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Aula VI - 07_11_2014

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CONTROLE BIOLÓGICO DE INSETOS
Aula VII – 07/11/14
Prof. Juliano T. Boldo
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CONTROLE BILÓGICO DE INSETOS
INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
1. INTRODUÇÃO
	- o Manejo Integrado de Pragas, ou MIP, ode ser caracterizado pela consonância dos 	métodos de controle com princípio ecológicos, econômicos e sociais, visando interferir 	o mínimo possível no agroecossistema;
	- dentro deste panorama, torna-se indispensável o conhecimento do efeito dos 	entomopatógenos sobre parasitoides e predadores e também sobre insetos úteis;
	- as interações podem ocorrer durante o desenvolvimento larval do parasitoide, na 	parte interna ou externa do hospedeiro, ou quando um hospedeiro já parasitado é 	infectado por patógeno;
	
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CONTROLE BILÓGICO DE INSETOS
INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
1. INTRODUÇÃO
	- elas podem ser prejudiciais ao parasitoide ou ao hospedeiro:
		 prejuízos aos parasitoides:
			* infecção direta;
			* exposição a toxinas;
			* morte antecipada do hospedeiro;
			* redução da população do hospedeiro;
			* alterações fisiológicas ou nutricionais do hospedeiro.
		 prejuízos ao hospedeiro:
			* aumento da suscetibilidade a infecções;
			* transmissão do patógeno pelo parasitoide;
			* dificuldade de discriminação entre hospedeiro parasitado e não-			parasitado;
			* atraso no ciclo biológico do hospedeiro;
			* supressão do hospedeiro.	
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CONTROLE BILÓGICO DE INSETOS
INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
1. INTRODUÇÃO
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CONTROLE BILÓGICO DE INSETOS
INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
1. INTRODUÇÃO
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CONTROLE BILÓGICO DE INSETOS
INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- FUNGOS:
		- aumento da suscetibilidade do hospedeiro:
			- insetos parasitados tendem a ser mais suscetíveis que insetos 			não parasitados.
6 a 7 dias
15 a 20 dias
Manduca quinquemaculata
Microplitis croceipes
Paecilomyces sp.
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INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- FUNGOS:
		- transmissão:
			- o parasitoide Encarsia formosa insere seu ovipositor em 				hospedeiros infectados por Aschersonia aleyrodis, como a mosca-			branca Trialeurodes vaporariorum. O parasitoide contamina seu 			ovipositor após inseri-lo no hospedeiro pode contaminar 				hospedeiros sadios.
Trialeurodes vaporariorum
Aschersonia aleyrodis
Encarsia formosa
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CONTROLE BILÓGICO DE INSETOS
INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- FUNGOS:
		- discriminação:
			- parasitoides tendem a evitar hospedeiros já infectados por 			entomopatógenos.
T. vaporariorum
A. aleyrodis
E. formosa
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INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- FUNGOS:
		- infecção direta do parasitoide:
			- parasitoides podem ser suscetíveis a doenças causadas por 			fungos que colonizam seus hospedeiros. Cotesia flavipes 				(parasitoide), Bauveria bassiana (patógeno) e Diatrea saccharalis 			(hospedeiro primário).
Bauveria bassiana 
Cotesia flavipes (parasitoide)
Diatrea saccharalis
(hospedeiro primário)
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INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- FUNGOS:
		- morte prematura do hospedeiro:
			- a morte prematura evita que o parasitoide termine o ciclo. Erynia 			phytonomy infectando Hypera postica diminui populações de 			Bathyplectes curculionis.
Bathyplectes curculionis
Erynia phytonomy
Hypera postica 
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INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- FUNGOS:
		- ação sinergética:
			- dependendo do TEMPO de aplicação, a ação pode ser 				sinergística, em que o efeito do patógeno pode auxiliar no 				parasitismo e vice-versa. 
Nomuraea rileyi infectando Anticarsia gemmatalis
após liberação de Microplitis croceipes
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INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- BACTÉRIAS:
		- diminuição da suscetibilidade do hospedeiro:
			- pode haver tanto o aumento quanto a diminuição da 				suscetibilidade. Larvas de Plutella xylostella quando parasitadas 			por Diadegma sp. são menos suscetíveis a Bacillus thurigiensis 			porque tendem a alimentar-se menos e, consequentemente, tem 			menos chances de ingerir o patógeno.
Diadegma sp. 
Plutella xylostella 
Bacillus thurigiensis 
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INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- BACTÉRIAS:
		- aumento da suscetibilidade do hospedeiro:
			- As larvas de Blepharia pratensis causam dano à parede intestinal 			do hospedeiro, o que pode aumentar a suscetibilidade a Serratia 			marcescens.
Serratia marcescens 
Lymantria dispar
Blepharia pratensis
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INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- BACTÉRIAS:
		- transmissão:
