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DISTURBIOS RENAIS ----- GLOMERULONEFRITE AGUDA Fisiopatologia: Há uma infecção pelo estreptococo beta-hemolítico e que serão ativados produto antígeno anticorpo que ficarão depositados no glomérulo aumentando assim o tecido de revestimento, pois há um aumento nas células. Com isso ocorre infiltração leucocitária no glomérulo e terá espessamento da membrana de filtração glomerular. Que terá a cicatrização e perda da membrana de filtração glomérulo, diminuindo a função. Manifestações clínicas: As primeiras são hematúria, edema, azotemia (concentração de ureia no sangue), proteinúria e hipertensão moderada. A urina pode apresentar cor de coca cola por conta de dos eritrócitos e cilindros ou tampões de proteína. Os cilindros indicam a lesão glomerular. Formas mais graves se queixa de cefaleia, mal-estar, dor no flanco. Achado diagnóstico: Apresenta nível de IGA sérica elevado e níveis de complemento baixos a normais. Microscopia eletrônica ajuda a identificar a natureza da lesão e biopsia renal para diagnostico definitivo. Complicação: Encefalopatia hipertensiva, insuficiência cardíaca e edema pulmonar Tratamento: O principal é tratar os sintomas e preservar a função renal. Dieta hipossódica e hipoproteica, antibacterioterapia (penicilina) Cuidados de enfermagem: Em ambiente hospitalar é administrado carboidrato na dieta para fornecer energia e diminuir o catabolismo de proteína. O débito urinário e a ingesta de liquida são cuidadosamente controlados. -----INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA Fisiopatologia: Caracteriza-se pela perda súbita e quase completa da função renal, manifestando-se principalmente pela oligúria (‹400ml/dia), anúria (‹50ml/dia) e débito urinário normal (menos comum). A IRA pode ser reversível se tratado imediatamente as condições (hipovolemia, hipotensão, IC e debito cardíaco diminuído, obstrução do rim ou do trato urinário inferior, obstrução bilateral das artérias) antes que os rins sejam lesionados. Categorias da IRA são ¹pré-renal, ²intra-renal, ³pos-renal. 1. Fluxo sanguíneo prejudicado o que leva a hipoperfusão do rim e diminuição da TFG. Causando diminuição do volume sanguíneo (choque), desempenho cardíaco prejudicado (IAM) e vasodilatação (Sepse). 2. Lesão parenquimatosa nos glomérulos ocorre em lesões por esmagadura, queimaduras e infecções (Pielonefrite e Glomérulo nefrite). Além disso, destacam-se: as reações transfusionais graves, os AINES, inibidores da ECA, aminoglicosídeos e contrastes radiopacos que podem leva a IRA e, por fim, à NTA (necrose tubular aguda). Quando tem queimaduras ou lesões por esmagamentos, a mioglobina e hemoglobina são liberadas causando obstrução, intoxicação renal e isquemia. 3. Resultado de alguma obstrução em algum ponto distal do rim. Mais comum: Cálculos renais, tumores, hiperplasia de próstata, estenose uretral. Fases da IRA são período de ¹inicio, ²oligúria, ³diurese e 4 recuperação. 1. Começa com a agressão inicial e termina quando se desenvolve a oligúria. 2. Aumento da concentração sérica de substâncias excretadas pelo rim. Início dos sinais de uremia. 3. Aumento do débito urinário, o que indica que a filtração glomerular começou a se recuperar. Apesar do debito urinário regular, a função renal pode estar ainda anormal com isso é necessário uma observação rigorosa para evitar uma desidratação e aumentar os sintomas uremicos. 