricional 
 
Baseado nos efeitos metabólicos 
na terapia imunossupressora 
necessária. 
Glicocorticóides, Ciclosporina. 
Associados com o 
catabolismo proteico 
acelerado, 
hiperlipidemia, 
retenção de sódio, 
ganho de peso, 
intolerância a lactose 
Hipercalemia, 
hipertensão e 
hiperlipidemia. 
Terapia Nutricional 
 
1º mês: Alto teor de proteína (1,3 a 1,5g/kg de peso) 
Energia de 30 a 35kcal/kg 
Restrição Moderada do Sódio 
 
Após: 1g PTN/kg de peso 
Quantidades adequadas de micronutrientes. 
Prevenir o balanço 
negativo de N 
Diálise 
• Diálise é o processo físico-químico 
pelo qual duas soluções (de 
concentrações diferentes), são 
separadas por uma membrana 
semipermeável, após um certo tempo 
as espécies passam pela membrana 
para igualar as concentrações. 
 
• O sangue passa pela membrana 
semipermeável do rim artificial e os 
produtos da excreção são removidos 
por difusão e os líquidos por 
ultrafiltração. 
 
Hemodiálise 
Requer acesso permanente à 
corrente sanguínea para conectar 
uma artéria a uma veia. Podem ser 
necessária a criação de um enxerto, 
quando os vasos forem frágeis. Os 
problemas de infecções tornam estes 
cateteres menos desejáveis. 
O teor de eletrólitos líquido da diálise é 
similar ao daquele do plasma normal! 
http://www.youtube.com/watch?v=3CXOCuIfA7c 
Difusão 
Ultrafiltração 
Osmose 
Diálise Peritoneal 
• Utiliza a membrana 
semipermeável do peritônio. 
• Tratamento raro hoje em dia. 
Dura de 10 a 12h/dia. 
Terapia Nutricional 
Prevenir deficiência 
nutricional 
Controlar edema e 
desequilíbrio 
Prevenir 
osteodistrofia renal 
Oferecer dieta 
atraente e palatável 
 
 
 
 
Tabela 39.4: Necessidades de 
Nutrientes para adultos com 
nefropatia 
Através da ingestão 
adequada de nutrientes; 
Através do controle da 
ingestão de sódio, 
potássio e líquidos 
Através do controle da 
ingestão de cálcio, 
fósforo e vitamina D 
Balanço de Líquido e Sódio 
Avaliação 
da 
Capacidade 
Renal 
Pressão 
Sanguínea 
Edema 
Nível 
sérico de 
sódio 
• A dieta normalmente contém 
130mEq (3g) ou mais de sódio. 
 
• Pctes de diálise com HAS e 
edema podem precisar restringir 
sódio. 
 
• 2 a 3g/dia/ Média 1000mL/dia 
Tabela 39.5 
Nutrientes Resumo 
Potássio Normalmente requer restrição, principalmente em diálises menos frequentes. 
Normal: 3 a 4g/dia/ Nefropatas: 2 a 3,1g/dia 
Cuidado maior em alimentos light. 
Proteína Aumentar ingestão para compensar o dreno da diálise. Perdas de 1g/hora. 
HD 3x/semana: 1,2g/kg de peso com 50% de AVB 
Mortalidade maior em pctes com baixos níveis de albumina; 
Energia Adequada para poupar a proteína para a síntese de tecidos e prevenir seu 
metabolismo de energia. Varia de 25 a 40kcal/kg de peso/dia 
Cálcio, Fósforo e 
Vitamina D 
Evitar o agravante na Osteodistrofia Renal, onde o fósforo fica retido no plasma e há 
a capacidade diminuída do rim de converter a Vitamina D Inativa na sua forma ativa, 
quando há a diminuição da TFG 
Ferro A anemia da Insuficiência Renal se normaliza com a diálise, mas permanecem as 
queixas de fadiga causada pela incapacidade de síntese da Eritropoietina (hormônio 
de indução a síntese de eritrócitos) 
Vitaminas Hipovitaminose causada pela deficiência de ingestão dietética. 
Hidrossoluveis: abundantes em alimentos ricos em potássio; são perdidas na 
diálise. Suplementos adequados. 
Carboidrato Comum haver a Intolerância a glicose (ação atrasada da insulina). 
Se houver hipoglicemia  dextrose no dialisado. 
Lipídeos DAC é a causa mais comum de morte em dialisados: síntese aumentada de 
Lipoproteína. Melhora com a suplementação de L-carnitina. 
L-Carnitina 
Sintetizada no organismo a partir 
de dois aminoácidos essenciais: 
lisina e metionina; 
 
Função fundamental na geração 
de energia pela célula. 
 
