PROJETO FOLCLORE OFICIAL

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE PEDAGOGIA
FOLCLORE
 Autores:
AMANDA LIZ MOREIRA T. PIRES RA 1512449
IVETE VIEIRA RA 1520004
LAIS CRISTINA DE SOUZA RA 1542911
PAULA ALVES DA SILVA RA 1541412
ANA CLAUDIA LIMA DE GAMA RA 1513025
 POLO
BIRIGUI
2017
Autores:
REGINA DE SOUZA SIQUEIRA RA 1545420
ANDREZA PEDRO DINIZ RA 1511013
AMANDA LIZ MOREIRA T. PIRES RA 1512449
IVETE VIEIRA RA 1520004
LAIS CRISTINA DE SOUZA RA 1542911
FOLCLORE
Trabalho apresentado como requisito parcial a Disciplina Projetos e Práticas de Ação Pedagógica, do Curso de Pedagogia da UNIP.
 
POLO
BIRIGUI
2016
Sumário
Tema .......................................................................................................1
Justificativa................................................................................................2
Situação-problema....................................................................................3
Publico-alvo...............................................................................................4
Objetivos....................................................................................................5
Embasamento teórico................................................................................6
Percurso-metodológico..............................................................................7
Recursos....................................................................................................8
Cronograma de atividades........................................................................9
Avaliação.................................................................................................12
Referencias bibliográficas........................................................................13
											
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Tema
Folclore
 
												
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Justificativa 
 
O folclore é um conjunto de ideias, crenças, costumes e manifestações da cultura de um povo. Em todas as regiões do mundo, cada povo tem seu folclore. O Brasil é tem uma cultura folclórica riquíssima que deve ser trabalhada em sua totalidade. São exemplos lendas, danças, comidas típicas, brincadeiras e costumes em geral que podem ser passados de geração para geração.
	Através do Projeto Folclore desenvolveremos atividades para que as crianças conheçam o folclore brasileiro e introduzam as brincadeiras em sua rotina.
O folclore deve ser trabalhado durante todo o período escolar da criança, a fim de introduzir os conhecimentos culturais e históricos na vida do aluno. As crianças atualmente estão muito ligadas as novas tecnologias e é de extrema importância tentar despertar o interesse por leituras e brincadeiras em que interajam uns com os outros.
	É necessário manter a cultura folclórica viva e próxima das crianças, não somente em agosto, mês que se comemora o folclore no Brasil, mas em todo o tempo, para gerar o entendimento do quão importante é o folclore para a história brasileira.
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Situação – problema
Incentivar a criança a conhecer a cultura folclórica brasileira de uma maneira que através das atividades propostas crie marcas positivas na memória das crianças. 
Como gerar o conhecimento folclórico de uma maneira lúdica e permanente na memória das crianças?
	
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Público – Alvo
Faixa etária de alunos de 4 a 5 anos do ensino infantil.
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Objetivos
 
Desenvolver o conhecimento folclórico em crianças, através de lendas, cantigas de roda, músicas, trava-línguas e personagens folclóricos;
Propiciar interação e socialização;
Tornar o assunto o mais próximo do cotidiano do aluno;
Criar uma memória positiva na criança a respeito do folclore brasileiro;
Desenvolver a criatividade.
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Embasamento Teórico
Diante desta nova realidade escolar, em que a tecnologia toma conta cada vez mais do dia a dia das crianças, se faz necessário resgatar a cultura popular brasileira. 
Com o passar do tempo, por força das circunstâncias da vida moderna, nós nos distanciamos cada vez mais do vir dessa sabedoria original, tornando ainda mais importante um movimento de aproximação entre o homem contemporâneo e seu folclore. (CARRASCO, 2009, ix)
O folclore deve ser trabalhado com as crianças de uma maneira próxima, dentro do contexto em que a criança vive. “As práticas culturais populares, na verdade, se modificam, juntamente com o contexto social em que estão inseridas, sem que isso implique necessariamente sua extinção” (AYALA, 2008, p. 20). É preciso romper a barreira de que a cultura folclórica é algo distante da realidade das crianças, afinal toda manifestação popular, seja ela regional ou não, pode ser considerada folclore. 
As práticas culturais só se mantêm, desaparecem ou se modificam, à medida que os homens, vivendo sob certas condições econômicas e sociais, realizam ou deixam de realizar aquelas práticas. (AYALA, 2008, p.33)
Segundo o site da revista Nova Escola, um dos maiores desafios dos professores é ensinar ao aluno que os elementos da sua própria cultura fazem parte do folclore brasileiro. Quando a criança entende que faz parte desse contexto histórico, fica mais fácil acontecer esta aproximação.
Folclore, portanto, tem um sentido amplo, que acolhe tudo aquilo que pode ser considerado expressão da “sabedoria do povo”, ou seja, as manifestações da alma popular, de sua cultura mais autêntica, de sua moral, de seu modo de ver o mundo, de encarar a vida e de lidar com a morte, suas crenças, tradições e conhecimentos. (CARRASCO, 2009, vii)
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Percurso metodológico
 
