Buscar

1 aula - Drogas do sistema músculo esquelético

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
Profª. MSc.Jethânia Glasses Cutrim Furtado
DROGAS 	QUE AGEM NOS DISTÚRBIOS MÚSCULO-ESQUELÉTICO: Antiiflamatório e Antipiréticos
*
*
Definição: 
Os músculos esqueléticos ou músculos estriados, já que apresentam estriações em suas fibras. São os responsáveis pelos movimentos voluntários; estes músculos se inserem sobre os ossos e sobre as cartilagens e contribuem, com a pele e o esqueleto, para formar o invólucro exterior do corpo.
MÚSCULO-ESQUELÉTICO
*
*
*
*
*
*
*
*
A L.E.R. – Lesão por Esforço Repetitivo.
A D.O.R.T. – Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho, responsável pelas alterações das estruturas osteomusculares – tendões, articulações, nervos e músculos.
*
*
Musculo-tendinoso
Funcional
Osteo-articular
Compressão
Cervicalgias
Artroses
Tendinites
Síndrome do desfiladeiro torácico
Artrose
Síndrome do Túnel do cárpio
Síndrome de Guyon
Músculos
Ligamentos
Tendões
Tendinites
Discos, articulações
Nervo ciático
Meniscos
Higromas
Principais localizações das Lesões por Esforços Repetitivos 
Tenossinovites
Epicondilite
*
*
*
Sintomas da D.O.R.T.
 Desconforto, tensão, rigidez ou dor nas mãos, dedos, antebraços e cotovelos;
 Mãos frias, dormência ou formigamento;
 Redução da habilidade;
 Perda de força ou coordenação das mãos;
 Dor capaz de interromper o sono.
*
*
*
Fatores de risco D.O.R.T.
 Fatores biomédicos: movimentos repetitivos com ou sem uso de força, postura inadequada e uso de ferramentas manuais.
 Fatores administrativos: ineficácia da empresa em eliminas riscos potenciais, método de trabalho inadequado, uso de ferramentas e equipamentos impróprios.
 Fatores psicossociais: pressão no trabalho, inexistência de autonomia e controle sobre o trabalho, inexistência de ajuda ou de apoio de colegas de trabalho e pouca variabilidade no conteúdo das atividades.
*
*
Distúrbios músculo-esqueléticos
lesões  ao nível da mão, pulso e braço relacionadas com movimentos repetitivos limitados a um ou a poucos grupos musculares.
Estas lesões vão desde uma inflamação ou dureza ocasional das articulações e tendões, até ao debilitante síndrome do túnel cárpico (inflamação da bainha do tendão que envolve o nervo mediano do punho). 
*
*
*
Diagnóstico diferencial da dor músculo-esquelética
	A dor é o sintoma primário mais freqüente nas consultas ao fisioterapeuta, e inúmeras técnicas têm sido propostas para o seu alívio e /ou supressão. 
	Um tratamento orientado para os sintomas, sem considerar causas, é paliativo, e torna inevitável sua recidiva, bem como potencializa seu agravamento.
*
*
*
Diagnóstico diferencial da dor músculo-esquelética
	Um tratamento fisioterapêutico eficiente deve direcionar-se para a resolução da disfunção cinesiológica subjacente aos sintomas, sendo para isto indispensável identificar a(s) sua(s) causa(s).
	A dor é fruto da interpretação subjetiva do paciente, o que a torna de difícil análise por parte do fisioterapeuta, e suas múltiplas manifestações podem confundir tanto o paciente quanto o fisioterapeuta.
*
*
*
A inflamação é um mecanismo de defesa natural do organismo à qualquer agressão eventualmente sofrida. 
Sua intensidade mostra-se diretamente proporcional ao tamanho do trauma sofrido.
 
A resposta inflamatória costuma ser dividida em três fases: a inflamação aguda, a resposta imune e a inflamação crônica (KATSUNG, 1998). 
INFLAMAÇÃO
*
*
*
A inflamação aguda refere-se à resposta inicial à lesão tecidual, precede o desenvolvimento da resposta imune.
A resposta imune aparece quando as células imunologicamente competentes são ativadas em resposta ao organismos estranho.
A inflamação crônica envolve a liberação de diversos mediadores que não são proeminentes na resposta agudas (histamina, serotonina, prostaglandinas)
*
*
*
Estratégias terapêuticas
1 – alívio da dor;
2 – retardar ou – teoricamente – interromper o processo responsável pela lesão.
*
*
*
 Muitos agentes que afetam a dor, a febre e a inflamação são denominados de antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) são indicados em processos inflamatórios, dos quais a dor, o edema e a disfunção decorrentes trazem desconforto e prejuízo funcional ao paciente. 
 São muitos prescritos para dores e desconfortos menores, cefaléias, para a sensação geral de mal-estar que acompanham os estados febris e para aliviar sintomas de febres reumáticas, artrite e outros distúrbios músculo-esquelético.
AGENTES ANTIINFLAMATÓRIOS
*
*
*
*
Como escolher um AINEs?
TODOS OS AINEs POSSUEM ATIVIDADE ANTIINFLAMATÓRIA SIMILAR.
Por isso, a escolha baseia-se na: toxicidade relativa, conveniência para o paciente, CUSTO e experiência de emprego.
*
*
ANALGÉSICOS ANTIPIRÉTICOS
*
Os agentes incluídos nesta classe apresentam propriedades analgésicas e antipiréticas, mas não efeitos antiinflamatórios;
O efeito antipirético ocorre sobre fatores indutores de estados febris, mas não é capaz de reduzir a temperatura corpórea em indivíduos afebris.
*
*
*
Antiinflamatórios não-esteróides
*
*
Farmacodinâmica:
Efeito antiinflamatório: Inibe e estabiliza o processo de inflamação.
Efeito analgésico: alivia a dor de intensidade leve a moderada.
Efeito antipirético: reduz a temperatura corporal elevada. A queda da temperatura está relacionada a um aumento da dissipação do calor causado pela vasodilatação dos vasos sanguíneos. 
*
*
*
Efeitos colaterais mais comuns:
TRATO GASTROINTESTINAL: 
 é o sítio mais freqüentemente afetado pelas reações adversas
 As manifestações apresentam-se como eritema e erosões gástricas, ulceração gástrica e duodenal, dor epigástrica, náuseas e vômitos, anorexia, flatulência, diarréia e perda de sangue pelo tubo digestivo 
*
EFEITOS SOBRE O SISTEMA NERVOSO CENTRAL: 
 As manifestações apresentam-se como zumbido, diminuição da audição e vertigem, depressão. 
*
*
DICLOFENACO
Rápida absorção por via oral.
Recomenda-se no tratamento de condições inflamatórias crônicas, como artrite e osteoartrite, dor músculo-esquelética aguda. Prevenção da inflamação oftálmica pós-operatória.
IBUPROFENO
Tem ação analgésica e é inferior como agente antiinflamatório. Metabolizado pelo fígado. Efeitos adversos: além dos sintomas gastrointestinais, erupção cutânea, tonteira, cefaléia, ansiedade, etc.
*
PIROXICAM
É rapidamente absorvido pelo estômago. Efeitos adversos: além dos sintomas gastrointestinais, erupção cutânea, tonteira, cefaléia, zumbido.
É utilizado no tratamento de artrite reumática e osteoporose.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais