Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Moldagem Anatômica, Delimitação da Área Chapeável e Confecção das Moldeiras Individuais Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza Curso de Odontologia Fundamentos de Prótese Total Prof. Jandenilson Brígido Introdução Rebordo gengival Pressão atmosferica; Adesão; Coesão; Tensão superficial do fluxo Salivar. Conhecimento dos reparos anatômicos e materiais para uma melhor moldagem. Tamaki (1923) Materias de moldagem X Mucosa de revestimento Mucosa de muito ou média resiliência\flácida Condicionamento tecidual através da remoção cirúrgica – quando muito flácida. Moldagem com Alginato ou Silicona pesada, e se necessário moldagem posterior com Alginato fluído ou Silicona leve para refinamento de detalhes. Indicação: qualquer tipo de rebordo alveolar. 2 Mucosa pouco resiliente ou dura Moldagem com Godiva; Indicação: rebordo alveolar sem retenções; MOLDAGEM EM PRÓTESE TOTAL MOLDAGEM EM PT Moldagem: impressão negativa dos dentes e áreas desdentadas obtidas quando da reação final do material moldador em contato com aqueles tecidos. Nagle e Sears (1962); Smtuko (1988). Moldagem em PT: conjunto de atos clínicos que visam a obter a impressão da área chapeável, por meio de materiais próprios e moldeiras adequadas. Tamaki, T. (1988). MOLDAGEM EM PT Provocam certas deformações na fibromucosa que reveste o tecido de suporte. MUCOSA: deformável e resiliente X DENTES: inderfomáveis e rígidos MOLDAGEM EM PT PRINCÍPIOS BÁSICOS Maior cobertura possível da área chapeável Íntima adaptação Bordas compatíveis com a função Mínimo de deslocamento Alívio de freios e inserções musculares ÁREA CHAPEÁVEL 3 ÁREA CHAPEÁVEL Extensão máxima da boca que pode ser coberta pela PT sem interferir com a saúde e função dos tecidos, suportada pelos ossos, visando conforto e retenção. Conhecimento anatômico, funcional e biológico de tudo que vai servir de suporte para PT. Ossos – Mucosa oral – Músculos – Nervos - Vasos ÁREA CHAPEÁVEL Classificação de Pendleton (1928) Zonas de Área Chapeável Suporte Primário Suporte Secundário Selado Periférico Selado Posterior Alívio Superior Inferior • Área que suporta a carga mastigatória • Crista do rebordo de uma extremidade a outra • Ajuda a absorver a carga mastigatória • Imobiliza a prótese no sentido horizontal ÁREA CHAPEÁVEL Zonas de Área Chapeável Selado Periférico - Vedamento periférico impedindo a quebra de forças de adesão, coesão e tensão superficial - Faixa de 2 a 3mm de largura que controla a área chapeável 4 ÁREA CHAPEÁVEL Zonas de Área Chapeável Selado Posterior - Localiza-se na região posterior ao selado periférico Maxila – entre os sulcos hamulares, na flexão do palato mole e palato duro Mandíbula – papila piriforme Superior Inferior 1. Freio Labial 2. Fundo de vestíbulo labial 3. Fundo de vestíbulo bucal 4. Espaço coronomaxilar 5. Término posterior (Postdamming) 1. Fundo de vestíbulo labial 2. Fundo de vestíbulo bucal 3. Chanfradura do músculo masséter 4. Fossa distolingual ou retroalveolar 5. Flange sublingual 6. Freio lingual 4 5 4 33 2 2 1 3 3 22 1 4 4 5 5 6 ÁREA CHAPEÁVEL Zonas de Área Chapeável Alívio - Áreas que devem ser aliviadas na moldagem - Alívio de oclusão (componente de forças) Maxila – rafe palatina, rugosidade, espículas ósseas Mandíbula – rebordo alveolar (lâmina de faca) linha oblíqua interna (inserção milo-hióideo) forame mentoniano, tórus mandibulares • Menor possivel • Não recobrir toda área de suporte primário Levin, 1984; Nagle et al., 1965 ; Kull, 1963; Passamonti, 1979; Saizar, 1972; Sharry, 1977 MOLDAGEM EM PT SUCESSO: A moldagem deve propiciar um modelo que dê condições para confecção de uma base PT, visando a retenção, estabilidade e suporte. estabilidaderetenção suporte conforto psicológico conforto fisiológico longevidade Jacobson, T. E. & Kroll, A. J. 5 MOLDAGEM EM PT Anatomia da Cavidade Bucal: Mucosa Oral 1. Mastigatória – recebe as pressões da base: rebordo, palato 2. Revestimento – fina, deslocável, vascularizável, avermelhada não tolera cargas compressivas: vai até o selado periférico 