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Apostila de Departamento de Pessoal

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Anotações: 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO E PRÁTICA TRABALHISTA, SEFIP E GFIP 
 
“A Educação não consiste em acumular conhecimentos de fora para dentro, mas sim em ajudar alguém a 
desenvolver seus dotes próprios, naturais”. 
 (Masaharu Taniguchi – 1893/1995 – www.sni.org.br) 
 
Bibliografia recomendada: 
 
1) Departamento Pessoal Modelo – Benjamin Brondi e René Raúl Zambrana Bermúdez – Editora IOB – 4ª. Edi-
ção, 2007. 
 
2) Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho – Valentin Carrion – Ed. Saraiva – 32ª edição, 2007. 
 
Fontes do Direito Trabalhista 
 
� O Direito Trabalhista emana principalmente da C.L.T. (Consolidação das Leis do Trabalho – Decreto-lei nº 
5.452, de 1º de maio de 1943), da Constituição Federal, da Caixa Econômica em relação ao FGTS, e do INSS, 
além de outras leis, Decisões da Justiça Trabalhista e outros. 
 
� Também – particularmente para a maioria das categorias profissionais - das Convenções Coletivas do Trabalho 
(CCT), Dissídios ou Acordos Coletivos que são as regras estipuladas pelos sindicados dos empregadores e 
dos empregados, DESDE QUE NÃO FIRAM OU DIMINUAM OS DIREITOS JÁ ADQUIRIDOS através das leis. 
 
Convenção Coletiva - "é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de 
categorias econômica e profissional estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas repre-
sentações, às relações individuais do trabalho” (art. 611 da CLT). 
 
Tais cláusulas devem, sempre, ser mais benéficas aos trabalhadores sob pena de nulidade. 
 
O art. 9º da CLT dispõe: "Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir, ou 
fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente consolidação." 
 
Abrangência das normas coletivas, quando uma cláusula não tem sua vigência prorrogada nem é absorvida pela 
norma coletiva subseqüente, sua eficácia resta prejudicada, pois, como a negociação coletiva celebrada faz lei 
entre as partes, às normas coletivas devem ser honradas nos exatos limites em que forem estabelecidas, mesmo 
que venham a suprimir cláusula normativa anterior mais benéfica. 
O Enunciado nº 277 do TST - consagrou o entendimento de que as normas coletivas, fruto de sentenças normati-
vas, têm sua vigência restrita ao prazo que lhes foi assinado, de forma que não integram os contratos individuais 
de trabalho em definitivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
2
Conceitos: Empregado, Empregador 
 
EMPREGADOR 
 
Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que assumindo os riscos da atividade econômica, 
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. 
Equipara-se a empregadora para os efeitos exclusivos da relação de emprego: 
 
a) os profissionais liberais; 
b) as instituições beneficentes; 
c) as associações recreativas; 
d) outras instituições sem fins lucrativos. 
 
GRUPO ECONÔMICO 
 
Sempre que uma ou mais empresa, tendo embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob 
a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo Industrial, Comercial ou de qualquer outra ativi-
dade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsável a empresa principal e 
cada uma das subordinadas. (Art. 2º - CLT) 
 
EMPREGADO 
 
Considera-se empregado, toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual o empregador sob a 
dependência deste e mediante salário. 
 
Principais características da relação de emprego: 
 
a) pessoalidade 
b) serviço não eventual 
c) subordinação jurídica e hierárquica 
d) pagamento de salário. (Art. 3º - CLT) 
 
ESTAGIÁRIO 
 
Nos termos da Lei nº 6.494/77, regulamentada pelo Dec. 87.497/82, são alunos regularmente matriculados que 
freqüentam efetivamente cursos vinculados a estrutura do ensino público e particular, nos níveis superior, profis-
sionalizante de 2º grau ou escolas de educação especial, aceito por pessoas jurídicas de direito privado, órgãos 
da administração pública e instituições de ensino, para complementação de ensino e da aprendizagem. 
 
A Resolução nº 1 de 21.01.04 do Conselho Nacional de Educação, determinou que toda e qualquer atividade 
de estágio será sempre curricular, supervisionada e assumida pela Instituição de Ensino, configurando-se como 
um ato Educativo. 
Para efetivação do estágio, necessariamente será firmado termo de compromisso entre o aluno a parte conce-
dente de estágio, com a interveniência obrigatória da Instituição de Ensino e facultativa do agente de integração, 
devendo conter: 
 
Carga horária, duração e jornada do estágio, a serem cumpridas pelo estagiário, devem ser compatíveis com a 
jornada escolar do aluno, definidas de comum acordo entre a Instituição de Ensino, a parte concedente e o estagi-
ário ou seu representante legal, de maneira a não prejudicar as atividades escolares, respeitada a legislação em 
vigor. 
 
� A carga horária do estágio profissional supervisionado não poderá exceder a jornada diária de 30 horas se-
manais. 
� A carga horária do estágio supervisionado de aluno de ensino médio de natureza não profissional, não poderá 
exceder a jornada diária de 4 horas, perfazendo o total de 20 horas semanais (art. 7º, § 2º da Resolução). 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
3
� Os estágios supervisionados que apresentem duração prevista igual ou superior a 1 (um) ano deverão con-
templar a existência de recesso, proporcional ao tempo de atividade, preferencialmente, concedido juntamente 
com as férias escolares. (art. 8º da Resolução) 
� A realização de estágio, remunerado ou não, obriga a Instituição de Ensino ou a administração das respecti-
vas redes de ensino a providenciar, a favor do aluno estagiário, seguro contra acidentes pessoais, bem como, 
conforme o caso, seguro de responsabilidade civil por danos contra terceiros (art. 6º § 3º). 
 
MENORES APRENDIZES 
 
Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos mantidos pelo SE-
NAI, número de aprendizes equivalente a 5% no mínimo e 15% no máximo, dos trabalhadores existentes em cada 
estabelecimento, e cujas funções demandem formação profissional. (art. 429 da CLT com nova redação da Lei nº 
10.097/00). 
O contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o 
empregador se compromete a assegurar ao maior de quatorze anos e o menor de vinte e quatro anos, formação 
técnico profissional (art. 428 da CLT com redação alterada pela MP nº 251/05). 
A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na CTPS, matrícula e freqüência do aprendiz á es-
cola caso não haja concluído o ensino fundamental. 
Ao aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora. 
O contrato de aprendizagem deverá ser estipulado conforme a duração do curso e a jornada diária de trabalho 
não excederá de 6 (seis) horas, vedadas a prorrogação e a compensação da jornada, podendo o limite ser de até 
8 horas para os aprendizes que já tiverem completado o ensino fundamental, computadas as horas destinadas a 
aprendizagem. (art. 432 da CLT) 
 
O contrato de aprendizagem extinguir-se-á: 
 
a) no término normal; 
b) quando o jovem completar 24 anos; 
c) ou ainda por desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz; 
d) falta disciplinar grave; e 
e) ausências injustificadas à escola que implique na perda do ano letivo. 
 
 
 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
4
ROTINA DE ADMISSÃO DE EMPREGADOS 
 
 
DOCUMENTOS A SEREMAPRESENTADOS: 
 
- Carteira de Trabalho e Previdência Social – devolver em 48h (art. 27 CLT) 
- Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) 
- Título de Eleitor 
- Certificado de Reservista 
- CPF, Identidade (se for exercer profissão regulamentada, deve apresentar a identidade profissional) 
- Foto 3 x 4 
- comprovante do PIS ou anotação na CTPS 
- comprovante de pagamento da contribuição sindical 
- Certidão de Nascimento dos filhos menores de 14 anos ou inválidos de qualquer idade, cartão de vacinas para 
crianças até 7 anos de idade, comprovante de freqüência escolar para os filhos entre 7 e 14 anos. 
Os documentos (exceto a carteira profissional) podem ser devolvidos em até 5 dias (Lei 5.553/68) 
 
 
DOCUMENTOS A SEREM PREENCHIDOS NA ADMISSÃO DE EMPREGADOS: 
 
1) Ficha ou Livro de Registro de Empregados 
2) Carteira de Trabalho e Previdência Social 
3) Contrato de Experiência 
4) Ficha de Salário Família, caso tenha filhos até 14 anos 
5) Declaração de Dependentes para fins de Imposto de Renda, caso tenha renda sujeita a tributação. 
 
 
ADMISSÃO DE APOSENTADOS 
 
Somente poderão retornar à atividade os aposentados por idade ou por tempo de serviço. Os procedimentos são 
os mesmos para os demais empregados 
 
 
ADMISSÃO DE ESTRANGEIROS 
 
Veja decreto-lei 691 de 18/07/69. 
 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
5
MEDICINA OCUPACIONAL 
 
(ART. 158 e seguintes da CLT, Portaria 3.214/78 – NR 7 com redação da Portaria SSST n. 24/1994) 
 
Todo empregado deve fazer um exame médico admissional ao ser contratado. Dependendo da atividade profis-
sional, serão necessários exames complementares. Por exemplo, quem trabalha com telemarketing tem que fazer 
exame de audiometria. O objetivo é que o empregado entre saudável na empresa. O mesmo acontece quando o 
emprego é demitido, que será necessário fazer o Exame Médico Demissional. E periodicamente será necessário 
também fazer exames periódicos (a cada 2 anos para trabalhadores entre 18 e 45 anos e anualmente para meno-
res de 18 anos e maiores de 45). 
Também se houver mudança de função ou retorno ao trabalho por período superior a 30 dias por motivo de doen-
ça também será necessário fazer o exame médico. 
 
PRAZOS 
 
A empresa tem prazo de 48 horas para fazer as anotações na CTPS. Neste mesmo período a carteira deve ser 
devolvida ao empregado mediante recibo. 
 
O exame médico admissional deve ser feito antes da admissão do empregado. 
 
