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Palestra ARGAMASSAS 2

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ARGAMASSAS
Tecnologia de Concreto e Argamassas
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
UCPEL/RS
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SUMÁRIO
 HISTÓRICO
 CONCEITUAÇÃO
 FINALIDADES
 CLASSIFICAÇÃO
Quanto à utilização
Quanto à dosagem
Quanto à consistência
Quanto ao no. de aglomerantes
Quanto ao aglomerante empregado
Quanto às propriedades específicas
Quanto à função no revestimento
Quanto à forma de preparo ou fornecimento
CARACTERÍSTICAS
PROPRIEDADES
TRAÇOS
ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA
ENSAIOS
REFERÊNCIAS
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ARGAMASSAS
HISTÓRICO
peculiaridades ainda desconhecidas (materiais constituintes ou técnicas de aplicação)
4o. século a.C. 
materiais encontrados nos depósitos vulcânicos da Grécia
arquitetos romanos se utilizavam das cinzas vulcânicas do Vesúvio (próxima a aldeia de Pozzuoli) - argamassas com estes componentes eram chamadas “pozolanas”, termo corrente atualmente. 
romanos - outro tipo de argamassa hidráulica (cal e cerâmica moída (“cocciopesto”) – argam. hidráulicas do império inteiro
romanos - nova técnica de construção (mistura de cal, “cocciopesto”, pozolanas e agregados) preenchendo moldes de madeira -construção de colunas e volutas (“cal romana”) (“cimento romano”) 
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ARGAMASSAS
HISTÓRICO (cont.)
variação do cimento romano - substituindo as pozolanas por pedra-pomes - domus e cúpulas
outra técnica - armar o concreto com tijolos moídos ou lodo - estruturas pré-fabricadas
somente o uso de cerâmica e tijolos moídos sobreviveu - frequentemente misturados de forma empírica com a cal, de qualidade duvidosa. (BARKER et al, 2004)
período de reconstrução pós II guerra - argamassas de cimento substituíram gradualmente as argamassas de cal
os mais diversos materiais + a mão de obra envolvida – transmissão de conhecimentos e técnicas (c/ influência de novos materiais)
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ARGAMASSAS
CONCEITUAÇÃO
“Mistura íntima de um ou mais aglomerantes, agregado miúdo e água, apresentando características plásticas e adesivas quando de sua aplicação e rigidez e resistência mecânica após um certo tempo.”
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ARGAMASSAS
 CONCEITUAÇÃO (NBR 7200)
 
