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Gabriela Maffei Tatiana Palazzo Revisão 2 Tópicos em Libras: Surdez e Inclusão Revisando... Diferença entre língua, linguagem, LIBRAS. Atendimentos educacionais especializados (AEE) para surdos e deficientes auditivos A escola de surdos O ensino de língua portuguesa para surdos Os Intérpretes de LIBRAS e a Inclusão de Surdos Definições, composições e por onde começar a aprender LIBRAS Tecnologias assistivas 2 Língua 3 Língua: conjunto do vocabulário de um idioma e de suas regras gramaticais; idioma. Por exemplo: inglês, português, LIBRAS. Linguagem: é a capacidade que o homem e alguns animais possuem para se comunicar, expressar seus pensamentos. A linguagem é tudo que envolve significação, que pode ser humano (pintura, música, cinema), animal (abelhas, golfinhos, formigas) ou artificial (linguagens de computador, código morse, código internacional de bandeiras). 3 “Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito a pessoa. [...] Quando eu rejeito a língua, eu rejeito a pessoa porque a língua é parte de nós mesmos. [...] Quando eu aceito a Língua de Sinais, eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo tem o direito de ser surdo.Nós não devemos mudá-los, devemos ensiná-los, mas temos que permitir-lhes ser surdo.” Terje Basilier (psiquiatra surdo norueguês) 4 4 Segundo Vygotsky, linguagem não é apenas uma forma de comunicação, mas uma função reguladora do pensamento que envolve significação. Por meio da linguagem constitui-se o pensamento do sujeito, como este recorta e percebe o mundo e a si. Linguagem 5 5 Língua de Sinais no Brasil No Brasil, as pesquisas sobre a Língua Brasileira de Sinais tiveram início em 1981, quando a linguista Lucinda Ferreira-Brito apresentou o bilinguismo na área da surdez. Em 1969, houve a primeira tentativa de registrar a língua de sinais falada no Brasil. Foi publicado por Eugênio Oates o dicionário Linguagem das mãos. Segundo Ferreira Brito (1993), apresentava um índice de aceitação por parte dos surdos de 50% dos sinais listados. 6 Língua de Sinais no Brasil No Brasil, existem duas línguas de sinais: Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e Língua Brasileira de Sinais Kaapor (LSKB). 7 AUDITIVO- ORAL VISUAL- ESPACIAL Diferenças Entre Línguas de Sinais e Orais 8 8 Atendimentos educacionais especializados (AEE) para surdos e deficientes auditivos: Ensino itinerante Sala de recurso Professor especializado Professor intérprete 9 Ensino itinerante: "modalidade de recurso considerado como auxílio especial, que se caracteriza pela prestação de serviços, por um professor especializado, a alunos excepcionais que se encontram matriculados, de acordo com sua idade, série e grau, em escolas públicas comuns de sua comunidade. Os professores itinerantes especialistas visitam diversas escolas onde prestam atendimento aos professores comuns e aos seus alunos excepcionais" (MAZZOTTA, 1982, p.46) 10 Sala de recurso "uma sala de escola, provida com materiais e equipamentos especiais, na qual um professor especializado, sediado na escola, auxilia os alunos excepcionais naqueles aspectos específicos em que precisam de ajuda para se manter na classe comum." (MAZZOTTA, 1982, p.48) 11 Ensino itinerante e sala de recurso Quando esses dois serviços de apoio trabalham em parceria, todos ganham, pois ocorre uma complementação do trabalho a ser desenvolvido para que o processo de inclusão ocorra, com os direitos garantidos ao aluno com necessidades educacionais especiais. 12 Professor especializado Atua com o aluno surdo ou DA, com a família do aluno e com o professor da classe comum. Com relação ao atendimento dos surdos em sala de recursos, é solicitado que, além de ser especializado nessa área da deficiência, o professor seja bilíngue. Para o atendimento de alunos com surdez, temos alguns apoios diferenciados em função da comunicação. 13 Professor intérprete Segundo a Res. CNE/CEB nº 2 (11/09/01), “são profissionais especializados para apoiar alunos surdos, surdos-cegos e outros que apresentem sérios comprometimentos de comunicação e sinalização”. 14 A escola de surdos Orientação monolíngue ou bilíngue? Orientação monolíngue: é privilegiado o uso do português oral ou do português sinalizado com a reprodução de práticas pedagógicas conservadoras que deslegitimam os saberes dos alunos, inclusive seu próprio saber linguístico, a língua de sinais. 15 O ensino de língua portuguesa para surdos Ao aprender o português do Brasil como uma nova língua, o aprendiz poderá fazê-lo em duas circunstâncias distintas: português como língua estrangeira ou como segunda língua. 16 Os Intérpretes de Libras e a Inclusão de Surdos Os surdos estão expostos a processos de instrução centrados na língua portuguesa, como qualquer criança ouvinte. As crianças surdas enfrentam demandas adicionais por apresentarem domínio restrito da língua portuguesa e por não terem acesso ao conhecimento do currículo escolar por meio da língua que lhes é mais acessível, a língua de sinais. 17 Na educação, o aprendizado ocorre com maior fluidez quando ele é funcional, quando os alunos percebem sua utilidade no dia a dia. Temos que aproximar a escola e o ensino da vida dos alunos. Agora que temos um vínculo criado através das atitudes de boas maneiras, podemos iniciar o aprendizado deste idioma, a LIBRAS, mas nunca esquecendo que ele precisa ser contextualizado. 18 Tecnologias assistivas Facilitadores da Tecnologia da Informação e Comunicação: Software Msn Redes sociais Telefone para surdos Celular para surdos Legenda Projeto TLIBRAS Ouvido biônico 19
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