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Processo do Trabalho NP1

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Processo do Trabalho – Prof. Carmem
Avaliação: Problemas de segunda fase de OAB. - NP2 será dissertativa de segunda fase de exame de OAB.
Livro: Curso de Direito Processual do Trabalho “Renato Saraiva e Adryana Manfredini”, Editora Podivim.
Princípios do Processo do Trabalho
Princípio da Inercia (Art. 856, CLT/878): 
 Princípio da necessidade da demanda, a jurisdição só age quando provocada.
É um princípio processual básico, visto que é de conhecimento geral que as partes deveram impulsionar o processo, caso contrário o processo não se inicia.
Exceção: Fase de execução, onde o processo basicamente anda sozinho, não precisa necessariamente as partes solicitarem (Ex. Não precisaria o autor solicitar pedido de cálculo e pedido de pesquisas/penhora), visto que eles agem por impulso ex officio. 
(Art. 39, CLT): Se houver reclamação de algo em relação ao trabalho poderá a parte fazer uma queixa no Ministério do Trabalho, devendo então o MT fazer o sobrestamento do feito e abrir o processo trabalhista, ou seja ele age por impulso ex officio, visto que depois de tomada ciência da denúncia e por não ter competência para julgar, ele faz o impulso para que o processo tenha seu início, fazendo a abertura do processo trabalhista e órgão competente julga.
(Ex.: Dissídio de greve, ninguém procura o judiciário para entrar com dissídio coletivo e fecham tudo. Se for serviço essencial o Ministério Público vai lá e abre por impulso ex officio). 
Princípio do inquisitivo ou inquisitório
 Princípio segundo o qual o juiz tem liberdade para investigar todos os fatos que entenda relacionados à causa. Vide princípio dispositivo.
Dá ao juiz do trabalho uma total liberdade de agir com seu processo, dentro dos parâmetros legais, porém podendo o juiz fazer do jeito e forma que assim quiser.
(Ex. Juízes cível são obrigados a atender advogados e despachar enquanto os Juízes do trabalho não, dessa forma tornando-se rotineiro não despachar)
(Ex. Juiz que troca a ordem de reclamado e reclamante para se pronunciar em ordem inversas).
(Ex. Juiz que, quando na execução, usa prazo estipulado para CLT porém com pena de multa prevista no CPC “Pagar em 48hrs, sob pena de mula”).
(Art. 765, Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas.
(Art. 852 – D, O juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica.    
(Art. 878, CLT
Princípio da Concentração dos atos Processuais
Os atos processuais são concentrados e feitos, geralmente, todos em audiências. Muitas vezes o advogado da parte contrária só tem acesso a defesa em audiência, salvo se protocolado sem sigilo.
Audiência una – No mesmo dia resolve-se tudo
Audiência inicial – Primeiro tem conciliação e se infrutífera juiz marcará audiência.
Princípio da Oralidade
A oralidade é presente em todos os momentos do processo do trabalho, podendo até mesmo quaisquer dos atos serem feitos oralmente (defesa, pedido de produção de provas, alegações finais).
Identidade física do juiz (S. 222, STF)
O juiz que instrui necessariamente é o que julga dizia a antiga e revogada súmula 136, TST. Ante a inercia do novo CPC que não se posiciona gerou-se uma enorme discussão sobre visto que a única coisa existente no momento é a súmula do STF, ficando apenas com os provimentos de cada tribunal, não sendo necessariamente fixado e taxativo.
O TRT da 2ª região determina que o juiz que instrui deverá ser o mesmo a julgar.
Princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias
No processo do trabalho não existe agravo de instrumento para recorrer de decisões interlocutórias, podendo apenas a parte protestar seja através de petição ou até mesmo em audiência. Tendo necessariamente que constar a palavra protesto, para que no momento oportuno você se manifeste sobre.
(Ex. Em audiência a parte protesta algum ponto, fazendo constar no termo, quando na sentença algo prejudicial ocorrer você pode recorrer aquele ato que foi protestado).
Exceção é a decisão interlocutória terminativa, visto que nessas cabem recurso e esse recurso NUNCA SERA AGRAVO.
Conciliação 846/850 CLT – S.259 TST – Ação Rescisória.
Art. 846 - Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação.  
