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1ºRelatorio(2P)

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ
CAMPUS PARNAÍBA
DISCIPLINA QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL I
PROFESSOR: Dr. BARTHOLOMEU ARAÚJO BARROS FILHO 
CINÉTICA QUÍMICA 
PARNAÍBA
SETEMBRO/2018
JÚLIA HELENA DELFINO FERREIRA
NATHÁLIA
Trabalho apresentado como exigência parcial para obtenção da aprovação da disciplina de Química Geral Experimental do Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí Campos Parnaíba.
Orientador: Prof. Dr Bartholomeu Araújo Barros Filho
1 INTRODUÇÃO
	A Cinética química também chamada de dinâmica química, estabelece às velocidades envolvidas nas reações químicas. O aumento ou diminuição das velocidades das reações está relacionado aos objetivos a que se deseja. Tratando-se para o estudo de química é importante o conhecimento amplo das mais variadas reações químicas. Para mercado de trabalho a importância está na obtenção rápida de produtos para a comercialização. De forma geral, “a velocidade de uma reação química pode ser expressa como a razão da variação de concentração de um reagente (ou produto) com uma variação do tempo” (BRADY; HUMISTON, p.454, 2008).
	Para Kortz; Treichel e Weaver (2009), a cinética divide-se em duas partes: uma macroscópica e a outra particulado. A primeira é uma forma visível ao ser observado a olho nu à velocidade das reações, como acontece, e como fazê-la, além da observação de alguns fatores que influenciam na reação, temperatura e suas concentrações. A segunda é o mecanismo da reação, o caminho em detalhes com a interação dos átomos e moléculas comportando-se dentro de uma reação química. Contudo, a concentração das substâncias pode ser identificadas pelo medidor de PH. Observando que com o passar do tempo a concentração dos reagentes diminuem, e os produtos aumentam quantidade no decorrer do tempo. A velocidade da reação é proporcional à concentração dos reagentes. Se a concentração dos reagentes dobra, a velocidade também será duplicada “sendo a concentração elevada a alguma potência” (KORTZ; TREICHEL; WEAVER, p. 622, 2009).
Para que aconteça as reações deve acontecer as colisões, como: moléculas devem chocar-se umas com as outras; e nessa colisão as moléculas devem possuir energia necessária para quebrar as ligações; essa colisão deve possuir uma orientação para facilitar o rearranjo das moléculas. A temperatura é um dos fatores que irá influenciar na velocidade das reações, principalmente, em laboratórios ou indústrias, permitindo a aceleração em produtos para serem comercializados. Que influenciam devido a energia das moléculas também aumentarem, possibilitando maiores colisões entre os átomos ou moléculas. Ou seja, a elevação de temperatura aumentará a velocidade da reação, tendo energia eficaz para a formação da energia de ativação (IBIDEM).
Ainda o mesmo autor, comenta que o catalisador são influenciadores na velocidade da reação, não sendo consumidas. Embora tendo grande influência, permitindo que a energia de ativação seja baixa, que por sua vez torna-se rápida. Ou ainda, o íon iodeto pode catalisar o peróxido de hidrogênio (H2O2) em sua decomposição. 
Para Brown,Lemay e Bursten (2004), os fatores que podem influenciarem na velocidade das reações que são, o estado físico, concentração, temperatura, catalisador.