			- dificilmente ocorre a campo devido à rápida mortalidade dos 			hospedeiros. Ocorrem em casos raros em que o ovipositor, por 			ventura, esteja contaminado por uma bactéria patogênica. Há 			relatos de contaminação de Helicoverpa zea por Serratia 				marcescens transmitida por Microplitis croceipes.
Helicoverpa zea 
Microplitis croceipes
Serratia marcescens
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INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- BACTÉRIAS:
		- discriminação:
			- existem casos em que a infecção muda os hábitos de 				movimentação do hospedeiro. Isso é percebido pelo parasitoide, 			que evita colocar os ovos neste hospedeiro. Em outros casos, a 			infecção causa um retardo no ciclo biológico do desenvolvimento 			larval, prolongando um estágio, fato que é atrativo a alguns 			parasitoides.
Plutella xylostella
Bacillus thurigiensis 
Diadegma sp. 
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INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- BACTÉRIAS:
		- infecção direta:
			- em raros casos, bactérias podem causar a morte de parasitoides. 			Na maioria dos casos ocorre apenas uma diminuição na postura de 			ovos, do número de adultos que eclodem e na longevidade dos 			adultos.
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INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- BACTÉRIAS:
		- toxinas:
			- as toxinas de B. thurigienesis, mais testadas em condições in 			vitro, mostraram-se inócuas aos parasitoides. Em condições in 			vivo, dificilmente um parasitoide entraria em contato com estas 			toxinas, uma vez que eles tem sua ativação no intestino dos 			hospedeiros.
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CONTROLE BILÓGICO DE INSETOS
INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- BACTÉRIAS:
		- redução na população do hospedeiro:
			- em teoria, a diminuição da população de hospedeiros tenderia a 			diminuir a população de parasitoides. Porém, em um exemplo 			clássico, a aplicação de B. thurigiensis sobre folhas de repolho 			aumentaram as taxas de parasitismo de 30 % para 90 % em larvas 			de P. xylostella. Esse fato ocorreu pelo hábito da praga: ela é capaz 			de sobreviver sobre qualquer parte do repolho. Assim, os adultos 			de Diadegma sp. procuraram larvas em outras partes do repolho.
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CONTROLE BILÓGICO DE INSETOS
INTERAÇÕES
ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
30%
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CONTROLE BILÓGICO DE INSETOS
INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
+ Bt
90%
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CONTROLE BILÓGICO DE INSETOS
INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- BACTÉRIAS:
		- morte prematura do hospedeiro:
			- a rápida morte do hospedeiro devido à infecção pode prejudicar 			o ciclo de vida dos parasitoides.
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CONTROLE BILÓGICO DE INSETOS
INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- VÍRUS:
		- transmissão:
			- existem correlações positivas entre parasitismo e infecções virais. 			Os vírus podem ser transmitidos pelos ovipositores ou, ainda, pela 			superfície corpórea e pelas fezes.
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CONTROLE BILÓGICO DE INSETOS
INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- VÍRUS:
		- discriminação:
			- existem casos de preferências por oviposição em hospedeiros 			infectados por vírus. É o caso de Cassida melanoscelus sobre larvas 			de Lymantria dispar.
Cassida melanoscelus 
Lymantria dispar
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CONTROLE BILÓGICO DE INSETOS
INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- VÍRUS:
		- infecção direta do parasitoide:
			- não há relatos conclusivos, apenas evidências indiretas da 			presença de vírus. Porém, não há relatos de morte de parasitoides 			por vírus.
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CONTROLE BILÓGICO DE INSETOS
INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- VÍRUS:
		- produção de toxinas:
			- as toxinas produzidas por vírus podem ser letais aos parasitoides. 			Exemplos mostram que toxinas proteicas na hemolinfa de 				Pseudolateria unipuncta causam o desenvolvimento incompleto 			de larvas de parasitoides. Estas toxinas podem, inclusive, impedir o 			desenvolvimento de fungos, como Cordyceps militaris.
Cordyceps militaris
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CONTROLE BILÓGICO DE INSETOS
INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- VÍRUS:
		- morte antecipada do hospedeiro:
			- idem ao caso das bactérias.
		- supressão do sistema imune do hospedeiro:
			- há casos em que vírus são inoculados junto aos ovos de 				parasitoides, que suprimem o sistema imune e impedem a 				encapsulação dos ovos e larvas do parasito. Há, portanto, uma 			ação mutualística entre vírus e parasitoide.
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INTERAÇÕES ENTRE ENTOMOPATÓGENOS, PARASITOIDES E PREDADORES
2. INTERAÇÕES ENTRE PATÓGENOS E PARASITOIDES
	- VÍRUS:
		- morte antecipada do hospedeiro:
			- idem ao caso das bactérias.
		- supressão do sistema imune do hospedeiro:
			- há casos em que vírus são inoculados junto aos ovos de 				parasitoides, que suprimem o sistema imune e impedem a 				encapsulação dos ovos e larvas do parasito. Há, portanto, uma 			ação mutualística entre vírus e parasitoide.

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