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PROCEDIMENTO DE ELABORAÇÃO DA LEI Note-se iniciativas privativas e exclusivas do Presidente da República, contidas no art. 61 C.F. A Iniciativa pode ser proposta pela Câmara dos Deputados, pelo Senado Federal ou Congresso Nacional [em iniciativa conjunta das duas casas], pelo Presidente da República, pelo STF, pelos Tribunais Superiores, pelo Procurador-Geral da República ou pelos cidadãos e órgãos. Iniciativa é a apresentação do projeto de lei com vistas à sua aprovação. Comissões Permanentes do Senado: Comissão Diretora; de Assuntos Econômicos; de Assuntos Sociais; de Constituição, Justiça e Cidadania; de Educação; de Relações Exteriores e Defesa Nacional; de Serviços de Infraestrutura • Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados: Comissão de Agricultura e Política Rural; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Constituição e Justiça e de Redação; de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias; de Defesa Nacional; de Economia, Indústria e Comércio; de Educação, Cultura e Desporto; de Finanças e Tributação; de Minas e Energia; de Relações Exteriores; de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e de Serviço Público; de Viação e Transportes, Desenvolvimento Urbano e Interior. • Ao contrário das Comissões Permanentes para elaboração de Leis Ordinárias, como o próprio nome já diz, a Assembleia Constituinte tem uma atuação extraordinária e transitória. Quando um projeto encaminhado para análise da Comissão Permanente respectiva não é aprovado, o referido é arquivado e chama-se de "rejeição primária". Discussão é a etapa destinada ao debate em Plenário. Votação consiste na apuração mediante votos da favorabilidade ou contrariedade ao projeto, seu substitutivo e suas emendas. Aprovação é a aquiescência, por unanimidade ou maioria de votos, ao projeto com sua redação original, emendada ou ainda seu substitutivo. Pode ocorrer que após a votação o projeto não logre aprovação, tratando-se, pois, de uma "rejeição secundária", não prosseguindo daqui em diante, tendo sido, portanto, rejeitado. Caso aprovado, o projeto seguirá para Casa Revisora e passará por novo turno de Discussão e Votação e enviado à Sanção ou Promulgação se o aprovar, ou arquivado se o rejeitar. Neste caso refere-se a uma "rejeição terciária" O termo Sanção aqui mencionado não se confunde com o termo no sentido de punição, trata estritamente da aprovação do projeto pelo Poder Executivo. Sanção O projeto não mais poderá ser modificado a partir de então. Veto Fundamentado caso o projeto seja inconstitucional ou contrário ao interesse público, trata-se da rejeição do projeto. Podendo ser o veto total ou apenas parcial; Há Promulgação de competência do Presidente do Senado referido no art. 49 C.F. Promulgação Ato através do qual o projeto passa a ser lei. Consiste em uma ordem expedida para que a nova lei seja posta em execução por parte das autoridades que tenham tal atribuição. Ainda não torna a lei obrigatória, por ainda não ser de conhecimento público. Uma vez entrando a lei em vigor, não se destinando a uma vigência temporária, ela vigorará até que outra lei a modifique ou a revogue. Publicação Divulgação do texto da lei pelo órgão oficial, tornando a de conhecimento público. Determinará a data em que a lei passará efetivamente a vigorar. Se silenciar sobre referido assunto, é fixado um prazo de 45 dias em território brasileiro e de meses em Estados estrangeiros. Se antes de entrar a lei em vigor, correr nova publicação de seu texto, o prazo recomeçará a contar a partir da data da nova publicação e passará a ser tratada como lei nova. TEXTO: "Formação da Lei" quinta-feira, 7 de agosto de 2014 13:28 Página 1 de I.E.D_ até que outra lei a modifique ou a revogue. As chamadas Medidas Provisórias perdem sua eficácia se não forem convertidas em lei no prazo de 60 dias, que poderão ser prorrogados uma vez por igual período. Quando de uma lei publicada que não entre em vigor imediatamente, ela já é perfeitamente válida, porém ainda não possui sua devida eficácia. VACATIO LEGIS <tempo vago da lei>: tempo entre a publicação de uma lei e a sua entrada em vigor, quando os dois eventos não ocorrem simultaneamente. ATOS LEGISLATIVOS Emendas Constitucionais: Reforma do próprio texto constitucional, promovendo-lhe adições, supressões ou modificações. Leis Complementares: Complementam a Constituição, mas não passam a integrá-la. Leis Ordinárias: leis comuns chamadas simplificadamente de 'lei'. Leis Delegadas: lei decorrente da delegação de poderes para elaborá-la. <art. 68 C.F.> Decretos Legislativos: Competência total e exclusiva do Congresso Nacional, o qual independe de sanção do Presidente da República. Resoluções: atos vinculados à própria atividade do Congresso, quais também independem de sanção do Presidente. Através desta se atribui as Leis Delegadas. Página 2 de I.E.D_
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