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PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DIGITAL E COMPLIANCE MÓDULO GOVERNANÇA DE T.I. E COMPLIANCE Professores: Marcelo Crespo e Coriolano Camargo 1. Material pré-aula a. Tema Noções Gerais de Governança Corporativa, Governança de T.I. e de Internet e Tendências de Governança Corporativa para os próximos anos. b. Noções Gerais • Noções Gerais de Governança Corporativa, Governança de T.I. e de Internet De acordo com o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), define-se Governança Corporativa como o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.1 As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum.2 1 IBGC. Governança Corporativa. Disponível em: <http://www.ibgc.org.br/governanca/governanca- corporativa>. Acesso em 22.07.2018. 2 IBGC. Governança Corporativa. Disponível em: <http://www.ibgc.org.br/governanca/governanca- corporativa>. Acesso em 22.07.2018 Em suma, a Governança Corporativa visa colocar “ordem na casa” e é essencial para qualquer empresa, não importa o seu tamanho. Aquelas que adotam os seus princípios, passam a ter mais credibilidade perante o mercado. E, ainda de acordo com o IBGC, são quatro os princípios básicos da Governança Corporativa: Transparência - Consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho econômico- financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que condizem à preservação e à otimização do valor da organização. Equidade - Caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas. Prestação de Contas (accountability) - Os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papeis. Responsabilidade Corporativa - Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, etc.) no curto, médio e longo prazos. Cada um destes princípios vai nortear o trabalho do responsável pela governança corporativa de qualquer empresa, sendo crucial seu completo conhecimento. E qual seria, então, a relação de Compliance e Governança Corporativa? Governança Corporativa é o todo do qual o Compliance faz parte. É uma das ferramentas pelas quais a Governança Corporativa toma forma em uma empresa. O programa de compliance apresenta-se como ferramenta fundamental para a criação de um ambiente corporativo confiável, no sentido de fortalecer seus aspectos tangíveis e intangíveis. (...) Nas empresas, “Compliance” relaciona-se com os termos conformidade ou integridade corporativa, que abrange todos os conjuntos de regras que cada empresa deve observar e cumprir, e que podem variar conforme as atividades desenvolvidas por cada empresa. Isso inclui não apenas os assuntos ligados aos sistemas anticorrupção, como também ao cumprimento de obrigações trabalhistas, ambientais, concorrenciais, fiscais (contábeis e tributárias), regulatórias, entre muitas outras. Estar em “Compliance” significa estar em conformidade com leis e regulamentos (internos e externos); ou seja, atender às leis e aos normativos dos órgãos reguladores e também aos regulamentos internos da empresa, em especial os relacionados aos seus controles internos e governança. Entende-se, inclusive, que os sistemas e regulamentos de controles internos e governança das empresas existem para assegurar o cumprimento das regras externas impostas.3 Da mesma forma ocorre com a Governança de T.I.: trata-se de uma espécie de “extensão” da Governança Corporativa, porém voltada para a gestão das ferramentas, recursos e soluções em Tecnologia da Informação (TI). Se e quando implantada, deve ser adotada por todos os usuários de sistemas na empresa, sem exceção. Para a implantação da Governança de TI numa empresa, é importante que se conheça os frameworks, ou modelos de trabalho, que fornecem os padrões que garantem a eficácia desta prática. Os principais frameworks são4: 3 MAKISHI, Márcia. Afinal, o que significa compliance? In: Administradores.com.br. Publicado em: 19.02.2018. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/afinal-o-que- significa-compliance/123578/>. Acesso em: 30.07.2018. 4 OPServices. O que você deve saber sobre Governança de T.I. Publicado em: 01.04/2014. Disponível em: <https://www.opservices.com.br/governanca-de-ti/>. Acesso em: 27.07.2018. Cobit (Control Objectives for Information and related Technology): Este é o modelo de trabalho mais utilizado na Governança de TI e está na sua versão 5. Ele apresenta recursos que incluem sumário executivo, controles de objetivos, mapas de auditorias, indicadores de metas e performances e um guia com técnicas de gerenciamento. Suas práticas de gestão são recomendadas por especialistas da área e ele pode ser utilizado para testar e garantir a qualidade dos serviços de TI prestados, utilizando um sistema de métricas próprio. ITIL (Information Technology