OUTROS PROCEDIMENTOS NA ADMISSÃO 
 
1) Verificar se o empregado é cadastrado no PIS e caso não seja, cadastra-lo através do formulário de cadastra-
mento no PIS 
2) Contribuição Sindical: deve ser descontada todo mês de março. Se o empregado for admitido após esse mês, 
deve-se solicitar o comprovante ou efetuar o desconto no mês seguinte à admissão. 
3) CAGED – Cadastro Geral de Admitidos e Demitidos que deve ser entregue até o dia 7 do mês seguinte à ad-
missão: www.caged.gov.br 
 
CONTROLE DE PONTO E QUADRO DE HORÁRIO 
 
Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saí-
da, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Traba-
lho, devendo haver pré-assinalação do período de repouso. 
 
O horário do trabalho constará de quadro, organizado conforme modelo expedido pelo Ministro do Trabalho, e 
afixado em lugar bem visível. Esse quadro será discriminativo no caso de não ser o horário único para todos os 
empregados de uma mesma seção ou turma. 
Base: art. 74 da CLT. 
 
USO DE UNIFORMES 
 
Se a empresa obrigar ao uso de uniforme ou maquiagem terá que pagar, não podendo descontar do empregado 
tal valor. 
 
TRATAMENTO DIFERENCIADO ÀS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE – LC 123/06 
 
Art. 50 – Estimulo a criação de consórcios para segurança e medicina do trabalho; 
 
Art. 51 – as MPEs estão dispensadas: 
 
a) Afixação de quadro de horário 
b) Anotação de férias no livro ou ficha de registro 
c) Empregar aprendizes 
d) Posse do livro de Inspeção do Trabalho 
e) Comunicar ao Ministério do Trabalho as férias coletivas; 
 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
6
Art. 52 – As MPEs não estão dispensadas de: 
 
a) Anotação da CTPS 
b) Arquivamento dos documentos comprobatórios das obrigações trabalhistas 
c) Entrega da GFIP, CAGED e RAIS 
 
Art. 54 – O empregador fazer-se representar na Justiça do Trabalho. 
 
Art. 55 – fiscalização orientadora (aspectos trabalhista, metrológico, sanitário, ambiental e de segurança). Dupla 
visita para autos de infração exceto FALTA DE REGISTRO DE EMPREGADO ou ANOTAÇÃO DA CTPS ou em 
reincidência, fraude, resistência ou embaraço a fiscalização. 
 
 
 
 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
7
CONTRATO DE TRABALHO E DE EXPERIÊNCIA 
 
CONTRATO DE TRABALHO – NATUREZA JURÍDICA 
 
Contrato de Trabalho e Convenção Coletiva. Devido a sua importância, a própria CLT, se encarrega de defini-los: 
 
Contrato de Trabalho - "é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego (CLT, art. 442)". 
 
É o documento que vai disciplinar a prestação de serviço (jornada, salário, duração etc), fazendo lei entre as par-
tes. Quando da sua elaboração, as partes são livres para negociar todas as suas cláusulas, porém estas cláusulas 
não podem contrariar as disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e 
as decisões das autoridades competentes. 
 
Convenção Coletiva - "é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de 
categorias econômicas e profissional estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas repre-
sentações, às relações individuais do trabalho” (art. 611 da CLT). 
Tais cláusulas devem, sempre, ser mais benéficas aos trabalhadores sob pena de nulidade. 
O art. 9º da CLT dispõe: "Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir, ou 
fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente consolidação." 
 
Abrangência das normas coletivas, quando uma cláusula não tem sua vigência prorrogada nem é absorvida 
pela norma coletiva subseqüente, sua eficácia resta prejudicada, pois, como a negociação coletiva celebrada faz 
lei entre as partes, às normas coletivas devem ser honradas nos exatos limites em que forem estabelecidas, 
mesmo que venham a suprimir cláusula normativa anterior mais benéfica. 
O Enunciado nº 277 do TST - consagrou o entendimento de que as normas coletivas, fruto de sentenças normati-
vas, têm sua vigência restrita ao prazo que lhes foi assinado, de forma que não integram os contratos individuais 
de trabalho em definitivo. 
 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
8
PRAZO INDETERMINADO 
 
Esta é a regra geral. O contrato tem início em determinada data, inexistindo uma data precisa para o seu término. 
 
PRAZO DETERMINADO 
 
O Contrato de trabalho por prazo determinado é uma exceção, esta modalidade de contrato que tem início com 
data prevista para seu término. Devendo ser observado que esta cláusula deve ser ajustada expressamente entre 
as partes, pois, como se trata de uma exceção, no caso de silêncio o contrato será considerado por prazo inde-
terminado (esta é a regra que tem prevalecido). 
Conforme determina o art. 443, § 2º da CLT, o contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: 
 
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; 
b) de atividades empresariais de caráter transitório;c) de contrato de experiência. 
Sobre os contratos por prazo determinado, salienta-se que após o término de um, só poderá ser firmado outro 
contrato por prazo determinado com o mesmo empregado, apos decorridos seis meses, sob pena deste novo 
contrato ser considerado como por prazo indeterminado (CLT, art. 452). 
 
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA 
 
O contrato de experiência é o mais comum dos contratos por prazo determinado. Sua finalidade é o conhecimento 
recíproco, ou seja, durante o período experimental o empregador observará o desempenho funcional do emprega-
do na execução das respectivas atribuições, disciplina, subordinação etc., e o empregado, por sua vez, verifica 
sua adaptação, integração, relacionamento com superiores hierárquicos, condições de trabalho, etc. 
 
DURAÇÃO E PRORROGAÇÃO 
 
Ao contrato de experiência, por ser uma espécie de contrato por prazo determinado, o entendimento predominante 
no judiciário é de que a duração mínima é de 15 dias, e a máxima conforme parágrafo único do art. 445 da CLT é 
de 90 dias. 
 
AFASTAMENTOS - SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO 
 
Durante o contrato de trabalho, é comum ocorrer afastamento de empregado por doença ou por acidente de traba-
lho. No entanto, para entender o que acontece com o contrato de experiência quando ocorrem estas situações, é 
importante lembrar algumas características da interrupção e da suspensão contratual. 
 
INTERRUPÇÃO: 
 
a) não há trabalho; 
b) há pagamento de salário; 
c) o período de afastamento é computado como tempo de serviço. 
 
SUSPENSÃO: 
 
a) Não há trabalho; 
b) Não há pagamento de salário; 
a) O período de afastamento não é computado como tempo de serviço. 
 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
9
ESTABILIDADE PROVISÓRIA 
 
A jurisprudência trabalhista é no sentido de que o contrato de experiência é incompatível com qualquer forma de 
estabilidade provisória visto que no final da experiência, ocorre à extinção contratual, e, segundo as regras vigen-
tes sobre as estabilidades, o contrato não pode ser rescindido antes do término, entretanto no término normal, 
inexiste impedimento. 
 
1 - Em caso de acidente ocorrido durante a vigência de contrato de trabalho, firmado por prazo determinado, o 
prazo contratual é suspenso, passando a ser computado novamente apenas após o término da licença médica. 
Com esse entendimento, o TST condenou uma empresa a pagar os valores devidos a um antigo empregado, 
contratado por tempo determinado, cujo prazo do contrato havia se encerrado durante o prazo da licença médica. 
(RR 10085200290004006) 
 
2 - “Recurso de Revista. Estabilidade provisória. Acidente do Trabalho. Artigo 118 da Lei nº 8.212/91. Contrato de 
Experiência. Incompatibilidade. O contrato de experiência é modalidade contratual especial que visa à prestação 
de serviços de natureza temporária, preparatório do vínculo, portanto, conforme disposição contida no artigo 443, 
§ 2º, alínea “c” da CLT. Logo, refoge do âmbito de aplicação do artigo 118 da Lei 8.213/91, pois, em se tratando 
de contrato a prazo determinado, o instituto da estabilidade acidentária mostra incompatível, pois a aludida estabi-
lidade objetiva a proteção da continuidade do vínculo de emprego, supondo, necessariamente, a vigência de um 
contrato por tempo indeterminado. Recurso de revista conhecido e provido. Número único Proc. RR 512/2004-003-
17-00 – DJ 09/06/2006. 6º Turma – Ministro Relator Aloysio Corrêa da Veiga. 
 
Pela resolução nº 129 do TST, foi alterada a redação da Súmula nº 244, e inseridas as Orientações Jurispruden-
ciais nº 88 e 196: 
 
Teor da SÚMULA 244: 
 
I. O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito a indenização decorrente da 
estabilidade (art. 10, II, “b” do ADCT). (OJ nº 88) 
II. A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. 
Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. 
III. Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante contrato de 
experiência, visto que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa 
arbitrária ou sem justa causa (OJ nº 196). 
 
 
 
 
 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
10
SALÁRIO, REMUNERAÇÃO, SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO E BASE DE CÁLCULO 
 
 
SALÁRIO 
 
É contraprestação devida ao empregado pela prestação de serviço em decorrência do contrato de trabalho. 
Na admissão de empregados verificar se a função é idêntica, ou seja, trabalho de igual valor, prestado ao mesmo 
empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade 
(art. 461 da CLT). 
 
 
� Salário = é o que está contratado, registrado, sem qualquer adicional. 
 
Exemplo: empregado é contratado com salário de R$ 600,00 registrado na carteira profissional. 
 
 
� Remuneração = é a soma de todos os proventos que o empregado está recebendo (salário + horas extras + 
adicionais etc) 
 
Exemplo: 
 
Salário = R$ 600,00 
Horas Extras = R$ 60,00 
DSR = R$ 10,00 
Salário Família = R$ 10,00 
Ad.Noturno = R$ 120,00 + 
Remuneração = R$ 800,00 
 
 
� Salário de Contribuição = é a soma dos proventos tributáveis para fins de INSS. 
 
Ainda no exemplo acima o salário de contribuição seria R$ 790,00, já que o Salário Família é uma remuneração 
que o empregado recebe, mas não é tributável para fins de desconto do INSS. 
 
 
� Base de Cálculo = É a soma dos proventos tributáveis para fins de Imposto de Renda. 
 
 
Ainda no exemplo acima, a base de cálculo seria R$ 790,00, já que o Salário Família é uma remuneração que o 
empregado recebe, mas não é tributável para fins de desconto do Imposto de Renda Retido na Fonte. 
 
