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Apostila Prancha 2 UDE II SEM GABARITO

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APOSTILA 
DE RADIOLOGIA 
ODONTOLÓGICA 
 
U.D.E. II – 3oPeríodo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
(FOUFU) 
 
Profs: 
Ailton Amado 
João César Guimarães Henriques 
TEXTO INTRODUTÓRIO - PRANCHA 2.1 
 
IMAGENS RADIOGRÁFICAS DO ÓRGÃO DENTAL 
 
 Considerações Gerais: 
 
 Ao considerarmos os diversos tecidos do órgão dental, quanto à imagem 
radiográfica, teremos uma escala que varia desde o mais radiopaco até o mais 
radiolúcido para os seguintes valores: 
 
 a) esmalte (> 90% mineralização) 
 b) lâmina dura e crista alveolar (Cortical Alveolar) 
 c) dentina (75% mineralizada) 
 d) cemento (50% mineralizado) 
 d) osso alveolar de suporte 
 e) câmara coronária pulpar e condutos radiculares 
 f) espaço periodontal 
 
 VARIABILIDADE DO ASPECTO RADIOGRÁFICO: 
 
A) Esmalte : 
 
 O mais radiopaco dos tecidos dentais; reveste homogeneamente toda a 
estrutura externa da dentina coronária numa espessura variável, responsável pela 
sua maior ou menor radiopacidade. O seu aspecto é de um dos sinais radiográficos 
mais importantes para o diagnóstico precoce da cárie dental. 
 
B) Cortical alveolar (Crista Óssea e Lâmina Dura): 
 
 Radiograficamente, a cortical, que compreende a lâmina dura e crista 
alveolar, aparece como uma linha radiopaca, uniformemente branca, delgada e lisa 
em ambas as porções, cobrindo em solução de continuidade, o tecido esponjoso 
contido nas cristas, passando de um dente a outro, sem interrupções. O seu aspecto 
é um dos sinais radiográficos importantes, sobretudo no diagnóstico precoce das 
lesões periodontais. A imagem radiográfica da lâmina dura, depende da forma do 
alvéolo e esta é determinada pela morfologia da raiz do dente. Na região anterior, 
as cristas ósseas alveolares tendem a ser puntiformes (maior proximidade dos 
dentes), enquanto na região posterior mostram-se mais planas e evidentes (maior 
distância entre os dentes). 
 
C - Dentina : 
 
 É mais radiopaca que o tecido ósseo alveolar de suporte e de menor 
radiopacidade que o esmalte e cortical alveolar. O cemento apresenta-se com 
espessura tão delgada que normalmente não se pode diferenciá-lo da dentina, pois, se 
apresenta com o mesmo aspecto radiográfico, a não ser nos casos anormais. O 
conteúdo mineral do cemento (50%) é um pouco menor do que o da dentina 
( aproximadamente 75% de mineralização) e normalmente o cemento por ser muito 
fino e de difícil diferenciação da dentina, ACABA NÃO SENDO IDENTIFICADO 
RADIOGRAFICAMENTE. 
 
D - Osso alveolar de suporte (esponjoso) : 
 
 Pode apresentar uma variedade de aspectos radiográficos: em geral, 
mostra-se como estruturas reticulares de trabécula (radiopacas), entre as quais 
encontram-se pequenos espaços medulares (radiolúcidos). Radiograficamente, a 
densidade óssea depende da quantidade de sais minerais e da espessura das trabéculas 
do tecido. É preciso lembrar que na criança ele é mais radiolúcido que no adulto. 
 
E - Câmara coronária e Canal radicular : 
 
 O tecido pulpar não oferece resistência à passagem dos raios X, portanto 
as porções correspondentes à polpa constituem zonas bem radiolúcidas em 
conseqüência à alta permeabilidade oferecida aos raios X. 
 
 
F - Espaço periodontal : 
 
 O seu aspecto radiográfico é de um filete escuro, radiolúcido, envolvendo 
a raiz e reproduzindo o seu contorno. O seu aspecto é um sinal radiográfico 
importante no diagnóstico precoce de lesão periapical. 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS - PRANCHA RADIOGRÁFICA 
2.1 
ÓRGÃO DENTAL E SUAS VARIAÇÕES 
 
1 - O 1º molar inferior permanente da radiografia 1 permite-nos identificar 
os seguintes constituintes do órgão dental : 
 
a) esmalte, dentina, câmara coronária, canal radicular, cemento, lâmina dura e crista 
alveolar. 
b) esmalte, dentina, câmara coronária, canal radicular, lâmina dura, crista alveolar e 
espaço periodontal. 
c) esmalte, dentina, câmara coronária, canal radicular, lâmina dura, crista alveolar, espaço 
periodontal e osso alveolar de suporte. 
 
2 - Com relação à radiografia 1, e considerando o 2º premolar 
permanente, podemos dizer que os constituintes do órgão dental apresentam-se 
na seguinte escala de radiopacidade: 
 
a) esmalte, lâmina dura, crista alveolar, dentina, espaço periodontal e cemento. 
b) esmalte, lâmina dura, crista alveolar, dentina, osso alveolar de suporte, câmara 
coronária e canal radicular e espaço periodontal. 
c) esmalte, dentina, lâmina dura, crista alveolar, cemento, osso alveolar de suporte, 
câmara e canal radicular e espaço periodontal. 
 
3 - Na radiografia 1, considerando os premolares inferiores, podemos dizer 
que: 
 
a) As radiolucidezes cervicais observadas nestes dentes constituem processos patológicos 
b) A radiopacidade da dentina pode ser facilmente diferenciada daquela do cemento 
nestes dentes 
c) A radiolucidez observada radiograficamente nas cervicais destes dentes constituem o 
chamado Efeito Burn-Out ou Velamento Cervical 
 
4 - Considerando a radiografia 2 e analisando o canal radicular do canino, 
podemos dizer que: 
 
a) Ele apresenta uma radiolucidez maior do que aquela do espaço do ligamento 
periodontal 
b) Ele apresenta radiolucidez igual aquela do espaço do ligamento periodontal 
c) Ele apresenta radiolucidez menor do que aquela do espaço do ligamento periodontal 
 
5 - Na radiografia 2, sobre o dente canino podemos afirmar: 
 
a) A lâmina dura não pode ser visualizada na parte distal da raiz 
b) O espaço do ligamento periodontal na parte distal da raiz não pôde ser tão bem 
visualizado quanto o da parte mesial da raiz 
c) O espaço do ligamento periodontal na porção mesial da raiz sugere algum processo 
patológico presente 
 
6 - Considerando conjuntamente as radiografias 3 e 4 e analisando a 
câmara pulpar dos dentes incisivos, podemos concluir : 
 
a) a câmara pulpar é tanto mais volumosa quanto mais jovem é o dente. 
b) a câmara pulpar aumenta de volume com o decorrer dea idade. 
c) a câmara pulpar não sofre variações com a idade. 
 
7 – Analisando a radiografia 3, podemos concluir que: 
 
a) A radiopacidade do esmalte dos incisivos inferiores é indistinguível da dentina 
b) O esmalte dos incisivos mostram-se como bordas radiolúcidas contornando as coroas 
destes dentes 
c) A maior radiopacidade observada na face distal coronária do dente 42 ocorre em 
decorrência da sobreposição do esmalte da face distal deste dente com o esmalte da face mesial 
do dente 83 
 
8 - Qual fator fisiológico deve ser levado em conta na diminuição da 
câmara pulpar, observada na radiografia 4 : 
 
a) cárie. 
b) ausência de cemento na porção radicular. 
c) Atrição 
 
9 - Analisando conjuntamente as radiografias 5 e 6 comparando o volume 
da câmara coronária dos primeiros molares inferiores permanentes, podemos 
concluir que : 
 
a) a diminuição do volume da câmara coronária do 1º molar inferior da radiografia 5 
deve-se a um mecanismo de defesa da polpa , que produziu dentina terciária para 
defender-se do processo carioso. 
 b) não existe variação no volume da câmara coronária entre os dentes considerados. 
c) a variação do volume não é real. Trata-se de uma deficiência de método 
radiográfico utilizado. 
 
10- Na radiografia 5, quais os dentes que apresentam perdas de esmalte: 
 
a) 1º pré inferior, 2º pré inferior e 1º molar inferior. 
b) 1º e 2º molares superiores e inferiores e 1º e 2º pré inferiores. 
c) Somenteo 1º molar inferior 
 
 
11- A crista óssea alveolar da radiografia 6, que apresenta início de 
reabsorção, isto é, ausência da linha radiopaca que limita a crista interdental está 
entre : 
 
a) prés superiores. 
b) 2º pré e 1º molar superiores. 
c) molares superiores. 
d) prés inferiores. 
e) molares inferiores. 
 
12- Marque a alternativa correta (radiografias 5 e 6): 
 
a) Podemos dizer que a crista óssea alveolar entre os dentes 35 e 34 está absolutamente 
normal, na radiografia 5 
b) Podemos dizer que ocorreu algum tipo de remodelamento ósseo na crista óssea 
alveolar entre os dentes 36 e 35 na radiografia 6 
c) Existe uma clara reabsorção da crista óssea alveolar entre os dentes 24 e 25 da 
radiografia 6 
 
13- O 2º pré-molar superior da radiografia 7 apresenta-se com : 
 
a) espaço periodontal aumentado e lâmina dura ausente. 
b) lâmina dura destruída e presença de processo patológico. 
c) lâmina dura e espaço periodontal normais, considerando a idade do paciente. 
 
14- Na radiografia 8, o 1º molar superior apresenta : 
 
a) raiz mesial com espessamento ou aumento do espaço periodontal 
b) raiz mesial normal 
c) raiz mesial com espessamento tanto do espaço periodontal como da lâmina dura 
 
15- A cortical alveolar é a camada de osso compacto (cortical) que 
compreende a lâmina dura e a crista óssea alveolar, atapetando o alvéolo 
dentário. O seu aspecto é um dos sinais radiográficos importantes, sobretudo no 
diagnóstico precoce das lesões periodontais. Examinando as cristas alveolares na 
radiografia 9, podemos concluir que : 
 
a) todas estão aparentemente normais. 
b) exceção feita à crista alveolar entre o 3º e 1º molares inferiores, que está com sua 
forma alterada no sentido patológico, as restantes estão normais. 
c) todas estão alteradas. 
 
