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PPR – Da introdução à classificação Para repor elementos dentais e tecidos orais ausentes, existem várias técnicas, uma delas é com a confecção de uma prótese parcial removível, conhecida também como: “pererecas”, “ponte móveis”, “aparelhos parciais removíveis”, entre outros. Em algumas situações as pessoas se perguntam: “Por que vou fazer uma prótese que deixará um metal visível no palato ou no assoalho da boca se posso fazer, por exemplo, implante?”. Essa é uma pergunta corriqueira. Porém, em determinadas situações, lançar mão desse tipo de dispositivo protético pode ser muito vantajoso, como em casos em que há limitação financeira, ou mais especificamente: em situações onde há extremo livre, ou até mesmo por não haver rebordo ósseo suficiente para instalação de um implante. Existem várias indicações além dessas, veja a seguir: Em grandes perdas dentárias Após exodontias recentes Idade Perda excessiva de osso residual Contenção em dentes com mobilidade Para decidir o que fazer, um exame minucioso deve ser feito, com o objetivo de: Eliminar infecções Manter as estruturas orais remanescentes num estado de saúde pelo período de tempo mais longo possível Evitar migrações dentárias Correção de influências traumáticas Restaurar perda de função Manter e melhorar a aparência Após ter feito um exame completo, deixando a boca do paciente num estado de saúde, temos que pensar em como faremos para restabelecer o espaço protético perdido. Para facilitar o entendimento, a PPR foi classificada por Kennedy em 4 Classes diferentes, indicada por algarismos romanos. Classe I – Desdentados posteriores BILATERAIS Caracteriza-se pela ausência de dentes pilares posteriores, em ambos os lados da arcada. Apresenta 2 extremos livres. Classe II – Desdentados posteriores UNILATERAIS Caracteriza-se pela ausência de dentes pilares posteriores em um único lado da arcada. Apresenta 1 extremo livre. Classe III – Desdentados INTERCALARES Desdentados posteriores, com dentes pilares distais. Classe IV – Desdentados ANTERIORES Com o envolvimento da linha média e nenhum outro espaço. Esta classe não apresenta modificações. Regras de Applegate As classificações devem ser feitas após exodontias Terceiros molares ausentes não entram na classificação Terceiros molares, quando suporte, entram na classificação Segundos molares ausentes, que não serão submetidos, não entram As áreas mais posteriores REGEM a classificação A extensão da modificação não é considerada A classe IV não possui subclasses A classe IV inclui o envolvimento da linha mediana Todo espaço posterior determina a classificação. Os espaços A MAIS são: subclasses, subdivisões, modificações
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