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* Profª Ms. Luciane Lopes Sant’Ana * TAs (alterações do comportamento alimentar) aparecem na infância e adolescência, podendo ser: - infância: não apresentam associação a uma preocupação excessiva com o peso e/ou forma corporal, mas podem interferir no desenvolvimento infantil (ex: pica e transtornos de ruminação). - adolescência: Anorexia Nervosa Bulimia * TAs da primeira Infância: Definição: É uma dificuldade em se alimentar adequadamente levando a uma perda peso ou a uma falha em ganhar peso, iniciando-se antes da idade de seis anos (Pica e transtornos de ruminação). Sintomas não apresentam relação com: nenhuma condição médica geral; nenhum transtorno psiquiátrico; ou a falta de alimentos. Tratamento: melhora do estado nutricional do paciente. Avaliação dos pais e de fatores psicossociais que estejam contribuindo para o desenvolvimento e a manutenção do problema. * 1. Pica Definição: É a ingestão persistente de substâncias não nutritivas, inadequadas para o desenvolvimento infantil e que não fazem parte de uma prática aceita culturalmente. Ex: de substâncias consumidas: terra, barro, cabelo, alimentos crus, cinzas de cigarro e fezes de animais. Condições associadas: Atrasos no desenvolvimento, retardo mental e história familiar de pica. Complicações clínicas: relacionadas com o sistema digestivo e com intoxicações ocasionais, dependendo do agente ingerido. * 2. Transtorno de Ruminação Definição: apresenta-se sob a forma de episódios de regurgitação (ou “remastigação”) repetidos dos alimentos e que não podem ser explicados por nenhuma condição médica. Principais complicações: Desnutrição protéica-calórica Perda de peso Desidratação em função do desequilíbrio hidroeletrolítico Risco de morte Tratamento: acompanhamento clínico das complicações e tratamento comportamental. * Definição: “(...) a recusa do indivíduo a manter um peso corporal na faixa normal mínima, um temor intenso de ganhar peso e uma perturbação significativa na percepção da forma ou tamanho do corpo. Além disso, as mulheres pós-menarca com este transtorno são amenorréicas (...)” (p. 510). APA - American Psychiatric Association (1994). Dados epidemiológicos: - incidência têm aumentado nas últimas décadas, especialmente entre as mulheres jovens dos países ocidentais, com uma média anual da anorexia nervosa na população em geral de 18,5 por 100.000 entre as mulheres e 2,25 por 100.000 entre os homens. Anorexia = “recusa em alimentar-se” * Sexo feminino – 90% Localização geográfica Europa e EUA – maior incidência de casos; aumentou 10 vezes o nº de casos nos últimos anos (países ocidentais). Ásia, países árabes e África – raramente aparece Nível sócio-econômico mais acometido: Média alta Alta mais atingidos: Determinadas profissões que exigem leveza para melhor desempenho como (ginastas, jockeis, patinadoras, bailarinas) ou esbeltez para “comercialização” da imagem (modelos, atrizes) se encontram em risco aumentado para o desenvolvimento do transtorno; Modalidades de exercícios por categorias de pesos e/ou de resistência * Inicio infância e adolescência O inicio dos sintomas dá-se de forma bimodal: 13-14 anos, 16-17 anos. Os dois picos de maior incidência dão-se aos 14 e 16 anos. O início do desenvolvimento sexual secundários determinam o começo desta patologia Índice de mortalidade: 4% em anoréticos tratados 30% em situações catastróficas * Histórico: relatos iniciais de um padecimento auto-imposto através da restrição alimentar datam da Idade Média e na época estavam relacionados a uma conduta religiosa de privação. O médico William Gull foi quem atribuiu ao transtorno o termo Anorexia Nervosa, relacionando sua maior incidência entre as mulheres jovens e identificando, alguns sinais físicos da doença. - o termo anorexia nervosa seria inadequado, pois do grego an significa ausência e orexis apetite; todavia, não se trata absolutamente de uma ausência de apetite, mas da recusa consciente e obstinada do indivíduo em não alimentar- se com o intuito de perder peso. * 1873, o psiquiatra francês Lasègue publica na França De l’anorexie hystérique e insiste na causa psiquiátrica da doença. Lasègue é o responsável pelo avanço no conhecimento acerca das distorções que a anoréxica tem de seu corpo, bem como sobre a negação da gravidade de seu estado. O autor considera que a doença é caracterizada por uma forma pervertida de realizar a restrição alimentar e atribuiu ao transtorno o nome de anorexia histérica. Onde existe uma condescendência verdadeiramente patológica da anoréxica com relação ao seu estado cadavérico, pois a anoréxica não deseja a cura, como também se regozija nas restrições que sua conduta lhe impõe (Bidaud, 1998). 