§ 1º - Se houver acordo lavrar-se-á termo, assinado pelo presidente e pelos litigantes, consignando-se o prazo e demais condições para seu cumprimento. 
§ 2º - Entre as condições a que se refere o parágrafo anterior, poderá ser estabelecida a de ficar a parte que não cumprir o acordo obrigada a satisfazer integralmente o pedido ou pagar uma indenização convencionada, sem prejuízo do cumprimento do acordo. 
Art. 847 - Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes. 
Art. 848 - Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes. 
        § 1º - Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo a instrução com o seu representante.
        § 2º - Serão, a seguir, ouvidas as testemunhas, os peritos e os técnicos, se houver.
        Art. 849 - A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação.
        Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.
        Parágrafo único - O Presidente da Junta, após propor a solução do dissídio, tomará os votos dos vogais e, havendo divergência entre estes, poderá desempatar ou proferir decisão que melhor atenda ao cumprimento da lei e ao justo equilíbrio entre os votos divergentes e ao interesse social.
É necessária a conciliação no começo do processo e nas considerações finais, se não tiver conciliação cabe ação rescisória visto que a tentativa de conciliação é OBRIGATÓRIA.
Jus Postulandi (Art. 791. CLT)
Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.
        § 1º - Nos dissídios individuais os empregados e empregadores poderão fazer-se representar por intermédio do sindicato, advogado, solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.
        § 2º - Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado.
        § 3o A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada.
É o direito de postular em juízo sozinho, ambas as partes sem advogado, mesmo que uma das partes esteja acompanhada de advogado não necessariamente precisa ser nomeado um para a parte desacompanhada.
Com o Jus Postulandi você pode até mesmo recorrer até o TRT, só não no TST.
Art. 792 - Os maiores de 18 (dezoito) e menores de 21 (vinte e um) anos e as mulheres casadas poderão pleitear perante a Justiça do Trabalho sem a assistência de seus pais, tutores ou maridos.
Art. 793. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado em juízo.  
					
Princípio ProtecionistaA proteção é aparente em diversas fases do processo (Inversão do ônus de prova, justiça gratuita, etc).
Ex. Reclamante não aparece em audiência: Arquiva o processo, porém poderá ingressar novamente. Reclamada não comparece em audiência: Revelia (falta de contestação por parte do réu em relação à ação proposta em face dele).
 Ex. Prova apresentada pela reclamada. Reclamante faz contra prova pedindo inversão do ônus da prova, para que escute as testemunhas da reclamada primeiro. Juiz defere, porém, reclamada não tem testemunha daquilo que alegou, reclamante encerra a instrução.
Primazia da Realidade: Em busca da verdade real.
Extra petição
Não pode o magistrado julgar além do postulado expressamente no processo, salvo quando existente respaldo legal (Ex. 1467, CLT poderá ser surpreendido com uma sentença nesse sentido mesmo que não constante no pedido, visto que tem respaldo legal).
Estabilidade da Lide
Tudo deve ser feito no momento oportuno, visto que não se pode ser surpreendido no decorrer do processo (Ex. Inicial – docs anexos, Contestação – docs anexos), logo a lide tem que ser estável.
A exceção é se, tratar-se de algum documento novo, feito após a fase dos articulados (após o momento oportuno da junção foi confeccionado novo documento de importante relevância no processo).
No Processo do Trabalho pode-se aditar a inicial até a audiência antes de ter conhecimento do material da defesa. Se a reclamada protocolou sem o sigilo, o juiz não defere o aditamento da inicial, visto que o material da defesa já é de conhecimento, sendo então descabido e inoportuno o aditamento.
Duplo Grau
Não é obrigatório, ele é uma possibilidade, existindo situações no processo do trabalho onde não há possibilidade de recurso.
Rito Sumário/alçada – Até 2 salários mínimos;
Rito Sumaríssimo – Até 40 salários mínimos;
Rito Ordinário – Superior a 40 salários mínimos.
Alguns juízes entendem (ante a sua liberdade) que o rito sumário foi absorvido pelo rito sumaríssimo, chegando até mesmo a não adotar em suas respectivas varas, porém a lei de fato não foi revogada.
Para fins de provas, a lei permanece e continua o entendimento de que ações até 2 salários mínimos não cabe recurso, salvo afronta a Constituição Federal.
