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No entanto, no Brasil e na maioria dos países, ainda não existe seguros contra enchentes. A fixação do período de retorno das enchentes e precipitações se faz por critérios, tais como: a) vida útil da obra; b) tipo de estrutura; c) facilidade de reparação e ampliação; d) perigo de perdas de vida; Desta forma, a escolha do período de retorno da enchente ou precipitação de projeto, é a fixação a priori, do risco que se deseja correr, caso da obra falhar dentro do seu tempo de vida. Logo, a probabilidade de ocorrer a maior enchente no período de retorno é dada por: P = 1/T A probabilidade de não ocorrência dentro de um ano é: p= 1 – P A probabilidade de não ocorrência dentro de “n” anos no período de retorno é: A probabilidade de ocorrência dentro de “n” anos no período de retorno, aui chamado de risco permissível, é dado por: E o período de retorno será dado pela expressão: Onde: “n” é o tempo de vida útil da obra; “K” o risco permissível que se deseja correr De uma maneira geral, ao dimensionar um extravasor de uma barragem de terra, adota-se um período de retorno de 1000 anos; para uma barragem de concreto, de 500 anos; para galeria de águas pluviais de 5 a 20 anos; para uma pequena barragem de concreto para fins de abastecimento de água, 50 a 100anos.- Exemplo da aplicação da Distribuição de Gumbel para o levantamento de 28 anos de obs. Posto D4-15, da bacia Ribeirão do Lobo, com relação aos totais precipitados anuais apresentados anteriormente. Em que Xmed= 1378,60 mm; Sx= 290,89 mm; da tabela acima γn=0,5343 e Sn= 1,1047. K=( γ – γn )/ Sn .........γ= -ln[ -ln ( 1 – 1/T ) ] ; p/ T = 5 anos ; γ=1,50 K=( 1,50 – 0,5343 ) / 1,1047 = 0,8742 e X5 = 1378,60 + 290,89 . 0,8742 = X5= 1633,00 mmm . Xt= Xmed + K . Sx -p/ T= 10 anos ; γ= 2,2487 ; K = 1,5520 e X10= 1378,60 + 451,40 = 1830,00 mm.- -p/ T= 100 anos ; γ =4,60015 ; K = 3,6805 e X100= 1378,60 + 1070,60 = 2449,20 mm.- 4.6.Variação das Precipitações.-A precipitação varia geográfica, temporal e estacionalmente. O conhecimento prévio dessas variações é importante para o planejamento e gestão dos recursos hídricos. 4.6.1.Variação Geográfica.Em geral a precipitação é máxima nas regiões entorno do equador e decresce com o aumento da latitude; entretanto outros fatores influem na distribuição geográfica da precipitação, principalmente fatores de ordem meteorológica. A distribuição da precipitação de uma região é apresentada através do mapa de isoietas, em que no Brasil se vê claramente que as máximas precipitações ocorrem na região da serra do mar SP., e as mínimas no nordeste.- 4.6.2.Variação Temporal.- Considerando uma mesma região, verifica-se que as precipitações variam de ano para ano, porém sempre variando entorno da média, isto é, apresentando ano com estiagem, e ano com abundancia de precipitação, e ano com precipitação média.- 4.6.3. Variação Estacional.- Os totais precipitados registrados em postos da mesma região são diferentes, e é necessário que se proceda o cálculo da média para representar o total precipitado da região.- 4.7.Precipitação Média Sobre uma Bacia.- A precipitação média sobre uma bacia é determinada pelos seguintes processos: a)Método Aritmético.- Consiste em determinar a média aritmética dos valores registrados dentro da bacia, fornecidos pelos postos pluviométricos. Este método apresenta boa estimativa se os postos apresentarem uma distribuição uniforme e o relevo for plano ou pouco inclinado.- b)Método de Thiessem.- A precipitação média é determinada através da média ponderada dos valores registrados pelos postos pluviométricos, em que o peso, será a área de influencia de cada posto, determinadas através do polígono de Thiessem.- c)Método das Isoietas.- O método também consiste na determinação da média ponderada entre a média dos valores das isoietas interpoladas com base nos valores registrados pelos postos pluviométricos, em que os pesos serão as áreas determinadas entre as isoietas.- Exemplo Aplicativo:
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