4. Melhoria da função renal, que pode levar de 3 a 12 meses. Manifestação clinica: desidratação, hálito urêmico, contratura muscular, acidose muscular, convulsões, anemia. Achados clínicos: Exames laboratoriais (anemia, níveis de cálcio, fosfato), alterações na urina, ultrassonografia. Tratamento: Slide Cuidados de enfermagem: monitorar complicações participa no tratamento e emergência dos distúrbios hidroeletrolíticos, avalia a evolução e resposta do paciente ao tratamento e fornece suporte físico e emocional. Monitorar para manter o equilíbrio hidroeletrolítico (evitar hipercalemia), cuidado com a pele para evitar ruptura, pois esta suscetível a ficar seca por conta do edema. CRÔNICA Trata- se da deterioração progressiva e irreversível da função renal, levando a incapacidade dos rins em manter o equilíbrio metabólico e hidroeletrolítico. DRTE–Doença Renal em Estágio Terminal. Condições que incluem na causa da doença são DM, glomerulonefrite crônica, pielonefrite, obstrução do trato urinário, lesões hereditárias, distúrbios vasculares, infecções e medicamentos ou agentes tóxicos. Fisiopatologia: À medida que a função renal diminui, a quantidade final dos metabólicos acumula-se no sangue. A doença tende a progredir em paciente que excretam quantidades significativas de proteína ou que apresentam hipertensão em comparação aqueles sem essa condição. Estágios da doença renal crônica: Slide Manifestação clínica: Slide Achados clínicos: Taxa de filtração glomerular > pode-se verificar a funcionalidade dos glomérulos por meio da quantidade de creatinina. Retenção de sódio e agua > causando edema, hipertensão, insuficiência cardíaca no paciente. Acidose > os túbulos renais tem a capacidade diminuída de excretar amônia e absorver bicarbonato de sódio. E a excreção de fosfato também é diminuída. Anemia > com a doença renal crônica a produção eritropoietina que é substância produzida pelos rins para estimular a produção de eritrócitos pela medula óssea. Com isso essa produção é diminuída e resulta em anemia profunda, produzindo fadiga, angina, falta de ar. Tratamento: Consiste me manter a função renal e a homeostasia pelo maior intervalo de tempo possível. (Slide) Cuidado: Requer atenção do enfermeiro para evitar complicação da função renal reduzida e os estresses e ansiedade de lidar com uma doença que põe em risco a vida. Avaliar o estado hídrico e identificar as fontes potenciais de desequilíbrio, implementar um programa nutricional para garantir a ingesta de nutrientes apropriada. Fornecer informações a paciente e a família sobre a doença. HEMODIALISE É o método de dialise mais comum. É utilizado em pacientes que estão agudamente doentes e precisam de dialise por um curto período. O dialisador serve como uma membrana semipermeável sintética, substituindo os glomérulos túbulos renal como filtro para os rins comprometidos. Em pacientes com insuficiência renal crônica a hemodiálise só serve manter o paciente vivo. Princípios que se baseia a hemodiálise: Difusão—remoção de toxinas e resíduos do sangue (da área mais concentrada no sangue para a menos concentrada); Osmose— o excesso de agua é removido sangue de uma área mais concentrada de soluto para uma área menos concentrada de soluto; Ultrafiltração – Forma de retirar o excesso de agua muito mais eficiente é utilizada uma pressão negativa sobre a membrana do dialisador. É administrado heparina para evitar que o sangue coagule no circuito de dialise. O sangue limpo é devolvido ao organismo, o equilíbrio eletrolítico foi restaurado ao normal. Acesso vascular: Cateter calibroso inserido na veia jugular interna, subclávia ou femoral, este método não pode ser utilizado por mais de três semanas. Mais utilizado é a fistula arterio-venosa que é por meios cirúrgicos para unir uma artéria a uma veia, é necessário esperar que fistula amadureça pelo menos 14 dias, para que tenha cicatrização. Complicações: Slide Cuidados de enfermagem: Slide DIALISE PERITONEAL É destinado a pacientes da insuficiência renal que não querem se submeter ou incapazes de fazer hemodiálise ou ao transplante renal.
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