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* Direito Processual Civil Coisa Julgada * Coisa Julgada é a decisão judicial de que já caiba recurso (LINDB, art. 6º, § 3º) “Coisa Jugada é a imutabilidade do comando emergente de uma sentença” (Liebman). “Coisa Julgada é a situação jurídica consistente na imutabilidade e indiscutibilidade da sentença e de seu conteúdo, quando tal provimento não está mais sujeito a qualquer recurso” (AFC). “Coisa julgada é uma qualidade da sentenca que torna seus efeitos imutáveis e indiscutíveis” (Daniel Assumpção) Conceito * # Coisa Julgada Formal: impedimento de modificação da decisão por qualquer meio processual dentro do processo em que foi proferida. Fenômeno endoprocessual. # Coisa julgada Material: Imutabilidade da sentença com projeção para dentro e fora do processo. Coisa Julgada Formal e Material * # Função Negativa: Impede que a mesma causa seja novamente decidida em outro processo. Atentado a economia processual e harmonização e segurança dos julgamentos. Só é gerada a função negativa com a aplicação da Teoria da Tríplice Identidade (tria eaden). # Função Positiva: Não impede o julgamento o Juiz de julgar o mérito da segunda demanda, mas o vincula ao que foi decidido em decisão anterior, já transitada em julgado. Aplicação da Teoria da Identidade da Relação Jurídica. Ex. Discussão de Paternidade em Alimentos. Funções da Coisa Julgada * # Limites Objetivos - Somente o dispositivo da sentenca produz coisa julgada material, nunca a fundamentacão, por mais relevante que se apresente no caso concreto. Art. 469. Não fazem coisa julgada: I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; Il - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença; III - a apreciação da questão prejudicial, decidida incidentemente no processo. Art. 470. Faz, todavia, coisa julgada a resolução da questão prejudicial, se a parte o requerer (arts. 5o e 325), o juiz for competente em razão da matéria e constituir pressuposto necessário para o julgamento da lide. Limites da Coisa Julgada * # Limites Subjetivos - A coisa julgada vincula somente as partes nas demandas individuais, nao atingindo terceiros, que não serão beneficiados ou prejudicados. Trata-se da eficacia inter partes da coisa julgada Art. 472. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não beneficiando, nem prejudicando terceiros. Nas causas relativas ao estado de pessoa, se houverem sido citados no processo, em litisconsórcio necessário, todos os interessados, a sentença produz coisa julgada em relação a terceiros. Limites da Coisa Julgada * - Com o trânsito em julgado reputar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e defesas que a parte poderia ter levado ao processo para fundamentar o acolhimento ou a rejeicão do pedido. - Sempre que o enfrentamento de alegacões puder levar a decisao que contrarie o dispositivo de decisão protegido pela coisa julgada material, aplica-se a regra da eficácia preclusiva da coisa julgada para impedir a decisão a seu respeito. Art. 474. Passada em julgado a sentença de mérito, reputar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e defesas, que a parte poderia opor assim ao acolhimento como à rejeição do pedido. Eficácia Preclusiva da Coisa Julgada * - É possível de pedido de revisão do instituído na sentenca na hipótese de modificacão superveniente no estado de fato ou de direito, sempre que a sentença resolver relacão jurídica continuativa Art. 471. Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas, relativas à mesma lide, salvo: I - se, tratando-se de relação jurídica continuativa, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito; caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença Relações Continuativas * # Relativização da Coisa Julgada. # Coisa julgada nas Ações Coletivas. Questões Diversas
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