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Sociedade industrial
Período: 1945 a 1970
Características: tecnologia; relação capital x trabalho
A tecnologia, economia e a ideologia politica são os três pilares que sustentam a sociedade.
Consequências positivas:
Sociedade do bem estar social (o Estado é organizador da política e da economia, encarregando-se da promoção e defesa social. O Estado atua ao lado de sindicatos e empresas privadas, atendendo às características de cada país, com o intuito de garantir serviços públicos e proteção à população. também conhecido por Welfare State ou Keynesianismo)
30 anos gloriosos do capitalismo
Welfare State
Sociedade do pleno emprego
Tecnologia: Mecânica
Ate 1929 – liberalismo clássico de Adam Smith
 - queda da bolsa de NY
a teoria liberal do Smith previa a existência de uma “mão invisível” no mercado que regula a economia e por isso não deve ter influencia do estado.
no momento de crise, a partir dessa teoria, o Estado não deveria intervir, pois a crise era prevista como passageira. Posem a crise se aprofundou, entrando o plano do Keynes.
Keynes – social democrata
 Apresentou uma teoria que rompia totalmente com a ideia liberalista do “deixai fazer”, afirmando que o Estado deveria sim, interferir na sociedade, na economia e em quais áreas achasse necessário. O modelo do Estado intervencionista (Welfare State) foi adotado por muitos países após o fim da Segunda Guerra Mundial, já que a interferência estatal parecia essencial para a recuperação do mundo no pós-guerra.
Taylor
De acordo com Taylor, o funcionário deveria apenas exercer sua função/tarefa em um menor tempo possível durante o processo produtivo (concentração), não havendo necessidade de conhecimento da forma como se chegava ao resultado final.
Sendo assim, o taylorismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho, sendo que o conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do gerente, onde o mesmo deveria exercer a supervisão dos trabalhadores para garantia de aplicação diligente, intensa e ininterrupta (centralização). Outra característica foi a padronização e a realização de atividades simples e repetitivas (padronização). Taylor apresentava grande rejeição aos sindicatos, fato que desencadeou diversos movimentos grevistas.
Ford 
Baseado nas ações e pensamento de Taylor, Henry Ford que criou as linhas de montagem. 
A principal característica do fordismo foi a introdução das linhas de montagem, na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa específica, enquanto o automóvel (produto fabricado) se deslocava pelo interior da fábrica em uma espécie de esteira. Com isso, as máquinas ditavam o ritmo do trabalho (sincronização). 
O funcionário da fábrica se especializava em apenas uma etapa do processo produtivo e repetia a mesma atividade durante toda a jornada de trabalho (especialização e padronização), fato que provocava uma alienação física e psicológica nos operários, que não tinham noção do processo produtivo do automóvel. Essa racionalização da produção proporcionou a popularização do automóvel de tal forma que os próprios operários puderam adquirir seus veículos.
Tanto o taylorismo quanto o fordismo tinham como objetivos a ampliação da produção em um menor espaço de tempo e dos lucros dos detentores dos meios de produção através da exploração da força de trabalho dos operários.
Diferença entre Ford e Taylor: o que havia de especial em Ford era a sua visão, seu reconhecimento explicito de que a produção de massa significava consumo de massa, um novo sistema de reprodução da força de trabalho, uma nova política de controle e gerência do trabalho" = produção associada ao consumo.
Toyota
O Toyotismo é caracterizado por romper com o padrão fordista de produção em massa, que se destacava pela estocagem máxima de matérias-primas e de produtos maquinofaturados. Com esse novo modo de produção, a fabricação passou a não prezar mais pela quantidade, mas pela eficiência: produz-se dentro dos padrões para atender ao mercado consumidor, ou seja, a produção varia de acordo com a demanda.
Com isso, foi implantado o sistema just-in-time. Nesse sistema, a importação das matérias-primas e a fabricação do produto acontecem de forma combinada com os pedidos dos consumidores, com prazo de entrega a ser cumprido. Dessa forma, a oferta de produtos nunca será maior do que a demanda, o que acarreta na diminuição dos produtos em estoque e dos riscos da queda de lucros dos investidores.
