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04/12/2011 1 �As células dos organismos multicelulares são interdependentes; � A > parte das atividades nesses organismos só ocorre quando estas são alcançadas por estímulos externos � Estímulos externos são moléculas produzidas por outras células INTRODUÇÃO COMUNICAÇÃO QUÍMICA ● diferenciação ● multiplicação ● degradação ou síntese substâncias ● secreção ● incorporação solutos ou macromoléculas ● contração ou movimentação ● condução impulsos elétricos ● morte INTRODUÇÃO O que um estímulo pode induzir? Comunicação se inicia na vida embrionária INTRODUÇÃO Comunicação pode se dar através de junções comunicantes Conexon INTRODUÇÃO passagem de nucleotídeos, aminoácidos e íons. INTRODUÇÃO Comunicação Química se dá através da membrana plasmática da células Molécula sinalizadora Molécula receptora 04/12/2011 2 Proteínas (80%), peptídeos, aminoácidos, nucleotídeos, esteróides, deriv. ac. graxos, gases Proteínas Molécula Sinalizadora LIGANTE sinal ligante receptor Molécula Receptora RECEPTOR converte os sinais de uma forma química à outra (transdução de sinal) INTRODUÇÃO chave-fechadura CARACTERÍSTICAS DA LIGAÇÃO Especificidade Reversibilidade Saturabilidade Diferentes células respondem de forma diferente a um mesmo sinal MESMO SINAL INDUZ RESPOSTAS DIFERENTES MESMO SINAL INDUZ RESPOSTAS DIFERENTES Diferentes células respondem de forma diferente a um mesmo sinal MÚLTIPLOS SINAIS ATUAM EM COMBINAÇÃO E REGULAM O COMPORTAMENTO CELULAR Célula é dependente de múltiplos sinais Ausência de sinais levam à morte celular TIPOS DE COMUNICAÇÃO 04/12/2011 3 Ex: linfócitos T citotóxicos entram em contato direto com células infectadas por vírus, disparando a morte celular TIPOS DE COMUNICAÇÃO- DEPENDENTE DE CONTATO Secreção de moléculas que atuam nas células vizinhas, sendo retidas no local de produção ou inativadas logo após exercerem sua função (mediador químico de ação local); ���� Ex: histamina (reação alérgica), heparina (anticoagulante), prostaglandinas (permeabilidade hemáceas, etc) TIPOS DE COMUNICAÇÃO- PARÁCRINA ���� Não há contato direto e sim um pequeno espaço entre as células (sinapse). Resposta rápida devido à pequena distância entre uma célula e outra. Ex: acetilcolina (contração muscular) sinapse TIPOS DE COMUNICAÇÃO- SINÁPTICA Secreção de hormônios (moléculas secretadas pelas glândulas endócrinas) que vão agir à distância, inibindo ou estimulando à ação de células, ex: secreção de insulina ���� Maioria é um processo lento, pois os hormônios levam algum tempo para se distribuírem pelo corpo carregados pela corrente sanguínea; TIPOS DE COMUNICAÇÃO- ENDÓCRINA LIGANTE RECEPTOR TIPOS DE COMUNICAÇÃO- AUTÓCRINA Neurotransmissores MESMA MOLÉCULA PODE ATUAR EM COMUNICAÇÕES DIFERENTES Adrenalina e Noradrenalina Hormônios Comunicação Sináptica Comunicação Endócrina 04/12/2011 4 HIDROFÍLICA HIDROFÓBICA TIPOS DE MOLÉCULAS SINALIZADORAS Domínio extracelular do receptor. Domínio intracelular ou citossólico do receptor. RECEPTOR DE SUPERFÍCIE- ESTRUTURA Efeito desejado segundos mensageiros primeiro mensageiro - pequenos - difusão rápida TRANSDUÇÃO DE SINAL RECEPTOR DE SUPERFÍCIE- ATUAÇÃO Proteínas efetoras Proteínas de sinalização intracelular Proteína receptora Molécula- sinal extracelular membrana plasmática da célula-alvo PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTRACELULAR- ATUAÇÃO Como são ativadas e desativadas? Adição de fosfato = liga Remoção de fosfato = desliga PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTRACELULAR- ATUAÇÃO Adição do fosfato pode ocorrer de duas maneiras Sinalização por fosforilação Sinalização por ligação a GTP Receptor associado a canal iônico RECEPTOR DE SUPERFÍCIE- TIPOS 3 TIPOS Receptor associado a proteína G Receptor associado a enzima De acordo com o tipo de molécula ao qual o receptor se associa 04/12/2011 5 Fluxo de íons pela membrana produz corrente elétrica; Responsáveis pela transmissão rápida de sinais pelas sinapses; Exclusivo de células nervosas e células eletricamente excitáveis (células musculares). RECEPTOR DE SUPERFÍCIE- TIPOS 1- RECEPTOR ASSOCIADO A CANAL IÔNICO receptor canal iônico PROTEÍNA G = proteína ligadora de GTP RECEPTOR DE SUPERFÍCIE- TIPOS 2- RECEPTOR ASSOCIADO A PROTEÍNA G Proteína receptora Proteína G inativa