Princípio da Imediatidade
 Permite um contato mais próximo entre o magistrado, partes e testemunhas.
 O juiz é o destinatário da prova, e por isso o depoimento pessoal e as provas devem ser apresentados perante o juiz, é preciso haver um contato próximo para o juiz exercer a tutela jurisdicional com mais eficiência.
Coloca o juiz em contato no processo de uma forma imediata. Esse princípio trata da proximidade do juiz com o processo. (Ex. Juiz larga audiência e vai junto acompanhar pericias ou demais atos justificados na busca da verdade real).
 Autonomia 
Processo do trabalho é um direito autônomo pois tem seus princípios e fontes próprias.
Teoria Monista: Não é autônomo e usa subsidiariamente o Código de Processo Civil e da lei de Execução fiscal. (Teoria minoritária).
Teoria Dualista: É autônomo (Teoria majoritária).
 Fontes		
Heterônomas: Feita por um terceiro. (CF, Leis, Direitos formais e materiais)
Autônoma: Feitas pelas partes. (CCT, ACT, Regulamentos da empresa).
Formais: Advindas de leis.
Materiais: Fontes captadas dentro de um contexto social. (Ex. Criação da lei das empregadas domésticas).
 
Jurisdição e Competência 
 (Art. 114, CRFB – COMPETENCIA EM RELAÇÃO A MATÉRIA) = ações de competência da Justiça do Trabalho.
Poder dever de o Estado dizer o direito, a competência é a divisão/distribuição do poder de jurisdição, não está ligado a competência do saber efetivamente, Atribuição que o judiciário dá a cada um. (Ex. Faculdade tem a jurisdição de nos formar e a competência da Carmem é ensinar Direito do trabalho, não tendo que ensinar direito Civil).
O Processo do Trabalho é muito mais amplo que o direito material do trabalho.
O servidor público estatutário continua sendo competência da Justiça comum, em contrapartida toda relação de trabalho passou a ser de competência da Justiça do trabalho.
Ex. “A” vai ao dentista e o mesmo faz um serviço horrível, e “A” não quer pagar. Esse caso será discutido na justiça comum por tratar-se de relação de consumo.
Ex. “A” trabalha eventualmente/prestador de serviço autônomo em uma clínica a qual não está repassando o pagamento. Esse caso será discutido na justiça trabalhista por tratar-se de relação de trabalho, mesmo que ele não trabalhe com vinculo efetivo, apenas uma prestação eventual.
Ex. “A” contrata um serviço de empreitada –serviço de natureza civil – e o empreiteiro não está recebendo de quem o contratou. Esse caso será discutido na justiça do trabalho pois trata-se em relação de trabalho.
Interdito proibitório ou todo tipo de possessória em relação a greve é cabível na justiça do trabalho, logo esclarece que QUALQUER MATERIA RELACIONADA A GREVE é discutida perante a justiça do trabalho).
Conflitos julgados pela justiça do trabalho: 
Qual a competência para ingressar com Mandado de segurança? Na Justiça do Trabalho, no Tribunal Regional do Trabalho, TRT (sessões).
IV. O mandado de segurança, habeas corpus e habeas data passaram a ser competência da Justiça do trabalho desde que verse sobre matéria trabalhista.
Para ingressar com mandado de segurança, habeas corpus e habeas data, deverá ingressar sempre em Instancia superior à da autoridade coatora.
Qual a competência para ingressar com Mandado de segurança? Na Justiça do Trabalho, no Tribunal Regional do Trabalho (sessões).
(Ex. Se for um auditor fiscal do trabalho a autoridade coatora? Deverá ingressar com o mandado de segurança perante o Juiz de 1ºGrau, depois para fins de recurso será impetrado no aquo – 1ºgrau- que encaminha para o ad quem –TRT-julgar).
V. Se o conflito do trabalho for de juízes do trabalho de dois lugares distintos a competência será do TST (Tribunal Superior do Trabalho). Quando em locais iguais TRT.
Juiz comum investido no cargo trabalhista ou juiz do trabalho, a competência será da justiça do trabalho, TST para regiões diferentes e TRT para locais iguais.
	Conflito Juiz do Trabalho X Juiz Comum, a competência para julgar esse conflito será o STJ (Superior Tribunal de Justiça) (terreno neutro).
