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A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL (1)

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MICHELI C S DE AMORIM
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TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
JOINVILLE
4
 
2018
14
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DE ERIKSON - OITAVO ESTÁGIO: INTEGRIDADE vs DESESPERO.
A Teoria de Erikson e a Compreensão da Terceira Idade.
O assunto em questão era o desespero dos idosos frente à finitude. Seria um sentimento normal ou predominante? Todos idosos entram em “desespero” diante da proximidade da morte? Psicanalista de origem alemã, Erik Homburger nasceu em 15 de junho de 1902, tendo falecido nos Estados Unidos em 1994.		 Ele iniciou sua vida como artista plástico; em 1927, depois de estudar arte e viajar pela Europa, passou a lecionar em Viena a convite de Anna Freud. Sob orientação dela, submeteu-se à psicanálise e tornou-se, ele próprio, psicanalista. Erikson contestava a psicanálise por esta não considerar as interações entre o indivíduo e o meio, assim como por privilegiar os aspectos patológicos e defensivos da personalidade. No início da carreira, o interesse de Erikson esteve na adolescência; em 1933 emigrou para os Estados Unidos e naturalizou-se americano; lecionou nas universidades de Harvard, Berkeley e Yale.			Ele modificou e estendeu a teoria freudiana. Enfatizou a influência da sociedade no desenvolvimento da personalidade. 				Recorrendo a ele neste estudo por ser um modelo que integra o crescimento e desenvolvimento humano como um processo que continua ao longo da vida, desde o nascimento até a velhice.					Segundo Erikson, o crescimento psicológico do indivíduo ocorre de forma semelhante ao do embrião – chamado de princípio epigenético. 			Cada elemento se desenvolve sobre as outras partes é estruturalmente semelhante ao do crescimento embrional no sentido de que o aparecimento de cada estágio sucessivo se baseia no desenvolvimento do estágio anterior.		 Cada estágio representa uma luta entre duas tendências conflitantes que precisa ser solucionada satisfatoriamente. Esse desafio envolve processos internos (psicológicos) do indivíduo e processos externos (sociais).
Erikson dividiu o desenvolvimento humano em oito estágios. Em cada um dos oito estágios o ego passa por uma crise. 							O desfecho da crise pode ser positivo ou negativo; onde o desfecho positivo de uma ajuda na superação da próxima e, o desfecho negativo, além de enfraquecer o ego e rebaixá-lo a estágios anteriores de desenvolvimento, prejudica a superação das crises seguintes.							No sétimo, chamado de idade Adulta, é onde se contrapõem a generatividade e a estagnação, nesse estágio, a virtude humana que emerge é o cuidado, nele, o indivíduo tem a preocupação com tudo o que pode ser gerado, desde os filhos até idéias e produtos. 						Transparece uma necessidade de transmitir, de ensinar, como forma de fazer-se sobreviver, de valer a pena todo o esforço de sua vida, de saber que há um pouco de si nos outros. Isso impede a absorção do ser em si mesmo, a estagnação, o tornar-se lamuriante.									 O foco da generatividade pode ser os filhos, mas também criações diversas, no trabalho e na arte. Todas as forças surgidas em estágios precedentes (esperança e vontade, propósito e competência, fidelidade e amor) se mostram essenciais para a tarefa geracional de cuidar da geração seguinte.
O oitavo estágio, chamado de velhice, apresenta como conflito a integridade e a desesperança, quando o ser humano passa a refletir sobre sua vida. 													Nesse estágio, sobressai-se a sabedoria, que remete ao saber acumulado ao longo dos anos, a capacidade de julgamento maduro e justo, e a compreensão abrangente dos significados, e a forma de ver, olhar e lembrar as experiências vividas.												Por integridade entende Erik Erikson a capacidade de aceitar os limites da vida, isto é, o que a vida tem dado ou não; o ganho de um sentido de pertencer a uma história mais ampla. Este crescimento permite ao indivíduo ser capaz de aceitar seu ciclo vital e daqueles que se tornaram significantes ao longo desse mesmo ciclo. Na integridade, a pessoa não receia encarar todo o caminho seu percorrido, levando-o a compreender o percurso das pessoas que acompanharam o seu ciclo de vida, “livre do desejo de que eles fossem diferentes, e uma aceitação do fato de que a vida de cada um é de sua própria responsabilidade”, sendo que o possuidor da integridade defende a dignidade do seu próprio estilo de vida contra todas as ameaças físicas e econômicas.
A integridade é também um sentido de coerência e inteireza, como capacidade potencial do ser humano de manter os acontecimentos e sentimentos presentes e passados interligados. 						A consciência de possuir sabedoria desenvolve-se a partir dos encontros tanto com a integridade quanto com o desespero, à medida que o indivíduo é confrontado com preocupações fundamentais. O fracasso no trabalho de construção da integridade, sucede o desespero assim o desespero manifesta o fato de o indivíduo sentir que o tempo é demasiado curto para voltar a recomeçar a sua vida com o objetivo de encontrar rumos alternativos para a integridade.		Nem todos idosos se assustam com a proximidade da morte. Entretanto aqueles que resolvem os conflitos das duas últimas fases de Erikson chegam aos 80, 90 anos tranquilos e com sabedoria para não se deixarem abater ou assustar com o que virá pela frente.
Integridade - Balanço positivo do seu percurso vital, mesmo que nem todos os sonhos e desejos se tenham realizado e esta satisfação prepara para aceitar a idade e as suas consequências;
Desespero - Sentimento nutrido por aqueles que consideram a sua vida mal sucedida, pouco produtiva e realizadora, que lamentem as oportunidades perdidas e sentem já ser    demasiado tarde para se reconciliarem consigo mesmo e corrigirem erros anteriores. 
Virtude social desenvolvida: Sabedoria.
REFERÊNCIA 
RABELLO, E.T. e PASSOS, J.S. Erikson e a teoria psicossocial do desenvolvimento. Disponível em <http://www.josesilveira.com> no dia 28 de agosto de 2018.

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