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Relatório soluções coloidais

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Relatório soluções coloidais
 -Introdução
 -Objetivo
Observar as propriedades das soluções coloidais
 -Experimental
1-preparação de sistema coloidais
Método de condensação
Preparação do hidrossol de FeCl3
Adicionou-se 20 gotas de solução saturada de FeCl3 num bécher com 10 mL de água quente e após adicionou-se também 20 gotas de solução saturada de FeCl3 em 10mL de água fria.
Preparação do hidrogel de acetato de cálcio
Em um tubo de ensaio adicionou-se 2mL de solução saturada de acetato de cálcio e 2mL de álcool absoluto.
Metodo da dispersão
Em um tubo de ensaio foi colocado 3mL de água destilada e adicionado 2 gotas de hidróxido de sódio 1 mol L e após alguns cristais de fluoresceína.
Emulsão
Adicionou-se 3 mL de água destilada em um tubo de ensaio e 5 gotas de óleo vegetal e agitou-se.
Em outro tubo de ensaio colocou-se 3mL de agua destilada, 5 gotas de óleo vegetal e 10 gotas de detergente.
2- propriedades dos sistemas coloidais
2.1- propriedade ótica (efeito tyndall)
Utilizou-se a solução de do hidrossol de Fe(OH)3 para testar essa propriedade. Com uma caneta laser, direcionou-se o feixe de luz para o bécher que continha a solução.
2.2- propriedade elétrica (efeito de carga)
Eletroforese 
Com a solução de Fe(OH)3 preparado na parte 1 preencheu-se um tubo em U e em cada umas das extremidade foi introduzido um eletrodo de grafite e conectados a uma fonte elétrica. 
3-Água dura
3.1- Identificação de uma água dura
Foi colocado 1 mL de água dura em 2 tubos de ensaios distintos e em um dos tubos foi adicionado 3 gotas de solução e sabão comum e no outro tubo, 3 gotas de detergente. 
3.2- Abrandamento de uma água dura
Em dois tubos de ensaios distintos adicionou-se 1 mL de agua dura. O tubo 1 foi levado para aquecimento e após foi filtrado. No tubo 2 foi adicionado carbonato de sódio e filtrado. Após a filtração, foi adicionado 3 gotas de sabão em ambos os tubos e agitou-se.
- Resultados e discussão
1- preparação de soluções coloidais
Método de condensação
Preparação do hidrossol de FeCl3
Quando adicionado em água fria ocorre apenas a dissociação dos íos, formando uma solução verdadeira, como a reação a baixo:
FeCl3 (s) -> (H2O) Fe3+(aq) + 3Cl-(aq)
E quando adicionado em água quente ocorre a agregação de cátions Este processo leva à formação de complexos polinucleares, e naqueles formados em soluções aquosas os íons metálicos estão ligados via hidroxo-pontes ou oxo-pontes. 
Sendo assim, o íon Fe3+ sofre inicialmente a solvatação pelas moléculas de água e posteriormente há a transferência de prótons (H+) para o meio.
Fe3+(aq) + 3H2O -> Fe(OH)3(aq) + 3H+(aq)
Preparação do hidrogel de acetato de cálcio
Nesse processo não há uma reação química, apenas uma mistura de líquidos que prevalece a fase sólida da solução. Ocorre uma aglomeração pois o acetato de cálcio é menos solúvel no álcool, formando um gel.
Método da dispersão
A fluoresceína é um solido vermelho e quando adicionado na solução de NaOH, forma a uranina, uma solução verde fluorescente. Ocorre a fragmentação de partículas maiores até o tamanho coloidal. 
C20H12O5
Emulsão 
Ao adicionar óleo vegetal na água observa-se duas fases, pois o óleo é apolar, e não dissolve na água, que é polar.
O detergente é um agente surfactantes e interage tanto com a água quando com o óleo, pois é constituído por uma parte polar e outra apolar. Quando adiciona detergente no tubo com agua e óleo, essa propriedade faz com que as partículas de óleo sejam quebradas em partes menores.
2- propriedades dos sistemas coloidais
2.1- propriedade ótica (efeito tyndall)
Foi possível observar toda a trajetória do feixe através da solução coloidal de Fe(OH)3, tornando-o visível. 
Esse efeito ocorre pois o diâmetro das partículas serem parecido com o comprimento de onda o feixe luminoso 
Segundo Shaw, D.J. a explicação de tal fenômeno pode ser baseada no seguinte argumento:
“Quando um feixe de luz atinge uma solução coloidal ou uma dispersão coloidal, parte da luz poderá ser absorvida (...) parte sofre espalhamento, e o restante é transmitido através da solução sem outras perturbações. .”
2.2- Eletroforese
3- agua dura
3.1- identificação da água dura
No tubo de ensaio com agua dura e sabão não foi formado espuma, pois o Ca2+ presente na água dura impede a formação da espuma, e também é precipitado um sal de cálcio. 
O estereato de sódio presente no sabão forma em água o ânion:
C17H35COONa(s) → Na+(aq) + C17H35COO1-(aq)
Porém, quando adicionado em água dura, os seus cátions reagem com ânion do sabão, formando como precipitado um sal de cálcio, que é insolúvel e impedindo a formação de espuma.
C17H35COO1-(aq)  + Ca2+(aq) → (C17H35 ─ COO)2Ca(ppt) 
 ânion do sabão      cátion                sal de cálcio         
                               cálcio                   precipitado    
Já no tubo que foi adicionado água dura e detergente foi formando espuma pois a reação entre os Ca2 com o detergente forma um composto solúvel em água, permitindo a ação do tensoativo. 
3.2-abrandamento de uma agua dura
O aquecimento do tubo 1 ocasionou a formação do sulfato de cálcio, e, após a filtração, quando adicionado sabão na solução, houve a formação de espuma por conta da retirada no Ca2 e So4 pela precipitação
Ca2+(aq) + SO4- (aq) -> CaSO4 (s)
No tubo 2, ao adicionar o Na2CO3, é precipitado o CaCO3, e após a filtração, também é formado espuma.
Ca2+(aq) + SO4- (aq) + Na2CO3 -> CaCO3(s) + Na2SO4(aq)
-Conclusão
A maioria das propriedades físicas e químicas mais genéricas relativas aos colóides pôde ser verificada experimentalmente e justificadas. Utilizamos para tal, técnicas simples e de resultados rápidos, no entanto baseados em conceitos teóricos não tão triviais e que ainda estão em desenvolvimento. Devido à larga utiliação de colóides em diversas áreas da indústria, a compreensão e a sistematização das leis que governam o seus comportamentos torna-se necessária e inegligenciável.
- Bibiografia 
SHAW, D. J.” Introdução à química de colóides e superfícies”; Trad. J. H. Maar; São Paulo: Ed. Edgard Blucher / Edusp, 1975. p. 31
MJ Junior, LC Varanda - Química nova na escola, 1999. Vol 9, p.9-13

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