O estado físico dos reagentes, ou seja, a superfície de contato, pois é necessário que as moléculas reajam entre si, pois quanto mais houver colisões das moléculas mais rápido será a reação. Por exemplo, um medicamento dissolve-se no estômago quando entra em contato com a corrente sanguínea de forma lenta, enquanto o remédio em forma de pó as colisões acontecem de forma mais eficaz;
A concentração dos reagentes aumentam as colisões entre as moléculas que consequentemente acelera a reação química;
A temperatura acelera a reação devido o aumento das colisões entre as moléculas no estado gasoso, colidindo com mais freqüência. Por este motivo, devemos refrigerarmos nossos alimentos para não haver à aceleração em sua decomposição, pois a aceleração das reações bacterianas se elevam quando a temperatura está em alta, em relação a temperatura ambiente; 
Com o catalisador que são substâncias que aceleram a velocidade das reações e suas transformações, tem grande influência na vida dos seres vivos, pois dependemos das enzimas para ativar as reações metabólicas e numa determinada reação em laboratório que deseja-se obtenção de produto. 
Contudo, a velocidade tem haver de acordo com os interesses do homem, ou seja, para comercialização é necessário agilidade para que possa ser mantido o produto no mercado de acordo com suas finalidades, principalmente financeiro
1. OBJETIVOS
Reconhecer os fatores que determinam a velocidade de uma reação química
2.MATERIAIS E REAGENTES
- Balança analítica.
- Erlenmeyeres 100mL
- Gral e pistilo
- Tubos de ensaio
- Pipeta de Pasteur.
- Vidro de relógio.
- Proveta de 100ml.
- Dois comprimidos efervencentes (contendo ácido cítrico e bicarbonato de sódio)
-Água oxigenada volume 10
- Solução de iodeto de potássio 0,1 molar
- Detergente
- Espátula.
3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Dividiu-se cada comprimido em duas partes aproximadamente iguais.
Pesou-se as partes 1, 2 e 3.
A última ,quarta parte, dividiu-se novamente em duas partes aproximadamente iguais. Uma dessas partes, deixou-se como está (6) e pesou-se. Com auxílio de gral e pistilo, triturou-se a outra parte (5) e pesou- se o pó(7).
Procedeu-se os seguintes experimentos:
A um erlenmeyer contendo 100 ml de água gelada introduziu-se a parte 1 do comprimido e anotou-se o tempo de dissolução resultante da reação que ocorreu.
A um outro erlenmeyer contendo 100 ml de agua na temperatura ambiente, fez-se o mesmo com a parte 2 do comprimido.
E, a um outro erlenmeyer contendo 100 ml de agua na temperatura próxima à fervura,fez-se o mesmo com a parte 3 do comprimido.
A um outro erlenmeyer contendo 100 ml de agua na temperatura ambiente, fez-se o mesmo com a parte 6 do comprimido.
A um outro erlenmeyer contendo 100 ml de agua na temperatura ambiente, fez-se o mesmo com a parte 7 do comprimido (tritutado).
Colocou-se 5 ml de agua oxigenada nos dois tubos de ensaios,adicionou-se 0,2 ml de detergente e umedeceu- se a interna dos tubos. Colocou-se 5 gotas de solução iodeto de potássio em um dos tubos e no outro colocou-se apenas 10 gotas.
4 . RESULTADOS 
 De acordo com as observações feitas, preencheu-se o quadro abaixo e calculou-se a velocidade média da transformação química que ocorreu em cada parte do comprimido .
	Parte do comprimido
	Massa (g)
	Tempo de Reação
	Velocidade Média
V=m/t
	1
	1,86 g
	44 segundos 
	0,04 g/s
	2
	1,97 g
	39 segundos
	0,05 g/s
	3
	1,97 g
	31 segundos
	0,06 g/s
	4
	