“Mistura de aglomerantes e agregados com água, possuindo capacidade de endurecimento e aderência.”
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ARGAMASSAS
FINALIDADES
 Revestimento
 Liga, união
 Assentamento
 Pavimentação
 Impermeabilização
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ARGAMASSAS
CLASSIFICAÇÃO
	1. Quanto à utilização
para assentamento
para revestimentos
para fixação de pisos, azulejos, pedras
outras: refratárias, isolantes, impermeabilizantes, injeção, grauteamento, jateamento, anti-corrosivas, anti-abrasivas, altíssimas resistências mecânicas, restauração estrutural, restauração de prédios históricos.
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ARGAMASSAS
	2. Quanto à dosagem
Magras ou pobres – o volume de pasta não preenche totalmente os vazios entre os agregados
Cheias, normais ou básicas – preenche exatamente
Gordas ou ricas – excesso de pasta
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ARGAMASSAS
	3. Quanto à consistência
Secas ou úmidas – c/ mínimo de água possível (ideal p/ assentamento de pisos) a pasta preenche os vazios entre os grãos (em contato)
Plásticas – boa plasticidade e facilidade de aderência (película de pasta lubrifica a superfície dos grãos)
Fluídas – c/ excesso d’água (chapisco) (grãos imersos na pasta)
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ARGAMASSAS
	4. Quanto ao no. de aglomerantes
Simples – apenas 1 aglomerante
Composta – 2 ou + aglomerantes
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ARGAMASSAS
	5. Quanto ao aglomerante empregado
De cal – hidratada (na indústria, em pó) ou virgem (em pó ou pedra e extinta na obra)
De cimento 
De gesso 
De cal e cimento
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ARGAMASSAS
	6. Quanto às propriedades específicas
Colante
Aditivada 
De aderência melhorada 
Hidrófuga
De proteção radiológica
Redutora de permeabilidade
Termo-isolante
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ARGAMASSAS
	7. Quanto à função no revestimento
De chapisco
De emboço
De reboco
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ARGAMASSAS
	8. Quanto à forma de preparo ou 	fornecimento
Dosada em central
Preparada em obra
Industrializada
Mistura semi-pronta
Com reciclagem de entulho
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ARGAMASSAS
Preparada em obra
c/reciclagem de entulho
Mistura semi-pronta
Industrializada
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ARGAMASSAS
Economia
Incorporação de areia
Plasticidade
Aderência
Retenção de água
Ausência de trincas
Auto-reconstituição
Homogeneidade
Compacidade
CARACTERÍSTICAS
Resistência à infiltração
Resistência à tração
Resistência à compressão
Ausência de eflorescências
Compatibilidade com tintas
Estética e acabamento
Durabilidade
Satisfação do usuário
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ARGAMASSAS
no estado fresco:
Consistência e retenção da consistência
Coesão
Tixotropia
Plasticidade
Retenção de água
Massa específica
Conteúdo de ar incorporado
trabalhabilidade
no estado endurecido:
Resist. Mecânica – compressão, tração, desgaste superficial
Resistência ao fogo
Resistência ao ataque por sulfatos ou outros agentes químicos
Capacidade de deformação
retração
Aderência
Permeabilidade
Condutividade térmica
PROPRIEDADES
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ARGAMASSAS
Traço em peso – segurança quanto à qualidade da argamassa e quantidades no consumo e apropriação de custos (impraticável no canteiro)
Traço em volume – tradicionalmente utilizado no canteiro (pá, balde, caixa, carrinho)
NB 7200 (Traços em volume para revestimentos)
TRAÇO
É a indicação da proporção entre os componentes da argamassa.
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TRAÇOS – ARGAMASSAS P/ REVESTIMENTOS
Fonte: ABCP - IPT
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TRAÇOS – ARGAMASSAS DE ASSENTAMENTO
Fonte: Building Research Station Digest
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TRAÇOS PARA ESTUQUE 
TRAÇOS PARA PISOS CERÂMICOS 
Fonte: Hirschfeld
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ELEMENTOS ATUANTES SOBRE PAREDES 
ARGAMASSAS
Fonte: Guimarães, 2002
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ARGAMASSAS
ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA
É produzida em fábricas, fora do canteiro de obra. Segundo a NB 13281, para ser argamassa industrializada a única adição a ser feita deverá ser ÁGUA.
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ARGAMASSAS
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ARGAMASSAS
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ARGAMASSAS
Cuidados específicos no uso de 	 argamassa colante
BASE
Não poderá conter poeira, graxa, tintas, ou outra substância que impeça o contato entre a argamassa e a base
O acabamento da base deverá ser sarrafeado ou com desempenadeira de madeira
Não apresentar diferenças de nível maiores que 3mm em 2 m
A base deverá ser curada no mínimo por 7 dias
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ARGAMASSAS
Cuidados específicos no uso de 	 argamassa colante (cont.)
CERÂMICA
Consultar o fabricante sobre as características da cerâmica, quanto à aplicação e o espaçamento das juntas
Deve estar isenta de pó, engobe (protetor da cerâmica) ou partículas soltas no verso
A cerâmica deve ser aplicada seca sobre a argamassa colante
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ARGAMASSAS
Cuidados específicos no uso de 	 argamassa colante (cont.)
FERRAMENTA
Desempenadeira dentada sem desgaste, com tamanho do dente compatível com o da cerâmica
Ferramentas de corte adequadas
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ARGAMASSAS
Cuidados específicos no uso de 	 argamassa colante (cont.)
PREPARO DA ARGAMASSA
Misture em recipiente limpo, se for de madeira, molhar bem antes do preparo
Adicionar primeiro a água e aos poucos, a argamassa colante, sempre misturando
Eliminar possíveis “grumos”
Deixar a massa descansar por 15 minutos
Reamassar antes de aplicar, corrigir a consistência, se necessário
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ARGAMASSAS
Cuidados específicos no uso de 	 argamassa colante (cont.)
APLICAÇÃO
Com o lado liso da desempenadeira, espalhar a argamassa apertando-a contra a base
Com o lado denteado, formar cordões, utilizando o tamanho do dente da desempenadeira, conf. o tamanho da cerâmica
Nos dias de muito vento e/ou calor, umidecer a base antes da aplicação
Aplicar as peças um pouco fora da posição enquanto a massa estiver úmida, pressionando-as até o desaparecimento dos sulcos
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ARGAMASSAS
Vantagens das argamassas industrializadas sobre as tradicionais:
Menor probabilidade de fissuração, de descolamentos e de sofrer danos;
Maior estabilidade
dimensional, maior capacidade de absorver as deformações naturais do substrato e de origem térmica e higroscópica;
Estabilidade físico-química total, não apresentando riscos de desagregação, empolamento, vesículas, escamação, aparecimento de eflorescências etc.;
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ARGAMASSAS
Vantagens das argamassas industrializadas sobre as tradicionais (cont.)
Melhor qualidade da mistura, menos tempo do misturador ou betoneira, transporte e aplicação;
Evita erros de dosagem, perdas no estoque e conseqüentes despercícios de material, tempo, mão de obra e falhas de construção;
Menor permeabilidade à água, proporcionando melhor estanqueidade ao conjunto.
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MÉTODOS DE ENSAIOS
 
