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FISIOTERAPIA ESPORTIVA Amanda Dias Igor Mattos Luiza Watanabe Vitoria Almeida O QUE É ? Retornar o paciente o mais rápido possível e com segurança dentro dos limites fisiológicos e crônicos pós-lesão; Recupera as contusões ocasionadas pelo esporte; Orientar e preparar o paciente que deseja iniciar atividade física, mas que ainda necessita de intervenção fisioterapêutica; Avaliar funcionalmente se o paciente será apto a retornar ao esporte, minimizando as recidivas; Prevenir as lesões esportivas e aparecimento/retorno de sintomas. O QUE FAZ ? Programas individuais com aparelhos específicos Tratamento muito rápido e funcionalmente mais efetivo Esporte-participação (lazer) e esporte de rendimento (competição) Reeducação dos atos motores específicos da modalidade Foco de atenção em lesões já instaladas QUAIS TRATAMENTOS ? Terapia manual Eletroterapia Massoterapia Eletromiografia Biofeedback de EMG Estabilização segmentar Bandagens funcionais Treinamento funcional Treino sensório motor Exercícios excêntricos Exercícios pliométricos ONDE PODE ATUAR ? Postos de saúde Clubes esportivos Academias Clínicas Tratamento domiciliar Núcleo de Reabilitação Esportiva Fisioterápica e Fisiológica (REFFIS) EXEMPLOS DE LESÕES NO ESPORTE Laís Souza Fora dos treinamentos, nos Jogos Olímpico de Inverno, apenas esquiando com a sua companheira Josi Santos, Laís acabou de chocando contra uma árvore em Salt Lake City. Laís sofreu uma grave lesão na terceira e quarta vértebra cervical (C3 e C4) o que acabou impedindo qualquer passagem de sinal nervoso. O choque lhe causou 3 problemas: um é relativo à função motora, que impossibilita a movimentação do pescoço para baixo, outra é a função sensitiva (perda de sensibilidade da região abaixo do pescoço) e a última é a perda de funções autonômicas, da qual não temos controle, como a defecação e a urina. A LESÃO Houveram fatores que levaram os médicos a crerem que a lesão na medula tinha sido grave e completa. O primeiro é o fato de não terem sido notados movimentos em dedos ou mãos nos primeiros dias após o acidente. Outro diz respeito aos procedimentos adotados pelo hospital: os médicos fizeram duas cirurgias (traqueostomia e gastrostomia) com a atleta internada somente há dois dias, o que sugere que a equipe percebeu que o estado dela era bastante grave e não poderia ser revertido - normalmente, são esperados sete ou oito dias para a realização de ambas as cirurgias. Primeiros Procedimentos Tratamento e situação atual Conquistas como respirar sozinha e engolir sozinha foram muito grandes. No período em que ainda ficou em Miami, Laís fez um tratamento inédito de células troco dos EUA que segundo relatos da própria ginasta, passou a sentir sensibilidade em algumas regiões. Depois dos anos utilizando as células tronco, e com muita fisioterapia, Laís diz que “Não sei ainda dizer se é a mão de alguém tocando minha barriga ou água caindo, mas sinto”. Ela também consegue perceber quando sua bexiga está cheia e quando uma posição está desconfortável, e em vídeos publicados em seu Instagram podemos observar que ela consegue girar o corpo com o impulso de seu ombros. De completa, a lesão passou a ser considerada incompleta. Ou seja, há passagem de sinais nervosos para baixo da área lesada e chegando à região sacral. Com a ajuda de seus fisioterapeutas, Laís agora consegue ficar em pé com o auxílio de uma órtese chamada de “Ortowalk”, que à estabiliza em suas sessões de fisioterapia. ANDERSON SILVA LESÃO E CIRURGIA Uma das cenas mais chocantes do UFC em 2013, foi quando o lutador Anderson Silva quebrou sua perna durante a revanche perdida contra Chris Weidman. Depois da luta, Anderson foi levado ao hospital de Las Vegas, onde passou por cirurgia para reparar a perna esquerda. Ele foi operado pelo cirurgião ortopedista do UFC, Steve Sanders. O QUE CAUSOU A LESÃO Os especialistas confirmam: o que aconteceu com Anderson Silva foi uma fatalidade, algo muito raro de acontecer. Eles até admitem que pode ter havido microfraturas por excesso de treinamento, mas a casualidade foi o principal motivo para a lesão. "Foi mais a potência do golpe associado à defesa do adversário. Então se criou um indivíduo defendendo com mais resistência e outro chutando com menor resistência", apontou Caio, médico do Instituto Vita. A CIRURGIA Assim que a luta acabou, a perna de Anderson foi imobilizada, o que só alivia a dor no momento. Depois foi preciso colocar hastes para manter a tíbia no lugar. Só a fíbula foi reencaixada sem usar esse tipo de material, mas por isso ela pode demorar mais para se reestruturar. "A fratura da fíbula demora um pouco mais, e o médico pode ter que retardar a carga por isso. Em três ou quatro semanas já poderia liberar o Anderson, mas talvez tenha que segurar mais", apontou Caio. RECUPERAÇÃO A recuperação de Anderson passou por três fases básicas: primeiro ele só andou com muletas; depois começou a fisioterapia, atividades leves e trotes para recuperar o condicionamento físico; só depois ele voltou aos treinamentos duros do MMA. Depois disso, Anderson voltou a treinar com cautela: "até consolidar a fratura, leva-se três a quatro meses. E então pode voltar à atividade esportiva, com ganho de confiança e de massa muscular", afirmou Wagner. Anderson Silva voltou ao UFC no dia 31 de Janeiro de 2015, contra Nick Diaz. RONALDO “FENÔMENO” 1995 – primeiros problemas no joelho com: inflamações e calcificação; 1996 – primeira cirurgia: “raspagem” na cartilagem; 1999 – lesão parcial no tendão patelar do joelho direito; 2000 – volta após 5 meses e se lesiona novamente, rompendo o tendão patelar por completo; 2002 – é considerado o melhor jogador do mundo pela terceira vez na carreira 2ª LESÃO - RONALDO "Explodiu total. Estourou tudo no joelho na hora. É até difícil definir em palavras o que aconteceu ali no momento", contou o fisioterapeuta Nilton Petroni que cuidava da recuperação do atleta. VÍDEO Lesão no ligamento do joelho CONCLUSÃO
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