1889, o psiquiatra Charcot, na publicação Disorders of the nervous system, tenha reconhecido a característica psicopatológica central da Anorexia: a idéia fixa da Obesidade. - 18.., o psiquiatra Hilde Bruch destaca que a anoréxica faz uma distorção de sua imagem corporal, aliada a uma dificuldade em interpretar os sinais de necessidade do corpo e uma sensação de ineficácia. “a recusa franca de se reconhecer doente e a ausência de angústia diante de um emagrecimento freqüentemente macabro dão o último retoque ao perfil clínico”. * Tipo restritivo Dieta Jejum Exercício físico em extenuantes (queimar kcal e perder peso) Tipo Compulsão periódica purgativa ou Bulímica Usam métodos purgativos como vômitos auto-induzidos, abusos de laxantes ou diuréticos, ingestão de hormônios da tiróide e medicamentos para emagrecer. * - Início marcado por uma restrição dietética progressiva com a eliminação de alimentos considerados “engordantes”, como os carboidratos. Os pacientes passam a apresentar certa insatisfação com os seus corpos assim como passam a se sentir obesos apesar de muitas vezes se encontrarem até emagrecidas (alteração da imagem corporal). O medo de engordar é uma característica essencial, servindo muitas vezes como um diferencial para outros tipos de anorexia secundárias a doenças clínicas ou psiquiátricas. Gradativamente, as pacientes passam a viver exclusivamente em função da dieta, da comida, do peso e da forma corporal, restringindo seu campo de interesses e levando ao gradativo isolamento social. O curso da doença é caracterizado por uma perda de peso progressiva e continuada. O padrão alimentar vai se tornando cada vez mais secreto e muitas vezes até assumindo características ritualizadas e bizarras. * Causas são desconhecidas (multifatorial) Fatores que contribuem para a desordem comportamental: Aspectos: genéticos, sociais, familiares e ambientais Componente multifatoriais: Alterações SNC Psicológico Biológico Social e familiar * Sintomas Alimentação: Recusa em ingerir alimentos ricos em CHOs e gorduras Apresentam apetite “caprichoso” de poucos alimentos ou até mesmo de um único alimento (remexendo o prato nas refeições em família) Medo intenso e inexplicável de engordar Perdem o senso crítico em relação ao seu esquema corpóreo Tem dificuldade em comer em locais públicos Dietas com padrões bizarras e ritualizadas Outras áreas do comportamento além da alimentação Grande cuidado com organização (metódica) e Senso de responsabilidade apurado Interesse especial pelo valor nutritivo da cada alimento (nutrientes por 100g/alimentos) Algumas vezes são excelentes cozinheiras Passam grande parte do tempo a melhorar as condições nutricionais dos seus familiares Preocupação excessiva com o corpo pode ser confundido com vaidade (horas mirando o espelho). Submetem-se a exercícios físicos exaustivos e prolongados (noturnos) Diminuem as horas de sono Isolamento social e dificuldade para namoros e vida sexual * Sinais Emagrecimento rápido sem causa aparente Cabelos finos e quebradiços Leve alopécia (rarefação dos folículos pilosos) Pilosidadepela pele (lanugo) Interrupção do ciclo menstrual - amenorréia vômitos Perda de ereção nos meninos Razões dadas para a recusa alimentar: Meninos: preocupação com saúde e condicionamento físico; Meninas: náuseas, dor abdominal, sensação de plenitude, perda de apetite ou incapacidade para engolir. * Complicações relacionadas com a perda de peso drástica: Caquexia / desnutrição Perda de tecido adiposo Perda da massa muscular Fraqueza, fadiga, cansaço