	(Ex. Juiz comum X Juiz do Trabalho = Falecimento de funcionário que ao sair da empresa foi atropelado, tendo seguro de vida e rescisão a pagar. Verificar dependentes no INSS e pagar aos pais visto que não tinha filhos ou esposa. Porém mais tarde aparece uma mulher dizendo estar gravida de um filho dele. Nesse caso então advogado aconselha consignar em pagamento na esfera trabalhista visto que não há certeza para quem deve ser feito o pagamento. Porém a mulher entra com investigação de paternidade e o juiz do civil solicita pagamento no processo civil. Visto que o pagamento adveio de verba trabalhista corretamente deveria esse ser depositado no processo trabalhista. Caso houvesse “disputa” entre os juízes, caberia Conflito de competência positivo ser julgado no STJ).
	VI - A competência será SEMPRE da justiça do trabalho para discutir qualquer problema de DANO (moral ou patrimonial), até mesmo responsabilidade civil do trabalho será julgada perante a justiça do trabalho.
	VIII - Competente para julgar e analisar as verbas previdenciárias decorrentes da sentença trabalhista, não sendo competente para julgar as verbas previdenciárias do período de trabalho sem registro/sem efetivo vínculo empregatício.
	Competência em relação a matéria será sempre ABSOLUTA. A competência RELATIVA só será em relação ao local e a pessoa.
	Quando ABSOLUTA o juiz, ex oficio pode se pronunciar. Já na nulidade RELATIVA, só irá ser gerada efetiva nulidade se houver provocação, tem que haver prejuízo, caso contrário convalida-se o ato, havendo a prorrogação de competência (quando o juiz que seria incompetente passou a ser competente por falta de manifestação as partes).
	COMPETENCIA EM RELAÇÃO AO LOCAL (Art.651, CLT)
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.
	Caput. Local para entrar com a ação é o local da última prestação de serviço.
	§1º Quando tratando-se de viajante pracista entra no local onde é subordinado, se inexistente entrará no local onde tiver domicilio.
	§3º Em caso onde o funcionário se desloca junto a empresa (ex. circo, feira de convenções, etc.), caberá a parte escolher o local onde irá entrar.
	
	COMPETENCIA FUNCIONAL
	TST – Art. 11, CRFB: Escola de formação e aperfeiçoamento. 
	Conselho Superior da JT.
	TRT: Justiça itinerante Art. 115, CRFB e 678, CLT
	Câmaras regionais
	Juízes do Trabalho Art. 113, CRFB e Art. 652, CLT
	Competência Originaria não é da vara e sim dos tribunais, que além disso julgam também os recursos, tendo assim uma competência recursal.
Originaria no TRT (Ex. Conflito de competência entre juízes trabalhistas do mesmo tribunal).
Recurso será sempre julgado pelas turmas do TRT (sentença de primeiro grau ao qual tem recurso), enquanto matérias originarias serão julgadas nas sessões (mandado de segurança). 
Câmaras Regionais: Trabalham para dar acesso da população ao judiciário.
Juízo do Trabalho: Cabe a ele conciliar, instruir e executar os processos. (Mesmo juiz que julga é o que iria executa).
						
	ATOS, TERMOS E PRAZOS
	Atos: Todos aqueles desenvolvidos no decorrer no processo.
Termos: Tudo aquilo que é reproduzido no processo (digitalizado e virtual).
Prazos:	Legais: Aqueles que a lei determina expressamente (Ex. Prazo para recurso = 8 dias)
Judiciais: Aqueles determinados pelo judiciário (Ex. Juiz determina determinado prazo para réplica)
Convencionais: Aqueles convencionados e determinados pelas partes (Ex. Fazem acordo e determinam data de pagamento, etc). 
Dilatórios: Aqueles que podem aumentar (Ex. Juiz da 10 dias para apresentar laudo pericial. No último dia do prazo, peticiona o advogado pedindo dilação do prazo e geralmente o juiz defere, lembrando que o mesmo não é obrigado a isso, ficando a critério do mesmo dilatar ou não). Pontua-se que os prazos não podem exceder 2 meses;
Peremptórios: São prazos fatais que não podem ser aumentados. (Geralmente são os prazos legais).
Art. 775 - Os prazos estabelecidos neste Título contam-se com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e irreleváveis, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário pelo juiz ou tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente comprovada
Parágrafo único - Os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou dia feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte.