AS QUATRO TABELAS QUE VOCÊ PRECISA SEMPRE TER À MÃO 
 
Qualquer pessoa que trabalhe com cálculos trabalhistas deve conhecer quatro tabelas. São Elas: 
 
1. Tabela do INSS – Tabela de descontos previdenciários e valor de salário família 
 
2. Tabela do Imposto de Renda Retido na Fonte, com valores para desconto de dependentes, inclusive 
 
3. Tabela de Incidências – para saber quais descontos de INSS ou IRRF incide sobre os proventos e saber sobre 
quais proventos incide o depósito do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) 
 
4. Tabela de Direitos nas Rescisões Contratuais 
 
Tais tabelas devem estar constantemente atualizadas. A de INSS muda quando muda o salário mínimo, a de Im-
posto de Renda já está no site da Receita Federal do Brasil atualizada para até o ano de 2010. As demais são 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
11
menos freqüentes de serem alteradas. Mesmo assim, acompanhe sempre através de assinatura de informativos 
períodos (ITC, IOB, COAD) ou pela internet. 
 
Ao longo da apostila e a medida da necessidade, você terá acesso a estas tabelas. 
 
FOLHA DE PAGAMENTO 
 
� É o resumo de todos os proventos e descontos do empregado de determinado mês. Deve ser paga até o quinto 
dia útil do mês seguinte. 
 
� Para o cálculo da folha de pagamento faz-se necessário saber se o empregado faltou se fez horas extras, se 
tem direito a algum adicional etc. 
 
� Efetuam-se os cálculos dos proventos, descontos e do FGTS a ser depositado. 
 
� A folha de pagamento particulariza todos os proventos e descontos por empregado, além de conter os TOTAIS 
por cada pagamento ou desconto e o valor líquido. 
 
Exemplo de Holerite – Recibo de Pagamento: 
 
 
 
 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL- Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
12
DESCONTOS E PROVENTOS – INCIDÊNCIAS 
 
Aqui a regra é que as verbas mais comuns (salários, horas extras, adicionais, férias, décimo terceiro) – conquista-
das por FORÇA DO TRABALHO, sofrem incidência. 
 
Quais as mais comuns que não sofrem incidência? Salário-família, vale-transporte e vale-refeição. 
 
Verbas pagas eventualmente, em parcela única, geralmente não sofrem incidência. 
 
Mas verifique sempre a tabela da página seguinte! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
13
TABELA DE INCIDÊNCIAS: FGTS - INSS -IRRF 
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS INSS IRRF 
1 Abono do Programa de Integração Social PIS e do Programa de Assistência ao Ser-
vidor Público PASEP; Não Não Não 
2 
Abono ou gratificação de férias, desde que excedente a 20 (vinte) dias do salário 
(art. 144 da CLT), concedido em virtude de cláusula contratual, do regulamento da 
empresa, de convenção ou acordo coletivo; 
Sim Sim Sim 
3 Abonos Eventuais - as importâncias recebidas a título de ganhos eventuais e os 
abonos expressamente desvinculados do salário, por força da lei. Não Não Sim 
4 Adicionais de insalubridade, periculosidade e do trabalho noturno; Sim Sim Sim 
5 Adicional por tempo de serviço (qüinqüênios, triênios, etc) Sim Sim Sim 
6 Adicional por transferência de local de trabalho; Sim Sim Sim 
7 Ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mu-dança de local de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT; Não Não Não 
8 Ajudas de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta nos termos da Lei nº 5.929, de 30 de outubro de 1973; Não Não Sim 
9 Assistência - as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador da agroindústria 
canavieira, de que trata o art. 36 da Lei nº 4.870, de 1º de dezembro de 1965; Não Não Sim 
10 
Auxílio Doença - a importância paga ao empregado a título de complementação ao 
valor do auxílio-doença, desde que este direito seja extensivo à totalidade dos em-
pregados da empresa; 
Não Não Sim 
11 Aviso prévio, trabalhado (Enunciado nº 305 do Tribunal Superior do Trabalho TST); Sim Sim Sim 
12 Aviso prévio indenizado (Enunciado nº 305 do Tribunal Superior do Trabalho TST); 
 
Sim 
 
13 
Babá - o reembolso-babá, limitado ao menor salário-de-contribuição mensal e con-
dicionado à comprovação do registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social 
da empregada, do pagamento da remuneração e do recolhimento da contribuição 
previdenciária, pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o 
limite máximo de 6 (seis) anos de idade da criança; e 
Não Não Sim 
14 Bolsa - Importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de 
estagiário, quando paga nos termos da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977; Não Não Sim 
15 
Bolsa de aprendizagem, garantida ao adolescente até 14 (quatorze) anos de idade, 
de acordo com o disposto no art. 64 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990), vigente 
até 15 de dezembro de 1998; 
Não Não Sim 
16 Comissões; Sim Sim Sim 
17 
Convênios Médicos - o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou 
odontológico, próprio da empresa ou por ela conveniado, inclusive o reembolso de 
despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, despesas médico-
hospitalares e outras similares, desde que a cobertura abranja a totalidade dos em-
pregados e dirigentes da empresa; 
Não Não Não 
18 
Creche - o reembolso-creche pago em conformidade com a legislação trabalhista, 
observado o limite máximo de 6 (seis) anos de idade da criança, quando devidamen-
te comprovadas as despesas realizadas; 
Não Não Sim 
19 Despesas com Veículos - o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do em-pregado; Não Não Sim 
 
 
 
 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
14
TABELA DE INCIDÊNCIAS: FGTS - INSS -IRRF 
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS INSS IRRF 
20 Diárias para viagem, desde que não excedam a 50% (cinqüenta por cento) da remu-
neração percebida pelo empregado; Não Não Não 
21 Diárias para viagem, pelo seu valor global, quando excederem a 50 (cinqüenta por 
cento) da remuneração do empregado; Sim Sim Não 
22 Direitos Autorais - os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos auto-
rais; Não Não Sim 
23 Dispensa - a importância prevista do inciso I do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, pela dispensa imotivada; Não Não Não 
24 Etapas (marítimos); Sim Sim Sim 
25 
Férias - abono ou gratificação de férias concedido em virtude de contrato de traba-
lho, do regulamento da empresa, de convenção ou acordo coletivo de trabalho, cujo 
valor não exceda a 20 (vinte) dias do salário (art. 144 da CLT); 
Não Não Sim 
26 Férias - abono pecuniário correspondente à conversão de 1/3 (um terço) das férias 
em pecúnia (art. 143 da CLT) e seu respectivo adicional constitucional; Não Não Sim 
27 Férias - as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicio-
nal constitucional; Não Não Sim 
28 Férias - valor correspondente à dobra da remuneração de férias, prevista no art. 137, 
caput, da CLT; Não Não Sim 
29 Férias – valor de 1/3 (um terço) constitucional das férias; Sim Sim Sim 
30 Gorjetas; Sim Sim Sim 
31 Gratificação de férias, de qualquer valor, até 30 de abril de 1977; Sim Sim Sim 
32 Gratificação de natal (13º salário), inclusive quando decorrente de aplicação dos Enunciados nos 2 e 78 do TST; Sim Sim Sim 
33 Gratificações ajustadas expressas ou tácitas, tais como de produtividade, de balan-ço, de função ou cargo de confiança; Sim Sim Sim 
34 Horas extras; Sim Sim Sim 
35 Indenização de que trata o art. 14 da Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973; Não Não Sim 
36 Indenização de que trata o art. 479 da CLT; Não Não Não 
37 Indenização de que trata o art. 9º da Lei nº 7.238, de 29 de outubro de 1984, relativa à dispensa no período de 30 (trinta) dias que antecede a data-base do empregado; Não Não Não 
38 Indenização por tempo de serviço, anterior a 5 de outubro de 1988, do empregado 
não-optante pelo FGTS; Não Não Não 
39 Indenização recebida a título de incentivo a demissão; Não Não Não 
40 Licença-prêmio indenizada; Não Não Sim 
41 Licença-prêmio; Sim Sim Sim 
42 Multa - valor da multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT; Não Não Sim 
43 
Parcela in natura recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados 
pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 
1976; 
Não Não Não 
44 Vale-transporte, nos termos e limites legais; Não Não Não 
45 Participações do empregado nos lucros ou resultados da empresa, quando pagas 
ou creditadas de acordo com lei específica; Não Não Sim 
 
 
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Anotações: 
 
 
 
15
TABELA DE INCIDÊNCIAS: FGTS - INSS -IRRF 
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS INSS IRRF 
46 
Plano Educacional - o valor relativo a plano educacional que vise à educação básica, 
nos termos do art. 21 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e a cursos de ca-
pacitação e qualificação profissionais vinculados às atividades desenvolvidas pela 
empresa, desde que não seja utilizado em substituição de parcela salarial e que to-
dos os empregados e dirigentes tenham acesso ao mesmo; 
Não Não Sim 
47 
Previdência Complementar - o valor das contribuições efetivamente pago pela pes-
soa jurídica relativo a programade previdência complementar, aberto ou fechado, 
desde que disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, observados, no 
que couberem, os arts. 9º e 468 da CLT; 
Não Não Não 
48 Quebra de caixa do bancário e do comerciário. Sim Sim Sim 
49 Repouso semanal e feriados civis e religiosos; Sim Sim Sim 
50 
Retiradas de diretores não empregados, quando haja deliberação da empresa, ga-
rantindo-lhes os direitos decorrentes do contrato de trabalho (art. 16 da Lei nº 
8.036/90); 
Sim Sim Sim 
51 Salário em dinheiro; Sim Sim Sim 
52 Salário in natura (em bens ou serviços); Sim Sim Sim 
53 Salário-família e os demais benefícios pagos pela Previdência Social, nos termos e limites legais, salvo o salário-maternidade; Não Não Não 
54 Salário-família, no que exceder do valor legal obrigatório; Sim Sim Sim 
55 
Seguro - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a 
prêmio de seguro de vida em grupo, desde que previsto em acordo ou convenção 
coletiva de trabalho e disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, ob-
servados, no que couberem, os arts. 9º e 468 da CLT. 
Não Não Sim 
56 
Transporte – Alimentação e Habitação - Os valores correspondentes a transporte, 
alimentação e habitação fornecidos pela empresa ao empregado contratado para 
trabalhar em localidade distante da de sua residência, em canteiro de obras ou local 
que, por força da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de 
proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego; 
Não Não Não 
57 
Vestuário e Equipamentos - o valor correspondente a vestuários, equipamentos e 
outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no local de trabalho para 
prestação dos respectivos serviços; 
Não Não Não 
58 Pró-labore (remuneração do sócio que trabalha na empresa) * Não Sim Sim 
 * O FGTS sobre pró-labore é opcional. 
 