Argamassas no estado plástico
 
ARGAMASSAS
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MÉTODOS DE ENSAIOS
 
Corpos de prova de argamassa endurecida
 
ARGAMASSAS
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MÉTODOS DE ENSAIOS
 
Corpos de prova de argamassa endurecida
(cont.)
 
ARGAMASSAS
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ARGAMASSAS
ENSAIOS COM ARGAMASSAS COLANTES
Propriedade hidrofugante
Flexibilidade
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ARGAMASSAS
ENSAIO DE RECONSTITUIÇÃO DE TRAÇOS DE ARGAMASSAS HISTÓRICAS
Método Teutonico
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REFERÊNCIAS
 
CINCOTTO, Maria A. Argamassas de revestimento : características, propriedades e métodos de ensaio. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas, 1995. Boletim 68. 118 p.
BARKER, T.; WOOD, M. The history of hydraulic lime mortars. Disponível em http://www.arteconstructo.be. Acesso em: 27.ago.2004.
FIORITO, Antonio J. S. I. Manual de argamassas e revestimentos : estudos e procedimentos de execução. São Paulo: Pini, 1994. 223 p.
GUIMARÃES, José E. P. A cal : fundamentos e aplicações na engenharia civil. 2.ed. São Paulo: PINI, 2002.
PERES, Rosilena M. Introdução ao estudo das argamassas. Pelotas : Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas, Curso de Edificações. CEFET/RS, 2000. Notas de aula.
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rosimperes@uol.com.br
 
ARGAMASSAS
Dezembro 2004
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peculiaridades ainda desconhecidas (materiais constituintes ou técnicas de aplicação), conforme as influências dos construtores de origens diversas e da mão de obra utilizada) 
arquitetos romanos se utilizavam das cinzas vulcânicas do Vesúvio (próxima a aldeia de Pozzuoli), cuja reação eraextremamente hidráulica combinada com cal extinta, as argamassas com estes componentes eram chamadas “pozolanas”, termo corrente atualmente. 
período de reconstrução pós II guerra - argamassas de cimento substituíram gradualmente as argamassas de cal. O uso crescente deste novo aglomerante satisfez os critérios requeridos pelo setor da construção, proporcionando a transformação da atividade artesanal para industrial comercial, cujo aumento na produção acabou tornando obsoleta a atividade dos artesãos. 
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período de reconstrução pós II guerra - argamassas de cimento substituíram gradualmente as argamassas de cal. O uso crescente deste novo aglomerante satisfez os critérios requeridos pelo setor da construção, proporcionando a transformação da atividade artesanal para industrial comercial, cujo aumento na produção acabou tornando obsoleta a atividade dos artesãos. 
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Coesão – forças físicas de atração existentes entre as partículas sólidas da argamassa e às ligações químicas da pasta aglomerante.
Tixotropia – Fenômeno pelo qual a viscosidade de certos líquidos diminui quando são agitados. Propriedade pela qual um material sofre transformações isotérmicas reversíveis, do estado sólido para o estado de gel. Gel, no caso das argamassas diz respeito à massa coesiva de aglomerante na pasta, mais densa após a hidratação.
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Tixotropia - Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados. 
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Tixotropia - Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados. 
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Tixotropia - Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados. 
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Tixotropia - Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados. 
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Tixotropia - Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados. 
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Tixotropia - Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados. 
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Tixotropia - Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados. 
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Tixotropia - Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados. 
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Tixotropia - Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados. 
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Tixotropia - Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados. 
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Tixotropia - Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados. 
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Tixotropia - Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados. 
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Tixotropia - Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados. 
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Tixotropia - Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados.

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