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Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA Instituto Sócio Ambiental de Recursos Hídricos-ISARH Docente: Raphael Barbosa Ellen Gomes Erica Azevedo Fernanda Martins Gessiane Silva Leocleyse Silva Magno Mendes Belém-PA 2014 Meliponicultura 2 Introdução Causa impactos positivos, sociais e econômicos. Alternativa de renda; Mel: acidez; H2O= nutritivo. Melhoria da qualidade de vida e fixação do homem no meio rural. A perda de abelha polinizadora pode reduzir ou mesmo extinguir espécies vegetais. (Santos, 2005). Abelhas indígenas -ferrão; Criação em caixas próprias; Plantações no entorno; Não é novidade; Custo X Rentabilidade; Meliponinae: polinização 90% flora nativa do Brasil. Fácil instalação-Itens baratos/duráveis=produção pelo pequeno produtor. Introdução MELIPONICULTURA Fotos: Thinkstock/Getty Images Característica da atividade Setor: primário; Ramo: Agricultura familiar; Produção artesanal/cooperativas; Produto: Nutrição/ Saúde; Produzido em todo país, concentra-se na Região Norte meliponariodosertao.blogspot.com.br/2011/08/beleza-da-urucu-amarela-melipona.html 7 Característica da atividade Nordeste paraense: Tracuateua, Bragança, Igarapé-Açu, Vigia. Fonte: IBGE, 2007. Boas condições devido áreas de mata, manguezal e capoeira. Excelente proposta de desenvolvimento sustentável. Aspectos econômicos 20% da renda(produção de mel/comercialização de ninhos); Valores superiores ao mel de Apis mellifera; Atividade vantajosa (produtividade média de mel satisfatória de 3L a 4L); A renda média obtida de R$ 1.275,00/ ano. Tracuateua 2006-2007 (MAGALHÃES & VENTURIERI, 2010): Aspectos econômicos-Brasil 93% de mel; 4% de cera; 3% de Pólen, própolis, geleia real. Fonte: Emmanuel Bayle, 2013 Gráfico 1: Tendências de produção de mel no mundo e no Brasil entre 2001 e 2011. Aspectos econômicos- Pará Produto mais explorado: o mel. Maior produtor de mel da Região Amazônica tendo um incremento na produção superior aos outros estados. http://www.emporiosabordaterra.com.br/mel-derivados.html (FAPIC, 2006) Produção brasileira: dobrou entre 2001 e 2011. Produção paraense: multiplicada por 10 no mesmo período. Aspectos econômicos (FAPIC, 2006) Taxa de crescimento=1.000% 100t em 2000 1.000t em 2013 Aspectos econômicos- mercados consumidores 80% do consumo de mel no Pará: RMB. CONAB 7,5 R$/kg PNAE 11 R$/kg Para atacadista 8 R$/kg Venda direita ao Consumidor 15 R$ /kg Venda ao Atravessador 5 R$/kg Tabela 12: Opções de comercialização para o pequeno produtor (adaptado de Emmanuel Bayle, 2013) Determinantes da demanda Demanda quando: Renda familiar Preço do mel Surtos de infecção viral Inflamação da garganta. DA = C + I + G + (X – M) Demanda quando: Renda familiar *Preço do mel Prevenções contra a gripe. *O mel é substituto: Açúcar e xaropes. Determinantes da Oferta Exportações x Importações Fatores climáticos (...) fatores climáticos podem diminuir a quantidade ofertada de uma região, como os períodos de seca no Nordeste que levaram ao desaparecimento de 90% dos enxames dos produtores da região. (Pita, 2014) POLITICAS ECONÔMICAS DE APOIO A ATIVIDADE ● Pronaf B Microcrédito Rural Renda familiar até R$ 5000/ano; Empréstimo de 1500; Pagamento 2 anos com 0,5% juros; Débito de 25 % ao adimplente. “Atividade agropecuária de pouca expressão” no Estado do Pará e “sem garantias de retorno financeiro reconhecido” Caracterização da cadeia produtiva PESPECTIVAS FUTURAS Produção de alimento-agricultura, melhorias na subsistência; Desenvolvimento científico, cultura e conservação da diversidade biológica; Estratégia de manejo sustentável=conservar a diversidade das abelhas e florestas nativas; Vantagens: Preservação das nativas; conservação da polinização. CONCLUSÃO Viabilidade econômica: pequeno, médio e grande produtor; Fixação do homem no campo; Aumento na renda; Participação da mulher na cadeia produtiva-produção é de maneira artesanal; Utilização: pequeno capital-matérias duráveis e baratos. Sabor, coloração e aroma-aumento nas importações. Referências MAGALHÃES, T. L. VENTURIERI, G. C. Aspectos econômicos da criação de abelhas indígenas sem ferrão (apidae: meliponini) no nordeste paraense. Embrapa amazônia orientalBelém, Pará, 2010. Issn 1983-0513Abril, 2010. Emmanuel Bayle, Consultor. PROGRAMA DE REDUÇÃO DA POBREZA E GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS DO PARÁ Acordo de empréstimo 7414 BR ESTUDO. Dezembro 2013. IMPERATRIZ-FONSECA, V. L. Serviços aos ecossistemas, com ênfase nos polinizadores e polinização. 2004. Disponível em: <http://www.ib.usp.br/vinces/logo/ vera.pdf>. Acesso em: 25 out. 2012. CASSANELLI, F. Limites e possibilidades da meliponicultura na APA de Guaraqueçaba, Paraná: o caso da ACRIAPA – Associação de Criadores de Abelhas Nativas da APA de Guaraqueçaba / Trabalho de conclusão de curso – UFPR, 2012. LIMA, M. C.; ROCHA, S. de A. Efeitos dos agrotóxicos sobre as abelhas silvestres no Brasil: proposta metodológica de acompanhamento. Ibama, 80p., 2012 Obrigado! Região\Anos 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Brasil 5,26 5,28 5,69 6,13 5,95 7,11 Norte 7,24 8,45 8,65 9,80 10,52 11,78 Pará 6,72 7,60 7,57 8,12 9,37 10,91
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