Reunir as crianças em roda para diagnosticar se já possuem conhecimento sobre o folclore e discutir sobre o assunto;
Contar lendas folclóricas. Serão contadas as lendas do Saci, da Mula sem Cabeça, do Boto, do Curupira e da Sereia Iara;
Através de desenhos com lápis de cor, solicitar que a criança retrate o personagem de cada história que foi contada;
O aluno deverá representar o personagem de cada lenda contada, estimulando o movimento corporal;
Em um outro momento, com tinta guache as crianças irão retratar em cartolina, o personagem folclórico que mais gostaram. Os trabalhos serão expostos na sala de aula.
Para auxiliar no desenvolvimento da linguagem, trabalharemos com parlendas;
Ensinar brincadeiras comoamarelinha, passa anel e cabra cega afim de resgatar essas brincadeiras folclóricas e estimular que a criança brinque em casa com sua família e também na hora do recreio da escola, com seus amigos. Essas brincadeiras folclóricas podem e devem virar hábito na vida das crianças;
Mostrar as crianças através de vídeos que danças como as quadrilhas, frevo e samba são danças folclóricas presentes em diversas festas populares brasileiras.
Estimular e realizar constantemente as rodas de conversas afim de que as crianças percebam que o folclore, além das atividades apresentadas, são fatos culturais que podem acontecer ao seu redor.
 
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Recursos
Livros de História com as lendas folclóricas;
Lápis de cor;
Folha sulfite A4;
 Tinta guache;
Cartolina;
Fita crepe;
Pinceis;
Giz;
Pedaço de pano para tampar os olhos;
Anel;
Recursos áudio- visuais como tv e dvd;
Câmera fotográfica digital para registrar as atividades;
Respeitar os colegas durante as brincadeiras e trabalhos executados.
 
 
 
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Cronograma de atividades
Atividade 1
O professor deve reunir as crianças em roda para conversar sobre o folclore. Explicar que o folclore brasileiro é riquíssimo e que toda manifestação cultural faz parte do folclore; 
Durante esta roda de conversa, a intenção é levantar informações se as crianças já possuem algum conhecimento sobre o folclore;
Registrar todos os dados levantados sobre os conhecimentos dos alunos. 
Atividade 2
Diariamente contar uma lenda folclórica para as crianças, sempre sentadas em roda. Iniciar com a lenda do Saci Pererê, depois a da Mula sem Cabeça, do Boto, do Curupira e da Sereia Iara. 
Ao fim de cada história, conversar com as crianças sobre o que acharam da lenda e qual lição podem trazer para o dia a dia; 
Através dos movimentos corporais, as crianças imitarão os personagens das lendas, sempre respeitando a individualidade de cada um.
Os alunos deverão desenhar em papel sulfite A4 com lápis de cor sua representação do personagem de cada história contada.
Recursos: Livros de história, sulfites A4 e lápis de cor.
Atividade 3
Com o uso de tinta guache e cartolinas, as crianças deverão pintar qual personagem das lendas contadas que mais gostaram. Os desenhos serão expostos nas paredes da sala de aula.
 Após o trabalho das lendas, iniciar as parlendas para trabalhar a linguagem das crianças. Serão trabalhadas três parlendas, sendo as seguintes: 
Parlenda 01
Batatinha quando nasce,
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Se esparrama pelo chão,
Mamãezinha quando dorme,
Põe a mão no coração.
Parlenda 02
Hoje é domingo, pede cachimbo.
O cachimbo é de ouro, bate no touro.
O touro é valente, bate na gente.
A gente é fraco, cai no buraco.
O buraco é fundo, acabou-se o mundo.
Parlenda 03
Uni duni tê,
Salamê mingue,
O sorvete colorê,
O escolhido foi você, 1, 2, 3.
 
Pedir para que as crianças peçam aos pais que ensinem uma parlenda à elas.
Recursos: Cartolina, tinta guache, pinceis, fita crepe.
Atividade 4
O professor deverá reunir as crianças para as brincadeiras. De início deve desenhar uma amarelinha no chão com giz e estimular as crianças a participarem da brincadeira. Na sequência, posicionar as crianças para a brincadeira de passa anel. A outra brincadeira a ser trabalhada é a cabra cega. Intercalar as brincadeiras a cada dia. 
Recursos: Giz, anel, pedaço de pano.
Atividade 5
Usar a TV e DVD para mostrar as crianças as danças de quadrilha, frevo e samba. Deixar as crianças a vontade para dançarem se sentirem vontade conforme o vídeo que estão assistindo.
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Recursos: Tv, Dvd.
Atividade 6
Esta atividade deve ser constante. Sempre reunir as crianças para conversar sobre o folclore. Deixar que as crianças falem estimula a imaginação e também o professor deve trazer fatos na roda de conversa sobre outras manifestações culturais que estão próximas ao aluno.
As atividades propostas devem ser fotografadas e registradas.
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Avaliação 
	A avaliação será constante durante todo o processo, afim de verificar se os alunos estão absorvendo o sentido do folclore. Tudo deve ser registrado diariamente para a análise se há encontro com os objetivos propostos. A avaliação deve levar em conta se as crianças conseguem realizar as atividades propostas. O progresso individual deve ser avaliado.
O projeto deve ser flexível caso haja necessidade de mudar o rumo para a efetiva aprendizagem das crianças.
Referências Bibliográficas 							 13						 
Ayala, M.; Ayala, M.I.N. Cultura popular no Brasil. 3.ed. São Paulo: Editora Ática, 2008.
Carrasco, W. As mais belas histórias do Folclore Brasileiro. Vol. 3. Barueri, SP: Editora Manole, 2009.
FOLCLORE. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/folclore/>. Acessado em 19/04/2017.
NOVA ESCOLA. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1710/o-jeito-adequado-de-trabalhar-o-folclore>. Acessado em 19/04/2017.