ATUAÇÃO DA PROTEÍNA G- ATIVAÇÃO Como a proteína G é ativada? Através da troca do GDP pelo GTP ATUAÇÃO DA PROTEÍNA G- INATIVAÇÃO Como a proteína G é inativada? Através da hidrólise do GTP proteína G ativada, através de uma cadeia de reações, gera: cAMP Ca 2+ vão se ligar a proteínas-alvo, modificando sua atividade. segundos mensageiros PROTEÍNA G GERA SEGUNDOS MENSAGEIROS Receptores quando ativados atuam como enzimas ou se associam a elas. RECEPTOR DE SUPERFÍCIE- TIPOS 3- RECEPTOR ASSOCIADO A ENZIMA Receptor c/ atividade enzimática Receptor ativa uma enzima Quinase (fosforilação) 04/12/2011 6 RECEPTOR INTRACELULAR-TIPOS Receptor citossólico Receptor nuclear 2 TIPOS De acordo com a localização RECEPTOR INTRACELULAR-TIPOS 1- Citossólico ex: Hormônios esteróides O complexo receptor –ligante vai ativar certos genes. Ligantes lipossolúveis (hidrofóbicos) Célula endotelial Célula muscular lisa RECEPTOR INTRACELULAR-TIPOS Ex: Receptor para óxido nítrico (NO) 1- Citossólico Região dobrável do receptor RECEPTOR INTRACELULAR-ESTRUTURA Região de ligação ao ligante Região de ligação ao DNA Região ativadora do gene RECEPTOR INTRACELULAR-ATIVAÇÃO RECEPTOR INATIVO Região de ligação ao ligante Região de ligação ao DNA Região ativadora do gene Proteína inibidora ligante Proteína inibidora liberada RECEPTOR ATIVO Resposta pode ser rápida ou lenta TIPOS DE RESPOSTA Atuação numa proteína já sintetizada Induz síntese proteica 04/12/2011 7 Molécula sinalizadora Resposta celular Proteína Receptora Moléculas sinalizadoras intracelulares Proteínas Alvo Liga-se à ativando que alteram Que causam Classes de proteínas receptoras Receptores associados a canal iônico Receptores enzimáticos Receptores acoplados a proteína G Receptores intracelulares SEQUÊNCIA GERAL DE EVENTOS Respostas celulares Alteração no potencial de membrana Contração muscular Secreção Regulação da expressão gênica,etc Receptor acoplado à proteína G Receptor enzimático Receptor intracelular Receptor associado a canal iônico cAMP/ cálcio VISÃO GERAL DOS RECEPTORES � Quando vários ligantes atuam sobre uma célula cuja membrana possui receptores específicos pra todos eles, a resposta é menor do que seria de esperar da soma de todos os estímulos recebidos. Isso ocorre porque os mensageiros intracelulares não são capazes de atender à todos os receptores simultaneamente. � Quando uma célula está exposta ao mesmo estímulo por um longo período de tempo, passa a responder ao estímulo com intensidade menor. A célula ajusta de modo reversível sua sensibilidade ao nível dos estímulo. PARTICULARIDADES DA SINALIZAÇÃO CELULAR � De maneira geral, assim que os ligantes se combinam com os receptores e esses passam o sinal para a molécula seguinte, os ligantes são inativados ou degradados. � Um mesmo ligante pode desencadear respostas diferentes em diferentes tipos celulares. PARTICULARIDADES DA SINALIZAÇÃO CELULAR Molécula sinalizadora Local de produção Natureza química Algumas ações ALGUNS EXEMPLOS- HORMÔNIOS COMUNICAÇÃO ENDÓCRINA Local deproduçãoMolécula sinalizadora Natureza química Algumas ações ALGUNS EXEMPLOS- MEDIADORES LOCAIS COMUNICAÇÃO PARÁCRINA Molécula sinalizadora Local de produção Natureza química Algumas ações 04/12/2011 8 Molécula sinalizadora Local de produção Natureza química Algumas ações ALGUNS EXEMPLOS- NEUROTRANSMISSORES COMUNICAÇÃO SINÁPTICA FALHAS NA COMUNICAÇÃO CELULAR Toxina da bactéria penetra nas células que revestem o intestino Pode causar doenças Vibrio cholerae Modifica a subunidade da proteína G de forma que ela perde a capacidade de hidrolizar GTP (constantemente ativa) CÓLERA Perda excessiva de Ca2+ e água pelas células (diarréia) FALHAS NA COMUNICAÇÃO CELULAR Pode causar doenças COQUELUCHE Compromete sistema respiratório: sintomas de gripe, tosse Inativa a subunidade da proteína G Bordetella pertussis Toxina da bactéria penetra as mucosas 1- Alberts B et al. 2006. FUNDAMENTOS BIOLOGIA CELULAR. ARTMED, 2ª ed. Porto Alegre, RS. 2- DE Robertis E & Hib J. 2006. BASES DA BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR. Guanabara Koogan, 4ª ed. Rio de Janeiro, RJ. 3- Junqueira LCU & Carneiro J. 2005. BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR. Guanabara Koogan, 8ª ed. Rio de Janeiro, RJ. BIBLIOGRAFIA
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