Infrastructure Library): Este é um framework que é voltado para o público e não para o proprietário. Nesse contexto, o ITIL define o conjunto de práticas para o gerenciamento dos serviços de TI por meio de “bibliotecas” que fazem parte de cada módulo de gestão. Dessa forma, diferentemente do Cobit, este é um modelo mais focado para os serviços de TI em si. PmBOK (Project Management Body of Knowledge): Este framework está voltado para o gerenciamento de projetos da área e melhorar o desenvolvimento e a atuação dos profissionais de TI. Portanto, todas as definições, conjuntos de ações e processos do PmBOK estão descritos em seu manual, que expõe as habilidades, ferramentas e técnicas necessárias para realizar a gestão de um projeto. • Tendências de Governança Corporativa para os próximos anos Técnicas de Governança Corporativa e Compliance existem há muito tempo e vêm sendo aprimoradas ao longo dos anos. Hoje temos ferramentas como o compliance digital, que há dez, quinze anos era apenas incipiente e agora tem caráter quase protagonista diante da realidade da evolução tecnológica. O maior desafio para os profissionais de Governança Corporativa e Compliance reside justamente na capacidade de se adaptar a essasevoluções, se adequar aos novos regulamentos e legislações e, principalmente, ao capital humano disponível nas organizações. Mas como está, hoje, o Compliance nas nossas empresas? Na 3ª edição da pesquisa sobre a Maturidade do Compliance no Brasil5 a KPMG trouxe dados que demonstram alguma evolução, mas que ainda preocupam: - 27% dos entrevistados afirmam não possuir estrutura dedicada aos temas de compliance; - 36% destes entendem não possuir os recursos adequados para a realização da tarefa, e 23% afirmam não possuir autonomia e independência. No último ano mais de 50% dos respondentes afirmavam não possuir os recursos adequados para um bom programa de compliance, e neste ano temos 36%. Houve uma evolução, mas o número ainda é preocupante. Ainda, quase 30% de entrevistados afirmam não possuir estrutura dedicada aos temas de compliance, o que também prejudica o tratamento de denúncias e estabelecimentos de metas. Com relação à Governança Corporativa, o número não é muito diferente. Segundo os entrevistados, 64% das companhias adotam um código de boas práticas de governança. Ou seja, houve uma grande evolução em relação aos 47% da pesquisa anterior, mas ainda há um grande caminho a percorrer. Este resultado surpreende em razão da visibilidade que o tema Compliance e Governança Corporativa ganhou nos últimos anos, 5 KPMG. Maturidade do Compliance no Brasil, 3 ed. 2018. Publicada em: 2018. Disponível em: <https://assets.kpmg.com/content/dam/kpmg/br/pdf/2018/06/br-pesquisa-maturidade-do-compliance- 3ed-2018.pdf>. Acesso em: 27.07.2018. principalmente no Brasil. A sucessão de escândalos de corrupção, muitas vezes envolvendo todos os níveis hierárquicos de companhias públicas e privadas, fazia crer que a grande maioria das empresas estariam se preparando para enfrentar esta nova realidade. Mas ainda não é o número ideal, pelo menos não por enquanto. Isso demonstra uma grande tendência de mercado para advogados e administradores: a demanda por profissionais nestas áreas ainda vai crescer mais. Mesmo para as empresas que já se conscientizaram da necessidade de um programa de compliance bem estruturado dentro de suas práticas de governança corporativa, um próximo passo, segundo Barry Wolfe seria a “multiplicidade dos compliances”, a especialização de foco.6 Passaríamos a ver categorias como “compliance verde” ou “ambiental”, “compliance humano” focado em melhores condições de trabalho e/ou evitar trabalho desumano e combater trabalho escravo, e assim por diante. Principalmente, compliance anticorrupção e compliance digital, temas de aulas anteriores. Ainda tomando a pesquisa da KPMG como ponto de partida, se todos os que não conheciam mecanismos de compliance passarem a buscar este tipo de ferramenta para sua organização a partir de agora, em um ou dois anos é possível que o programa de compliance esteja suficientemente estruturado. Mas, estaria ele pronto para dar resultados? A Siemens e a Odebrecht, gigantes em seus setores, já não tinham tais programas quando estouraram os escândalos recentes nos quais foram envolvidas? Os códigos de ética de ambas estão disponíveis na internet, inclusive, o da Siemens está disponível desde 2008. O que pode ter dado errado então? Não basta, claro, a estrutura de Governança e um programa de compliance bem alinhado para que tudo corra dentro do planejado. A cultura da empresa deve ser trabalhada. E a efetividade do programa 6 WOLFE, Barry. In: Allameda. Três tendências para a área de compliance e investigação de crimes corporativos. Publicado