16- Observando a radiografia 9, verificamos que as cristas alveolares 
apresentam formas variadas, isto é, entre o 1º e 2º molares superiores, ela é 
pontiaguda; entre os prés-superiores e inferiores ela é achatada, bem como entre 
o 2º pré e 1º molar superior e inferior; entre o 1º e 3º molares inferiores, este 
último em erupção,, ela se apresenta verticalizada a achatada ao mesmo tempo. 
Pergunta-se: Quais os fatores que, em condições normais, interferem na forma da 
crista alveolar ? 
 
a) Não existe nenhum fator específico que influencie na forma das cristas ósseas 
alveolares 
b) Grau de erupção do dente da largura mésio-distal do dente. 
c) a forma da crista alveolar somente depende do contorno do esmalte. 
 
17- Analisando a radiografia 9, verificamos perdas dos contornos 
proximais do esmalte (lesões cariosas) nos dentes: 
 
a) 16, 15, 14, 44 e 46. 
b) 17, 16, 13 e 45. 
c) 17, 16, 15, 14, 13, 45, 44, 46 e 48. 
 
18- Da observação da radiografia 10, podemos concluir que : 
 
a) paciente apresenta problema periodontal decorrente da reabsorção da crista alveolar, 
motivada principalmente pela existência de cálculo dental. 
b) as cristas alveolares estão normais, embora tenhamos a presença de cálculo dental. 
c) paciente apresenta problema periodontal decorrente de reabsorção da lâmina dura 
 
19- A integridade da crista alveolar tem valor extraordinário, já que é um 
dos sinais capitais na interpretação das lesões precoces do periodonto de inserção. 
Inicialmente, há uma reabsorção da cortical da crista alveolar e depois de osso 
esponjoso (suporte) que se torna mais osteoporótico. As reabsorções da crista 
alveolar tem sido classificadas em horizontais e verticais. Radiograficamente, a 
horizontal é a reabsorção mais ou menos paralela à borda alveolar. Em um 
espaço interdental, para que a mesma exista, é necessário que a reabsorção se 
faça paralela sobre os dois dentes contíguos. Se mais pronunciado em um dente 
do que no vizinho, radiograficamente será uma reabsorção vertical. No caso da 
radiografia 11, estamos na presença de : 
 
a) reabsorção horizontal da crista alveolar e aumento do espaço periodontal. 
b) cristas alveolares normais e aumento do espaço periodontal. 
c) reabsorção vertical da crista alveolar e espaço periodontal normal. 
 
20- Entre todos os fatores causais da enfermidade periodontal, o cálculo 
dental tem possivelmente o papel mais importante. As provas clínicas indicam 
que é a causa local primária da maior parte das alterações periodontais 
inflamatórias. No caso da radiografia 11, você observa irregularidades nas faces 
mesial e distal dos dentes incisivos; tratam-se de : 
 
a) hipercementose. 
b) Cálculos dentais. 
c) problema de anatomia radicular, uma vez que os incisivos possuem conformação 
elíptica. 
 
21- As faces linguais dos incisivos inferiores e as vestibulares dos molares 
superiores são as primeiras a receberem as secreções salivares, devido sua 
localização próxima aos condutos salivares mais importantes (submandibular e 
parótida respectivamente); este fato explica a maior ocorrência de cálculos 
dentais nestas regiões quando comparadas às demais. Analisando as radiografias 
12 e 13, podemos concluir : 
 
a) tanto nas regiões de incisivos inferiores como na do 1º molar superior existem 
cálculos dentais que contribuíram para as reabsorções das cristas ósseas alveolares. 
b) somente na região de incisivos inferiores há a presença de cálculos e reabsorções da 
cristas ósseas alveolares. 
c) na região dos incisivos inferiores o que observamos são hipercementoses laterais e 
somente na região dos molares superiores é que temos a presença de cálculos dentais. 
 
22- Uma das limitações das radiografias dentais no diagnóstico da 
enfermidade periodontal é não revelar estruturas das faces vestibulares e linguais 
dos dentes devido à superposição dessas faces. Pergunta-se : Na radiografia 12, 
você observa que os cálculo dentais localizam-se : 
 
a) apenas nas superfícies mesial e distal dos dentes. 
b) Nas superfícies mesial, distal, vestibular e lingual, pois nota-se através de maior 
radiopacidade a presença de um colar que envolve todas as faces dos dentes, que nada mais é que 
cálculos dentais. 
c) apenas na superfície vestibular e lingual dos dentes. 
 
23- Os fatores etiológicos da enfermidade periodontal são habitualmente 
classificados em locais e sistêmicos. Os fatores locais são aqueles que atuam 
diretamente sobre o periodonto, enquanto os sistêmicos, referem-se ao estado de 
saúde do paciente, influindo nos tecidos periodontais. Entre os fatores locais, 
podemos citar: as placas, bactérias, matéria alba, retenção ou impacção de 
alimentos, escovação incorreta, etc., como causas não detectáveis 
radiograficamente, enquanto que o cálculo dental, excesso marginal das 
restaurações proximais, áreas de contatos proximais das restaurações deficientes, 
restaurações impróprias da anatomia dental, são fatores locais detectados através 
de radiografias. Pergunta-se através da observação da região interproximal dos 
dentes 1º e 2º molares superiores da radiografia 13, podemos concluir : 
 
a) Percebe-se reabsorção da crista óssea alveolar no local 
b) A crista óssea alveolar mostra normalidade somente neste local 
c) Tanto nesta região quanto nas demais áreas interdentais, as cristas ósseas mostram 
integridade. 
 
24- O trauma oclusal como fator etiológico da enfermidade periodontal, 
tem sua importância; seu efeito se exerce sobre o periodonto de inserção. Pode 
estar presente num só dente, em vários ou em todos os dentes. No caso da 
radiografia 14, podemos concluir que : 
 
a) prótese fixa dentro dos requisitos exigidos, não se observando nenhuma alteração do 
periodonto de sustentação. 
b) prótese fixadeficiente, pois observamos principalmente na região do 1º molar, na 
face mesial, reabsorção óssea do tipo vertical, podendo-se observar também alargamento 
do espaço periodontal. 
c) prótese fixa não preenchendo os requisitos de reabilitação - consequentemente 
 reabsorção horizontal da crista alveolar da face mesial do 1º molar, que é o dente 
 que está sendo submetido a maior esforço. 
 
25- Analisando a radiografia 15, podemos concluir que: 
 
a) Nas adjacências do dente 21 observamos reabsorções do tipo horizontais. 
b) Cristas ósseas alveolares apresentam reabsorção horizontal, fisiológica, motivada 
pelo provável avanço da idade do paciente. 
c) Estamos na presença de reabsorções ósseas alveolares do tipo verticais, com 
possibilidade de serem resultantes de trauma oclusal. 
 
26- As modificações e alterações do espaço periodontal consistem 
simplesmente no seu aumento, sem destruição da lâmina dura. O princípio de 
seu alargamento pode aparecer localizado marginalmente ao longo da raiz ou no 
periápice. Da observação da radiografia 16, podemos concluir : 
 
a) Existe uma nítido aumento do espaço do ligamento periodontal nos periápices do pré-
molares superiores associados ao rompimento das respectivas lâminas 
b) Percebem-se nítidos aumentos dos espaços dos ligamentos periodontais apicais dos 
pré-molares, sendo contudo fisiológicos em decorrência da rizogênese incompleta dos referidos 
dentes 
c) Os espaços dos ligamentos periodontais apicais dos pré-molares encontram-se sem 
nenhum tipo de alargamento 
 
27- Podemos, através da observação do dente 36 da radiografia 17, concluir 
de forma mais coerente que: 
 
a) O dente apresenta um espessamento do espaço periodontal em ambas as raízes, mesial 
e distal. 
b) Além do espessamento periodontal observável nas raízes mesial e distal do dente, nós 
temos um aumento da lâmina dura na face mesial. 
c) trata-se de um dente em fase final de formação; consequentemente tanto o espaço 
periodontal como a lâmina dura são mais ou menos espessos e irregulares. 
 
28- Os fenômenos de reação do periodonto apical (cemento, ligamento 
periodontal e osso alveolar) advém quando ele fica sujeito a estímulos que 
ultrapassam o limiar de tolerância fisiológica. Estabelece-se então, a inflamação 
pericementária (Periodontite Apical Aguda), traduzida radiograficamente por 
um espessamento do espaço periodontal, e, desde que haja mortificação pulpar, a 
Periodontite Apical Aguda (Pericementite) de acordo com a sua evolução (aguda 
ou crônica), origina lesões que apresentam-se sob três formas bem distintas: 
abscesso - granuloma - cisto. Os estímulos susceptíveis de engendrar a 
inflamação do pericemento são de natureza diversa : física, química e 
microbiana. Pela análise da radiografia 18, podemos melhor concluir que: 
 
a) o primeiro molar inferior apresenta-se apicalmente com espessamento do periápice em 
ambas as raízes, mesial e distal. 
b) o primeiro molar inferior apresenta-se com periápice normal. 
c) além do espessamento do espaço do ligamento periodontal das raízes mesial e distal, 
o 1º molar inferior apresenta-se no 1/3 médio radicular da raiz distal com a lâmina dura 
aumentada. 
 
29- Na atrofia óssea por desuso, desenvolve-se a osteoporose; este processo 
deve-se devido a reabsorção osteoclástica das trabéculas ósseas nas regiões de 
inatividade funcional. Analisando comparativamente a região entre 2º pré e 2º 
molar, nas radiografias 19 e 20, podemos concluir : 
 
a) o osso, alveolar de suporte não apresenta variações em ambos os casos. 
b) observamos diferenças na densidade óssea entre as radiografias 19 e 20. Na 
radiografia 19, a região em análise não possui função oclusal e consequentemente as 
trabéculas estão delgadas e em número pequeno, enquanto os espaços medulares estão 
aumentados; o inverso ocorrendo na radiografia 20, onde observamos uma quantidade 
maior de osso por unidade de volume. 
c) não existe diferença na densidade óssea entre as radiografias analisadas; o que 
observamos é a existência na radiografia 20 de uma raiz residual e que motivou o aumento da 
radiopacidade desta região. 
 
