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DESAFIO 4º ano Serviço Social Anhanguera

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
SERVIÇO SOCIAL 
IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO FEMINISTA NO BRASIL E NO MUNDO
( DISSERTAÇÃO)
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS; PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL; POLÍTICAS ESPECIAIS; MOVIMENTOS SOCIAIS; PLANOS E PROJETOS DE INTERVENÇÃO SOCIAL
BAURU/2018
SUMÁRIO
	
INTRODUÇÃO............................................................................................03
GÊNERO, FEMINISMO E SERVIÇO SOCIAL, POLÍTICA NACIONAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E A MÚSICA MULHERES DE ATENAS......................................................................................................04
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................07
INTRODUÇÃO
O feminismo no Brasil pode ser entendido como um conjunto de teorias que, segundo as feministas e intelectuais, dividiram a história do movimento em três momentos: o primeiro refere-se fundamentalmente à conquista do sufrágio feminino, movimentos do século XIX e início do XX preocupados principalmente com o direito da mulher ao voto. O segundo grande movimento diz respeito às ideias e ações associadas com os movimentos de liberação feminina iniciados na segunda metade da década de 1960, que lutaram pela igualdade jurídica e social das mulheres. O terceiro grande momento, iniciado na década de 1990, pode ser considerado uma continuação e uma reação às falhas do segundo movimento.
Hoje em dia, não são apenas as mulheres que se intitulam ou compartilham de pensamentos feministas - assim como existem muitas que também apoiam o esquema de uma sociedade machista, mas também alguns homens, que se sentem incomodados com as regras de comportamento social do machismo e partilham da mesma visão de liberdade e direitos igualitários entre os sexos.
Essa dissertação vai nos apontar a crescente demanda de situações que a questão de gênero no cotidiano de intervenção dos assistentes sociais, discutem as diferenças entre o Serviço Social e os estudos feministas traçando um paralelo entre as trajetórias dos dois ao longo da história. Faz uma crítica ao submetimento da profissão às teorias androcêntricas que exerceram poder e dominação na produção de conhecimento. Ainda fazem com que as teorias feministas e os estudos de gênero constituem-se um suporte teórico metodológico significativo para o Serviço Social. Polemiza “como garantir igualdade com respeito às diferenças”, aponta as principais áreas críticas que impedem o desenvolvimento das mulheres e demarcam a desigualdade de gênero, e conclui que a adoção da perspectiva de gênero nas mediações teóricas lança um novo olhar sobre a realidade, a partir das mulheres e com as mulheres, revolucionando a ordem dos poderes e dos submetimentos.
2 – Gênero, feminismo e Serviço Social, Política nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres e a música Mulheres de Atenas;
Inicialmente devemos falar sobre a importância do feminismo em revelar um tipo de desigualdade historicamente aceita e entender que, conforme Lisboa (2010, p.69) “a teoria feminista passa a desconstruir a dominação do patriarcado e do androcentrismo no campo do conhecimento”, subtendendo assim que o feminismo precisa ser mais contemplado pelo Serviço Social, pois seu esquema teórico-político, muitas vezes, irá ao encontro do projeto ético-político da profissão.
 Percebemos que dar visibilidade ao feminismo, numa categoria predominantemente de mulheres, servindo para emancipação dessas mesmas mulheres, assim como numa intervenção profissional diferenciada, com a devida observação das relações de gênero nas diversas áreas de atuação e seus espaços sócio ocupacionais, compreendendo o movimento feminista e suas conquistas que contribuem para novas políticas em busca de igualdade e equidade.
Precisamos compreender que, até a profissão da assistente social também é construída através da subalternização da mulher na sociedade, visto que é uma profissão que sempre teve a marca feminina. Acarretando assim, uma idealização social dos papéis de gênero desempenhados por estas profissionais, que sob a lógica da divisão sexual do trabalho acabam por ter um sobrecarga no seu trabalho produtivo e reprodutivo. Deveremos pensar como a lógica capitalista perpassa a desigualdade de gênero no trabalho da assistente social, vez que ocorre constante exposição a processos de adoecimento e sofrimento de mulheres assistentes sociais em tempos de reestruturação produtiva, especialmente, por se tratar de uma profissão que nos últimos anos assumiu o compromisso e posicionamento de lutar contra toda forma de preconceito e discriminação
Observamos que com a criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres, em 2003, as políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres foram fortalecidas por meio da elaboração de conceitos, diretrizes, normas, e da definição de ações e estratégias de gestão e monitoramento relativas a elas. Até então, essas iniciativas de enfrentamento à violência contra as mulheres constituíam, ações isoladas e referiam-se a duas estratégias: a capacitação de profissionais da rede de atendimento às mulheres em situação de violência e a criação de serviços especializados, mais especificamente Casas-Abrigo e Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher. A partir de 2003, as políticas públicas para o enfrentamento à violência contra as mulheres foram ampliadas e passando a incluir ações integradas, como: criação de normas e padrões de atendimento, aperfeiçoamento da legislação, incentivo à constituição de redes de serviços, o apoio a projetos educativos e culturais de prevenção à violência e ampliação do acesso das mulheres à justiça e aos serviços de segurança pública. 