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Anotações: 
 
 
 
16
INSS DO EMPREGADO E SALÁRIO - FAMÍLIA 
1. Segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos 
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para 
pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009. 
Salário – de - Contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 
Até R$ 965,67 8,00 
De R$ 965,68 a R$ 1.609,45 9,00 
De R$ 1.609,46 até R$ 3.218,90 11,00 
 
 
Valor do desconto máximo pelo teto: 11% de R$ 3.218,90 = R$ 354,07 
 
Salário Família 
Remuneração até 500,40 = R$ 25,66 
Remuneração Até 752,12 = R$ 18,08 
 
 
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para 
pagamento de remuneração a partir de 1º de janeiro de 2010. 
Salário – de - Contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 
Até R$ 1.040,22 8,00 
De R$ 1.040,23 a R$ 1.733,70 9,00 
De R$ 1.733,71 até R$ 3.467,40 11,00 
 
 
Valor do desconto máximo pelo teto: 11% de R$ 3.467,40 = R$ 381,41 
 
Salário Família 
Remuneração até 539,03 = R$ 27,64 
Remuneração Até 810,18 = R$ 19,48 
SALÁRIO-FAMÍLIA 
Benefício pago aos trabalhadores com salário mensal de até R$ R$ 810,18, para auxiliar no sustento dos filhos de 
até 14 anos incompletos ou inválidos. 
(Observação: São equiparados aos filhos, os enteados e os tutelados que não possuem bens suficientes para o 
próprio sustento). 
O valor do salário-família será de R$ 27,64, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar 
até R$ 539,03. Para o trabalhador que receber de R$ 539,04 até 810,18, o valor do salário-família por filho de até 
14 anos incompletos ou inválido, será de R$ R$ 19,48. 
Têm direito ao salário-família os trabalhadores empregados e os avulsos. Os empregados domésticos, contribuin-
tes individuais, segurados especiais e facultativos não recebem salário-família. 
 
Para a concessão do salário-família, a Previdência Social não exige tempo mínimo de contribuição. 
Atenção: 
 
O benefício será encerrado quando o (a) filho (a) completar 14 anos. 
 
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Anotações: 
 
 
 
17
Tanto o INSS retido dos empregados quanto ao INSS devido pela empresa (patronal) serão recolhidos através da 
guia GPS (Guia da Previdência Social) no dia 10 do mês seguinte à retenção. A GPS é calculada pelo sistema 
SEFIP, que gera a GFIP (Guia de Informações da Previdência Social), transmitida pela internet – através do pro-
grama CONECTIVIDADE SOCIAL, com dados sobre a Previdência Social da empresa e dos empregados. 
 
Através desse mesmo programa também são geradas informações sobre o FGTS dos empregados e onde tam-
bém é permitida a geração da GRF (Guia de Recolhimento do FGTS). O FGTS deve ser recolhido até o dia 7 do 
mês seguinte à folha de pagamento. 
 
Veja o modelo da guia do INSS: 
 
 
 
APRENDENDO PRIMEIRO A DESCONTAR O INSS 
 
� O INSS (sigla de Instituto Nacional de Seguridade Social) é a previdência pública, administrada pelo Governo. 
� Os contribuintes se dividem entre OBRIGATÓRIOS (os que trabalham com vínculo formal, administradores e 
autônomos) e FACULTATIVOS (donas de casa, estudantes). 
� Mesmo quem já se aposentou e volta a trabalhar formalmente é obrigado a contribuir! 
� Ainda, para quem tem mais de um vínculo empregatício, o desconto deve ser efetuado proporcionalmente até o 
limite. 
� Estagiário não é trabalhador e, portanto, não desconta INSS. 
� Base de cálculo: Proventos tributáveis, segundo a legislação. (vide tabela de incidências) 
� Todo provento que sirva como base para cálculo da aposentadoria é considerado como TRIBUTÁVEL e, por-
tanto, compõe o SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (a base de cálculo) para desconto do INSS. 
� Geralmente são os proventos habituais como Salários, Horas Extras, Adicionais Noturno, de Insalubridade, 
Descanso Semanal Remunerado, Férias, 13º salário etc. 
 
INSS – LIMITE DE BASE DE CÁLCULO PARA DESCONTO 
 
 
� O INSS limita o salário de contribuição até o valor máximo concedido de APOSENTADORIA. 
� Hoje este valor é de R$ 3.467,40. 
� Mesmo que o contribuinte ganhe mais que o valor acima, o desconto dele será somente até o teto, pois quando 
ele se aposentar, ele não ganhará aposentadoria maior que o teto de contribuição. 
� O Desconto máximo hoje é de R$ 381,41(11% de R$ 3.467,40). 
 
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Anotações: 
 
 
 
18
INSS – O SALÁRIO FAMÍLIA 
 
O valor do salário-família é pago por filho ou equiparado de 0 a 14 anos. Se a mãe e o pai estão nas categorias e 
faixa salarial que têm direito ao salário-família, os dois recebem o benefício. Observação: O valor da quota será 
proporcional nos meses de admissão e demissão do empregado. Para o trabalhador avulso, a quota será integral 
independentemente do total de dias trabalhados. 
 
É PAGO PELO INSS, MAS ATRAVÉS DA FOLHA DE PAGAMENTO. A EMPRESA PAGA AO EMPREGADO E 
DEPOIS SE RESSARCE DO INSS (DEDUZ) NA HORA DE PAGAR A Guia da Previdência Social - GPS. 
 
SALÁRIO FAMÍLIA: CALCULANDO... 
 
Empregado tem 2 filhos de 13 anos, admitido no dia 12 de julho e dispensado no dia 14 de setembro. Seu salário 
mensal é de R$ 450,00. 
Qual o valor do salário-família nos meses de julho, agosto e setembro? 
 
1. Julho: _________ 
2. Agosto: _________ 
3. Setembro: _________ 
 
 
Aplicação da tabela do INSS 
 
� Base de Cálculo: Salário R$ 500,00 + R$ 100,00 de horas extras + R$ 100,00 de adicional noturno + R$ 16,67 
de Descanso Semanal Remunerado = R$ 716,67 
 
� ... Tudo isto é tributável? Vide tabela de incidências! 
 
� R$ 716,67 * 8% (tabela) = R$ 57,33 
� Remuneração Líquida = R$ 716,67 (-) R$ 57,33 = R$ 659,34.Aplicação da tabela do INSS - exercícios 
 
� CÁLCULO: Quais as alíquotas e o valor do desconto do Previdência Social nas seguintes bases de 
cálculo? 
 
1) R$ 1.592,40 Alíquota:____ R$ _________________ 
2) R$ 5.060,80 Alíquota:____ R$ _________________ 
3) R$ 364,83 Alíquota:____ R$ _________________ 
 
 
INSS – Dois vínculos empregatícios ou dois rendimentos tributáveis 
 
� Nesse caso, Seu desconto será o percentual relativo à soma da sua remuneração em todos os vínculos. O 
empregado deve avisar às fontes pagadoras. 
 
Ex: Empresa 1 = R$ 1.000,00 ( = 9%) 
 Empresa 2 = R$ 1.400,00 ( = 9%) 
 Total = R$ 2.500,00 (= 11%) 
 
Esse cálculo pode ser proporcional ou caso o empregado opte em ter um desconto integral em uma empresa, 
deve apresentar seu contracheque para ter o desconto efetuado pela diferença no outro. 
 
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Anotações: 
 
 
 
19
Pode ainda optar por ter o desconto total (até o teto) em uma empresa e não ter desconto em outra. Neste caso 
ele deve avisar aos empregadores sobre o desconto efetuado na primeira empresa. E sempre deve apresentar os 
comprovantes dos descontos que ficarão retidos na empresa que efetuar o desconto proporcional ou menor que a 
remuneração recebida nesta empresa. 
 
Calculando Vínculos Simultâneos: 
 
� Empregado ganha salário de R$ 840,00 na empresa A; ganha honorários como sócio-administrador de R$ 
1.500,00 em outra empresa. 
� Avisou as empresas que deseja o desconto proporcional. 
� Qual deve ser o desconto a ser efetuado nas duas empresas? Empresa A: ______ Empresa B: ______ 
 
Contribuintes Individuais 
 
Sempre sofrerão o desconto de 11% sobre a remuneração recebida. 
 
 
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Anotações: 
 
 
 
20
8. Imposto de Renda Retido na Fonte e Pensão Alimentícia 
 
TABELA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE 
Rendimentos do Trabalho: 7,5%; 15%; 22,5% e 27,5% conforme tabela progressiva mensal abaixo reproduzida, 
para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2010: 
 
Tabela do IRRF - 2010 
De 0,00 A 1.499,15 Isento Dedução Permitida 
De 1.499,16 A 2.246,75 7,5% 112,43 
De 2.246,76 A 2.995,70 15,0% 280,94 
De 2.995,71 A 3.743,19 22,5% 505,62 
De 3.743,20 A 99.999,00 27,5% 692,78 
Valor por Dependente 150,69 
 
Deduções Permitidas: 
 
Art. 2º) A base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto de renda na fonte será determinada mediante a 
dedução das seguintes parcelas do rendimento tributável: 
 
I - as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, 
quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimen-
tos provisionais; 
 
II - a quantia de R$ 150,69 por dependente; 
 
III - as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
 
 
O imposto de renda retido na fonte é recolhido aos cofres da União através de DARF no código 0561 e no dia 20 
do mês seguinte à retenção, pela empresa que efetuou a retenção. 
 
Utilize o programa SICALC para efetuar os cálculos! 
 