30- Da observação do 1º molar da radiografia 21, podemos concluir : 
 
a) existe uma área de atrofia óssea por desuso, superposta a imagem do seio maxilar; 
região do ápice da raiz palatina. 
b) não se trata de uma atrofia óssea por desuso, mas de um caso de espessamento do 
espaço periodontal. 
c) não se trata de espessamento do espaço periodontal, nem atrofia óssea por desuso; é a 
presença de uma entidade patológica, no caso, possivelmente um cisto radicular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO INTRODUTÓRIO - PRANCHA 2.2 
 
OS ÓRGÃOS DENTAIS NAS DIFERENTES IDADES. 
ESTUDO RADIOGRÁFICO 
 
Considerações Gerais 
 
Os dentes se originam de dois folhetos embrionários: ectoderma e 
mesoderma. O folheto ectodérmico contribui para formar o órgão do esmalte e o 
mesodérmico irá formar a polpa dental e a dentina, as quais ficam envoltas pelo 
órgão de esmalte. O mesoderma que circunda este órgão, dará origem ao cemento 
que recobre a raiz e o ligamento periodontal. 
 
O desenvolvimento do órgão dental é usualmente subdividido em cinco 
fases: iniciação, morfodiferenciação, aposição, mineralização e erupção. Essas 
diversas etapas desenvolvem-se progressivalmente, sendo que radiograficamente 
somente poderemos analisar as fases subsequentes à MINERALIZAÇÃO; as fases 
anteriores são representadas na radiografia por uma zona radiolúcida, mais ou 
menos circular, que nos permite identificar como sendo a presença do folículo 
dental. As fases a partir da mineralização são visíveis e identificáveis 
radiograficamente, o que tem condicionado à utilização do desenvolvimento dental 
como estimador da idade biológica (fisiológica) do indivíduo. 
 
 
EXERCÍCIOS - PRANCHA RADIOGRÁFICA 
2.2 
 
1. Da análise da radiografia 1, podemos concluir que os dentes presentes são : 
 
a) incisivos centrais, laterais e caninos decíduos erupcionados e os germes dos 
incisivos centrais e laterais permanentes. 
b) incisivos centrais, laterais e caninos decíduos erupcionados e os germes dos 
incisivos centrais permanentes. 
c) incisivos centrais, laterais e caninos decíduos erupcionados e os germes dos 
incisivos centrais permanentes que apresentam-se com tamanho aumentado (macrodontia) 
 
2. Região de canino superior (radiografia 2), onde observamos presença 
dos seguintes dentes : 
 
a) incisivo lateral, canino e primeiro e segundo molares decíduos erupcionados, e os 
germes do canino, primeiro e segundo prémolares permanentes em formação e primeiro molar 
permanente erupcionado. 
b) canino, 1 e 2 molares decíduos, incisivo lateral e 1 molar permanentes 
erupcionados os germens dos dentes canino, 1 e 2 prémolares. 
c) decíduos presentes (canino, 1 e 2 prémolares e 1 molar), permanentes (lateral, 
canino, 1 e 2 pré molares) 
 
3. Quais os dentes decíduos presentes na radiografia 3 : 
 
 a) lateral, canino, 1 e 2 pré molares e 1 e 2 molares decíduos 
 b) canino, 1 e 2 pré molares e 1 molar decíduos 
 c) canino, 1 e 2 molares decíduos 
 
4. Morfologicamente, os dentes decíduos muito se assemelham aos 
permanentes, havendo algumas diferenças, que através de observação radiográfica 
da radiografia 4, podemos tirar, e que são : 
 
a) As dimensões e ograu de mineralização dos dentes decíduos são menores 
do que os dos permanentes. 
b) as dimensões são menores, mas não existe diferença no grau de mineralização 
entre decíduos e permanentes. 
c) as dimensões apenas nos dentes incisivos são menores, enquanto o grau de 
mineralização é menor para todos os dentes. 
 
5. Com relação às diferenças radiculares entre os dentes decíduos e 
permanentes, através da observação da radiografia 5, podemos concluir : 
 
a) respeitadas as proporções, as raízes dos dentes decíduos são maiores e mais largas 
que as dos permanentes. 
b) conforme a idade, as raízes dos dentes decíduos apresentam reabsorção fisiológica 
variando em maior ou menor extensão. 
c) as reabsorções das raízes dos dentes decíduos quase sempre são de natureza 
patológica. 
 
6. Alguns detalhes morfológicos permitem a diferenciação entre os molares 
decíduos e os permanentes, e que são observáveis na radiografia 6 : 
 
a) a série de molares permanentes é crescente, isto é, o primeiro molar é menor que o 
2 e 3, enquanto na dentição decídua é o inverso, isto é, 1 molar maior que o 2. 
b) as raízes dos molares decíduos são menos divergentes que as dos permanentes. 
c) os molares decíduos apresentam ordem crescente de tamanho, enquanto as 
suas raízes são mais divergentes, pois necessitam alojar a coroa dos pré molares. 
 
 
7. Através da observação das radiografias de 1 a 6, podemos concluir que as 
principais diferenças entre os dentes decíduos e permanentes são : 
 
a) a dentadura decídua é composta de 22 dentes (ausência dos pré molares) 
apresentam-se em todos os sentidos menores que os permanentes e apresentam-se menos 
calcificados, menos duros e menos resistentes que os permanentes. 
b) a dentição decídua é composta de 20 dentes (ausência dos pré molares e dos 3s 
molares), suas dimensões são menores e apresentam-se com menor grau de mineralização. 
c) a dentição permanente é morfologicamente mais grosseira no seu modelado, 
intumescidos e com distribuição mais irregular da camada de esmalte do que a decídua. 
 
8. Radiografia 12 - a idade deste paciente do sexo feminino é de 14 anos. 
Podemos afirmar que : 
 
 a) idade dental está acelerada 
 b) idade dental está normal 
 c) atraso no desenvolvimento dental 
 
9. Os sintomas e sinais clássicos de hipotireoidismo, que se observa nos casos 
de ausência total da tireóide, compõem o quadro clínico do chamado cretinismo, e 
são as seguintes: sistema nervoso (sinais de comprometimento cerebelar, retardado 
mental, apatia, etc.); sistema esquelético (fácies características: nariz em sela, 
fontículos abertos, testa estreita, hipoplasia mandibular, retardo de maturação óssea 
e alteração de calcificação); sistema cárdio-vásculo-renal (hipotensão, bradicardia, 
diminuição da circulação e da função renal, etc.), aparelho gastrointestinal (língua 
volumosa, etc.), pele e músculo (hipotermia, pele seca e espessada, cabelos secos, 
unhas delgadas e quebradiças, etc.). Com relação à idade dental, observando-se a 
radiografia 14, de um paciente do sexo feminino com a idade cronológica de 7 anos e 
portador de hipotireoidismo, podemos concluir : 
 
a) a idade dental é de 5 anos indicando retardo no desenvolvimento dentário; 
b) a idade dental é de 7 anos, demonstrando a não influência dos hormônios da 
tireóide no desenvolvimento dental; 
c) a idade dental é de 8 anos, indicando aceleração do desenvolvimento dental; 
 
10. Quais os germes dos dentes incisivos permanentes presentes na radiografia 
16 e que conclusão podemos tirar deste caso : 
 
a) os quatro incisivos estão presentes e com desenvolvimento normal para a idade (4 anos) 
b) apenas três incisivos estão presentes, notando-se a ausência do germe de um incisivo 
lateral que provavelmente está com sua formação atrasada, mas que deverá se formar pois ele é 
um dente bastante estável no arco dental, não se conhecendo história de anodontia dos mesmos. 
c) presença de apenas três incisivos, notando-se a ausência congênita de um dos incisivos 
laterais em conseqüência do não desenvolvimento de seu germe dental ou de sua agenesia. A 
ausência do incisivo lateral superior é particularmente freqüente, podendo ou não ocorrer de 
ambos os lados. O presente caso ilustra a ausência de apenas um dos incisivos laterais. 
 
11. A radiografia 17 é da região dos prémolares inferiores de um paciente de 
13 anos de idade; através de sua análise, qual a conclusão que podemos tirar : 
 
a) o primeiro molar permanente apresenta-se com microdontia, podendo-se concluir 
que este tipo de anomalia ocorre com maior freqüência nos dentes que apresentam tendências a 
serem ausentes em virtude de condições congênitas como acontece com os incisivos laterais 
superiores e com os terceiros molares. 
b) nós temos no presente caso a persistência do segundo molar decíduo que inclusive 
encontra-se anquilosado entre a raiz e o alvéolo, e ausência congênita do 2º pré-molar. 
c) persistência do segundo molar decíduo e ausência congênita do primeiro molar 
permanente. 
 
12. Da análise da radiografia 18, podemos concluir que : 
 
a) entre os dentes permanentes erupcionados nós temos a persistência do canino 
decíduo e correspondentemente a ausência congênita do canino permanente. 
b) persistência do canino decíduo entre os dentes permanentes erupcionados e o 
canino permanente retido e apresentando heterotopia por transposição. 
c) canino permanente retido e sem espaço para erupção apresentando heterotopia por 
transposição e no local correto da sua localização temos a presença de um dente permanente 
supranumerário. 
 
13. As anomalias do volume normal dos dentes estão representadas, 
principalmente por duas variedades: por aumento geral ou parcial – gigantismo ou 
macrodontia, ou por diminuição total ou parcial – nanismo ou microdontia. Nas 
duas variações de volume, parece ser o nanismo o mais habitual. E de todos os 
dentes são os supranumerários os mais afetados vindo a seguir os incisivos. Destes 
os laterais superiores mais do que os centrais. Por último, vem os segundos e 
terceiros molares. Através da análise da radiografia 19, podemos concluir: 
 
a) o incisivo lateral permanente apresenta-se com nanismo ou microdontia. 
b) não se trata de nanismo, mas sim do incisivo lateral decíduo. 
c) persistência do incisivo lateral decíduo e ausência congênita do lateral permanente. 
 