Cardiovasculares Perda de músculo cardíaco P.A. e frequência cardíaca Bradicardia Arritmias (hipocalemia) – risco de morte súbita Gastro – intestinais Esvaziamento gástrico retardado motilidade intestinal Dor abdominal Obstipação ou constipação Anemia carencial e leucopenia Transtornos Neuro-psiquiátricos Transtorno do Homor Transtorno da Ansiedade Transtorno de Personalidade Obsessivos – compulsivos Depressão (sofrimento) * Metabólicas e endócrinas do metabolismo basal Distúrbios hidroelectrolíticos Hipoglicemia Hipotermia Diminuição de T3 e T4 Hipercolesterolemia Osteoporose e osteopenia Atraso na maturação sexual Amenorréia Mulher: baixo nível de estrogénios Homem: baixo nível de testosterona Reprodutivas Infertilidade Criança com baixo peso ao nascer Renal Desidratação (desequilíbrio hidroeletrolítico) Alteração das enzimas hepáticas * Complicações relacionadas com a purgação (vômitos) Metabólicas Alcalose hipocalêmica e hipoclorêmica Hipomagnesemia Dentárias Erosão e perda do esmalte dentário Gastro-intestinais Inflamação e das glândulas salivares e pancreáticas da amilase Erosão esofágica e gástrica Neurológicas Fadiga, fraqueza Convulsões Depressão grave * TRATAMENTO Psicólogo Médico e enfermagem Psiquiatra Nutricionista 3 níveis de tratamento: A – Psicoterapia comportamental B – Reabilitação Nutricional C – Tratamento Farmacológico * Objetivos: 1. Restauração de peso normal/razoável (fora de risco) - menstruação e ovulação normais (mulheres) - função sexual e níveis hormonais normais (homem) - desenvolvimento físico e sexual normal nas crianças e adolescentes 2. Motivação do paciente para recuperar hábitos e comportamentos alimentares saudáveis e participar no tratamento (cooperativo) 3. Corrigir pensamentos, sentimentos e atitudes disfuncionais relacionadas com a desordem (culpa/ansiedade/medo/frustrações) 4. Corrigir sequelas biológicas e psicológicas da desnutrição 5. Tratamento de condições psiquiátricas associadas 6. Garantir suporte e aconselhamento familiar 7. Prevenir recaídas * Níveis de tratamento: Hospitalização (4-10 semanas) Hospitalização parcial Programas residenciais Paciente externo (ambulatorial/consultório) Escolha do nível de tratamento: Exames físicos e clínicos + parâmetros comportamentais e psiquiátricos * Objetivos – ajudar os pacientes: A entender e cooperar com a sua reabilitação nutricional e física A entender e alterar as suas atitudes e comportamentos relacionados com a desordem. A melhorar as suas relações sociais e interpessoais, familiares. Tratar conflitos psicológicos e doenças psiquiátricas associadas com a desordem alimentar. Intervenções Terapia Individual – educação da anorética sobre as suas próprias necessidades; normalizar a sua relação com os alimentos Terapia familiar – para indivíduos que ainda vivem num núcleo familiar; visa tornar a pessoa mais autónoma Terapia de grupo – melhorar as relações pessoais da anorética * Objetivos: Restaurar o peso normal/razoável Normalizar o padrão da dieta Recuperar a percepção de fome e saciedade Corrigir as alterações biológicas causadas pela desnutrição e carências específicas de nutrientes essenciais. Outras opções nutricionais: Uso de suplementos nutricionais Substituição temporária de comida sólida por suplementos líquidos Terapia Nutricional: sonda enteral nasogástrica ou nutrição parenteral * Individualização do plano alimentar A história dietética do paciente deve: Especificar o início do quadro, a velocidade da perda de peso e a sua magnitude Especificar a hora e a composição das diversas refeições, principais e ligeiras (1.289 kcal+/-150 kcal, com baixa proporção de calorias originadas de gorduras) Indicar o local onde são tomadas as refeições e as pessoas com quem são partilhadas Uso de laxativos, diuréticos ou anorexígenos Conter uma lista dos alimentos favoráveis e aversões/intolerâncias Estabelecer a natureza, frequência e duração das atividades físicas História menstrual Aporte energético recomendações de atual energia * Estabelecimento do peso a atingir (meta): Pacientes externos – 450g/sem Pacientes internos – 0,9 a 1,35 kg/sem Valor