	Pontua-se que o prazo na justiça do trabalho é em dias corridos e não uteis para contagem de prazo exclui primeiro e conta o último. (Ex. Notificação chegou na quinta feira. Irá começar a contar na sexta, porém em dias corridos, contando também os finais de semana, terminando o prazo na terça-feira).
 Se o dia do conhecimento/ciência ou o dia do início da contagem do prazo cair em dia não útil, o início da contagem se prorrogará para o primeiro dia útil subsequente, conforme entendimento das Súmulas 1 e 262, I do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e 310 do Supremo Tribunal Federal (STF)
	Presume-se eficiência do correio, logo presume-se que o recebimento ocorre em 48horas após a publicação.
	Notificação
	No direito do trabalho, não é feita a notificação pessoalmente por oficial de justiça como no processo civil, no direito do Trabalho isso ocorre por postais, podendo qualquer pessoa assinar o recebimento (Ex. porteiro recebe e assina o postal porém esquece de entregar a correspondência ao condômino). 
	Mesmo que ocorra à revelia a parte vai recebendo notificações do decorrer no processo.
	No que tange a execução o réu é efetivamente CITADO para ingressar na ação.
	Súmula.16 – 48Hrs
 Se a intimação foi enviada pelo correio, o início do prazo será 48 horas após a expedição (Súmula 16 TST) e a contagem o primeiro dia útil subsequente. Ex: se é expedida a notificação postal em uma 4ª. Feira, presume-se que o destinatário recebeu na 6ª. (que será o dia do início do prazo). Logo o início da contagem ocorre na segunda-feira.
Obs. Entre a notificação e a data da audiência tem que ter o prazo de 5 dias.
NULIDADES
As nulidades são relativas.
		Economia
Princípios:	Prejuízo
		Convalidação
		Interesse
		Utilidade
Quando se falar em nulidade processual, tem que ser verificado primeiramente se houve efetivo prejuízo, caso não tenha efetivo prejuízo não há o que se falar em nulidade processual. 
A parte prejudicada deve efetivamente se manifestar no primeiro momento oportuno, caso não se manifeste, convalida-se o ato, ou seja, o ato se dá por perfeito.
Por uma questão de economia processual, quando a nulidade não invalida o todo, deverá ser “retirada a parte errada” e aproveita o restante.
CONFLITOS E FORMAS DE SOLUÇÃO
625 – A à H – Condições de Conciliação Prévia: Núcleos dentro dos sindicados ou da própria empresa, no qual antes de procurar o judiciário, deveria passar por essa sessão (2 representantes ou no máximo 10 dos empregadores e dos empregados) e conseguir a certidão de conciliação prévia que iria servir pra instruir a ação trabalhista caso não houvesse o acordo.
Nessa hipótese de conciliação prévia, em verdade existia obrigatoriedade quanto a mediação.
Pontua-se que essa é uma hipótese INCOSNTITUCIONAL e INVALIDA atualmente (ADIS 2139 e 2160).
Mediação e Arbitragem
As duas hipóteses só podem ocorrer no âmbito do direito coletivo e não no individual, visto que é um direito indisponível.
Jurisdição
	PARTES E PROCURADOS
	Capacidade Civil – Personalidade Civil (inicia com o nascimento)
Capacidade/autonomia de estar em juízo Art. 70, NCPC. 18 anos (Art. 792, CLT). Logo a capacidade trabalhista é a partir dos 18 anos, antes disso é caracterizado como “assistido”
	Jus Postulandi (Art. 791, CLT): Advogado não é figura essencial no processo trabalhista, pois tanto o autor quanto o réu podem postular em juízo sem advogado. Podendo ser feitas as reclamações verbais que serão reproduzida em termo e levada a juízo. 
	Representação/Substituição 18 NCPC
	Na representação fala-se em nome próprio em seu próprio direito (ex. Disidio coletivo – Sindicado que fala em nome dos trabalhadores, como se ELE fosse os trabalhadores, não sendo necessário procuração pois o Sindicado tem legitimidade)
	Enquanto na substituição fala-se em nome próprio em direito alheio (Sindicado substitui em ações individuais “recolhimento de insalubridade, sindicado entra contra o empregador sobre o direito do empregado”).
