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* Técnicas de Biologia Molecular: CGH, Análise Serial da Expressão Gênica - SAGE (Serial Analysis of Gene Expression) e iRNA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Biologia Molecular Disciplina: Genética Eleonidas Moura Lima * Análise de Microarrays * CGH (Hibridação Genômica Comparativa) * CGH (Hibridação Genômica Comparativa) * TAGS ou ETIQUETAS Seqüências pequenas Exclusivas de um determinado gene NÃO SE REPETEM EM OUTROS GENES 10 pares de bases Banco de dados grande e validado * Velculescu et al, 1995 • TAGS de 10 pb - identificam unicamente um transcrito • TAGS ligados uns aos outros facilitam clonagem e seqüenciamento de todos os transcritos da amostra • Depois, os tags são separados e identificados através de seus sítios de reconhecimento CATG SAGE * SAGE INOVAÇÕES E VANTAGENS • Análise em série • Grande escala • Identificação de um número maior de genes • Transcriptoma completo de uma célula • Custo e tempo menores • Quantificação da expressão gênica (contagem dos tags) * Obtenção do mRNA e do cDNA SAGE: método * Digestão com a enzima-âncora, NlaIII SAGE: método * A amostra é dividida em 2 tubos: B SAGE: método * SAGE: método * Adaptador Adaptador Primer F Primer R SAGE: método * SAGE: método * SAGE: método * SAGE: clonagem e seqüenciamento * • SAGE 2000 : extrai os tags Separa cada etiqueta Conta as repetições Relaciona ao gene correspondente SAGE: análise * SAGE: análise • Tabela com todos os tags encontrados na amostra • Os tags são associados aos genes correspondentes • O número de tags para cada gene quantifica a expressão * SAGE: análise * SAGE • Fornece de forma geral todos os genes expressos • Permite comparação entre bibliotecas • vários exemplos * Técnicas de Biologia Molecular: CGH, Análise Serial da Expressão Gênica - SAGE (Serial Analysis of Gene Expression) e iRNA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Biologia Molecular Disciplina: Genética Eleonidas Moura Lima * (1998) – Andrew Fire e Craig Mello (Caernohabditis elegans) – Silenciamento de específicos genes através da intodução de um RNA dupla-fita (dsRNA); Histórico (PTGS) – Silenciamento Gênico Pos-Transcricional em plantas Mecanismo natural de defesa a vírus e transposons Controle do desenvolvimento: mutantes com desenvolvimento anormal Controle do transcriptoma celular * Nature (1998) 391:806 WT Antisense dsRNA Controle Hibridação in situ C. elegans e o RNA dupla fita(dsRNA) * Ingestão ou injeção de RNA dupla fita em C. elegans era mais eficaz utilizando dsRNA para silenciar genes de interesse do que o RNA antisense O dsRNA como ativador “Interferência por RNA (RNAi)” * RNA de interferência “Processo recentemente descoberto que pode regular a expressão de genes endôgenos” RNA de interferencia é uma forma de silenciamento pos transcricional no qual uma fita dupla de RNA induz degradação de um transcrito cuja sequencia é homóloga. * RNA dupla fita atua como molécula ativadora RNA dupla fita é processado gerando siRNAs siRNAs servem de guia para a degradação específica do RNA alvo RNA alvo é degradado devido à homologia de sequência com o siRNA Mecanismo de ação do RNAi * O siRNA atua como guia de reconhecimento siRNA 21-23 nt mRNAs celulares Alta especificidade com o RNA alvo dsRNA * Cliva o dsRNA deixando um fosfato 5’ terminal (siRNA) Ativação - Dicer * Dicer 19-21 nt duplex 2 nt 3’ overhangs Endonuclease - RNase do tipo III * Execução - Complexo RISC Complexo ribonucleoprotéico composto por siRNA mais diversas outras proteínas incluindo membros da família Argonaute ( atividade dependente de ATP) (RNA-induced silencing complex) Endonuclease cliva somente na região de homologia * Dicer e RISC * Em plantas e C. elegans - Ação da RNA polimerase dependente de RNA (RdRP) Amplificação - RdPR Clivagem Amplificação via atividade da RdRP * Em plantas e C. elegans - Ação da proteínas transportadoras Sinalização Sistêmica Célula a célula e por longa distância * Sinalização Sistêmica Waterhouse et al. Nature (2001) 411, 