calórico da dieta: Dieta hipocalórica (800–1000 kcal/dia) aumento gradual 200-300 kcal cada 3-4 dias Dieta hipercalórica (3000-3500 kcal/dia) Síndrome de realimentação: Retenção de fluidos (edema) Arritmias cardíacas Diminuição de electrólitos (P, K, Mg, Na, …) Intolerância à glucose Disfunção GI * Elaboração da dieta O nutricionista deve: Avaliar a história dietética e identificar excessos e deficiências específicos Educar o paciente e família para as necessidades nutricionais dos adolescentes, desfazendo mitos e tabus Desenvolver um plano alimentar e equilibrado para atingir um dado peso ou mantê-lo Aplicar um sistema que permite variabilidade e flexibilidade na seleção dos alimentos Identificar comportamentos/hábitos alimentares errados que persistam Garantir que haja “feedback” * Plano alimentar: Refeições planejadas e em horas marcadas Fornecer nutrientes em quantidade e proporção adequada Ingestão de fontes protéicas (riscos de edema) Alimentos de digestão fácil Consumo diário de leite e derivados Consumo de legumes, saladas e frutas frescas O azeite é a melhor gordura Variar as fontes protéicas para maior equilíbrio dos aa essenciais: carne, peixe, ovos Cereais, leguminosas secas e batatas também são importantes Dar alimentos que agradem ao paciente (preferência) Ingestão gradual de alimentos “proibidos” (gorduras, pão, fritos, açúcar, …) * Etimologia: Bous – boi bulimia = fome de boi Limos – fome Definição: É uma espécie de toxicomania que se traduz por uma espécie de delinquência alimentar. É um distúrbio grave da alimentação, sendo também considerada como faceta trágica da depressão psíquica. * Sexo feminino - 90% Classe sócio – económica mais atingida: Média – alta Alta Idade mais atingida: 18 – 40 anos Modalidades com maior incidência: moda, dança e atletismo. A incidência é grande em cursos secundários e universitários. Entre as pacientes existe forte presença de problemas afetivos, transtornos ansiosos, abuso e dependência de drogas. * Fatores psicológicos Fatores físicos Fatores escolares Fatores sociais Fatores genéticos Pressões sociais supervalorizam muito a magreza Uso de comida e controlo de peso Crises de desenvolvimento e angústia e emocional Reduzem a auto-estima e o auto-controlo * Anorexia Bulimia desejo Purgação/Morrendo de fome Aumento da culpa ansiedade adiposidade Auto desagrado Aumento da vontade em fazer dieta * * Momentos de voracidade alimentar com frequência de pelo menos 2 vezes por semana em 3 meses consecutivos Exageradas restrições alimentares Provocam o vômito Usam laxantes, diuréticos e medicamentos para emagrecimento Exercício físico exagerado Comportamentos paradoxais Sinais de auto-motilação e flagelação Medo constante em não controlar os ataques de fome Hesitação face a comportamentos psicoterápicos * Físicos Grandes oscilações de peso Perda de potássio e desidratação Rosto inchado – indução sistemática do vômito Garganta irritada e glândulas aumentadas Irritações gravesdo esôfago – acidez gástrica Fadiga Dificuldade em dormir Irregularidade menstrual Fraqueza muscular Ruptura e fragilidade dos vasos Sinal de “russel” Problemas dentários * Psicológicos: Emotividade e depressão Alterações de humor Obsessão por dietas Dificuldade de controlo Auto-criticismo severo Auto-estima determinada pelo peso Medo de não conseguir parar de comer voluntariamente Sentimento de auto-censura após o episódio bulimico Necessidade de aprovação dos outros * Comportamentais Obsessão por comida Indisposição depois das refeições Comer às escondida Abuso de laxantes, diuréticos e anorexígenos Uso de clisteres Provocação do vômito Isolamento social Exercício físico em excesso Jejuns prolongados e frequentes Fuga a restaurantes e refeições planeadas * Episódios de ingestão compulsiva de uma quantidade de alimentos muito superior à maioria das pessoas: Em nível acelerado e caótico Sem qualquer seleção de alimentos Com o desaparecimento das sensações de prazer ou da obtenção da saciedade Sentimento de total falta de controle na ingestão dos alimentos Comportamentos compensatórios decorrentes para perder peso e prevenir o seu ganho: Vômito