Buscar

Aula X - 28_11_14

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
CONTROLE MICROBIOLÓGICO DE PRAGAS
Aula X – 28/11/14
Prof. Juliano T. Boldo
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
	- para ter-se reprodutibilidade nos experimentos de bioensaio e haver a possibilidade de 	escalonamento das aplicações, é necessário que sejam feitas quantificações dos inóculos 	de entomopatógenos;
	- existem, principalmente, dois métodos bastante utilizados:
		1 – placas de contagem;
		2 – contagem direta ao microscópio (câmara de Neubauer).
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Placas de contagem
	- o método se baseia na não agregação das células em que estamos trabalhando e que 	cada célula dará origem a uma colônia – Unidade Formadora de Colônia (UFC; 	viabilidade 100%);
	- a porcentagem de viabilidade é calculada dividindo-se o número de colônias obtidas 	pelo número total de células vezes 100:
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Placas de contagem
	- vale lembrar: concentração de células
		1x101 células.mL-1 = 10 células.mL-1
		1x102 células.mL-1 = 100 células.mL-1
		1x103 células.mL-1 = 1000 células.mL-1
		5x103 células.mL-1 = 5000 células.mL-1
		1x108 células.mL-1 = 100.000.000 células.mL-1
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Placas de contagem
	- para a contagem propriamente dita, são feitas diluições sucessivas de uma suspensão 	de células, seguidas de semeadura em placas contendo meio de cultura;
	- a técnica pode ser resumida da seguinte forma:
		1 – preparar uma suspensão de células (raspagem de uma placa, por 			exemplo);
		2 – numerar tubos de ensaio de 1 a n (n = número de diluições);
		3 – cada tubo deve conter 9 mL de água estéril com exceção do primeiro, que 		deve possuir 10 mL;
		4 – transferir 1 mL da suspensão original para o tubo 1, homogeneizar 			vigorosamente;
		5 – transferir 1 mL do tubo 1 para o tubo 2, e assim sucessivamente, até a 			obtenção da diluição desejada, sempre homogeneizando a suspensão entre 			cada transferência;
		6 – semear 0,1 mL em meio de cultura de cada suspensão;
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Placas de contagem
X 10 cada diluição
X 10
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Placas de contagem
		
	- a técnica pode ser resumida da seguinte forma:
		7 – espalhar com, alça de Drigalsky, a suspensão sobre toda a superfície do 			meio de cultura;
		8 – colocar as placas em estufa na temperatura ideal;
		9 – contar o número de colônias.
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Placas de contagem
X 10 cada diluição
FATOR DE DILUIÇÃO
X 10
180 colônias
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Placas de contagem
		
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Contagem em microscópio
		
	- a técnica de contagem utilizando lâminas de microscopia especiais (câmara de 	Neubauer) se utiliza diretamente da suspensão, não necessitando cultivos posteriores;
	- precisa-se ter controle exato do volume de líquido inserido.
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Contagem em microscópio
		