em: 02.02.2017. Disponível em: <http://www.allameda.com/ws2011/releases.asp?id=1429#.WbVavbKGNdh>. Acesso em: 27.07.2018. depende do seu acompanhamento constante. Seu foco deve ser a ética. E, enquanto a ética não for o foco, o trabalho será inóquo. Hoje, o trabalho de empresas como Siemens, Alstom e Odebrecht, apenas para citar exemplos mais famosos, é justamente incutir nos executivos e funcionários o sentido de mudança de cultura, mais do que qualquer outra coisa. E colocar em prática o que o programa de compliance já havia estruturado. Voltando às tendências, outra apontada por vários especialistas é o fato de que o tema governança corporativa e compliance não será exclusividade de grandes corporações e, cada vez mais se expandirá para pequenas e médias empresas. Há um movimento crescente dessas pequenas empresas em busca de práticas que possam prevenir desvios de dinheiro, pagamento de propina e de outros atos ilícitos. Essa tendência foi revelada por uma pesquisa global feita pela seguradora Zurich, no ano passado. No Brasil, dos 2,6 mil pequenos e médios empresários consultados, 15% responderam que a corrupção é um dos principais riscos para suas empresas nos próximos meses. E a preocupação vem crescendo, ano a ano. Na pesquisa anterior, de 2015, 13,5% dos entrevistados apontavam a corrupção como um dos riscos para o negócio. Em 2014, eram 10,5% e, em 2013, apenas 7,2%. Entre os 13 países pesquisados, o Brasil ficou no topo do ranking entre os mais preocupados com a corrupção. 7 Por fim, chegamos a uma tendência que tomou conta do noticiário por outros motivos, mas que vai ser a bola da vez em matéria de governança corporativa e de TI: a proteção de dados nas empresas. As empresas já perceberam que os dados são ativos de extrema importância para seu negócio. Com isso, há uma preocupação cada vez maior com a segurança da base de dados da companhia, fazendo com que esta seja uma tendência para o mercado neste ano. E a preocupação agora não é só quanto ao vazamento de dados dos 7 PAZ, Antonio. Lei Anticorrupção entra na pauta de pequenas empresas. In: Jornal do Comércio. Publicado em: 19.04.2017. Disponível em: < http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/04/cadernos/jc_contabilidade/556572-lei-anticorrupcao-entra- na-pauta-de-pequenas-empresas.html>. Acesso em: 27.07.2018. clientes, mas também quanto ao uso que é feito destes. O Brasil aprovou, em meados de 2018, o PLC 53/2018, que teve seu nascimento derivado da entrada em vigor do GDPR (General Data Protection Regulation), na União Europeia. Hoje, de acordo com a lei brasileira, as empresas não têm muito a cumprir com relação à proteção de dados. Porém, a partir da vigência da nova lei, tudo vai mudar8: Quando sancionada a lei, as empresas só poderão coletar e processar dados com o aval do cliente, que também poderá pedir a revogação do consentimento de uso de informações a qualquer momento ou exigir que seus dados sejam apagados da base. Em caso de vazamento de dados os clientes terão que ser notificados e toda a cadeia poderá sofrer punição. Empresas que não cumprirem as regras poderão receber multas que podem chegar a 2% do faturamento ou até R$ 50 milhões por infração. A necessidade de leis para fazerem com que as empresas sejam mais responsáveis pelos dados que coletam e processam é algo que já existe há muito tempo. Na verdade, estamos bastante atrasados nesse assunto. Mais de cem países já têm leis que visam proteger os dados das pessoas e, no Brasil, este projeto ficou em debate por mais de dois anos. O fato não é novo,mas a obrigatoriedade muda tudo. É hora de se mexer e começar a se preparar para atender as exigências legais o quanto antes. E o tempo será bastante curto. A lei diz que as empresas terão 18 meses para se adaptarem e comprimirem as regras. No entanto, um projeto de classificação de dados demora cerca 12 meses para ser implementado. E, para aqueles que não enxergam a ligação entre corrupção e proteção de dados, o Professor Marcelo Crespo, em recente artigo, assim ensinou9: 8 PROPHETA, Jeferson. Nova Lei Geral de Proteção De Dados Exigirá Mudanças na Segurança Corporativa. Publicado em: 11.07.2018. Disponível em: < http://www.datacenterdynamics.com.br/focus/archive/2018/07/nova-lei-geral-de- prote%C3%A7%C3%A3o-de-dados-exigir%C3%A1-mudan%C3%A7as-na-seguran%C3%A7a- corporativa>. Acesso em: 27.07.2018. 9 CRESPO, Marcelo. O que a corrupção tem a ver com a proteção de dados? In: LinkedIn. Publicado em: 24.07.2018. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/o-que-corrup%C3%A7%C3%A3o-tem- ver-com-prote%C3%A7%C3%A3o-de-dados-crespo-phd-ccep-i/>. Acesso em: 27.07.2018. A exemplo do combate à corrupção que foi irradiando novas técnicas e exigências legais a diversos países com o tempo (e que acabamos por absorver), a proteção dos dados pessoais tem passado por um aprimoramento, o que é nítido se observarmos o Regulamento Geral de Proteção de Dados do Parlamento Europeu e Conselho (ressaltando a privacidade com um direito fundamental), que inspiraram a recente “California Consumer Privacy Act of 2018” e o próprio PLC 53/2018 (o que não deixa de ser também uma absorção da evolução legal estrangeira). Ou seja, de algum modo, o contexto normativo internacional acabou sendo adotado pelo Brasil tanto no combate à corrupção quanto na proteção de dados. Para além destas semelhanças, o fato de que os programas de compliance são formados por pilares, aproximam as perspectivas anticorrupção e digital. Pouco importa que os programas foquem em um ou outro tema, já que ambos precisam se firmar: a) no apoio incondicional da alta administração (proteger dados não é menos relevante que o combate à corrupção); b) na avaliação adequada dos riscos do negócio (evidentemente os riscos variam conforme os negócios e as partes envolvidas, sendo mais claro o risco com atos de corrupção quando houver envolvimento com autoridades públicas e maior risco com os dados quando a operação for baseada em big data); c) na existência de código de conduta e de políticas; d) na existência de mecanismos de controles internos; e) na existência de canais de denúncia e comunicação; f) na realização de treinamentos e políticas de comunicação constantes; g) na condução de investigações internas; h) na realização de due diligences; e, i) na realização de auditorias e monitoramento. Estes pilares funcionam e integram tanto os programas de compliance anticorrupção quanto os de compliance digital. Com isso, toda a governança corporativa da empresa deverá se adaptar. Imperativo é, portanto, se antecipar. Não há mais tempo a perder. c. Legislação Nacional § Constituição Federal; § Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990); § Código Civil (Lei nº 10.406/2002); § Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação); § Lei nº 12.846/2013 (Lei Anticorrupção); § PLC n° 53/2018 (Lei Geral De Proteção de Dados Pessoais); § Resolução nº 4.567/2017 BACEN: dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação e funcionamento de canais de denúncia nas instituições financeiras. d. Leitura Sugerida - AGUILAR, Francis J. A Ética nas empresas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. - CAMARGO, Coriolano; PECK, Patrícia. Livre fluxo de dados é caminho sustentável para a economia digital. In: Conjur. Publicado em: 07.04.2017. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2017- abr-07/livre-fluxo-dados-caminho-sustentavel-economia-digital>. Acesso em: 30.07.2018. - CAMARGO, Coriolano Almeida; CRESPO, Marcelo. Tempos Sombrios no Direito Digital. In: Migalhas. Publicado em: 15.04.2016. Disponível em: <http://www.migalhas.com.br/DireitoDigital/105,MI237678,71043- Tempos+sombrios+no+Direito+Digital>. Acesso em: 30.07.2018. - _________________. Ética e Privacidade de Dados. In: Migalhas. Publicado em: 19.02.2016. Disponível em: <http://www.migalhas.com.br/DireitoDigital/105,MI234246,61044- Etica+e+privacidade+de+dados>. Acesso em: 30.07.2018. - _________________. Como será o futuro dos negócios com a vigência do Regulamento Geral de Proteção de Dados Europeu? In: Migalhas. Publicado em: 29.09.2017. Disponível em: <http://www.migalhas.com.br/DireitoDigital/105,MI266327,51045- Como+sera+o+futuro+dos+negocios+com+a+vigencia+do+Regula mento+Geral >. Acesso em: 30.07.2018. - CANDELORO, A.P.P.; RIZZO, M.B.M.; PINHO, V. Compliance 360°: Riscos, Estratégias, Conflitos e Vaidades no Mundo Corporativo. São Paulo: Trevisan, 2012. - COIMBRA, Marcelo de Aguiar e MANZI, Vanessa A. Manual de Compliance – Preservando a Boa Governança e Integridade das Organizações. São Paulo: Editora Atlas, 2010. - Controladoria Geral da União (CGU), Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle (MTFC). Convenção da OCDE contra o Suborno Transnacional. Brasília, 2016. Disponível em: < http://www.cgu.gov.br/assuntos/articulacao- internacional/convencao-da-ocde/arquivos/cartilha-ocde-2016.pdf >. Acesso em: 30.07.2018. - CRESPO, Marcelo. O que a corrupção tem a ver com a proteção de dados? In: LinkedIn. Publicado em: 24.07.2018. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/o-que-corrup%C3%A7%C3%A3o- tem-ver-com-prote%C3%A7%C3%A3o-de-dados-crespo-phd-ccep- i/>. Acesso em: 27.07.2018. - CRESPO, Marcelo; PECK, Patrícia. Brasil a um passo de ter Lei de Proteção de Dados Pessoais. In: Peck Advogados. Publicado em: 10.07.2018. Disponível em: <http://www.peckadvogados.com.br/publicacoes/blog-do- escritorio/peck-news-direito-digital-aplicado-3>. 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