	Sucessão das partes:	Autor
					Réu (Art. 10 e 448, CLT)
	Ocorre tanto para o autor quando para o réu. Ocorre em caso de morte, sem muita formalidade, visto que na maioria das vezes não há inventário, apenas lista de dependentes, muitas vezes as partes se habilitando no espólio.
	O réu pode ser sucedido quando houver uma sucessão de empresas.
Sucessão Impropria é quando não ocorre a sucessão no mundo dos direitos apenas nos fatos. (Não há incorporação, cisão ou fusão)
Sucessão Própria:
	Litigância de má fé (Art. 81, NCPC): Nos moldes do CPC.
Art. 81.  De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
§ 1o Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.
§ 2o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.§ 3o O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.
	Honorários (S. 219, TST): A partir do momento que temos o jus postulandi, não temos direitos a honorários advocatícios, logo poderemos cobrar do cliente, porém a parte vencida não fica responsável em honorários advocatícios.
	Só existe honorários advocatícios (nunca superior a 15%) para o Sindicato dos Empregados.
	Instrução Normativa (27/05): Com a chegada da emenda 45 mudou-se a carga da Justiça do Trabalho, sendo que já temos possibilidade de matérias de civil discutido na Justiça do Trabalho.
	Logo se o processo não for especificadamente trabalhista mas for da competência da justiça do trabalho terá então direito a honorários advocatícios. (Ex. Embargos de 3º, dano moral, rescisão). 
	LITISCONSÓRCIO
Ativo
		Passivo
		Misto (vários autores e vários réus)
	Processo onde figuram litisconsortes (mais de uma pessoa do lado ativo ou passivo). Ação Plurima. 
	(Ex. Não é litisconsórcio aquele que apesar de se tratar da mesma empresa, mesmo estilo de contrato, mesma causa de pedir, porém com data de contrato diversa). 
	Necessário (MP ação anulatória): Quando a lei obriga a presença dos litisconsórcios. (Ex. MP – Ação anulatória de interesse coletivo, onde o MP figura como litisconsórcio necessário).
	Facultativo: Opcional das partes.
	Decisão no Litisconsórcio
Utilitário – Art. 2º, §2, CLT: Quando a mesma sentença cabe para todos os litisconsortes. (Ex. Litisconsórcio passivo, facultativo – mesmo sendo grupo não é obrigatório que chamem todos - e utilitário: Grupo econômico que responde a condenação de forma solidaria)
	Simples: Quando pode ter uma sentença para cada litisconsortes. (Ex. “A” entra contra chefe da obra, empreiteiro e empreiteiro chefe. A lei possibilita que ingresse contra todos, porém de forma “individual”, sendo que de acordo com a OJ 119 SDI responderão empreiteiro e empreiteiro chefe solidariamente porém o chefe de obra é excluindo, sendo assim restando uma sentença diversa para ele.
	
Originário: Aquele que chama-se os litisconsórcios no início do processo.
	Superveniente: Aqueles que surgem posteriormente ao início do processo. (Ex. “A” não entrou contra o grupo econômico, apenas contra a empresa que trabalhou, porém descobrindo posteriormente que em verdade existe o grupo econômico, assim sendo é permitido que supervenientemente chame ao processo as demais empresas integrantes do determinado grupo).
	
	Intervenção de 3º: Quando um terceiro integra o processo. Há divergência entra a possibilidade ou não de ocorrerem a intervenção de 3 no processo do trabalho, visto que argumentam que a intervenção resulta em tumulto o que foge da prioridade do Direito do Trabalho, porém existe previsão por conta da emenda 45;
	Espontâneo – Voluntária (Ingressa por vontade própria)
	Forçada – Coacta (Chamado)
Assistência – Voluntária: No processo do trabalho ocorre a assistência quando se tratar de um menor de idade.
Oposição – Voluntária: Só cabe no dissídio coletivo, quando o sindicato opositor briga por sua territorialidade. “Empregado X Empregador. (Ex. Sindicado “A” brigando com sindicato “B”. Porém vem Sindicato “C” em oposição interpondo sua territorialidade. Logo tomando o lugar por legitimidade). 
Nomeação a autoria – (Art. 339, §1º, NCPC): Quando o réu tenta corrigir a legitimidade passiva (Ex. “A” entra contra “B”, porém “B” nomeia “C” alegando esse ser parte legitima). Está em desuso no processo do trabalho pois causa tumulto.