14. Entre as anomalias mais comuns dos dentes humanos, contam-se os 
dentes supranumerários. A forma e a situação dos dentes supranumerários variam 
bastante na espécie humana. Algumas vezes se apresentam com o aspecto de um 
dente típico; outras vezes eles exibem forma conóide ou totalmente irregular na sua 
morfologia. Dentes supranumerários retidos são numerosos, quer na região incisiva 
(mesiodens), quer na região jugal. No caso da radiografia 20, podemos afirmar que : 
 
a) temos a presença de um dente supranumerário (mesiodens) erupcionando e 
tomando lugar do incisivo central permanente que permanece retido. 
b) temos a persistência do incisivo central decíduo e o incisivo central permanente 
retido. 
c) não existe supranumerário; o que está ocorrendo é que o incisivo central 
permanente apresenta-se com giroversão 
 
15. Analisando a radiografia 21, sob o aspecto da identificação dos dentes 
decíduos e permanentes em formação presentes, podemos concluir: 
 
a) além dos dentes decíduos normais, temos a presença de um decíduo 
supranumerário localizado entre o central e lateral inclusive com giroversão, os germes dos 
dentes permanentes estão em número correto. 
b) observamos a presença de todos os dentes decíduos e germes dospermanentes 
característicos desta região, não se encontrando nenhum tipo de anomalia. 
c) presença de um dente decíduo supranumerário com giroversão entre o central e 
lateral decíduos e entre os germes dos dentes permanentes, observamos a presença de germe 
supranumerário localizado entre os ápices radiculares do lateral e canino decíduos. 
 
16. Já nos referimos ao aspecto radiográfico do folículo dental antes do 
início da mineralização, que é representado por uma zona radiolúcida mais ou 
menos circular; no caso da radiografia 22, podemos afirmar : 
 
a) a zona radiolúcida no ápice do lateral decíduo, corresponde ao folículo do lateral 
permanente. 
b) a zona radiolúcida no ápice do lateral permanente, provavelmente corresponde ao 
folículo de um dente supranumerário. 
c) as características radiográficas normais do órgão dental permite-nos afirmar que se 
trata de um processo patológico provavelmente cisto radicular. 
 
17. Nossos conhecimentos de anatomia dental permite-nos afirmar que o 
primeiro molar inferior permanente na sua quase totalidade apresenta duas raízes, 
uma mesial e uma distal; observando-se a radiografia 23, concluímos : 
 
a) no presente caso o 1º molar inferior permanente apresenta-se com três raízes 
(mesial, disto vestibular e disto lingual). 
b) 1º molar inferior permanente com duas raízes (mesial e distal). 
c) 1º molar inferior permanente apresenta-se com duas raízes (mesial e distal) e entre 
elas notamos uma zona de maior condensação óssea 
 
18. A análise da radiografia 24, permite-nos concluir : 
 
a) região de incisivos inferiores, observando-se ausência congênita do incisivo 
central e lateral permanentes de um dos lados e persistência do central decíduo. 
b) incisivo central e lateral permanentes normais e um incisivo central com 
microdontia e ausência congênita de um lateral permanente. 
c) incisivos central e lateral permanentes normais, supranumerário erupcionado, 
ausência congênita de um central e um lateral permanentes. 
 
19. Analisando a radiografia 25, você saberia dizer porque um dos incisivos 
permanentes não erupcionou ? 
 
a) dentes decíduos persistentes que não sofreram processo de reabsorção. 
b) presença de vários dentículos supranumerários no caso denominados de odontoma 
composto denticulado. 
c) presença de uma maior condensação óssea na região coronária do incisivo central 
e que caracteriza um osteoma. 
 
20. A radiografia 25 ilustra um caso de odontoma composto denticulado; 
eles são de origem : 
 
a) odontogenética. 
b) disontogenética. 
c) mista. 
 
21. Por que denominamos de “odontoma composto combinado” o caso da 
radiografia 25 ? 
 
a) porque são formados por mais de um tecido dental e existe uma semelhança 
anatômica superficial com os dentes normais. 
b) porque são formados por único tecido e apresentam semelhança na sua forma com 
dentes. 
c) porque são formados por mais de um tecido dental e que estão dispostos numa 
massa irregular sem nenhuma semelhança morfológica com os dentes normais. 
 
22. Analisando na radiografia 22 o incisivo lateral, e verificando o aspecto 
da lâmina dura no seu 1/3 apical, podemos melhor concluir que: 
 
a) ela está íntegra. 
b) ela está interrompida. 
c) ela está interrompida e em continuidade com uma área de rarefação patológica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO INTRODUTÓRIO - PRANCHA 2.3 
 
ANATOMIA RADIOGRÁFICA DA MAXILA E 
MANDÍBULA 
 
 O conhecimento dos aspectos normais do órgão dental e das diversas 
regiões anatômicas crânio-faciais, é elemento básico de interpretação radiográfica. A 
seguir, apresentamos um estudo feito em radiografias intra orais, dos reparos 
anatômicos da maxila e mandíbula e das estruturas conexas de maior interesse para a 
interpretação. 
 
 REPAROS ANATÔMICOS DA MAXILA 
 
HÂMULO PTERIGOÍDEO - também denominado processo hamular ou 
gancho da asa interna do processo pterigoídeo do esfenóide; apresenta-se com uma 
imagem radiopaca, em forma de gancho, colocado por trás do bordo posterior da 
tuberosidade da maxila. A imagem do hâmulo pterigoídeo apresenta variações de 
comprimento, largura e forma de uma paciente para outro. (prancha 2.3. letra H) 
 
TÚBER DA MAXILA - é a região anatômica constituída pelo bordo posterior 
da maxila; radiograficamente apresenta-se como osso reticular normal, com menor 
radiopacidade. Ocasionalmente contém uma extensão do seio maxilar. Sobre esta 
possibilidade é necessário assinalar que esta região está em relação com o terceiro 
molar, e nisto reside sua significativa importância, uma vez que não são raras as vezes 
em que este dente sofre transtornos em sua erupção, e quando a sua extração é 
indicada, movimentos bruscos no ato operatório poderão provocar fratura do túber e 
consequentemente uma exposição buco-sinusal (prancha 2.3 letra T) . 
 
PROCESSO CORONÓIDE DA MANDÍBULA - apresenta-se com uma 
imagem radiográfica de contornos nítidos, de forma triangular, com base inferior e 
vértice súpero-anterior. A projeção do processo coronóide sobre a tuberosidade dá-se 
quando o paciente ABRE A BOCA e o côndilo desliza para diante, sobre sua zona 
articular, e o processo coronóide adianta-se sobre a maxila. Radiograficamente 
apresenta-se com maior ou menor radiopacidade, dependendo de suas variações de 
estrutura, espessura e tamanho. Quanto a sua localização ele pode estar projetado 
abaixo ou sobre os molares. Neste último caso, em que ocorre superposição de 
imagem, dificultando o diagnóstico radiográfico levando mesmo a interpretações 
errôneas, devemos tirar novas radiografias, fazendo com que o paciente diminua a 
abertura bucal. Este recurso evita a superposição do processo coronóide sobre a região 
dos molares superiores. (Prancha 2.3 letra C) 
 
PROCESSO ZIGOMÁTICO DA MAXILA E OSSO ZIGOMÁTICO - na 
região de pré-molares e molares superiores, encontramos comumente uma sombra 
branca, radiopaca, projetada sobre aquela região. Esta imagem se apresenta de várias 
formas e espessuras, variando assim a sua radiopacidade, porém sua forma mais 
comum é em U ou V. Segundo a descrição nos livros de texto de Anatomia, verifica-se 
que a porção do processo zigomático da maxila que se une ao osso zigomático (malar) 
é espessa, densa, e possui a forma de um U ou V, fato que não ocorre com a porção de 
união do osso zigomático que é menos consistente. Portanto, devemos observar 
radiograficamente a presença de processo zigomático da maxila em forma de U ou V 
tendo, em continuação, uma sombra radiopaca mais uniforme e menos densa, que é o 
osso zigomático. A fim de eliminar essas superposições, recomenda-se o emprego do 
artifício de Le Master (Consistindo em colocar um rolete de algodão entre a parte 
inferior do filme e o rebordo palatino). Este reparo anatômico normal pode ser 
confundido, pelos menos avisados, com uma área de maior condensação óssea ou até 
mesmo com um tumor ósseo, principalmente nos casos de emprego de ângulos 
horizontais e verticais incorretos que fazem com que ocorram deformações de seu 
aspecto radiográfico (prancha 2.3. - letra Z, processo zigomático da maxila e M, osso 
zigomático ou malar). 
 
EXERCÍCIOS - PRANCHA RADIOGRÁFICA 
2.3 
 
1. Analisando a radiografia A (parte inferior esquerda da prancha 2.3), 
podemos concluir que as estruturas pertencentes ao processo zigomático da 
maxila e ao processo coronóide da mandíbula são, respectivamente, as de 
números : 
 
a) 2 e 3 
b) 6 e 5 
c) 3 e 5 
d) 3 e 4 
e) 2 e 5 
 
2. Na radiografia A, analisando o primeiro molar superior quanto à 
identificação de suas raízes, podemos concluir : 
 
a) 7 = raiz disto-vestibular, 8 = raiz mésio-vestibulare 9 = raiz palatina 
b) 7 = raiz palatina, 8 = raiz mésio-vestibular e 9 = raiz disto-vestibular 
c) 7 = raiz vestibular, 8 = raiz mésio-lingual e 9 = raiz disto-lingual 
d) 7 = raiz disto-vestibular, 8 = raiz mésio-lingual e 9 = raiz palatina 
e) 7 = raiz disto-lingual, 8 = raiz mésio-vestibular e 9 = raiz vestibular 
 
3. Na radiografia A, os pontos de reparos anatômicos 1, 4 e 5 
correspondem, respectivamente : 
 
a) hâmulo pterigoídeo, seio maxilar, processo condilar 
b) hâmulo pterigoídeo, túber da maxila, tubérculo articular 
c) hâmulo pterigoídeo, túber da maxila, processo coronóide da mandíbula 
d) túber da maxila, seio maxilar, processo coronóide da mandíbula 
e) túber da maxila, hâmulo pterigoídeo, processo coronóide da mandíbula 
 
4. Na radiografia A, o reparo número 2, corresponde ao: 
 
a) processo zigomático da maxila 
b) sombra correspondente ao osso zigomático 
c) 3º molar retido em posição horizontal 
d) osteoma do seio maxilar 
e) soalho do seio maxilar 
 
5. Da observação da radiografia B, podemos concluir que os números 1, 2 e 
3 correspondem respectivamente ao : 
 
a) processo zigomático da maxila, osso zigomático e soalho do seio maxilar. 
b) osso zigomático, processo zigomático da maxila e soalho do seio maxilar. 
c) processo zigomático da maxila, soalho do seio maxilar e osso zigomático. 
d) septo do seio maxilar, osso zigomático e soalho do seio maxilar. 
e) calcificação no interior do seio maxilar, osso zigomático e soalho do seio 
maxilar. 
 