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Contagem em microscópio
		
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Contagem em microscópio
Cada câmara
contém 9 quadros grandes
(1,0 mm2 – 10-4 mL cada)
Cada 9 quadros grandes
contém 16 quadros médios
(0,0625 mm2 – 62,5x10-7 mL cada)
Cada quadro médio
contém 25 quadros 
pequenos
(0,0025 mm2 – 2,5x10-7 mL)
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Contagem em microscópio
Cada câmara
contém 9 quadros grandes
(1,0 mm2 – 10-4 mL cada)
Cada 9 quadros grandes
contém 16 quadros médios
(0,0625 mm2 – 62,5x10-7 mL cada)
Cada quadro médio
contém 25 quadros 
pequenos
(0,0025 mm2 – 2,5x10-7 mL)
 Quadro grande = 25 x 16 = 400 quadros pequenos
 400x0,0025 mm2 = 1 mm2
Volume de um quadro grande: (área x profundidade = volume)
	1 mm2 x 0,1 mm = 0,1 mm3 = 0,1 mL (10-4 mL)
POR ISSO MULTIPLICA-SE O RESULTADO POR 104!!!
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Contagem em microscópio
 Campos de contagem:
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Contagem em microscópio
Conta-se
Não conta-se
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Contagem em microscópio
*
*
Quantificação de inóculo de patógenos de insetos
Contagem em microscópio
*
*
Mortalidade causada por patógenos de insetos
Dose Letal Mediana (DL50) e Tempo Letal Mediano (TL50)
	- DL50 é a concentração (em células.mL-1) que mata 50% da população teste de 	determinado inseto em determinado tempo, comparando com a população testemunha;
	- TL50 é o tempo (em horas, dias, etc.) em que se obtém 50% de mortalidade da 	população teste de determinado inseto com determinada concentração do agente, 	comparando com a população testemunha;
	- Análise de PROBIT: tipo de regressão linear que analisa respostas binomiais (apenas 	dois resultados) variáveis em relação a um estímulo.
		- Jogar a moeda: cara ou coroa
		- Testar um cosmético: causa alergia ou não causa alergia
		- Efetividade de um pesticida: mata ou não mata
	
	- Avalia, por exemplo, a eficácia relativa de um patógeno.
*
*
Mortalidade causada por patógenos de insetos
Dose Letal Mediana (DL50) e Tempo Letal Mediano (TL50)
	- calculando a DL50
		- regressão linear
*
*
Mortalidade causada por patógenos de insetos
Dose Letal Mediana (DL50) e Tempo Letal Mediano (TL50)
	- calculando a DL50
		- regressão linear
*
*
*
*
Mortalidade causada por patógenos de insetos
Dose Letal Mediana (DL50) e Tempo Letal Mediano (TL50)
	- calculando a DL50
		- regressão linear
104
105
106
107
3,0
5,0
7,0
80
50
Y = 1,823 + 0,622 X
PROBIT
Concentração (conídios.mL-1)
Mortalidade (%)
*
*
Mortalidade causada por patógenos de insetos
Dose Letal Mediana (DL50) e Tempo Letal Mediano (TL50)
	- calculando a DL50
		- valores de PROBIT (Y)
*
*
Mortalidade causada por patógenos de insetos
Dose Letal Mediana (DL50) e Tempo Letal Mediano (TL50)
	- calculando a DL50
		- valores de PROBIT (Y)
*
*
Mortalidade causada por patógenos de insetos
Dose Letal Mediana (DL50) e Tempo Letal Mediano (TL50)
	- calculando a DL50
		- valores de PROBIT (Y)
*
*
*
*
Mortalidade causada por patógenos de insetos
Dose Letal Mediana (DL50) e Tempo Letal Mediano (TL50)
	- calculando a DL50
		- regressão linear
104
105
106
107
3,0
5,0
7,0
80
50
Y = 1,823 + 0,622 X
PROBIT
Concentração (conídios.mL-1)
Mortalidade (%)
*
*
Mortalidade causada por patógenos de insetos
Dose Letal Mediana (DL50) e Tempo Letal Mediano (TL50)
	- calculando a DL80
		- valores de PROBIT (Y)
*
*
*
*
Mortalidade causada por patógenos de insetos
Dose Letal Mediana (DL50) e Tempo Letal Mediano (TL50)
	- calculando a DL50
		- regressão linear
104
105
106
107
3,0
5,0
7,0
80
50
Y = 1,823 + 0,622 X
PROBIT
Concentração (conídios.mL-1)
Mortalidade (%)
*
*
Mortalidade causada por patógenos de insetos
Dose Letal Mediana (DL50) e Tempo Letal Mediano (TL50)
*
*
Mortalidade causada por patógenos de insetos
Dose Letal Mediana (DL50) e Tempo Letal Mediano (TL50)
	- de posse do valor de DL50, podemos calcular a potência (eficiência relativa) do produto:

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais