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TRÁFEGO E VEÍCULO DE PROJETO

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Prof. Me. Rubens Villar Siqueira
rubens.villar@gmail.com
Engenharia Civil
Disciplina – Projeto de Rodovias
Itumbiara
2017
TRÁFEGO E VEÍCULO DE 
PROJETO
CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DAS ESTRADAS
Um dos principais aspectos a considerar na
Classificação Técnica das Estradas é,
certamente, o aspecto operacional, o qual
depende, basicamente, da demanda de
tráfego, ou seja, o seu volume de tráfego.
É o principal parâmetro no estudo do tráfego.
Por definição é o número de veículos que passa
por uma determinada seção de uma estrada,
num determinado intervalo de tempo.
Dependendo do objetivo do estudo, os volumes
podem ser referidos a um ou dois sentidos do
movimento.
TRÁFEGO
Volume de Tráfego 
VOLUME DE TRÁFEGO
Volume Anual
É a quantidade total de veículos que passa numa estrada durante o período de um ano. Ele é
utilizado quando se deseja estimar a receita para a implantação de pedágios, quando se quer
determinar índice de acidentes ou quando se quer estudar as tendências de crescimento do
volume para fins de determinação do volume de tráfego da estrada no ano-horizonte de projeto.
Volume Médio Diário (VMD)
É a quantidade média de veículos que passam numa seção da estrada, durante um dia. Muitas
vezes o seu cálculo é efetuado tomando-se o Volume Anual e dividindo-o pelo número de dias do
ano (365). Ele é utilizado para avaliar a distribuição do tráfego, medir a demanda atual de uma
estrada, programação de melhorias, etc. É muito empregada, na linguagem corrente, a
expressão equivalente Tráfego Médio Diário.
VARIAÇÕES DE VOLUME
Variações Horárias
Refletem a variação do tráfego durante as vinte e quatro horas do dia. A flutuação padrão
apresenta "picos" pela manhã e ao fim da tarde, coincidindo com os horários do inicio e fim de
expediente administrativo, nas áreas urbanas.
O intervalo das 12 às 14 horas também apresenta um volume relativamente alto, embora
inferior aos de pico.
Variações Diárias e Semanais
VARIAÇÕES DE VOLUME
São variações que ocorrem durante cada
semana, conforme os dias da semana.
De uma maneira geral, em vias urbanas, os
volumes diários variam pouco no curso dos
dias úteis da semana, com segunda-feira e
sexta-feira apresentando valores um pouco
acima da média e, os mínimos volumes
ocorrem nos domingos e feriados.
Em vias rurais, geralmente, observa-se um
comportamento inverso àquele das vias
urbanas.
Formalmente os maiores volumes ocorrem nos
fins de semana e feriados.
VARIAÇÕES DE VOLUME
Variações Mensais
Ocorrem durante os diversos meses do ano,
sendo a flutuação verificada através dos
volumes observados mensalmente.
As variações são mais sensíveis nas vias rurais
que nas urbanas, sofrendo influências ditas
sazonais.
A expressão sazonal deriva da palavra inglesa
"seazon", que significa estação.
As influências sazonais são decorrentes, por
exemplo, dos períodos de colheita, das férias
escolares, turismo, etc.
VARIAÇÕES DE VOLUME
Variações Anuais
São variações que ocorrem de ano para ano, como uma decorrência, basicamente, do
desenvolvimento econômico da região, resultando no crescimento da demanda de tráfego. São
informações relativas aos volumes anuais, que poderão ser utilizadas nos estudos de projeções
de tráfego para obtenção da demanda no ano horizonte de projeto.
TIPOS DE TRÁFEGO EM UMA RODOVIA
TRÁFEGO EXISTENTE (ATUAL)
É o tráfego que utiliza a estrada no ano em
que se faz o estudo. A determinação do tráfego
existente de uma estrada é efetuada através
de contagens volumétricas.
TRÁFEGO DESVIADO
É o tráfego existente que utiliza outras
estradas e que passa a utilizar a estrada em
questão, no momento em que são realizados
melhoramentos ou sua construção. A
determinação do tráfego desviado é efetuada
através de pesquisas de Origem e Destino.
TRÁFEGO GERADO
É o tráfego potencial que não existia e que
passa a existir pelo efeito do melhoramento
ou da construção, com consequente
desenvolvimento da região. Sua divinação a
bastante difícil e imprecisa. Ela é
normalmente fechada através de estudos
econômicos.
COMPOSIÇÃO DO TRÁFEGO DE UMA RODOVIA
Os veículos, de uma maneira geral, são
classificados em leves (automóveis,
camionetes, etc) e pesados (caminhões, ônibus,
etc.).
CONTAGEM DO TRÁFEGO EM UMA RODOVIA
As contagens de tráfego são feitas com o objetivo de conhecer-se o número de veículos que
passa através de um determinado ponto da estrada, durante um certo período, podendo-se
determinar o Volume Médio Diário (VMD). Tipos de Postos:
Permanentes (contagem 24 horas por dia, o ano todo).
Postos Sazonais (contagem com vista às safras, ao turismo, festas regionais, etc).
Postos de Cobertura: (Contagem uma vez por ano, durante 48 horas, com vistas ao VMD).
Capacidade de uma via (rua ou estrada) é o
número máximo de veículos que pode passar
por uma determinada seção, em uma direção
ou ambas, durante a unidade de tempo, nas
condições normais de tráfego e da via.
CAPACIDADE DE ESCOAMENTO DO TRÁFEGO DE UMA RODOVIA
CONDIÇÕES FÍSICAS
➢Largura da faixa de tráfego maior ou igual a 3,60m;
➢ Existência de acostamento e que tenha uma distância lateral livre de 1,80m, sem qualquer
obstáculo que reduza a visibilidade;
➢ Existência de canteiro central (separador);
➢ Altura livre mínima sobre a via de 4,50m (gabarito vertical);
➢ Existência de faixas especiais de aceleração, desaceleração e de retorno nos cruzamentos;
➢Pavimento em boas condições de uso;
➢ Rampa máxima de 2%;
➢ Existência de distância de visibilidade igual ou superior a 450m.
➢Tráfego composto exclusivamente de veículos
de passeio;
➢Existência de controle total de acesso;
➢ Fluxo contínuo, livre de interferências
laterais de veículos e pedestres.
CONDIÇÕES DE TRÁFEGO
O conceito de nível de serviço está associado às diversas condições de operação de uma via,
quando ela acomoda diferentes volumes de tráfego. É uma medida qualitativa do efeito de uma
série de fatores, tangíveis e intangíveis, que para efeito prático é estabelecido apenas em função
da velocidade desenvolvida na via e da relação volume de tráfego e a capacidade (V/C).
Qualquer seção da via pode operar em diversos níveis de serviço, dependendo do instante
considerado, vez que os volumes de tráfego (volumes de serviço) sofrem diversas variações.
Assim é que a relação V/C é o principal fator na determinação do nível de serviço.
NÍVEIS DE SERVIÇO
Os valores limites de V/C variam em função da estrada (número de faixas), em função da
porcentagem do trecho com distância de visibilidade menor que 450 metros e da velocidade de
operação.
Foram classificados seis níveis de serviço, desde o A (condições ideais de escoamento livre) ao F
(congestionamento completo).
Os diversos níveis de serviço são assim definidos:
NÍVEIS DE SERVIÇO
Condição de escoamento livre, acompanhada
por baixos volumes e altas velocidades. A
densidade do tráfego é baixa, com velocidade
controlada pelo motorista dentro dos
limites de velocidade e condições físicas da via.
Não há restrições devido à presença de outros
veículos.
NÍVEL A:
Fluxo estável, com velocidades de operação a
serem restringidas, pelas condições de tráfego.
Os motoristas possuem razoável liberdade de
escolha da velocidade e ainda têm condições
de ultrapassagem.
NÍVEIS DE SERVIÇO
NÍVEL B:
Fluxo ainda estável, porém as velocidades e
as ultrapassagens já são controladas pelo alto
volume de tráfego. Portanto, muitos dos
motoristas não têm liberdade de escolher faixa
e velocidade.
NÍVEIS DE SERVIÇO
NÍVEL C:
Próximo à zona de fluxo instável, com
velocidades de operação toleráveis, mas
consideravelmenteafetadas condições de
operação, cujas flutuações no volume e as
restrições temporárias podem causar quedas
substanciais na velocidade de operação.
NÍVEIS DE SERVIÇO
NÍVEL D:
É denominado também de nível de capacidade.
A via trabalha a plena carga e o fluxo é
instável, sem condições de ultrapassagem.
NÍVEIS DE SERVIÇO
NÍVEL E:
Descreve o escoamento forçado, com
velocidades baixas e com volumes abaixo da
capacidade da via. A figura mostra uma via
operando em nível F. Formam-se extensas filas
e impossibilita a manobra.
Em situações extremas, velocidade e fluxo
podem reduzir-se a zero.
NÍVEIS DE SERVIÇO
NÍVEL F:
FATOR DE EQUIVALÊNCIA
De acordo com o tipo de análise do fluxo de
tráfego, podemos expressar os valores em
veículos por hora (VPH), tráfego misto ou em
unidades equivalentes (UCP) ao carro passeio.
DENSIDADE (CONCENTRAÇÃO)
É o número de veículos que, em certo
momento ocupam uma dada extensão de
uma via. É expressa em Veículos/Km,
UCP/milhas ou UCP/Km.
VOLUME (FLUXO)
É o número de veículos que atravessam ou
ultrapassam uma determinada seção
transversal de uma via na unidade de tempo.
D: Densidade de veículos (Veículos/Km)
V: Velocidade (Km/h)
VEÍCULOS DE PROJETO
Uma rodovia é projetada e construída, em
princípio, visando possibilitar o seu uso, de
forma segura e eficiente, por qualquer tipo de
veículo automotor que seja autorizado a
circular em vias públicas, obedecendo às
disposições legais vigentes.
CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO
(CONTRAN)
➢DIMENSÕES
➢ LARGURA MÁXIMA = 2,60m
➢ ALTURA MÁXIMA = 4,40m
➢COMPRIMENTO TOTAL:
➢ VEÍCULOS SIMPLES = 14,00m
➢ VEÍCULOS ARTICULADOS = 18,15m
➢ VEÍCULOS COM REBOQUE = 19,80m
CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN)
PESO BRUTO (Resolução nº 12/98 artigo 2º do CONTRAN)
Total por unidade ou por combinação de veículos = 45t
Por eixo isolado = 10t
Por conjunto de 2 eixos em tandem = 17t
Por conjunto de 2 eixos não em tandem = 15t
Veja a tabela completa com as discriminações dos limites
para dimensões, peso bruto total e peso por eixo, que
devem ser observados para todos os veículos de carga que
circulam nas vias terrestres:
http://www1.dnit.gov.br/Pesagem/qfv%20pdf.pdf
NORMAS DO DNER
As Normas do DNER estabelecem, para fins de
projeto, os 4 seguintes tipos básicos:
Veículo tipo VP:
Denominado genericamente por Veículo de Passageiros, compreendendo veículos leves,
assimiláveis em termos geométricos e operacionais ao automóvel, incluindo vans, utilitários,
pick-up’s, furgões e similares;
NORMAS DO DNER
Veículo tipo CO:
Denominado genericamente por Veículo
Comercial Rígido, composto por unidade
tratora simples (veículo não articulado),
incluindo caminhões e ônibus convencionais,
normalmente de 2 eixos e 6 rodas;
NORMAS DO DNER
Veículo tipo O:
Denominado genericamente por Ônibus de Longo Percurso,
abrangendo veículos comerciais rígidos de maiores dimensões,
incluindo ônibus de turismo e caminhões longos, geralmente com 3
eixos (“trucão”), de dimensões maiores que o veículo tipo CO, com
comprimentos próximos ao do limite máximo para veículos simples;
NORMAS DO DNER
Veículo tipo SR:
Denominado genericamente por Semi-Reboque, representando os veículos comerciais
articulados, com comprimento próximo ao limite para veículos articulados, sendo constituídos
normalmente de uma unidade tratora simples com um semi-reboque.
Os parâmetros de projeto geométrico estabelecidos pelas normas do DNER consideram o caso
geral de atendimento aos veículos tipo CO.
NORMAS DO DNER
EXERCÍCIOS
01) A engenharia de trânsito classifica as vias de tráfego urbano em
A) coletoras, arteriais e de trânsito rápido.
B) de alta ou média densidade, média e alta velocidade.
C) mistas, industriais e periféricas de alta velocidade.
D) leves, moderadas, pesadas, industriais e portuárias.
E) vielas, becos, ruas, avenidas e vias expressas.
02) De acordo com a conceituação de engenharia de tráfego, as vias rurais classificam-se em
rodovias e estradas. Consideram-se rodovias, aquelas que
A) interligam regiões rurais, sem qualquer tipo de pavimentação.
B) permitem tráfego de qualquer tipo de veículo, automotor ou não.
C) são pedagiadas, no mínimo, a cada cinquenta quilômetros.
D) são administradas pelos municípios por onde passa o seu traçado.
E) federais ou estaduais, interligam estados e/ou municípios.
EXERCÍCIOS
3) Em 1 km de uma rodovia composta por duas
faixas em uma direção, foram observados 10
veículos por faixa. Sabendo que cada carro
percorre 10 m a cada 0,5 s, o número de
veículos nessa rodovia, em 10 minutos, será de
A) 60.
B) 120.
C) 180.
D) 240.
E) 300.
EXERCÍCIOS
O gráfico a seguir indica a variação do número
de veículos por hora contra o número de
veículos por km em uma rodovia.
Tomando por base esse
gráfico, para iniciar um
congestionamento, o
número de veículos em 1
km nessa rodovia é de
A) 25
B) 50
C) 100
D) 150
E) 200

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