6. Na radiografia B, quais os números correspondentes aos reparos 
anatômicos: processo coronóide, hâmulo pterigoídeo, túber da maxila e câmara 
coronária : 
 
a) 4, 6, 7, 5 
b) 4, 3, 5, 6 
c) 4, 5, 6, 7 
d) 4, 5, 2, 7 
e) n.d.a. 
 
7. Na radiografia C, quais os números que indicam a presença de processos 
patológicos ? 
 
a) 1, 3, 4, 6 
b) 1, 3, 4, 5 
c) 1, 3, 4 
d) 3, 4, 5 
e) 4, 5 
 
8. Comparando a imagem radiográfica do processo coronóide das 
radiografias A, B, D com a C, verificamos que nesta última ele se situa fora da 
região do terceiro molar; este fato permite-nos concluir positivamente, através 
de exame desta radiografia que : 
 
a) paciente portador de trismo. 
b) paciente com problema de articulação. 
c) possivelmente, o profissional pediu ao paciente para limitar a abertura bucal para 
evitar sobreposição do processo coronóide na região do terceiro molar. 
d) não se trata do processo coronóide mas do hâmulo pterigoídeo. 
e) não é o processo coronóide da mandíbula. 
 
9. Radiografia D - os reparos anatômicos de 1 a 5 são, respectivamente : 
 
a) processo coronóide, túber, osso zigomático, hâmulo pterigoídeo, processo 
zigomático da maxila. 
b) processo coronóide, hâmulo pterigoídeo, osso zigomático, túber, processo 
zigomático da maxila. 
c) hâmulo pterigoídeo, processo coronóide, osso zigomático, túber, processo zigomático 
da maxila. 
d) osso zigomático, hâmulo pterigoídeo, processo coronóide da mandíbula, processo 
zigomático da maxila, túber. 
e) nenhuma das alternativas. 
 
10. Na radiografia D, os número 3 e 5 indicam a presença de : 
 
a) terceiro molar retido. 
b) calcificação do seio maxilar. 
c) osso zigomático e assoalho do seio maxilar. 
d) processo zigomático da maxila e uma raiz residual 
e) osso zigomático e processo zigomático da maxila. 
 
11. Quando descrevemos as características anatômicas do túber da maxila, 
referimo-nos à possível existência, em alguns casos de uma extensão do seio 
maxilar. A radiografia E ilustra um caso correspondente a qual das estruturas 
enumeradas : 
 
a) 1 
b) 2 
c) 3 
d) 4 
e) 5 
 
12. Entre os reparos enumerados na radiografia E (parte inferior esquerda 
da prancha 2.3), quais correspondem ao hâmulo pterigoídeo, processo zigomático 
da maxila, seio maxilar e processo coronóide da mandíbula: 
 
a) 1, 5, 3, 6 
b) 1, 3, 2, 6 
c) 1, 3, 2, 4 
d) 4, 3, 2, 6 
e) 4, 5, 2, 6 
 
13. Na radiografia F, qual o número correspondente ao processo 
zigomático da maxila ? 
 
a) 2 
b) 3 
c) 4 
d) 1 
e) nenhuma das alternativas. 
 
14. Você saberia dizer, entre as alternativas abaixo relacionadas, qual a 
indicada para evitar a superposição do processo zigomático da maxila sobre os 
ápices dos molares, e, no caso da radiografia F, particularmente sobre o primeiro 
molar : 
 
a) técnica de cone curto convencional. 
b) limitar a abertura bucal do paciente. 
c) entrar com o ângulo horizontal obliquamente aos molares. 
d) aumentar o ângulo vertical. 
e) utilizar o procedimento proposto do Le Master (posicionar um rolete de algodão entre o 
filme e rebordo palatino). 
 
15. Quais os números da radiografia G que indicam respectivamente 
extensão do seio maxilar para o túber e para o rebordo alveolar : 
 
a) 3, 1, 7, 2 
b) 3, 1, 2 
c) 1, 7, 2 
d) 3, 1 
e) 1, 7 
 
16. No caso da remoção cirúrgica do terceiro molar retido e impactado da 
radiografia G, você deveria tomar precauções no ato cirúrgico por quê ? 
 
a) existem extensões do seio maxilar por vestibular e lingual de sua porção 
radicular. 
b) o soalho do seio maxilar apresenta-se contornando o ápice radicular deste dente e o 
túber está com processo de rarefação óssea patológica. 
c) além do soalho do seio contornar o ápice radicular deste dente, temos extensão do seio 
para mesial e distal de sua porção radicular. 
d) o túber da maxila apresenta-se com processo de rarefação óssea patológica. 
e) nenhuma das alternativas. 
 
17. Na radiografia G, temos a presença dos seguintes reparos anatômicos: 
extensão para o túber do seio maxilar, seio maxilar, túber da maxila, processo 
zigomático da maxila, processo coronóide da mandíbula, projeção do osso 
zigomático e extensão alveolar do seio maxilar, e correspondem, respectivamente, 
aos números : 
 
a) 1, 4, 5, 2, 3, 6, 7 
b) 7, 3, 2, 4, 4, 1, 6 
c) 3, 7, 1, 4, 5, 2, 6 
d) 1, 7, 3, 6, 5, 4, 2 
e) 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 
 
18. Da observação da radiografia H, podemos concluir que : 
 
a) osso zigomático é o nº 4 e o processo zigomático da maxila é o nº 5 
b) processo estilóide é o nº 1 e túber da maxila o nº 2 
c) extensão orbital do seio maxilar é o nº 3 e processo coronóide o nº 6 
d) processo zigomático da maxila é o nº 4 e hâmulo pterigoídeo o nº 1 
e) projeção do osso zigomático é o nº 5 e processo condilar o nº 6 
 
19. Na radiografia H, quais os números correspondentes à raiz palatina do 
2º molar, processo coronóide e túber da maxila : 
 
a) 6, 2, 3 
b) 5, 6, 3 
c) 5, 6, 2 
d) 6, 5, 2 
e) 2, 6, 5 
 
20. Da observação das radiografias de A a H, analisando o processo 
coronóide da mandíbula, podemos concluir : 
 
a) ele não sofre variações nem no aspecto radiográfico, nem na sua localização. 
b) ele sofre variações apenas na sua localização, dependente da movimentação da 
articulação e da abertura bucal. 
c) ele sofre variações apenas no seu aspecto radiográfico, dependente de suas 
variações de espessura, estrutura e tamanho. 
d) ele sofre variações tanto no seu aspecto radiográfico quanto na sua localização. 
 
TEXTO INTRODUTÓRIO – PRANCHAS 2.4 
e 2.5 
 
 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO SEIO MAXILAR 
 
SEIO MAXILAR – A imagem do seio maxilar quando visualizada nos exames 
radiográficos aparece como áreas radiolúcidas sobrepostas à imagem dos dentes e o 
observador menos avisado poderá confundi-las com processos patológicos, assim 
como supor a existênciade penetração das extremidades radiculares nessas cavidades, 
o que raramente sucede. Em uma radiografia periapical da região de molares e pré-
molares, observamos acima dos dentes uma imagem radiolúcida, de contornos 
precisos e nítidos, de forma circular ou mais ou menos ovóide, com uma imagem 
radiopaca no seu interior e algumas linhas cruzando-a em distintas direções. Esta 
imagem radiolúcida corresponde ao seio maxilar, a imagem radiopaca está originada 
pelo processo zigomático da maxila e as linhas que o cruzam, provém do soalho da 
fossa nasal e dos septos ou tabiques do próprio seio maxilar. 
 
VARIABILIDADE DO SEIO MAXILAR - as diferenças de tamanho, a 
existência de extensões e a presença de septos ou tabiques são os fatores principais das 
variações normais do seio maxilar. Quanto ao tamanho, o seio maxilar é o maior dos 
seios paranasais; está presente ao nascimento, aos seis anos é encontrado ao nível do 
meato nasal médio; ao tempo da puberdade se expande inferiormente até que seu 
soalho esteja ao nível da fossa nasal, e no adulto ele é encontrado abaixo deste nível, 
atingindo mesmo a região alveolar. Na velhice, este processo de expansão do seio 
maxilar sofre uma regressão, e muitas vezes, encontraremos esta cavidade, em 
pacientes desdentados, em um nível inferior ao do soalho da fossa nasal. O seio 
maxilar varia grandemente na forma e tamanho em diferentes indivíduos e, muito 
freqüentemente, nos dois lados da face de um mesmo indivíduo (prancha 2.4 variações 
do tamanho do seio maxilar, radiografias de nº 1 a 12 - S seio maxilar, Z processo 
zigomático da maxila, ss soalho do seio e sn soalho da fossa nasal). 
 
Quanto às extensões do seio maxilar, classificam-se em: alveolar, anterior, 
para o túber, palatina e zigomática. Estas extensões sinusais são variáveis em forma, 
número e tamanho. 
 
Na RADIOGRAFIA PERIAPICAL podemos encontrar três tipos de extensões 
do seio maxilar, que são : 
 
I. EXTENSÃO ALVEOLAR – radiograficamente tem-se o assoalho 
do seio maxilar estendendo-se em direção ao rebordo alveolar, normalmente na região 
onde havia um dente que foi extraído. (prancha 2.4 radiografias de nºs 13 a 18, letras 
EA) Nos pacientes desdentados o soalho do seio pode estar formado pelo bordo 
alveolar (prancha 2.4 , radiografias de nºs 19 e 20, letras EA). 
II. EXTENSÃO ANTERIOR - pode estender-se para diante, até o 
incisivo lateral (prancha 2.4, radiografias nºs 21 a 25, letra Ea). 
 
III. EXTENSÃO PARA O TÚBER - é mais comum e de importância 
considerável, porque debilita o osso e é uma das causas de fratura da tuberosidade 
durante a extração do 3º molar superior (prancha 2.4, radiografias de 26 a 29, letras 
ET). 
 
 
As extensões palatina e zigomática são extensões do seio maxilar visualizadas 
apenas nas RADIOGRAFIAS OCLUSAIS: 
I. Extensão Palatina - É uma das extensões mais visualizadas no exame 
oclusal. Elas são mais comuns no 1/3 anterior do palato e se estendem em direção à 
linha mediana, aparecendo na radiografia como uma continuidade da porção anterior 
do seio maxilar em direção à linha média (prancha 2.5, letra EP). 
II. Extensão Zigomática - aparece quando o seio maxilar se estende em 
direção ao osso zigomático, devendo-se salientar que este tipo de extensão só é 
visualizado nas radiografias oclusais quando o paciente é desdentado (prancha 2.5, 
letras EZ), devido ao ângulo com que a sombra radiográfica será projetada no filme. A 
EZ aparece na radiografia oclusal bem lateralmente na imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO INTRODUTÓRIA - PRANCHAS 
2.6 e 2.7 
 
TABIQUES ou SEPTOS: É bastante freqüente encontrar septos ósseos que 
dividem o seio parcialmente em uma ou mais lojas. Dizemos parcialmente, porque 
sempre há um espaço aberto fazendo a comunicação entre as lojas. Os septos ou 
tabiques são muito mais comuns no assoalho do seio e às vezes são simples saliências 
nos mesmos. Os septos ósseos do seio maxilar podem ter distintas direções e serem de 
tamanho e altura variáveis. O aspecto radiográfico é radiopaco, podendo dificultar o 
diagnóstico diferencial, particularmente com eventuais cistos remanescentes, 
especialmente quando os septos possuem tendência a formas esféricas (prancha 2.6, 
letra T - septo ou tabique do seio maxilar). 
CANAIS NUTRITIVOS = A irrigação sangüínea da mucosa do seio tem sua 
origem na artéria esfeno-palatina, que é o ramo terminal da artéria maxilar interna, 
que, por sua vez, é o ramo da artéria carótida externa, ou pode também, em parte, 
originar-se de ramos das artérias da face (bucal, palatina, alveolar ou facial). A 
principal artéria para a irrigação sangüínea desta região é a Artéria Alveolar Superior 
Posterior, que caminha pela parede do seio maxilar através de um canal escavado no 
osso, canal nutritivo esse que poderá aparecer nos filmes radiográficos periapical e 
oclusal (prancha 2.6, letra ASP). 
 
Além deste canal nutritivo que acabamos de citar, existem na maxila e 
especialmente considerando as radiografias periapicais e oclusais, inúmeros canais 
nutritivos menores, que contém em seu interior as arteríolas e vênulas, responsáveis 
pela irrigação sangüínea na maxila. Estes canais, cuja aparência é de uma LINHA 
RADIOLÚCIDA, algumas vezes poderão ser vistos nestes tipos de radiografias e não 
deverão ser confundidos com trajetos fistulosos (prancha 2.6, letra CN). 
 
 Assoalho Da Fossa Nasal, Y invertido de ENNIS e W Sinusal: 
Com relação ao estudo do seio maxilar, é necessário tecer mais comentários 
sobre o soalho da fossa nasal, que nas radiografias periapicais aparece como uma linha 
radiopaca perfeitamente nítida, que cruza a imagem radiolúcida do seio maxilar 
(prancha 2.7, Sn - soalho da fossa nasal). O “Y” invertido, segundo ENNIS é uma 
das mais invariáveis estruturas anatômicas da maxila, constituindo um ponto de reparo 
anatômico de maior importância no diagnóstico diferencial, quando da interpretação 
sobretudo das radiografias periapical e oclusal da região do canino. Enquanto o soalho 
da fossa nasal se estende para frente, a parede anterior do seio, volta-se para fora e 
para trás, formando assim um típico Y invertido ( denominada de “Y invertido de 
ENNIS”) (prancha 2.7, letra Y), podendo-se encontrar ainda, nesta região, um 
pequeno canal ou área circular radiolúcida que corresponde ao forame e canal da 
Artéria Alveolar Superior Anterior (prancha 2.7, ASA - canal artéria alveolar superior 
e anterior). Chama-se de W Sinusal, uma confluência de assoalhos do seio maxilar na 
região dos molares, conformando um aspecto de W. O W Sinusal ocorre com maior 
frequência na região de molares superiores (pranchas 2.3, 2.4 e 2.7, letra W). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO INTRODUTÓRIO – PRANCHA 
2.8 
 
 
 
RELAÇÕES DO SEIO MAXILAR COM OS ÁPICES 
DENTAIS OBSERVÁVEIS NAS RADIOGRAFIAS 
PERIAPICAIS 
 
 
Radiograficamente, as características diferenciais entre a superposição dos 
ápices dentais com o seio maxilar e dos casos em que os ápices dentais estão 
realmente em íntima relação com o assoalho do seios maxilar, consistindo nas 
chamadas CÚPULAS ALVEOLARES, são simples: no primeiro caso observamos 
radiograficamente a parede inferior do seio maxilar (assoalho do seio maxilar) 
representada por uma linha radiopaca que cruza as raízes dentárias sem variar seu 
nível (prancha 2.8, radiografias de nº
s
 1 ,a 4 - ss soalho do seio), enquanto que no 
segundo caso a parede inferior do seio maxilar (assoalho do seio maxilar) 
CONTORNA OS ÁPICES DENTAIS, mostrando portanto íntima relação com os 
mesmos (prancha 2.8, radiografias5 a 16 - ca cúpula alveolar). 
 
Resumindo o Seio Maxilar, podemos dizer que temos uma área radiolúcida 
semi-circular de tamanho variável delimitada por linhas radiopacas (assoalho do 
seio) que podem formar lojas distintas (septos ou tabiques), mostrando uma linha 
retilínea mais superior que vem da fossa nasal (assoalho da fossa nasal) e na região 
de molares uma formação radiopaca em forma de “u” ou “v” (processo zigomático 
da maxila) adjacente a uma zona radiopaca posterior (projeção do osso 
zigomático), com eventuais linhas radiolúcidas consistindo os chamados canais 
nutritivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS - PRANCHA RADIOGRÁFICA 
2.8 
 
 
1 - Analisando as imagens radiográficas do seio maxilar na radiografia A 
(parte inferior esquerda da prancha 2.8), podemos concluir : 
 
a. ele se apresenta com uma única loja, mostrando a inexistência de septos ósseos. 
b. ele se apresenta dividido em várias lojas por septos ósseos, mas não observamos no 
interior do mesmo a existência dos canais nutritivos. 
c. não se trata do seio maxilar, mas sim de um processo patológico que possivelmente 
teve sua origem no 2º molar. 
d. seio maxilar dividido em várias lojas por septos ósseos, mostrando no seu interior 
canais nutritivos. 
e. nenhuma das alternativas. 
 
2 - Pela simples observação da radiografia A, podemos concluir que a 
estrutura nº 1 trata-se de : 
 
a. imagem parcial do 3º molar. 
b. hâmulo pterigoideo 
c. raiz residual do 3º molar. 
d. processo coronóide da mandíbula 
e. nenhuma das alternativas. 
 
3 - Na radiografia A observamos a presença das seguintes extensões do seio 
maxilar : 
 
a. alveolar, palatina e anterior. 
b. palatina, túber e zigomática. 
c. alveolar e para o túber. 
d. alveolar e palatina. 
e. túber e palatina. 
 
4 - Quais os números na radiografia A, que identificam os septos do seio 
maxilar : 
 
a. 2, 3, 7, 8 
b. 3, 4, 5, 6 
c. 2, 3, 6, 7 
d. 2, 4, 5, 6 
e. 1, 4, 5, 6 
 
5 – Ainda na radiografia A, a zona radiolúcida identificada pelo número 8, 
trata-se possivelmente de : 
 
a. processo patológico residual do 1º molar. 
b. processo patológico originário da raiz mesial do 2º molar. 
c. extensão alveolar do seio maxilar, possivelmente por extração precoce do 1º molar. 
d. extensão palatina do seio maxilar, possivelmente por extração precoce do 1º molar. 
e. nenhuma das alternativas. 
 
6 - Pela simples análise da radiografia B, podemos concluir : 
 
a. presença de calcificação no interior do seio maxilar correspondente ao número 5. 
b. presença de um dente retido no interior do seio maxilar. 
c. os números 1 e 4 consiste em septos ou tabiques do seio maxilar 
d. imagem sugere nítida inflamação da mucosa do seio maxilar (sinusite). 
e. nenhuma das alternativas. 
 
7 - Entre as identificações da radiografia B, quais os números que 
correspondem à projeção do processo zigomático da maxilar e do osso 
zigomático : 
 
a. 1 e 7 
b. 4 e 5 
c. 5 e 4 
d. 5 e 7 
e. 4 e 6 
 
8 - O seio maxilar da radiografia B é um típico exemplo de extensão : 
 
a. palatina 
b. zigomática 
c. para o túber 
d. alveolar 
e. nenhuma das alternativas 
 
9 - Dentre as numerações da radiografia B, as que indicam o soalho do seio 
maxilar e da fossa nasal são, respectivamente : 
 
a. 1 e 3 
b. 5 e 6 
c. 3 e 6 
d. 4 e 1 
e. nenhuma das alternativas 
 
 
10 - Dos reparos anatômicos identificados na radiografia B, o que 
corresponde à parede anterior do seio maxilar é o de nº : 
 
a. 1 
b. 2 
c. 3 
d. 4 
e. 5 
 
11 - Da análise da radiografia C, podemos concluir que os números 1, 2, 3 
e 4 assinalam respectivamente : 
 
a. extensão alveolar, extensão para o túber, hâmulo pterigoídeo e processo zigomático da 
maxila. 
b. extensão para o túber, extensão alveolar, processo zigomático da maxila e hâmulo 
pterigoídeo. 
c. extensão palatina, extensão alveolar, osso zigomático, túber da maxila. 
d. extensão para o túber, extensão palatina, processo zigomático da maxila e hâmulo 
pterigoídeo. 
e. nenhuma das alternativas. 
 
12 - Através da observação da radiografia C e analisando o 1º molar, 
podemos afirmar : 
 
a. os ápices radiculares estão fazendo saliência no soalho do seio maxilar. 
b. não existe menor relação dos ápices radiculares com o seio maxilar. 
c. apresenta-se com processo patológico invadindo o seio maxilar. 
d. apresenta-se com espessamento da lâmina dura. 
e. nenhuma das alternativas. 
 
13 - Observando a radiografia D, verificamos que o 2º molar apresenta-se 
com suas raízes fusionadas; possivelmente poderá apresentar menores 
dificuldades para a realização do ato cirúrgico se houver necessidade de extração 
deste dente, contudo, podemos tirar uma outra informação muito mais 
importante que a anterior e que é a seguinte : 
 
a. presença de extensão palatina na mesial. 
b. presença de extensão zigomática na mesial. 
c. presença de extensão alveolar na mesial. 
d. presença de extensão alveolar e ápice radicular determinando a formação de uma 
cúpula alveolar do seio maxilar. 
e. nenhuma das alternativas. 
 
 
14 - A radiografia E é de uma radiografia oclusal total da maxila; dentre 
os reparos identificados, qual o número que indica a presença de um canal 
nutritivo do seio maxilar: 
 
 a. 5 
 b. 1 
 c. 4 
 d. 3 
 e. 2 
 
15 - Analisando as estruturas anatômicas enumeradas na radiografia E, 
podemos concluir que a linha radiopaca assinalada pelo nº 4, corresponde : 
 
a. septo do seio maxilar. 
b. processo zigomático da maxila. 
c. limite externo do rebordo alveolar. 
d. hâmulo pterigoídeo. 
e. nenhuma das alternativas. 
 
16 - Qual das estruturas enumeradas na radiografia E corresponde à 
parede externa do seio maxilar e ainda pela sua localização indica a presença de 
uma extensão zigomática do seio maxilar : 
 
a. 3 
b. 2 
c. 1 
d. 5 
e. 4 
 
17 - Na radiografia E o reparo anatômico indicado pelo nº 5 corresponde : 
 
a. extensão palatina do seio maxilar. 
b. extensão alveolar do seio maxilar 
c. canal naso-lacrimal. 
d. divertículo do seio maxilar. 
e. nenhuma das alternativas. 
 
18 - Na radiografia E o reparo anatômico indicado pelo nº 6 corresponde : 
 
a. septo do seio maxilar. 
b. canal nutritivo do seio maxilar. 
c. processo zigomático da maxila. 
d. osso zigomático. 
e. nenhuma das alternativas. 
 
 
19. Na radiografia E o reparo anatômico indicado pelo nº 1, corresponde : 
 
a. limite anterior do seio maxilar 
b. extensão palatina do seio maxilar 
c. extensão alveolar do seio maxilar 
d. extensão zigomática do seio maxilar 
e. nenhuma das alternativas 
 
20. Da análise da radiografia E, podemos afirmar que : 
 
a. trata-se de um paciente totalmente desdentado 
b. desdentado parcial, pois apresenta os 3º
s
 molares retidos 
c. desdentado parcial, pois apresenta um dente retido na região posterior 
d. desdentado total, mas com processo patológico residual assinalado pelo nº 5 
e. nenhuma das alternativas 
 
21. Analisando a radiografia F, podemos observar que os números 2, 3 e 6 
indicam : 
 
a. extensão alveolar do seio maxilar 
b. extensão palatina do seio maxilar 
c. 2 e 3 extensão palatina, 6 extensão alveolar 
d. 2 e 3 extensão zigomática, 6 não é imagem do seio maxilar 
e. 2 e 3 processo patológico e 6 extensão palatina do seio maxilar 
 
22. O número 8 da radiografia F corresponde : 
 
a. divertículo do seio maxilar 
b. área de comunicação buco-sinusalc. processo patológico 
d. canal naso-lacrimal 
e. nenhuma das alternativas 
 
23. Dos números da radiografia G, qual deles assinala a presença de 
extensão palatina do seio maxilar ? 
 
a. 1 
b. 2 
c. 3 
d. 4 
e. nenhuma das alternativas 
 
 
 
24. O número 4 da radiografia G assinala a presença de : 
 
a. fossa nasal 
b. extensão palatina do seio maxilar 
c. extensão alveolar do seio maxilar 
d. extensão anterior do seio maxilar 
e. processo patológico 
 
25. Os números 1 e 3 na radiografia G identificam respectivamente : 
 
a. septo e extensão anterior do seio maxilar 
b. canal nutritivo e extensão palatina do seio maxilar 
c. septo e extensão palatina do seio maxilar 
d. septo e área de rarefação patológica 
e. septo nasal e concha nasal 
 
26. Os números 1, 2 e 7 da radiografia H identificam respectivamente : 
 
a. hâmulo pterigoídeo, extensão do seio maxilar para o túber e processo coronóide 
b. hâmulo pterigoídeo, túber e processo coronóide 
c. fratura da região do túber, túber e processo coronóide 
d. processo zigomático do osso zigomático, túber e processo condilar da mandíbula 
e. processo estilóide, túber e processo coronóide 
 
27. Os números 3 e 5 na radiografia H identificam respectivamente : 
 
a. septo do seio maxilar e limite entre seio e fossa nasal 
b. processo zigomático da maxila e septo do seio 
c. septo do seio maxilar e processo zigomático da maxila 
d. ambos os casos, septos do seio maxilar 
e. nenhuma das alternativas 
 
28. Os números 4 e 6 da radiografia H identificam respectivamente : 
 
a. processo patológico residual do 1º molar e processo patológico do 2º molar 
b. extensão alveolar do seio maxilar e processo patológico do 3º molar 
c. extensão alveolar do seio maxilar e extensão do seio maxilar para o túber 
d. extensão palatina e extensão zigomática do seio maxilar 
e. nenhuma das alternativas 
 
29. Dos dentes presentes na radiografia I, qual o que apresenta relação de 
íntimo contato com a parede inferior do seio maxilar ? 
 
a. canino 
b. 1º pré-molar 
c. 2º pré-molar 
d. 1º molar 
e. nenhuma das alternativas 
 
30. Sob o ponto de vista endodôntico, analisando o 2º pré-molar da 
radiografia I, podemos afirmar que: 
 
a. o dente apresenta reabsorção radicular apical, com lâmina dura ainda preservada 
b. apresenta processo patológico que inclusive está provocando levantamento do 
soalho do seio maxilar 
c. apresenta apenas um divertículo do seio maxilar localizado na região do 1/3 apical 
d. apresenta processo periapical, mas sem a mínima relação com o seio maxilar 
e. nenhuma das alternativas 
 
31. Os números 1 e 2 da radiografia J identificam respectivamente : 
 
a. limite anterior do seio maxilar e soalho da fossa nasal 
b. septo do seio maxilar e limite superior do seio maxilar 
c. parede anterior do seio maxilar e tabique transversal do seio maxilar 
d. canal nutritivo e extensão alveolar do seio maxilar 
e. nenhuma das alternativas 
 
32. Os números 3 e 4 da radiografia J identificam respectivamente : 
 
a. limite anterior do seio maxilar e soalho da fossa nasal 
b. septo do seio maxilar e limite superior do seio maxilar 
c. parede anterior do seio maxilar e tabique transversal do seio maxilar 
d. limite anterior do seio maxilar e processo zigomático da maxila 
e. nenhuma das alternativas 
 
33. Os números 1, 2 e 5 da radiografia J identificam respectivamente : 
 
a. canal nutritivo, extensão palatina do seio maxilar e cúpula alveolar 
b. trajeto fistuloso, extensão alveolar e processo patológico com destruição da lâmina 
dura do 2º pré-molar. 
c. trajeto fistuloso, processo patológico, dente causador do processo patológico 
d. canal nutritivo, extensão alveolar do seio maxilar e cúpula alveolar no soalho do seio 
maxilar 
e. nenhuma das alternativas. 
 
 
 
 
TEXTO INTRODUTÓRIO – PRANCHA 2.9 
 
FOSSAS NASAIS - nas radiografias periapicais aparecem como duas imagens 
radiolúcidas simétricas, situadas acima dos ápices dos incisivos, nos dentados, e à 
variável distância do bordo alveolar, nos desdentados (prancha 2.9, fossa nasal FN). 
CONCHA NASAL INFERIOR - As imagens das fossas nasais podem estar 
superpostas por sombras menos radiolúcidas que as mesmas; são as conchas nasais 
inferiores, únicas das três ou quatro conchas nasais a serem vistas nos filmes 
radiográficos periapicais e oclusal (prancha 2.9, concha nasal inferior cn). 
SEPTO NASAL - As fossas nasais acham-se separadas por uma grossa linha 
radiopaca, que é o septo nasal, lâmina ósteo-cartilaginosa, disposta verticalmente, e 
que desce do teto e vem terminar no soalho da fossa nasal (prancha 2.9, septo nasal 
sn). 
VÔMER - O vômer é, dos três componentes do septo nasal, aquele que melhor 
será visto, principalmente no FILME RADIOGRÁFICO OCLUSAL. Tem a forma de 
um “arado voltado para frente” e muitas vezes apresenta-se deslocado para um dos 
lados da fossa nasal. Embora este desvio possa existir realmente, devemos tomar 
cuidado ao afirmá-lo baseado apenas na radiografia oclusal, pois muitas vezes este 
desvio é devido a uma projeção pouco oblíqua dos raios X. 
Quando não há o desvio do vômer, ou para um lado, ou para o outro da linha 
mediana, este osso não será muito bem distinguido da linha normalmente radiopaca 
das bordas da sutura intermaxilar; mas quando este desvio existe, o vômer poderá ser 
perfeitamente visualizado na radiografia oclusal total (prancha 2.9, vômer V). 
NARINAS e ÁPICE NASAL – as narinas aparecem como áreas radiolúcidas 
entre os incisivos superiores enquanto o ápice nasal aparece nesta mesma região como 
uma área de pequena radiopacidade (prancha 2.9, narinas n e ápice nasal an). 
ESPINHA NASAL ANTERIOR - aparece como uma crista radiopaca na linha 
mediana acima dos incisivos centrais (prancha 2.9, espinha nasal anterior ena). 
FOSSETA MIRTIFORME, FOSSA SUBNASAL OU FOSSA LATERAL – 
Consiste em uma área de leve depressão na maxila próxima ao ápice dos incisivos 
laterais. Aparece como uma zona radiolúcida difusa próximo ao ápice radicular dos 
incisivos laterais e pode eventualmente ser confundido com uma área patológica 
(rarefação óssea). Dessa forma, deve-se avaliar a integridade da lâmina dura periapical 
e também verificar se os sinais e sintomas clínicos presentes sugerem integridade ou a 
presença de algum processo inflamatório (prancha 2.9 fossa subnasal fsn). 
 