834-842. * Caracteríticas Efetivo em baixo número de cópias e altamente específico Manutenção e persistência Efeito rápido e eficaz * Relevâncias da técnica de RNAi Silenciamento gênico específico Silenciamento éxon-específico ou alelo-específico Silenciamento de família multigênica * Aplicação práticas na área médica Pode ser utilizado em terapias gênicas; Genes deletérios altamente expressos (doenças neuro-degenerativas e neoplasias malignas); Atenuar acúmulo de produto de genes defeituosos (esclerose e Alzheimer) * Conclusão Cada vez mais o RNAi vem sendo utilizado em aplicações médicas e científicas, consolidando-se como uma poderosa ferramenta de bloqueio gênico. * Técnicas de Biologia Molecular: CGH, Análise Serial da Expressão Gênica - SAGE (Serial Analysis of Gene Expression) e iRNA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Biologia Molecular Disciplina: Genética Eleonidas Moura Lima * * O método de SAGE foi descrito em 1995 por Velculescu e colaboradores e baseias-se em três afirmações: Fragmentos pequenos de 10 pb, denominados tags, próximos à extremidade 3’ são suficientes para identificar unicamente um gene ou transcrito, sendo que estes tags são depositados em bancos de dados para comparações. Os tags podem ser ligados uns aos outros, formando fragmentos grandes ou concatâmeros, que facilitam muito a clonagem e sequenciamento dos tags presentes na amostra. Posteriormente, os tags podem ser separados novamente, porque são intercalados por sítios CATG, e então relacionados aos seus genes correspondentes através da comparação com bancos de dados de tags. * Como obter estes TAGS? Com o RNA total é feita a separação do RNA mensageiro através da ligação da cauda poli-A a esferas magnéticas acopladas a oligonucleotídeos T, e o RNAm é capturado aproximando o tubo de uma bandeja magnética. Este RNAm é utilizado como molde para a transcrição reversa e então o DNA complementar é obtido. * O passo seguinte é digerir o cDNA gerado com a enzima-âncora, NlaIII, e são separados fragmentos que vão desde a cauda poli-A até o primeiro sitio da enzima, CATG. * Neste ponto, a amostra é dividida em dois tubos e a cada uma das alíquotas é ligados adaptadores diferentes, denominados A e B. Na seqüência destes adaptadores está presente o sítio de reconhecimento da segunda enzima a ser utilizada e também sítios para primers, para posterior amplificação. * A próxima etapa é a formação dos tags, utlizando a enzima BsmFI. Esta enzima De restrição é do tipo IIS, ou seja, tem seu sítio de reconhecimento no adaptador, mas só vai cortar o cDNA 14 pares de bases adiante. Estes 14 pb são suficientes para a gerar o tag de 10 pb e conservar o sítio da enzima-âncora, CATG, na outra extremidade. * Em seguida, a amostra que havia sido dividida em dois tubos é novamente unida, através do uso de enzima ligase, e o produto formado é o chamado ditag de 102 pb, formado pelos adaptadores A e B nas extremidades e por dois tags no centro, separados dos adaptadores por sítios CATG. O produto desta ligação é amplificado utilizando os primers complementares às seqüências dos adaptadores. Após a PCR este produto é purificado. * Os ditags são submetidos a nova digestão com NlaIII, para retirada dos adaptadores e obtenção do ditag de cerca de 26 pb. Após a digestão, este produto é purificado. * Através de reação de ligação, os ditags de 26 pb são ligados uns aos outros para formar os concatâmeros. Estes, são fragmentos longos de 200 a 1000 pb contendo os conjuntos de ditags. * São os concatâmeros que são utilizados para clonagem e sequenciamento. * Com as sequencias geradas, é feita a extração dos tags através do programa SAGE 2000. Este programa retira os sítios CATG, separa os ditags em tags únicos e gera uma lista que contem todos os tags cncontrados na amostra e também o numero de vezes que cada um deles se repetiu. Além disso, cada tag já é anotado, ou seja, relacionado ao gene ao qual ele corresponde. * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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