O feminismo se relaciona diretamente com o Serviço Social, tanto porque a luta pela emancipação das mulheres reflete diretamente no processo de valorização da profissão, ao se contrapor a lógica da divisão sexual do trabalho, como porque contribui com as respostas às demandas do nosso público usuário que, é na maioria feminino.
A incorporação do feminismo e das questões que ela fala acerca da exploração, subalternização e opressão das mulheres contribui fortemente para uma ação profissional baseada nos valores e princípios do nosso projeto ético-político. Assim como nos distancia de práticas, valores e pensamentos conservadores, como o que responsabiliza a mulher pelas diferentes expressões da questão social, perspectiva dominante nas plataformas da profissão, mas que, infelizmente, ainda não eliminamos. 
Deveremos compreender uma parte repulsante da nossa história, que seria a nossa como um todo, desde sempre, em todos os lugares do mundo e culturas, sobre a posição e função de mulher “coisificada”. Especialmente para aquelas “mulheres de Atenas” de hoje, que se colocam ou se deixam colocar nesta posição aceitando ser, mesmo que não sejam mais obrigadas pela sociedade ou por seus maridos, mulheres no molde de Atenas, da Grécia antiga. Ou seja, mulheres que se submetem a “viver, sofrer, despir-se, gerarem filhos, temer seus algozes e secam”, pois, essas mulheres não têm gosto ou vontade, nem defeitos nem qualidade, apenas medo.
Os valores que foram impostos na cultura contemporânea ainda são vistos com uma imagem de mulher perfeita nos moldes antigos. Pois, só são declaradas como uma mulher boa, aquela que cuida dos filhos, do marido, que trabalha fora, que tem renda, que seja feliz, que aceite tudo o que lhe impõem, que não conteste, que se faça bela. Resumindo: a beleza, para manter o amor do seu amado, e a fidelidade, para ser digna do amor dele.
Ou seja, essas Mulheres de Atenas, abrem mão do seu próprio ser como sacrifício legítimo para a função social que exerce. Essa é a grande ironia: “Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas”. Quer dizer justamente o contrário: Cuidado mulheres, para não caírem no modelo das mulheres de Atenas! Mirem-se no exemplo dessa música e façam totalmente o contrário!Essa mensagem é para aquelas que não se dão conta que vivem nesses moldes de séculos atrás, se deixando secar por seus amores, para que assim sejam amadas ou dignas, mesmo que esse amor seja só delas para eles.
Esses homens de Atenas, são ironicamente enaltecidos pela música como heróis bravos, orgulhosos e poderosos, guerreiros e procriadores, que se deliciam com as “falenas”, são na verdade aventureiros infiéis e ausentes, muitas vezes agressivos, violentos e irresponsáveis.
Esse enaltecimento masculino é resultado de uma distorção de valores, onde leis que até pouco tempo atrás protegiam o homem como senhor da verdade e da honra, sendo naquela época um direito que ainda está engatinhando para deixar de ser discriminatório e que foi mantenedor de uma cultura retrógrada.
Isso é a nossa música que pede para nós mesmas deixarmos de ser mulheres de Atenas e que tem a sensibilidade de sentir que há muitas mulheres de Atenas em terras brasileiras, onde a música suplica, em nome de todos, para as mulheres de hoje: não se deixem secar! Esse é um hino para a mulher libertadora enfrentar o machismo, a submissão e toda a violência que sofrem por milênios.
A conclusão e o que buscamos é que, não existirá mais nenhum homem de Atenas, aventureiros infiéis e ausentes, agressivos, violentos e irresponsáveis, se não houverem mais mulheres dispostas a serem mulheres de Atenas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.facebook.com/MPHistoria/posts/1185336071600261
http://www.scielo.br/pdf/rk/v13n1/08.pdf
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9533
http://www.spm.gov.br/assuntos/violencia/politica-nacional-de-enfrentamento-a-violencia-contra-as-mulheres
http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2017/pdfs/eixo6/movimentosdemulhereseservicosocialumareflexaosobreamulhernasociedade.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mulheres_de_Atenas
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