 
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Anotações: 
 
 
 
21
APLICANDO A TABELA DE IMPOSTO DE RENDA 
 
1. Verificar se os pagamentos que estão sendo efetuados são tributáveis (tabela de incidências). 
2. Verificar se o valor é acima do limite de isenção, para continuar. 
3. Verificar as DEDUÇÕES (INSS, DEPENDENTES, PENSÃO ALIMENTÍCIA) 
 
4. Calcular aplicando a “cola”: 
 
Remuneração tributável (-) deduções = x... X * % tabela = y... Y (-) parcela a deduzir = IRRF!!!! 
 
Exemplo de cálculo: 
 
� CÁLCULO: Na Remuneração de R$ 2.000,00, qual o valor do IRRF? 
 
� Desconto do INSS: 11% (2.000,00 * 11% = 220,00) 
 
� Base de Cálculo para o IRRF = 
� R$ 2.000,00 (-) 220,00 = R$ 1.780,00 
� R$ 1.780,00 * 7,5% = R$ 133,50 
� R$ 133,50 (-) 112,43 = R$ 21,07 
 
O valor do imposto de renda a ser retido na fonte é de R$ 21,07. 
 
 
EFETUANDO O DESCONTO DO INSS E DO IRRF... 
 
� CÁLCULO: Nas remunerações abaixo, quais os valores de INSS e de IRRF? 
 
 
Empregado Salário Dependentes DESC. INSS DESC. IRRF 
João 1.300,00 0 
José 3.900,00 3 
 
 
Tabela do IRRF – 2009 
De 0,00 A 1.434,59 Isento Dedução Permitida 
De 1.434,60 A 2.150,00 7,5% 107,59 
De 2.150,01 A 2.866,70 15,0% 268,84 
De 2.866,71 A 3.582,00 22,5% 483,84 
De 3.582,01 A 99.999,00 27,5% 662,94 
Valor por Dependente 144,20 
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Anotações: 
 
 
 
22
Todo empregado também fica responsável por entregar na empresa a Declaração de Encargos de Família para 
Fins de Imposto de Renda, sempre que houver alterações. A responsabilidade é toda do empregado, mas muitas 
empresas pedem que seus empregados refaçam essa declaração anualmente. 
 
 
 
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Anotações: 
 
 
 
23
PENSÃO ALIMENTÍCIA 
 
� É um desconto efetuado em folha de pagamento a mando do Juiz, em favor de ex-esposa (o) e/ou filhos, ge-
ralmente. É depositado em conta indicada pelo Juiz ou paga a pessoa especificada no documento. 
� Geralmente é um % sobre os rendimentos líquidos do empregado (salário – INSS). 
� Pode ser usada para abatimento do desconto do imposto de renda (teremos duas incógnitas). 
� Rendimento líquido é o total da remuneração tributável para fins de imposto de renda, MENOS os descontos 
LEGAIS daquele mês (entra também contribuição sindical, confederativa e outras). 
 
Exemplo: 
 
� Empregado ganha R$ 500,00 e deve pagar 20% de pensão alimentícia. 
� Desconto do INSS: 500,00 x 8% = 40,00 
� Rendimento líquido = R$ 460,00 
� Desconto da pensão = 20% de 460,00 = R$ 92,00 
 
 
Calculando Pensão Alimentícia... 
 
� Empregado ganha R$ 980,00 e pagará 30% de pensão alimentícia. Qual o valor da pensão? ________ 
 
 
Fórmula para Calculo de Pensão com IRRF 
 
 
PENSÃO = (BRUTO - INSS - IRRF) x % 
 
P = { RB - CP - [ (T/100) x ( RB - CP - D - P ) ] + PD } x (N/100) 
 
onde: 
1. P = valor da pensão a ser paga; 
2. RB = valor do rendimento bruto; 
3. CP = valor da contribuição previdenciária; 
4. T = alíquota da faixa da base de cálculo, conforme tabela progressiva, a que pertencer o rendimento bruto; 
5. D = valor da dedução de dependentes; 
6. PD = valor da parcela a deduzir, de acordo com a faixa da base de cálculo, na tabela progressiva, a que per-
tencer o rendimento bruto; 
7. N = percentagem do rendimento líquido mensal a que corresponde a pensão alimentícia. 
 
 
Então, calculando uma pensão de 20% sobre um salário de R$ 4.000,00 teremos: 
 
1. P = { RB - CP - [ (T/100) x ( RB - CP - D - P ) ] + PD } x (N/100) 
2. P = { 4.000,00 – 354,08 – [27,5/100) x (4.000,00 – 354,08 – P) ] x (20/100) 
3. P = {3.645,92 – [0,275 x (3.645,92 – P)] + 662,94} x 0,20 
4. P = {3.645,92 – [1.002,63 - 0,275P] + 662,94} x 0,20 
5. P = { 4.308,86 – [1.002,63 – 0,275P]} x 0,20 
6. P = 861,77 – 200,53– 0,055P 
7. P = 661,24 – 0,055P 
8. P – 0,055P = 661,24 
9. 0,945 P = 661,24 
10. P = 661,24/ 0,945 
11. P = 699,72 (este é o valor da pensão!!!!) 
 
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Anotações: 
 
 
 
24
Agora que já sabemos o valor da pensão, vamos calcular o IRRF: 
 
Rendimento Bruto R$ 4.000,00 
( - ) INSS (R$ 354,08) 
( - ) Pensão ( R$ 699,24) 
 
 
Base de Cálculo = R$ 2.946,68 
X alíquota de 27,5% = R$ 810,34( - ) Parc. A Deduzir = (R$ 662,94) 
= Valor do IRRF = R$ 147,40 
 
� Salário R$ 4.000,00 
� ( - ) INSS (R$ 354,08) 
� ( - ) IRRF (R$ 147,40) 
Valor base R$ 3.498,52 
 
Pensão de 20% = R$ 699,70! 
 
Se houver mudança de faixa para menor, será necessário refazer o calculo usando a alíquota de 7,5%; 15% ou 
22,5%. 
 
Os sistemas informatizados já têm essa fórmula, basta conferir. 
 
INSS PATRONAL 
 
� As empresas tributadas pelo SIMPLES NACIONAL através dos Anexos I, II, III estão isentas já que o percentu-
al do SIMPLES NACIONAL já engloba a contribuição previdenciária patronal. 
� As empresas tributadas através do anexo IV e Anexo V devem pagar a Contribuição Patronal exceto o % para 
Outras Entidades. 
� Os demais empregadores – não tributados pelo Simples Nacional - pagam sobre o total do salário de contribui-
ção dos seus empregados e pro-labore, sem limite. São os percentuais: 
� 20% de contribuição patronal 
� Seguro de Acidente do trabalho: 1, 2 ou 3% (conforme o grau de risco, apurado pela atividade da empresa). 
� Outras Entidades (Sistema S: SENAC, SEBRAE, SESC, ETC): em média, 5,8%, também depende da atividade 
da empresa. 
� Total (médio): 27,8% da folha de pagamento. 
� Sobre o pro-labore (remuneração dos sócios que trabalham na empresa) e contribuintes individuais a contribui-
ção é de 20%. 
� O INSS é recolhido no dia 10 do mês seguinte, através da GPS (Guia da Previdência Social). Esta GPS é ge-
rada pelo programa Sefip, que também gera a GFIP. 
 
Anotações: 
 
 
 
 
Calculando o INSS PATRONAL (COMPLETO) 
 
� Total de Remuneração da Folha: R$ 20.000,00 (INSS retido de R$ 1.450,00) 
� Total do Pro-labore: R$ 500,00 (INSS retido de R$ 55,00) 
� Contribuição: 20% sobre a folha + pro labore: R$ 20.500,00 * 20% = R$ 4.100,00 
� Seguro: 2% sobre a folha = R$ 20.000,00 * 2% = R$ 400,00 
� Outras entidades: 5,8% sobre a folha = R$ 20.000,00 * 5,8% = R$ 1.160,00 
� Total da Contribuição (patronal) = R$ 4.100,00 + R$ 400,00 + R$ 1.160,00 = R$ 5.660,00 
� Total da Retenção (empregados + pro-labore) = R$ 1.505,00 
� Total a recolher na GPS = R$ 7.165,00 
 
EXERCÍCIO sobre INSS PATRONAL: 
 
� Total da Folha (5 empregados ganhando R$ 1.800,00) = R$ 9.000,00 
� Total do Pro-labore = R$ 2.000,00 
� Empresa com grau de risco médio (2% de SAT, Seguro de Acidente do Trabalho) 
� Outras Entidades = 5,8% 
 
� Retenções empregados: ___________ 
� Retenção Pro-labore: _____________ 
� 20% contribuição (total): __________ 
� 2% SAT (só Folha): ______________ 
� 5,8% Outras Entidades (só Folha):____ 
� Valor Total da GPS: R$ ____________ 
 
 
10. Adicionais Penosos: Insalubridade, Periculosidade, Noturno 
 
ADICIONAL NOTURNO 
 
� Pago para quem trabalha no período de 22h de um dia às 5h do dia seguinte. 
� A hora noturna equivale a 52min e 30s, o que equivale a trabalhar 7 horas e receber 8. 
� Corresponde a 20% do salário do empregado, se ele trabalha integralmente em período noturno. 
� Exemplo: Salário: R$ 400,00. Adicional noturno: 20% = R$ 80,00 
 
 
Calculando Adicional Noturno e outras incidências: 
 
� Empregado ganha R$ 3.000,00 e trabalha em horário noturno. 
 
� Qual o valor do adicional? ______________ 
� Qual o valor do desconto do INSS? _______ 
� Qual o valor do imposto de renda? _______ 
� Qual sua remuneração líquida? __________ 
 
 
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Anotações: 
 
 
 
26
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 
 
� É pago para os empregados que exercem seu trabalho em local insalubre (danoso à saúde). Equivale a 10% 
(grau 1), 20% (grau 2) ou 40% (grau 3) do salário mínimo, dependendo do grau de insalubridade da função. 
� Valores = R$ 46,50, R$ 93,00 ou R$ 186,00 
� A CCT pode determinar valores superiores aos constantes na CLT. 
 
