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Relação Jurídica

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FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas 
TEORIA DO DIREITO 
DOGMÁTICA JURÍDICA – RELAÇÃO JURÍDICA 
Professora Laurady Figueiredo 
 
Relações sociais disciplinadas por normas jurídicas transformam-se em relações 
de direito. 
Os sujeitos partícipes dessa relação são denominados sujeito ativo, que é o 
titular do direito subjetivo de ter ou de fazer o que a norma jurídica não proíbe, 
e o sujeito passivo, que é o sujeito de um dever jurídico, é o que deve respeitar 
o direito do ativo. 
Existe, portanto, um liame entre duas ou mais pessoas que estabelece uma 
sujeição: 
a) Relativa ou específica – quando o sujeito passivo deve satisfazer um 
direito ou interesse do sujeito ativo. Exemplo: direito de crédito: o 
devedor deve pagar o valor da dívida ao credor. 
b) Absoluta ou genérica – oponível erga omnes. É o dever de repeitar a 
posição jurídica do titular do direito. Exemplo: direitos personalíssimos 
e direitos reais. 
O objeto da relação jurídica pode ser: 
a) Imediato – correspondente à prestação devida pelo sujeito passivo, que 
tem a proteção jurídica para exigir uma obrigação de dar, fazer ou não 
fazer; 
b) Mediato – o bem (móvel, imóvel, semovente) sobre o qual recai o direito 
de ter alguma coisa como sua, abrangendo os direitos relativos aos seus 
modos de ser (sua vida, seu nome, sua liberdade, sua honra etc). 
 
Para que a relação jurídica se estabeleça é necessária a presença de um fato 
propulsor, algo capaz de criar, modificar ou extinguir direitos. 
 
FATO JURÍDICO 
Fato jurídico lato sensu – é o elemento que dá origem aos direitos subjetivos, 
impulsionando a criação da relação jurídica, concretizando normas jurídicas. 
São os acontecimentos previstos em normas jurídicas, em razão dos quais 
surgem, se modificam, subsistem e se extinguem relações jurídicas. 
Fato jurídico stricto sensu, quando o acontecimento for independente da ação 
humana. 
Classificação: 
a) Ordinário – morte, nascimento, maioridade, decurso de tempo (prazo). 
b) Extraordinário – como o caso fortuito e a força maior, que se caracterizam 
pela presença de dois requisitos: o objetivo, que se traduz na 
inevitabilidade do evento, e o subjetivo, que é a ausência de culpa na 
produção do acontecimento. Na força maior – conhece-se a causa que dá 
origem ao evento, pois se trata de um fato da natureza, como o raio, que 
provoca incêndio, a inundação que danifica produtos. No caso fortuito, 
um acidente gera dano que provem de uma causa desconhecida, como 
uma explosão que provoca a morte de pessoas. Pode acontecer por fato 
de terceiro, como greve, motim, que causam prejuízos. 
ATO JURÍDICO 
Ato jurídico em sentido amplo – ato voluntário, sendo irrelevante a intenção 
do resultado. 
Ato Jurídico em sentido estrito – ato que tem o objetivo de realização da 
vontade do agente, gerando consequências jurídicas previstas em lei. Ex.: 
notificação. 
 
NEGÓCIO JURÍDICO 
É a norma produzida pelas partes, que podem, nos limites da lei, regular seus 
próprios interesses. Ex.: contrato, testamento. 
 
ATO ILÍCITO 
Atos praticados em desacordo com a ordem jurídica que violam direitos 
subjetivos. (Artigos 186 e 927 do CC) 
Alguns atos não são ilícitos apesar de causarem danos aos direitos de outrem, 
tais como: legítima defesa (Art. 25, CP) e o estado de necessidade (Art. 118, II 
CC e Art. 24, §§1º e 2º do CP), que consistem na ofensa a direito alheio para 
remover perigo iminente.

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