3. Especializada – recobre o dorso da língua e possui papilas gustativas: língua MOLDAGEM EM PT Reproduz com fidelidade todos os acidentes anatômicos e também as modificações da fibromucosa em estado de tensão, sob ação dos músculos. Provocam certas deformações nos tecidos da área chapeável, devendo no entanto ser controladas e de mínima magnitude. MOLDAGEM EM PT - Tipos I – Preliminar ou Anatômica “Moldagem que visa obter todos os detalhes da anatomia da área chapeável, e também das partes moles em estado de tensão, pela movimentação fisiológica dos músculos que lhe são comuns, visando a obtenção de um modelo anatômico.” MOLDAGEM EM PT - Tipos I – Preliminar ou Anatômica Finalidade * Determinar corretamente a área chapeável * Visualizar as inserções musculares * Verificar a necessidade de cirurgia protética * Confeccionar moldeira individual MOLDAGEM EM PT - Tipos II – Secundária ou Funcional “Moldagem final feita com moldeira individual delimitada, na qual os limites definitivos da área chapeável são obtidos através da movimentação fisiológica dos tecidos que a circunscrevem, objetivando retenção, suporte, estabilidade e preservação do osso alveolar.” Russi, S. MOLDAGEM EM PT - Tipos II – Secundária ou Funcional Finalidade * Obtenção de detalhes anatômicos da área chapeável * Limites da futura prótese * Conforto ao paciente – comprimir zonas de compressão aliviar zonas de alívio * Confecção do modelo funcional 6 MOLDAGEM EM PT Moldeiras – Tipos 1- Estoque 2- Individual Dentado Desdentado total parcial total lisa perfurada Dentado Desdentado total resina acrílica placa base MOLDAGEM EM PT Seleção do Material de Moldagem I- Técnica de Moldagem II- Tipo de Moldeira III- Conforto do Paciente IV- Características do Material: MOLDAGEM EM PT Técnicas de Moldagem I- Compressiva ou “sob pressão” II- Pressão seletiva III- Mínima compressão ou “mucostática” I- Boca aberta II- Boca fechada MOLDAGEM EM PT Técnicas de Moldagem I- Boca aberta o profissional exerce a pressão necessária II – Boca fechada o paciente é que desenvolve a função mais complexa e delicada (colaboração do paciente) Defranco, R. L.; Sallustio, A.: J.Prosthet. Dent., 1995, V.73, N.6, P.574-7. Moldagem de Boca aberta É a mais utilizada, o operador pode observar se estão sendo corretamente moldadas as inserções musculares em seus vários movimentos. Turano (1988) MOLDAGEM EM PT Técnicas de Moldagem I- Compressiva: emprega propositadamente força sob os tecidos da área chapeável - Godiva 7 MOLDAGEM EM PT Técnicas de Moldagem II – Pressão Seletiva: exerce pressões diferentes em locais diferentes * Moldagem anatômica: Godiva e Alginato * Moldagem funcional: alívio em cera * Pressão seletiva periférica: selado periférico interno, além da borda de 2 a 3mm – Godiva em bastão MOLDAGEM EM PT Técnicas de Moldagem III- Mínima Compressão (mucostática): * utiliza o mínimo possível de pressão sob os tecidos * molda os tecidos em estado de repouso, sem deslocamento (Henry Page, 1944) moldagem anatômica: alginato, siliconas, moldagem funcional: ox. de zinco e eugenol, mercaptanas “A retenção da PT depende só da moldagem, não considerando a ação muscular sobre os dentes e superfície polida”. Dental Clinics of North America, V.24, n.1, P.81-87, jan-1980 MOLDAGEM ANATÔMICA MOLDAGEM EM PT Moldagem Preliminar ou Anatômica Moldagem com Alginato Seqüência Clínica I – Introdução da moldeira II – Centralização III – Aprofundização IV – Estabilização V – Remoção MOLDAGEM EM PT Moldagem Preliminar ou Anatômica Moldagem Dupla com Alginato Acidentes durante a moldagem náuseas extravasamento do excesso de alginato para garganta ferimento da comissura labial subluxação da ATM 8 • Moldeiras HDR – Alginato, Silicone • Moldeiras TT - Godiva 9 10 • Primeira etapa: Alginato na proporção adequada Alívio Criar Retenções • Segunda etapa: Alginato mais fluido (???) Refinamento Moldagem definitiva e remoção de excessos 11 12 13 •Resina acrílica •Adaptada •Prensada (Aldrovandi, 1960) •Resina Fotopolimerizavel •Placa de Poliestireno (3mm) 14 15 Bom Estudo !!!!!!!
Compartilhar