Exercício: 
 
� Empregado ganha R$ 735,00 e trabalha em local insalubre de grau 2. 
 
� Qual o valor da insalubridade? ______ 
� Qual sua remuneração bruta? _______ 
� Qual o % e valor do INSS? _________ 
 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 
 
� É pago para os empregados que exercem seu trabalho em local perigoso (correndo risco de morte). Equivale 
a 30% do salário do empregado. Exemplo: Salário de R$ 1.800,00 = adicional de R$ 540,00 (R$ 1.800,00 * 
30%) 
� A CCT pode determinar outros valores superiores. 
� Quem determina se deve ser pago o adicional de insalubridade ou de periculosidade é o Médico do Trabalho, 
quando da análise do trabalho e das condições a que estão sujeitos os empregados. 
 
Calculando: 
 
� Empregado recebe R$ 2.420,00 e trabalha em local perigoso, determinado pelo Médico do Trabalho. 
� Qual o valor do Adic. de Periculosidade? ______ 
� Qual sua remuneração bruta? ______ 
� Qual o valor do IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE? _____ 
 
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Anotações: 
 
 
 
27
HORAS EXTRAS E DESCANSO SEMANAL REMUNERADO 
 
HORAS EXTRAS 
 
� Têm acréscimo mínimo de 50% sobre o valor da hora normal (direito garantido desde a Constituição Federal 
de 1988). 
� Se o empregado receber insalubridade, deve ser calculada sobre o salário + a insalubridade. 
� Se o empregado receber periculosidade, deve ser calculada sobre o salário + a periculosidade. 
� Se for hora extra noturna – entre 22h e 5h do dia seguinte - deve ser calculada sobre o salário + o adicional 
noturno. 
 
Como calcular? 
 
� Salário: R$ 600,00 (carga horária mensal de 220 horas) 
 
� 22 horas extras com 50% de acréscimo 
 
� 1º) verifica-se o número de horas trabalhadas no mês, habitualmente. O limite é 220 horas (44 HORAS 
SEMANAIS). 
 
� 2º) Divide-se o salário mensal pelo número de horas; você encontrará o valor de uma hora. Ex: R$ 600,00 
: 220 = R$ 2,72 
 
� 3º) Multiplica-se pelo percentual de acréscimo, somando-o ao valor da hora, para saber o valor da hora 
extra. Ex: R$ 2,72 * 50% = R$ 1,36 = R$ 2,72 + 1,36 = R$ 4,08 (valor de uma hora extra) 
 
� 4º) Multiplica-se o valor de uma hora extra pelo total de horas extras. Ex: R$ 4,08 * 22 = R$ 89,76 
 
� Exemplo de cálculo único: R$ 600,00 : 220 * 1.5 * 22 = R$ 90,00 ou seja, o valor das 22 horas com a-
créscimo de 50% é de R$ 90,00. 
� Arredondamentos são aceitos, dependendo da forma de cálculo. 
 
Calculando as Horas extras: 
 
� Base: 220h mensais e acréscimo de 50% 
 
� Salário R$ 400,00 – 20 h.e. __________ 
 
� Salário R$ 600,00 – 12 h.e. __________ 
 
 
DESCANSO SEMANAL REMUNERADO (DSR) OU REPOUSO SEMANAL REMUNERADO (RSR) 
 
� Descanso Semanal Remunerado – DSR - é o dia de folga semanal (geralmente domingo e feriados) a que todo 
empregado tem direito, salvo quem trabalhe por escala ou plantão. Já está incluído no salário mensal dos em-
pregados mensalistas. 
� Quando o empregado faz horas extras – ou ganha comissões, faz-se necessário pagar um Adicional sobre o 
valor das Horas Extras ou Comissão, pois o empregado trabalhou em horário destinado a descanso, ou para 
quem trabalha recebendo somente comissão, não recebe pelo dia de descanso. 
� O Cálculo do DSR é feito dividindo-se o valor da HORA EXTRA ou Comissão pelo número de dias úteis 
do mês e multiplicando-se pelo número de Descansos. 
� Algumas empresas utilizam somente a fração de 1/6 para este cálculo. 
� Exemplo: Horas extras do mês de julho/06 R$ 54,54. O DSR é: 54,54 : 26 (dias uteis) * 5 (domingos) = R$ 
10,49 
� Nas empresas que utilizam a fração de 1/6 o valor seria R$ 54,54 : 6 = R$ 9,09 (não muito diferente do cálculo 
anterior). 
 
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Anotações: 
 
 
 
28
Calcule agora o DSR: 
 
� Calcule o RSR 
� Empregado ganha R$ 1.225,00 e fez 30 horas extrascom 50% adicional. Valor do RSR: __________ 
� Empregado ganha 5% de comissão sobre vendas e vendeu R$ 19.500,00 no mês. 
� Valor do RSR: ___________ 
 
SUPRESSÃO DE HORAS EXTRAS – enunciado 291 
 
� Caso a empresa opte em suspender as horas extras feitas habitualmente (há Mais de 01 ano) pelo empregado, 
deverá indenizá-lo (incluindo o RSR) PELO VALOR da média mensal do último ano, paga por cada ANO ou 
fração superior a 6 meses no ano em que o empregado fez horas extras. 
 
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Anotações: 
 
 
 
29
FGTS – MENSAL E DA RESCISÃO CONTRATUAL 
 
� O FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço não é um desconto. 
� O FGTS é um depósito que a empresa faz em conta vinculada na CEF – em nome do empregado, para quando 
ele for desligado da empresa ter uma “indenização”. 
� Equivale a 8% da remuneração tributável do empregado dentro do mês. 
� Se o empregado for dispensado sem justa causa, terá direito a uma indenização equivalente a 40% de 
todo o FGTS. 
� O FGTS mensal é depositado através de uma guia chamada GRF (Guia de Recolhimento do FGTS) todo dia 
07 do mês seguinte ao da folha de pagamento. 
� O FGTS da rescisão contratual é depositado através de uma guia chamada GRFC (Guia do Recolhimento 
Rescisório do FGTS e da Contribuição Social) até um dia antes do recebimento da rescisão. 
 
Modelo da Guia do FGTS (GRF): 
 
 
 
 
Calculando o FGTS: 
 
� Empregado ganhou R$ 500,00 de salário + R$ 16,26 de salário família + R$ 100,00 GRATIFICAÇÃO. 
 
� Qual o valor do FGTs a ser depositado? _________ 
 
� Qual o valor líquido da sua remuneração neste mês? ________ 
 
 
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Anotações: 
 
 
 
30
DESCONTOS DIVERSOS 
 
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 
 
� Desconto efetuado na folha de pagamento, equivalente a um dia de salário do empregado a favor do sindicato 
dos empregados da categoria. 
 
� É efetuado no mês de março – para os empregados registrados até este mês ou efetuado no mês seguinte à 
admissão, para empregados admitidos após 31 de março. 
 
� Exemplo: Salário = R$ 600,00 : 30 = R$ 20,00 (este é o valor da contribuição sindical, a ser recolhida ao sindi-
cato da categoria). 
 
� Há ainda outras contribuições aos sindicatos que são autorizadas em Convenções Coletivas, que devem sem-
pre ser consultadas. 
 
Modelo da GRCS: 
 
 
 
� Profissionais liberais que exerçam sua profissão na empresa e PAGUEM A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ao seu 
sindicato de classe, ESTÃO DISPENSADOS do desconto na empresa (advogados, contadores, médicos etc). 
Para tanto, devem apresentar os comprovantes da quitação cuja cópia ficará arquivada na empresa. 
 
 
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Anotações: 
 
 
 
31
Calculando a contribuição sindical: 
 
� EMPREGADO Foi admitido em abril, com salário de R$ 1.450,00. 
 
� Qual o valor da Contribuição Sindical? ____ 
 
1. Qual mês será descontada da Contribuição Sindical? _______ 
 
2. Qual a data máxima que a empresa deverá recolher a contribuição ao sindicato? _________ 
 
FALTAS AO TRABALHO 
 
� A Legislação permite que a empresa desconte o dia faltoso e mais o descanso da semana (art. 67 CLT). 
 
� Faltas justificadas não são descontadas (art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho): casamento, doença 
até 15 dias com atestado, alistamento militar, eleitoral etc. 
 
 
Calculando as faltas ao trabalho: 
 
� Franklin ganha R$ 650,00 por mês. Faltou 1 dia no mês, sem justificativa. 
 
� Quanto irá receber líquido neste mês? __________ 
 
Demais Descontos na Folha de Pagamento 
 
A legislação Trabalhista permite que se efetue descontos no salário do empregado, quando se tratar de adianta-
mentos (vales), de dispositivos de Lei ou de contrato coletivo. Os demais descontos, somente serão permitidos 
através de acordo entre empregado e empresa ou com expressa autorização do empregado. 
 
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Anotações: 
 
 
 
32
CALCULO DA FOLHA DE PAGAMENTO 
 
� É o resumo de todos os proventos e descontos do empregado de determinado mês. Deve ser paga até o quinto 
dia útil do mês seguinte. 
� Para o cálculo da folha de pagamento faz-se necessário saber se o empregado faltou, se fez horas extras, se 
tem direito a algum adicional etc. 
� Efetuam-se os cálculos dos proventos, descontos e do FGTS a ser depositado. 
 