Denunciação a lide – Ação de regresso (Art. 455 e 486, CLT): Denuncia para ter direito a uma ação de regresso. (Ex. Dono da obra, empreiteiro, sub empreiteiro e empregado. Art. 455 permite que pode entrar direto contra o empreiteiro principal, cabendo posteriormente uma ação de regresso – ação de regresso não é cabível na justiça do trabalho -). 
No caso de ocorrer o factu príncipes (Quando o governo intervêm e acaba prejudicando as empresas)
Cabe denunciação a lide quando entra com o processo contra o empregador quando ocorre assedio, porém em verdade quem assediou foi o gerente, cabendo então ação de regresso.
Chamamento ao processo: Quando chamamos ao processo aqueles que queremos que respondam de forma solidária. (Ex. Empregado entrou contra Antônio, porém Antônio arrendou o bar para o José. Porém o tempo alegado no processo pelo empregado era referente ao tempo de serviço de José, nesse caso cabendo chamar José ao processo para que responda solidariamente).
	AÇÃO TRABALHISTA
	Condições da Ação: Teoria Eclética (autônomo mas necessita possuir as condições da ação), sendo elas:
Possibilidade Jurídica do Pedido: (antes era denominada condição da ação porém com o NCPC passou a ser Matéria de mérito) 
Interesse Processual: Necessidade + Utilidade. Não se pode ingressar com ação desnecessária.
Legitimidade de Parte: Quando na ilegitimidade da parte, mistura-se analise do mérito junto a preliminar.
(Ex. Embora ilegítimo/carecedor da ação é julgado o mérito e não apenas a preliminar, para evitar novas ações trabalhistas).
(Ex. Entrar com reconvenção para dispensar funcionário por justa causa. Não há necessidade, podendo empregador por sí só dar a justa causa, assim sendo não tendo utilidade e/ou necessidade processual).
(Ex. Acumulo de função - não há previsão legal – julgado improcedente, ou seja, não é tratado como matéria de preliminar e sim de mérito).
	Pressupostos Processuais:
Petição Inicial: Tem que ter impulso no processo, visto o princípio da Inercia.
Jurisdição: órgão competente do Estado.
Citação: Citação da parte contrária para contestar.
Capacidade Processual: Legitimidade das partes.
Pressuposto Válidos:
Inicial apta: Preenchido os requisitos (fundamentação, qualificação e pedidos correspondentes)
Citação Valida: Notificação (Ex. Carteiro entregou, alguém assinou, já é considerada válida)
Competência do juiz: Dentro do Art.114, CRFB. (Ex. “A” entra com ação na Justiça do trabalho para cobrar recolhimentos previdenciários que empresa que trabalhou por 20 anos não fez. Competência inadequada, visto que não cabe a justiça do trabalho)
Imparcialidade: Não poderá ser suspeito ou impedido. (Na grande maioria das vezes o próprio juiz acaba por se declarar incompetente).
Pressupostos Negativos:
Litispendência: Igualdade processual.
Coisa Julgada: Já fez coisa julgada em outro processo, logo não será cabível para nova ação.
Perempção Provisória: 
CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES
	Ações de conhecimento são aquelas que levam ao juízo o conhecimento da causa.
Ação Conhecimento		Condenatória
						Constitutiva: Constitui nova situação jurídica.
						Declaratória
						Mandamental: Ordem judicial.
	(Ex. Ação de pedido de multa, hora extra: Condenatória)
	(Ex. Ação de Equiparação salarial: Constitutiva. Caso corra pedindo restituição das verbas mês a mês passa a ser Constitutiva Condenatória)
	(Ex. Ação de vinculo e verbas: Declaratória e Condenatória. Caso seja só vinculo será uma ação Declaratória).
	(Ex. Ação para Mandado de segurança: Mandamental)
	
AÇÃO DE EXECUÇÃO: Corre nos próprios autos como continuidade da ação principal.
AÇÃO CAUTELAR: Visa protegem o caráter de urgência de determinar situação, é acautelatória. Pode ser antes ou durantes o processo. (Ex. Ação Cautelar de arresto – pegar bens quanto resta para garantir a execução -). (Fumus boni iuris e periculum in mora).

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