	
	
	5
	
	
	
	6
	1,04 g
	33 segundos
	0,03 g/s
	7
	0,88 g
	5 segundos 
	0,176 g/s
Observamos no primeiro experimento, aonde utilizamos a primeira parte do comprimido repartido, com o peso de 1,86 gramas e ao colocarmos na água gelada percebemos que o tempo da reação foi de 44 segundos, ao calcularmos a velocidade da reação através da formula V=m/t, onde o valor da velocidade é igual a 0,04g/s. Vale ressaltar que a reação foi feita com água gelada aonde a temperatura altera o valor da velocidade, porque quando diminui a temperatura, diminui a energia cinética das moléculas, diminuindo o número de colisões e, consequentemente, diminui a velocidade da reação. 
No segundo experimento, usamos a segunda parte do comprimido repartido, com o peso de 1,97 gramas e acrescentamos água em temperatura ambiente e o tempo de reação foi de 39 segundos, novamente utilizamos a fórmula da velocidade (V=m/t) para determinar a velocidade da reação, que esta foi de 0,05g/s. Podemos comparar o experimento 1 com o experimento 2, aondemesmo com o tempo menor e a massa do comprimido maior, a velocidade da reação de apresentar maior devido a temperatura da água está mais elevado do que no primeiro experimento.
No terceiro experimento, usamos a terceira parte do comprimido repartido, com o peso de 1,97 gramas e acrescentamos água na temperatura próxima à ponto de fervura e o tempo de reação foi de 31 segundos, novamente utilizamos a formula da velocidade (V= m/t) para determinar a velocidade da reação, que esta foi de 0,06g/s. Nesse caso observamos que a alta temperatura da água, aumenta a agitação das moléculas, que por sua vez aumenta a energia cinética das mesmas e, consequentemente, aumenta a velocidade da reação.
No quarto experimento, usamos a sexta parte do comprimido repartido, com o peso de 1,04 gramas e colocamos na água na temperatura ambiente e o tempo de reação foi de 33 segundos, mais uma vez utilizamos a fórmula da velocidade (V=m/t) para determinar a velocidade da reação, que esta foi de 0,03 g/s. Nesse caso além do fator da temperatura da água, levamos em consideração a concentração de soluto, no caso o comprimido efervescente, que se encontra em pequena quantidade em relação ao solvente, a água, ou seja concentração menor e solubilidade maior fizeram com que a velocidade da reação fosse menor tanto em relação ao experimento 2 que também utilizou água em temperatura ambiente e o experimento 1 que utilizou água gelada.
No quinto experimento, usamos a sétima parte do comprimido que estava triturado, com o peso de 0,88 gramas e colocamos na água em temperatura ambiente e o tempo de reação foi de 5 segundos, também utilizamos a fórmula da velocidade (V=m/t) para determinar a velocidade da reação, que esta foi de 0,176 g/s. Nesse caso observamos além da temperatura, outro fator que explica a cinética química da reação é a superfície de contato que faz com que a reação aconteça de forma muito rápida, porque a superfície de contato quando o comprimido está triturado é maior o que torna a reação mais rápida ou quase instantânea nesse caso.
No sexto e último experimento utilizamos dois tubos de ensaio para colocar 5 ml de água oxigenada volume 10 em cada e utilizamos 4 gotas de detergente para colorir a solução e podermos analisar o que aconteceria quando acrescentasse a solução de iodeto de potássio, sendo 5 gotas em um tubo e 10 gotas no outro.
Observamos que no segundo tubo de ensaio que continha mais solução de iodeto de potássio, a reação acontecia de forma mais rápida, o que foi observado através das bolinhas que subiam no fundo do tubo de ensaio, podemos explicar essa reação através do fator do catalisador. Catalisadores são usados de maneira que acelerem determinada reação, vale ressaltar que catalisadores são substâncias que não participam da reação em si, pois são totalmente regeneradas ao final dela. 
CONCLUSÃO 
	As reações químicas podem ser rápidas ou lentas quando de forma natural. Porém, os principais fatores que influenciam na velocidade das reações são: o estado físico, concentração, temperatura e catalisadores. Podendo ser possível a rapidez das reações químicas com o aumento provocado das colisões entre as moléculas, aumentando as chances de colisões eficazes com a energia necessária e orientações corretas para a formação de outras moléculas.
REFERÊNCIA
BRADY, James E. ; HUMISTON, Gerard E. Química Geral. Vol. 2. 5ª edição. Rio de Janeiro: LTZ, 2008.
BROWN, Theodore L.; LEMAY, H. Eugene Jr; BURSTEN, Bruce E. La ciencia central. Novena edición. Pearson Educación, México, 2004.
KORTZ, John C. ; TREICHEL, Paul M.; WEAVER, Gabriela C. Química Geral e reações químicas. Vol. 2. 6ª edição. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

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