 
 
 
 
TEXTO INTRODUTÓRIO – PRANCHAS 
2.10 e 2.11 
 
ABERTURAS NASAIS DO CANAL INCISIVO - em ambos os lados do 
septo nasal no assoalho da fossa nasal, encontramos no esqueleto dois pequenos 
orifícios que são as ABERTURAS NASAIS DO CANAL INCISIVO. Estes orifícios 
(aberturas) partem do assoalho da fossa nasal e continuam para frente e para baixo, 
unindo-se em um ÚNICO canal que vai terminar em um orifício situado logo atrás dos 
incisivos centrais. Quando este sistema de canais tem sua sombra projetada em um 
filme periapical ou então oclusal, estas ABERTURAS NASAIS DO CANAL 
INCISIVO poderão aparecer sob a forma de duas pequenas áreas radiolúcidas, uma de 
cada lado da sutura intermaxilar. Algumas vezes poderá ser vista a trajetória dos 
canais, que poderão se unir para forma o único canal incisivo que termina no forame 
incisivo (prancha 2.10 canal incisivo ci ). 
 
FORAME INCISIVO – As 2 aberturas do canal incisivo partem do assoalho 
da fossa nasal e unem-se em um único canal incisivo que se abre no palato 
caracterizando o chamado FORAME INCISIVO. A imagem na radiografia periapical 
de incisivos centrais é de uma imagem radiolúcida ovalada localizada entre as raízes 
dos incisivos centrais superiores. 
 Nas radiografiasperiapicais, principalmente quando se analisa o incisivo 
central na radiografia periapical de canino/incisivo lateral, temos a projeção do forame 
incisivo sobre o ápice deste dente (incisivo central) e que pode ser confundido com um 
processo patológico; o diagnóstico é resolvido analisando detidamente a lâmina dura 
do dente em questão e no caso de persistir a dúvida, tirar nova radiografia variando-se 
a direção do ângulo horizontal (prancha 2.10, forame incisivo fi ). 
 
SUTURA INTERMAXILAR - aparece nas radiografias periapicais da região 
de incisivos centrais superiores e nas oclusais totais da maxila como uma linha 
radiolúcida. Normalmente esta sutura só aparece nas radiografias de pacientes jovens. 
Por desconhecimento pode-se interpretá-la erroneamente como fratura (prancha 2.10, 
sutura intermaxilar SI ). 
 
CANAL NASO-LACRIMAL - iniciando-se na fossa do saco lacrimal, o canal 
naso-lacrimal dirige-se para baixo e para trás, em ângulo de mais ou menos 65º com a 
horizontal que passa pelo plano oclusal, e vai, após um trajeto de mais ou menos 10 a 
20 milímetros, terminar logo abaixo da superfície de articulação da concha inferior 
com a parede lateral do meato nasal inferior. O diâmetro do canal varia de 4 a 7 
milímetros. O canal naso-lacrimal aparecerá somente nas radiografias oclusais da 
maxila, como uma área radiolúcida, geralmente bem delimitada, mais ou menos 
arredondada e visível na região dos primeiros molares superiores (prancha 2.10, canal 
naso-lacrimal NL ). Na maioria das vezes, no filme oclusal total, a imagem 
radiográfica do canal naso-lacrimal resume-se apenas numa área radiolúcida e isto se 
deve ao fato de os raios X passarem na mesma direção do canal devido ao ângulo ser o 
mesmo que o canal dirige para baixo, isto é 65º. Mas devido a variações desta 
inclinação do canal, ou devido ao emprego de ângulo vertical diferente de 65º, 
poderemos notar algumas vezes a imagem de um outro orifício, quase superposto ao 
primeiro e que seria a imagem da abertura orbital do canal naso-lacrimal, que é menos 
marcada que a abertura nasal (prancha 2.10, canal naso-lacrimal NL ). 
OBS = NÃO HÁ ABSOLUTAMENTE RAZÃO PARA SE CONFUNDIR A 
IMAGEM DO CANAL NASO-LACRIMAL COM O QUE SERIA A IMAGEM 
DO CANAL PALATINO POSTERIOR, PORQUE, DEVIDO AO ÂNGULO 
COM QUE ESTE CANAL SE INICIOU NA FOSSA PTÉRIGO-MAXILAR E 
VEM TERMINAR FRENTE À BORDA POSTERIOR DO ÚLTIMO 
ALVÉOLO, NÃO É POSSÍVEL VISUALIZÁ-LO NO FILME OCLUSAL. 
 
PROCESSO FRONTAL DA MAXILA - este processo é uma lâmina óssea 
orientada quase sagitalmente no adulto. É justamente, com os ossos nasais, a primeira 
estrutura a ser atravessada pelos raios X nas radiografias oclusais totais da maxila,, e, 
por este motivo, tem uma sombra radiográfica projetada não muito nitidamente, 
devido à maior distância objeto/filme (prancha 2.10, processo frontal PF). 
 
OSSO FRONTAL - algumas vezes devido a uma conformação facial do tipo 
braquicefálico e ainda ao emprego de um ângulo vertical maior do que o 
recomendado, ou mesmo a um erro no ponto de entrada dos raios X, a sombra 
radiográfica do arco superciliar do osso frontal irá aparecer nas radiografias oclusais 
totais como uma área bastante radiopaca, que impedirá o diagnóstico das regiões 
posteriores da maxila (prancha 2.10, osso frontal OF). 
 
Ao se interpretar outros tipos de radiografias oclusais de regiões de maxila, 
devemos lembrar que todas as estruturas que nelas aparecem, já foram estudadas; 
certamente estas estruturas aparecerão nestas radiografias com uma aparência 
diferente, devido às mudança do ângulo horizontal de incidência dos raios X (vide 
prancha 2.11. S=seio maxilar, FN=fossa nasal, Z=osso zigomático, Y=Y invertido de 
ENNIS, T=túber maxila, PC=processo coronóide ). 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS - PRANCHA RADIOGRÁFICA 
2.12 
 
 
1. Na radiografia A, o número 1 indica a presença de : 
 
a) processo patológico 
b) processo zigomático da maxila 
c) túber da maxila 
d) seio maxilar 
e) extensão palatina do seio maxilar. 
 
 
2. Os números 2 e 3 da radiografia A indicam, respectivamente : 
 
a) túber da maxila com processo de mineralização e processo coronóide 
b) terceiro molar retido heterotópico com microdontia e processo coronóide 
c) terceiro molar retido heterotópico e processo condilar da mandíbula 
d) túber da maxila e processo coronóide 
e) terceiro molar retido heterotópico e hâmulo pterigoídeo. 
 
 
3. Com relação à radiografia A, podemos afirmar que: 
 
a) O número 5 corresponde ao assoalho do seio maxilar 
b) O número 1 é o processo zigomático da maxila 
c) O número 2 deve corresponder a um grande cálculo salivar 
d) O número 1 pode ser considerado uma extensão para o túber do seio 
maxilar 
e) nenhuma das alternativas anteriores 
 
4. Analisando a radiografia B e especificamente as estruturas 
assinaladas pelos números 1, 2, 3 e 4, podemos dizer que se trata respectivamente 
de : 
 
a) hâmulo pterigoídeo, osso zigomático, seio maxilar e processo coronóide. 
b) hâmulo pterigoídeo, processo frontal da maxila, seio maxilar e processo 
coronóide. 
c) hâmulo pterigoídeo, processo zigomático da maxila, seio maxilar e 
processo coronóide. 
d) processo coronóide, processo zigomático da maxila, processo patológico 
e hâmulo pterigoídeo. 
e) hâmulo pterigoídeo, processo zigomático da maxila, processo patológico 
e processo coronóide. 
 
 
5. Da análise da região do túber da maxila da radiografia B, podemos 
concluir : 
 
a) fratura do túber devido à presença de um terceiro molar retido impactado. 
b) túber com dupla fratura. 
c) presença na região do túber de um terceiro molar retido impactado. 
d) região do túber com alto grau de mineralização. 
e) nenhuma das alternativas. 
 
6. Na radiografia C, as estruturas anatômicas, processo zigomático da 
maxila, seio maxilar, hâmulo pterigoídeo, estão assinaladas, respectivamente com 
os números : 
 
a) 4, 6 e 5 
b) 4, 1 e 2 
c) 1, 6 e 3 
d) 3, 6 e 2 
e) 1, 6 e 2 
 
 
7. Na radiografia C, quais os números que assinalam a presença de um 
germe de um dente supranumerário e do germe do 3º molar : 
 
a) 1 e 4 
b) 1 e 3 
c) 2 e 3 
d) 3 e 4 
e) nenhuma das alternativas 
 
8. A radiografia D corresponde a que tipo de radiografia oclusal : 
 
a) região de molares e prémolares 
b) soalho do seio maxilar 
c) região de canino 
d) total da maxila 
e) túber da maxila. 
 
9. Quais as estruturas anatômicas assinaladas da radiografia D 
correspondem à parede posterior do seio maxilar e ao processo coronóide da 
mandíbula ? 
 
a) 1 e 2 
b) 2 e 1 
c) 2 e 3 
d) 4 e 3 
e) 4 e 1 
 
10. Os números 2, 4 e 6 da radiografia D assinalam, respectivamente, as 
seguintes estruturas : 
 
a) processo coronóide, parede posterior do seio maxilar e septo do seio 
maxilar. 
b) túber, parede posterior do seio maxilar e septo do seio maxilar. 
c) túber, processo zigomático da maxila e parede interna do seio maxilar. 
d) túber, parede posterior do seio maxilar e parede interna da fossa nasal. 
e) nenhuma das alternativas. 
 
11. Os números 1, 3 e 5 da radiografia D assinalam, respectivamente, as 
seguintes estruturas : 
 
a) hâmulo pterigoídeo, processo coronóide e fossa nasal. 
b) processo coronóide, arco zigomático e seio maxilar. 
c) túber da maxila, processo coronóide e seio maxilar. 
d) hâmulo pterigoídeo, processo coronóide e seio maxilar. 
e) hâmulo pterigoídeo, processo coronóide e processo patológico. 
 
12. Da análise da radiografia E, podemos concluir que o número que 
assinala a presença de um processo patológico é : 
 
a) 1 
b) 3 
c) 5 
d) 6 
e) 7 
 
13. Na radiografia E, os números 1, 3 e 5 indicam,

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