Vamos calcular: 
 
Empregados João (1) Maria (2) 
Salário 400,00 3.700,00
Faltas 1 dia 0 
H.Extras 17 0 
Adicional Periculosidade Sim não 
Dependente Salário Família 1 dep. 0 
 
Proventos João (1) Maria (2) 
No. Dias a receber 
Valor do salário a receber 
Ad.Periculosidade 
Vr. H.Extras 
Vr. DSR 
Vr. Salário Família 
Total Proventos 
DESCONTOS 
Inss 
Sindical 
IRRF 
Total Descontos 
Total Líquido 
Valor do FGTS 
 
 
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Anotações: 
 
 
 
33
MÉDIAS para 13º Salário e Férias 
 
� Quando o empregado recebe habitualmente horas extras ou comissões deve-se calcular uma média destes 
valores para pagamento quando o empregado receber férias ou 13º salário. 
� No caso dos adicionais, eles devem ser somados ao salário. 
� Por exemplo, se o empregado tem R$ 600,00 de salário mas ganha – em média – R$ 100,00 de horas extras 
por mês, entende-se que quando ele tirar férias ou receber 13º salário, deva receber os R$ 700,00 (salário 
mais média) e não somente os r$ 600,00. 
� Para fins de 13º salário, a média deve ser efetuada sobre os meses do ano. 
� Para fins de Férias a média deverá ser calculada dentro do período aquisitivo. 
� Os adicionais (Noturno, Periculosidade, Insalubridade, qüinqüênios, etc) devem ser SOMADOS proporcional-
mente à remuneração, se houve pagamento regular no período. 
� MÉDIAS DE HORAS EXTRAS devem ser calculadas em HORAS primeiro e só depois convertidas pelo salário 
atual do empregado a fim de preservar o valor atual. 
 
Exercício de média: 
 
� Joaquina ganha hoje R$ 746,00 e fez as seguintes horas extras a 50% em 2008: 
 
Jan 12 Jul 04 
Fev 10 Ago 10 
Mar 05 Set 06 
Abr 06 Out 01 
Mai 00 Nov 02 
Jun 14 Dez 20 
 
� Qual o valor da média de horas e o RSR? _________ 
 
 
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Anotações: 
 
 
 
34
DÉCIMO-TERCEIRO SALÁRIO 
 
� Gratificação Natalina paga em duas parcelas (a primeira até 30/11 – muitas vezes denominada “Adiantamento 
do Décimo Terceiro Salário” e a segunda até 20/12), proporcionalmente a 1/12 avos por cada mês ou fração de 
15 dias ou mais dentro do mês trabalhados no ano. 
� O cálculo é feito com base no salário de dezembro e incluem-se também a média dos proventos pagos com 
habitualidade durante o ano como horas extras, adicionais etc. 
� Caso o empregado receba por COMISSÃO, é necessário recalcular até 5/1 para pagar a diferença – se houver, 
incluindo o mês de dezembro. 
 
1ª PARCELA OU ADIANTAMENTO DE 13º SALÁRIO 
 
� Exemplo: empregado admitido em 01/04/xx, com salário de R$ 600,00. 
� Quantos “avos” ele terá direito neste ano? O ano tem 12 meses e ele não trabalhou 3 meses, então: 12 – 3 = 9 
... Ele receberá 9/12 avos. O cálculo é: 
� R$ 600,00 : 12 * 9 = R$ 450,00 
� A primeira parcela, paga até 30/11, será equivalente a 50% do que ele tem direito: de R$ 450,00 : 2 = R$ 
225,00 
� Sobre a primeira parcela NÃO HÁ DESCONTOS DE INSS OU DE IMPOSTO DE RENDA (os descontos serão 
efetuados somente quando do pagamento da 2ª parcela).� Sobre a primeira parcela DEVE SER DEPOSITADO O FGTS. 
 
2ª PARCELA OU 13º SALÁRIO PROPRIAMENTE DITO 
 
� Ex: Empregado admitido em 31/12/20X6, tem salário de R$ 2.900,00. Quantos avos ele terá direito no ano de 
20X7 e qual o valor e os descontos na segunda parcela? 
 
� R$ 2.900,00 : 2 = R$ 1.450,00 (1ª parc.) FGTS: 116,00 
� 2ª parc. INSS: R$ 308,17 (teto) 
� 2ª parc. IRRF: R$ 2.900,00 – R$ 308,17 = R$ 2.591,83 * 27,5% = 712,75 – 502,58 = R$ 210,17 
� 2ª parc líquida = R$ 2.900,00 – 1.450,00 – 308,17 – 210,17 = R$ 931,66. 
� FGTS (8%) = R$ 116,00 
� SOBRE A SEGUNDA PARCELA EFETUA-SE OS DESCONTOS INTEGRAIS DE INSS E DE IMPOSTO DE 
RENDA e, se houver, PENSÃO ALIMENTÍCIA. 
� O FGTS É CALCULADO SOMENTE SOBRE A DIFERENÇA. 
 
Vamos calcular o 13º salário? 
 
� Admissão: 13/01/20X6 Salário: R$ 1.200,00 
� Calcular 1ª parcela: _________________ 
� FGTS DA 1ª PARCELA: _________________ 
� VALOR DA 2ª PARCELA: _________________ 
� INSS 2ª Parcela: _________________ 
� IRRF 2ª Parcela: _________________ 
� Líquido 2ª Parcela: _________________ 
� FGTS da 2ª Parcela: _________________ 
 
 
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Anotações: 
 
 
 
35
FÉRIAS + ADICIONAL CONSTITUCIONAL de 1/3 
 
Artigo 120 e seguintes da CLT: 
 
� Direito de descanso remunerado que o empregado tem após um ano de vigência do seu contrato de trabalho. 
O número de dias de Férias varia conforme o número de faltas injustificadas que o empregado teve no período 
“aquisitivo”. 
� Quem tem prioridade de marcar as férias é o empregador, conforme a sua necessidade, salvo exceções. 
 
� Período Aquisitivo: Período a que o empregado faz jus,passa a ter direito a férias. Exemplo: empregado ad-
mitido em 01/02/x1. O período aquisitivo dele é de 01/02/x1 a 31/01/x2. 
 
� Período Concessivo: É o período que o empregador pode dar férias ao empregado. Até 12 meses do final do 
período Aquisitivo: No exemplo acima: período concessivo de 01/02/x2 até 31/01/x3. 
 
� Período de Gozo: Período que o empregado vai ficar em casa. No exemplo acima, pode ser de 01/ a 
30/04/x2. 
 
� As férias são pagas com adicional de 1/3 sobre seu valor, conforme determinado pela Constituição Federal e 
em seu cálculo conta também a média de horas extras ou valores adicionais que o empregado habitualmente 
recebe. 
� No mês de janeiro, o empregado pode solicitar ao empregador receber 50% do seu 13º salário junto com as 
Férias, mas cabe ao empregador decidir se vai pagar ou não. 
 
� ABONO PECUNIÁRIO - O empregado também pode solicitar que 1/3 do seu período de férias ele fique traba-
lhando e receba por isto. Mais uma vez é o empregador quem decide. 
 
� FÉRIAS EM DOBRO - As férias devem ser gozadas até o final do período concessivo. Se passar, o emprega-
dor deve pagá-las EM DOBRO ao empregado. 
 
PRAZOS 
 
� Aviso de Férias: o empregador deve avisar ao empregado – por escrito - com 30 dias de antecedência do 
início de gozo de férias. 
 
� Recebimento: O empregador deve pagar as férias até 2 dias antes do início do gozo, mediante recibo. 
 
� Aviso do Abono Pecuniário: 15 dias antes de terminado o período aquisitivo. 
 
TABELA DE FALTAS 
 
� Até 5 faltas injustificadas = 30 dias corridos 
� De 6 a 14 faltas = 24 dias 
� De 15 a 23 faltas = 18 dias 
� De 24 a 32 faltas = 12 dias 
 
Exemplo de cálculo de férias: 
 
� FÉRIAS 30 dias 600,00 
� 1/3 Constitucional: 200,00 
– Total Bruto 800,00 
� INSS: R$ 800,00 * 8% ( 64,00 ) 
� LÍQUIDO 736,00 
 
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Anotações: 
 
 
 
36
Calculando Férias com Abono Pecuniário: 
 
� Empregado admitido em 01/05/20x6, tem direito a 30 dias de férias e vai tirar 20 dias de férias (com abono 
pecuniário) de 01 a 20/06/20x7. Salário de R$ 450,00. 
� 1/3 do abono pecuniário: R$ 450,00 : 3 = R$ 150,00 
� 1/3 Constitucional sobre 10 dias: R$ 50,00 
� 1/3 Constitucional sobre 20 dias: R$ 100,00 
� O Desconto do INSS não é feito sobre o valor do abono pecuniário e nem sobre seu 1/3 (vide tabela de inci-
dências). 
� Férias de 20 dias: 450,00 : 30 * 20 = R$ 300,00 
� + 1/3 Constitucional 100,00 = R$ 400,00 
� INSS: 7,65% de 400,00 = R$ 30,60 
 
� Líquido: Férias (20 dias) R$ 300,00 
� 1/3 Constitucional 20 d R$ 100,00 
� Bruto R$ 400,00 
� Desc. INSS (8%) (R$ 32,00) 
� Sub-Total R$ 368,00 
� Abono Pecuniário + 1/3(10 d) R$ 200,00 
� Total Líquido R$ 568,00 
 
� Os 10 dias que o empregado trabalhar, receberá na folha de pagamento do mês e o INSS será recalculado 
considerando o total das férias mais o que ele estiver recebendo na folha de pagamento. 
 
Férias – Agora calcule você: 
 
� Empregado admitido em 18/07/x4 e ganha R$ 1.780,00 por mês. Vai tirar férias de 30 dias de 01 a 30/08/x5. 
� Qual o valor das férias com 1/3 Constitucional? _____________ 
� INSS? _______ IRRF? ________ 
� Líquido? ___________________ 
� Até que dia ele deve ser avisado que vai tirar férias? ____________ 
� Até que dia ele deve receber suas férias? ______ 
� Que dia ele deve retornar ao trabalho? _________ 
 
 
 
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Anotações: 
 
 
 
37
EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO E RESCISÃO CONTRATUAL 
 
 
� São vários os motivos pelos quais o empregado sai da empresa e podem ser por sua própria iniciativa ou por 
iniciativa do empregador. 
� Vamos ver os mais comuns e os direitos que os empregados têm a receber em cada caso. 
 
� PRAZOS PARA PAGAMENTO DA RESCISÃO: 01 dia nos casos de contratos com prazo determinado ou 10 dias, 
quando há aviso prévio indenizado ou pedido de demissão pelo empregado. 
� As rescisões para empregados com Mais de 01 ano de contrato devem ser “homologadas” (conferidas) no Sin-
dicato da Categoria ou por órgão do Ministério do Trabalho, entretanto alguns sindicatos tem prazos inferiores. 
Consulte a CCT (convenção coletiva do trabalho). 
 