À medida que a implantação do sistema toyotista foi se ampliando no mundo do mercado industrial, mais notória foi a desregulamentação das condições e dos direitos trabalhistas. Ao contrário do fordismo, em que um trabalhador realizava somente uma única função, agora um mesmo trabalhador é responsável por funções diversas (mão de obra enxuta), executando-as conforme as necessidades da empresa. Em razão dessa flexibilidade, o toyotismo passou a ser chamado também de acumulação flexível.
Além disso, observou-se um aumento das terceirizações no processo de produção, pois se tornou mais barato pagar outra empresa para fazer um determinado serviço do que uma única corporação comandar todo o processo produtivo. Isso ampliou o aumento do desemprego e da formação do exército de reserva de trabalhadores, proporcionando a diminuição média dos salários e o aumento da precarização do trabalho.
Toyotismo e a 3°revolução industrial
TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: a terceira revolução industrial  tem início na década de 1970, tendo por base a alta tecnologia. As atividades tornam-se mais criativas, exigem elevada qualificação da mão-de-obra e têm horário flexível. E uma revolução técnico-científica, tendo a flexibilidade do toyotismo. A tecnologia característica desse período técnico, que tem início no Japão, é a microeletrônica, a informática, a máquina CNC (Controle Numérico Computadorizado), o robô, o sistema integrado à telemática (telecomunicações informatizadas), a biotecnologia. Sua base mistura, à Física e à Química, a Engenharia Genética e a Biologia Molecular. O computador é a máquina da terceira revolução industrial.
Modelo em vigor durante a crise de 29: Taylorista/Fordista
Mecânica 
Organização do trabalho: Taylorista
Produção em massa
Preço = custo + %luro
Social democracia/ estado forte provedor
Mercado
Toyotismo
A maquina tem função de anteparo.
Rápido e com controle de qualidade (Kaizen)
Lucro = Preço - custo
Década de 70 até atualmente
Neoliberalismo: Estado regulador (não premite a formação de oligopólios/monopólio) 
Globalizada
Microeletrônica 
Organização do trabalho: Toyotista
Produção flexível e enxuta
Liberalismo e Neoliberalismo
Liberalismo – Séc XVIII Neoliberalismo após déc 70
 Defesa da propriedade privada.
 Liberdade econômica (livre mercado).
 Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado).
Igualdade perante a lei (estado de direito).
Surgiu no pós-Segunda Guerra Mundial como uma reação teórica e política ao Estado Intervencionista Keynesiano (Estado de bem-estar social e new deal).
Para o neoliberalismo, desigualdade é um valor positivo, pois gera concorrência.
O estado neoliberal tem como função proteger a moeda, interferindo na economia no sentido de ajustar taxas de juros, dando incentivos fiscais e contendo a inflação, assim evitando a desregulamentação econômica.
No plano internacional : o neoliberalismo concretiza-se com base na movimentação de capitais e mercadorias. (se não for regulado pelo Estado, gera crise como a de 2008)
Globalização
Podemos dizer que é um processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam ideias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.
Crise de 2008
Sendouma das principais causas da crise econômica, o excesso de linha de crédito cedido pelas grandes instituições financeiras, isso causou um alto grau de endividamento em todo sistema financeiro, entretanto não obstante ao alto endividamento, as instituições financeiras continuavam a conceder linha de crédito para pessoas que, por sua vez, não possuíam garantia pra cobrir o valor desse empréstimo, ou seja, esses bancos cada vez mais aumentavam seus níveis de alavancagem financeira (a níveis absurdos), não se importando com as consequências que essas ações poderiam levar, e sem serem acompanhados de perto por um órgão regulamentador que pudesse impedir níveis muito altos de alavancagem financeira e por consequência sua falência.
Devido à globalização, as instituições passaram a vender para bancos europeus e asiáticos as carteiras com os créditos cedidos (créditos de risco), com isso, quando os bancos americanos começaram a falir (ápice da crise), teve um efeito mundial, abalando assim a economia de todos.
PS: A crise só ocorreu devido à ausência de um órgão regulamentador no setor financeiro.

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