Perdidas na Diálise; 
 
A suplementação de carnitina 
poderia: 
 
• Melhorar o perfil hematológico 
de pacientes em hemodiálise 
pelo aumento do hematócrito e 
redução da utilização de 
eritropoetina; 
 
• Redução da ocorrência de 
cãibras; 
 
• Redução da percepção de 
fadiga e aumento da sensação 
de bem-estar e da qualidade de 
vida. 
Terapia Nutricional Enteral 
 
Os que necessitam de Nutrição 
Enteral por Sonda, em geral se 
dão bem com o tratamento. 
Fórmula enteral hipercalórica especialmente desenhada para pacientes em 
diálise com Insuficiência Renal Aguda ou Crônica que necessitem de 
restrição de fluídos e eletrólitos. Fornece moderado teor de proteínas com 
suplementação de arginina, um aminoácido condicionalmente essencial em 
pacientes com função reduzida. Apresenta baixo teor de colesterol e adição 
de TCM para melhor absorção. É isenta de sacarose, lactose e glúten 
Terapia Nutricional Parenteral 
Recomendada quando 
existir dificuldades de 
manutenção da ingestão 
oral e complicações 
gastrointestinais. 
 
Além das recomendações 
comuns em pacientes 
subnutridos, há o destaque 
nas infusões de 
aminoácidos. 
• Diretrizes para a suplementação 
de Vitaminas na NPT em IR 
A E K 
Niacina Tiamina Riboflavina 
B5 B6 C 
H 
(Biotina) 
Ácido 
Fólico 
B12 
Situações Especiais da Nefropatia 
Em pacientes com diabetes 
• 40% dos pacientes que iniciam 
diálise, têm diabetes. 
 
• Alto risco nutricional devido 
outras complicações como: 
neuropatia, retinopatia e 
amputação. 
 
• Evitarhiperglicemia ainda, pois 
leva a sede = sobrecarga 
hídrica. 
Em crianças 
• Pode acontecer em 
qualquer idade, do recém 
nascido ao adolescente. 
 
• Principal cuidado: 
promover o crescimento e 
desenvolvimento ideal. 
 
• Uso de Hormônio de 
Crescimento 
Nefrolitíase (Cálculos) 
Está relacionada com: 
 
• Baixo Volume Urinário 
• Oxalato 
• Ácido Úrico 
• Alterações anatômicas do trato 
urinário; 
• Dieta rica em proteína animal e 
sal, pobre em água e cálcio, 
sedentarismo, obesidade e 
HAS; 
• Infecção do trato urinário 
 
Ocorre entre os 
30 e 50 anos 
Predominante no 
Sexo Masculino 
Alta taxa de 
recorrência 
Fisiopatologia 
• Os cálculos renais, popularmente conhecidos como "pedras nos rins", são 
formados quando a concentração de alguns componentes da urina se eleva 
a ponto de ocorrer a agregação dos mesmos em forma de cristais. 
• O mecanismo exato da formação de cálculos ainda não foi definido 
claramente. 
Fase de 
Nucleação 
Crescimento 
e Agregação 
do Cristal 
Crescimento 
Permanente 
da Particula 
Menor Unidade de Cristal 
na Urina 
Cálcio 
Fósforo 
Oxalato 
Ác. Úrico 
Teoria da Precipitação-Cristalização 
Quanto maior a saturação 
da urina maior o cálculo 
Patologia 
Volume de Liquido e de Urina 
• Uma alta ingestão de líquidos é a única estratégia que 
pode ser aplicada a todos os tipos de cálculos renais. 
 
• Alta taxa de fluxo urinário tenderá a eliminar os cristais 
formados. 
 
• 2 a 2,5L/dia: recomendando-se 250mL por refeição, entre 
as refeições e na hora de dormir. Metade do liquido deve 
ser tomado como água.

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