Formas mais comuns de extinção do contrato de trabalho 
 
 
1. Por PEDIDO DE DEMISSÃO (iniciativa do empregado): antes, no final ou depois do contrato de experiência 
(tempo determinado) 
2. POR DISPENSA SEM JUSTA CAUSA (iniciativa do empregador): antes, no final ou depois do contrato de ex-
periência 
3. POR FALECIMENTO (a ser recebido pelos dependentes) 
4. Dispensa POR JUSTA CAUSA (tanto do empregado quanto do empregador) 
5. A Aposentadoria por tempo de serviço (exceto Especial e Invalidez) atualmente não é motivo de desliga-
mento. 
 
 
Direitos a serem recebidos pelo empregado na extinção: 
 
 
� Como a legislação muda constantemente, faz-se necessário ter sempre uma tabela atualizada dos direitos do 
empregado em cada caso de extinção do contrato, para que façamos os cálculos corretamente. 
 
� Em geral, os direitos são: 
 
� Aviso prévio - 30 dias (se o empregado pedir demissão, deve indenizar a empresa ou cumprir os 30 dias) 
 
� 13º Salário – proporcional aos meses trabalhados no ano 
 
� Férias – vencidas (+ de 1 ano) ou proporcionais 
 
� Multa do FGTS – 40% (+10% para o Governo) sobre o valor depositado do FGTS e mais o que for gerado na 
rescisão 
 
� Indenização do Artigo 479 (rescisão antecipada - 50% dos dias que faltam para o término do contrato de expe-
riência) 
 
� Indenização Adicional: 30 dias antes da data-base 
 
� O trabalhador terá sempre direito ao saldo de salários, FGTS depositado e salário família. 
 
 
 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
38
A tabela de incidências em vários casos de extinção do contrato 
 
1.1.4 - Tabela de Verbas Devidas e Direitos na Rescisão doContrato de Trabalho 
 
 
Tipos de Rescisão Tempo de Serviço 
Aviso 
Prévio 
Saldo de 
Salários 
Férias 
Proporc. 
Mais 1/3 
Férias 
Vencidas 
Mais 1/3 
13º Salá-
rio 
Salário 
Família 
GRFC 
FGTS/40% 
Seguro 
Desemp. 
(***) 
Pedido de Demissão 
no Contrato por Prazo 
Indeterminado 
Menos de 01 
Ano NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO 
Mais de 01 
Ano NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO 
Dispensa Sem Justa 
Causa no Contrato por 
Prazo Indeterminado 
Menos de 01 
ano 
SIM SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM 
Mais de 01 
ano 
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM 
Dispensa Com Justa 
Causa no Contrato por 
Prazo Indeterminado 
Menos de 01 
ano 
NÃO SIM NÃO NÃO NÃO SIM NÃO NÃO 
Mais de 01 
ano 
NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO NÃO 
Pedido de Demissão 
Durante o Contrato de 
Experiência 
Máximo de 
90 dias NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO 
(*) -- -- -- -- -- -- -- -- 
Dispensa Sem Justa 
Causa Durante o Con-
trato de Experiência 
Máximo de 
90 dias NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM 
(*) -- -- -- -- -- -- -- -- 
Dispensa Com Justa 
Causa no Contrato de 
Experiência 
Máximo de 
90 dias NÃO SIM NÃO NÃO NÃO SIM NÃO NÃO 
(*) -- -- -- -- -- -- -- -- 
Rescisão por Culpa 
Recíproca 
Menos de 01 
ano 
NÃO SIM NÃO NÃO NÃO SIM NÃO NÃO 
Mais de 01 
ano 
NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO NÃO 
Rescisão Indireta 
Menos de 01 
ano 
SIM SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM 
Mais de 01 
ano 
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM 
Rescisão Antecipada 
do Contrato por Prazo 
Determinado Sem 
Justa Causa 
Menos de 01 
ano 
NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO 
Mais de 01 
ano 
NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO 
Rescisão Antecipada 
do Contrato por Prazo 
Determinado Com 
Justa Causa 
Menos de 01 
ano 
NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO 
Mais de 01 
ano 
NÃO SIM NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO 
Rescisão do Contrato 
por Aposentadoria 
Especial 
Menos de 01 
ano 
NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO 
Mais de 01 
ano 
NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO 
Rescisão do Contrato 
por Falecimento 
Menos de 01 
ano 
NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO 
Mais de 01 
ano 
NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO 
OBS: (*) No caso de rescisão antes do término do Contrato de Experiência, a parte que der motivo à rescisão, pagará a outro 50% do período 
restante que faltar até o término normal do contrato. (O contrato de experiência só poderá ser celebrado por período máximo de 90 dias). A Lei 
Complementar nº 110, de 29/06/2001, instituiu contribuições sociais, dentre elas a contribuição de 10% sobre o montante de todos os depósi-
tos devidos, referentes ao FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho, acrescido das remunerações aplicáveis às contas vinculadas, no 
caso de despedida do empregado sem justa causa. (Exceto para Micro empresas e empresas de Pequeno Porte). 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
39
Vamos calcular as rescisões contratuais? 
 
� Empregado admitido em 01/04/x1 por experiência de 90 dias, com salário de R$ 400,00. Pediu demissão no 
final do período de experiência. Qual o último dia de trabalho? _____ Ele vai ter direito a: 
 
– Aviso Prévio? _________________ 
– 13º Sal. (__/12 avos) _________________ 
– Férias proporcionais (___/12 avos) _________________ 
– Saldo de Salários (_____ dias) _________________ 
– Total Bruto: _________________ 
– Desconto de INSS: _________________ 
– Desconto de IRRF? _________________ 
– Total de Descontos: _________________ 
– Total Líquido: _________________ 
– E o FGTS? Multa de 40%? _________________ 
– Valor depositado ref a rescisão: _________________ 
 
 
Mais uma rescisão: 
 
� Empregado admitido em 01/04/x1 por experiência de 90 dias, com salário de R$ 860,00. Foi dispensado em 
14/05/x1. FGTS de abril depositado no valor de R$ 68,80. 
 
– Aviso Prévio? _________________ 
– Indenização Art. 479? _________________ 
– 13º Sal. (.../12 avos) _________________ 
– Férias proporcionais (___/12 avos) _________________ 
– Saldo de Salários (_____ dias) _________________ 
– Total Bruto: _________________ 
– Desconto de INSS: _________________ 
– Desconto de IRRF? _________________ 
– Total de Descontos: _________________ 
– Total Líquido: _________________ 
– FGTS - Valor ref a rescisão: _________________ 
– FGTS - Multa de 40%? _________________ 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
40
Outra rescisão: 
 
� Empregado admitido em 01/04/x1 por experiência de 90 dias, com salário de R$ 3.400,00. Foi dispensado em 
14/10/x2, com cumprimento do aviso prévio trabalhando. FGTS depositado até o mês anterior no valor de R$ 
632,00. 
 
– Aviso Prévio? _________________ 
– Indenização Art. 479? _________________ 
– 13º Sal. (.../12 avos) _________________ 
– Férias proporcionais (___/12 avos) _________________ 
– Saldo de Salários (_____ dias) _________________ 
– Total Bruto: _________________ 
– Desconto de INSS: _________________ 
– Desconto de IRRF? _________________ 
– Total de Descontos: _________________ 
– Total Líquido: _________________ 
– FGTS - Valor ref a rescisão: _________________ 
– FGTS - Multa de 40%? _________________ 
 
 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
41
SEGURO DESEMPREGO 
O Seguro-Desemprego é um benefício integrante da seguridade social, garantido pelo art. 7º dos Direitos Sociais 
da Constituição Federal, e tem por finalidade promover a assistência financeira temporária ao trabalhador 
desempregado, em virtude da dispensa sem justa causa. 
A assistência financeira é concedida em no máximo cinco parcelas, de forma contínua ou alternada, a cada 
período aquisitivo de dezesseis meses, conforme a seguinte relação: 
• três parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo seis meses e no máximo onze 
meses, nos últimos trinta e seis meses; 
• quatro parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo doze meses e no máximo 23 
meses, nos últimos 36 meses; 
• cinco parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo 24 meses, nos últimos 36 
meses. 
Período aquisitivo é o limite de tempo que estabelece a carência para recebimento do benefício. Assim, a partir da 
data da última dispensa que habilitar o trabalhador a receber o Seguro-Desemprego, deve-se contar os dezesseis 
meses que compõem o período aquisitivo. 
 
PORTARIA N. 290, DE 11 DE ABRIL DE 1997* 
Aprova normas para a imposição de multas administrativas previstas na legislação trabalhista. 
Apostila de Departamento de Pessoal – UNIME/FACSUL - Facilitador: Prof. Jean Baraúna 
Anotações: 
 
 
 
42
ANEXO I 
Tabela de Multas Administrativas de Valor Fixo (em UFIR) 
 NATUREZA INFRAÇÃO BASE LE-GAL QUANTIDADE Artigo I. OBSERVAÇÕES 
Obrigatoriedade da 
CTPS CLT art. 13 CLT art. 55 378,2847 
Falta anotação da 
CTPS CLT art. 29 CLT art. 54 378,2847 
Falta registro de em-
pregado CLT art. 41 CLT art. 47 378,2847 Por empregado dobrado na reincidência 
Falta de atualização – 
LRE/FRE CLT art. 41 CLT art. 47 189,1424 Dobrado na reincidência 
Falta de autenticação 
- LRE/FRE CLT art. 42 
CLT art. 47 
§ único 189,1424 Dobrado na reincidência 
Venda CTPS (igual 
ou semelhante) CLT art. 51 CLT art. 51 1.134,8541 
Extravio ou inutiliza-
ção CTPS CLT art. 52 CLT art. 52 189,1424 
Retenção da CTPS CLT art. 53 CLT art. 53 189.1424 
Não comparecimento 
audiência p/ anotação 
CTPS 
CLT art. 54 CLT art. 54 378,2847 
Cobrança CTPS pelo 
Sindicato CLT art. 56

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