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Questiionario protteinas - Nutrição Ruminantes

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Exercícios de Fixação sobre Proteínas 
 
1. Quais são os aminoácidos sulfurosos e como é obtida a cisteína? 
Metionina, Cisteína, Cistina. A cisteína é obtida através da junção da Metionina 
e Serina 
 
2. Explique o método fatorial de exigências com relação a nutrição proteica. 
Exigências de manutenção e de produção EM: N endógeno urinário, N de 
descamação (pele e pêlos) e N metabólico fecal, EP: N para feto, crescimento e 
lactação. 
 
3. Qual a diferença entre proteína simples e complexas? 
As proteínas simples são constituídas por AA unidos por ligações peptídicas; as 
proteínas complexas possui além de AA, outros compostos como grupo heme 
(heme proteínas), lipídeos (lipoproteínas) e açucares (glicoproteínas). 
 
4. Qual a fórmula estrutural dos AA? 
Possui grupo carboxílico COOH e um grupo amino NH3+ 
 
5. Quais os AAE para ruminantes e não ruminantes? 
Arginina e Histidina 
 
6. Que entende por aminoácido essencial? 
Não são sintetizados pelo organismo ou são sintetizados em quantidades 
insuficientes para suprir as exigências 
 
7. Como são sintetizados os aminoácidos não essenciais? Cite-os. 
Os aminoácidos não essenciais podem ser sintetizados a partir de grupamentos 
aminos, tecidos de animais e utilização de outros aminoácidos não essenciais e 
essenciais. 
8. Qual a função dos AA glicogênicos e cetogênicos? Exemplos. 
Os AA glicogênicos são precursores para a síntese de glicose na gliconeogênse 
hepática, temos como exemplos Ala, Arg, Asp, Cis, Glu, Gli, Hist, Met, Pro, 
Ser, Thr, Val. Os AA cetônicos são precursores para a síntese de acido graxo. 
Temos como exemplo a Leucina 
 
9. Quais os AA metabólicamente glicogênicos e cetogênicos? 
São precursores de glicose e corpos cetônicos Ile, Lis, Phe,Trp, Tir 
 
10. Que entende por proteínas fibrosas? 
São proteínas insolúveis em água, soluções salinas e resistentes a enzimas 
digestivas. 
 
11. Qual a diferença entre nitrogênio proteico (NP) e nitrogênio não proteico 
(NNP)? 
O nitrogênio Proteico são AA unidos por ligações peptídicas que formam uma 
molécula de proteína. Os NNP são AA livres, peptídeos, ácidos nucleicos, 
amidas, aminas e amônia. 
 
12. O que ocorre com o excesso de amônia produzida durante a digestão da 
proteína nos ruminantes? 
Atravessa a parede ruminal e é excretada via urina na forma de ureia. 
 
13. Quais as vantagens e desvantagens da degradação da proteína no rúmen? 
A vantagem é que os substratos são degradados por bactérias celulolíticas 
gerando (amônia e AGV de cadeia ramificada) e 1/3 do N é necessário às 
bactérias fermentadoras de carboidratos não estruturais. A desvantagem perda de 
N na forma de amônia, perda energética/calor de fermentação, energia retida na 
urina. 
 
14. Quais os fatores que afetam a degradação da proteína dietética? 
Processamento do alimento como: Moagem e cozimento, degradabilidade, 
tostagem, Taxa de passagem: maior taxa menor degradação, Nível de 
concentrado quando mais concentrado maior a taxa de passagem sendo 
necessário menor pH para degradação da proteína. 
 
15. Quais as características da proteína ruminal? 
60 a 77% são proteínas microbianas 
15 a 50% são proteínas de protozoários 
e 20% de NNP aminoácidos 
São proteínas de boa qualidade, boa digestibilidade e boa eficiência de 
utilização. 
 
16. Quais os compostos de NNP mais utilizados nas rações de ruminantes? 
Uréia, Ácido úrico, Sais de amônia (sulfato de amônia) 
 
17. Quais as fontes de uréia para os ruminantes? 
Alimento e Fígado 
 
18. Qual a diferença da ação da urease no farelo de soja e na soja crua? 
A uréase presente no farelo de soja tem atividade moderada se comparada com a 
uréase presente na soja na crua, esse fato se deve ao processamento térmico que 
o farelo de soja é submetido, tornando a atividade dessa enzima no farelo de soja 
reduzido. 
19. Quais as condições adequadas para utilização da uréia? 
Estado fisiológico do animal 
Carboidratos de fácil digestão: amido e melaço 
 Proteína e AGV de cadeia ramificada 
Enxofre N:S = 10 – 15:1 
Fósforo N:P= 5 -6 :1 
 
20. Quais as formas de suplementação com uréia? 
Substituir 1/3 a 1/4 da proteína da dieta 
1% da MS total da ração 
3% da MS do concentrado 
50g/100kg de peso corporal – máximo de 200g/uréia/animal/dia 
Período de adaptação de 2 a 3 semanas 
 
21. Quais as recomendações para uso de uréia pelos ruminantes? 
 
22. Quais os fatores que podem levar a intoxicação por uréia? 
Falta de adaptação 
Consumo de ureia com água em excesso 
Animal em jejum 
Consumo maior que 50g/kg de peso corporal e consumo acima de 200g por 
animal, 
Fornecimento descontínuo 
 
23. Quais os sintomas de intoxicação por ureia e as formas de tratamento? 
Nervosismo 
Tremores musculares 
Incordenação motora 
Salivação excessiva 
Timpanismo 
Dificuldades respiratórias 
Degeneração do fígado e rins 
Morte 
O tratamento consiste na ingestão de limão ou vinagre, Produtos comerciais: 
Blotrol, Uso de água gelada que diminui a atividade microbiana.

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