auto-induzido Abuso de laxantes e outros medicamentos Jejum e exercício físico prolongados * Episódios de ingestão compulsiva, seguidos de manobras compensatórias de eliminação, no mínimo 2 vezes semanais durante 3 meses consecutivos. Preocupação persistente com a forma e peso corporais. * Fadiga e perda de energia Menstruação irregular ou inexistente Desidratação Obstipação Diarreia Lesão das extremidades nervosas que alimentam as fibras musculares do intestino Falta de ar Batimentos cardíacos irregulares Depressão Alopecia * Inchaço e dores de estômago Enfraquecimento da estrutura óssea Perda do esmalte dentário Irritação crônica da garganta Problemas de fígado e rins Aumento da glândula parótida Desequilíbrio hidro-eletrolítico Mãos e pés inchados Hipotensão Úlceras Dilatação e ruptura gástrica Escoriações nas mãos e nas articulações Anemia Paragem cardíaca e morte * O tratamento deve ser conduzido por uma equipa composta de: - Psiquiatra - Psicólogo - Nutricionista - Endocrinologista - Assistente social O primeiro objetivo do tratamento é acabar com o ciclo de ingestão compulsiva, seguida de manobras purgativas ou de jejum prolongado. Estabelecimento de um padrão alimentar regular e disciplinado * Objetivos clarificados e etapas bem definidas sobre a terapia a adoptar pelo doente. Um tratamento adequado da bulimia nervosa deverá incluir: * Tratamento psicológico * Tratamento farmacológico/Medicação * Aconselhamento nutricional * Internamento em casos muito graves * Objetivo: - analisar e modificar os pensamentos, crenças e sentimentos que desencadeiam e perpetuam o ciclo bulímico. O tratamento psicológico passa pelas seguintes terapias: * Terapia cognitivo-comportamental * Terapia familiar * Terapia de grupo * Tratamento psicoterapêutico mais eficaz para a doença. Objetivo: - extinção de hábitos ou atitudes incorrectas e a sua substituição por novos padrões apropriados e não provocadores de ansiedade. 3 fases sobrepostas: * 1ª fase: - educar o paciente sobre a doença e os processos que a mantêm. - auxiliá-lo a regularizar a sua alimentação. * 2ª e 3ª fases: - ajuda na manutenção da mudança do hábito alimentar. * Fundamental para aqueles que mantêm uma forte dependência emocional das famílias. Objetivo: - modificação do padrão de comportamento alimentar, conseguida pela aliança terapêutica estabelecida com a família. * Partilha de experiências individuais: o doente apercebe-se que não está sozinho e que a recuperação é possível. Discutidas e planeadas atividades, regras do tratamento e suas modificações com a evolução do tratamento. Psicoterapia interpessoal variante psicodinâmica desta terapia, sendo a primeira com efeitos equivalentes aos da terapia cognitivo-comportamental. * Antidepressivos o seu uso deriva da associação frequente desta doença com a doença depressiva. Funciona como complemento dos métodos de reabilitação nutricional e de psicoterapia. Não é o tratamento principal, nem o mais eficaz! * Essencial para que o doente saiba exatamente aquilo que deverá comer de acordo com as características do seus distúrbio alimentar . Objetivos: - reconhecimento do verdadeiro valor dos nutrientes e da sua importância na alimentação - correção dos erros alimentares e introdução ou restabelecimento de padrões alimentares adequados. - ajuda na orientação de um guia alimentar adaptado para suas refeições, baseada no conhecimento da história dietética do bulimico. Comportamento alimentar saudável Padrão de refeições regular e disciplinado * Só ocorre quando existem complicações clínicas, risco de suicídio, ou quando houver fracasso do tratamento no ambulatório. * Bulimia Idade atingida: 18-40 anos Não há perda significativa de peso Satisfação com um peso abaixo da média Nem sempre ocorre amnorreia Guarda segredo Passa facilmente despercebida Internamento raro Períodos de voracidade alimentar Anorexia Idade atingida: 13-14 anos; 16-17 anos Perda significativa de peso Preferência pela magreza extrema Amenorreia Faz gala do seu estado Facilmente diagnosticada Internamento mais frequente Dietas loucas *
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