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Conteúdo revisado até 11.05.2018 Sobre o material Este material é completamente desenvolvido por mim (Carlsbad Von Knoblauch), sendo distribuído gratuitamente aos meus alunos e ex- alunos. Para melhor compreensão do material, sugiro comparecer ao menos a uma aula. Caso copie partes do conteúdo, por favor, cite a fonte. *Evidentemente as questões pertencem originalmente aos autores que trabalham para as bancas mencionadas. Muitas vezes embaralho as alternativas, para ajudar nos estudos, fazendo com que ele fique diferente do oficialmente divulgado. *Os desenhos cômicos de alguns crimes são de material do EB. 312/05/2018 06:25 Como estudar DIREITO PENAL MILITAR - Estudar o básico de direito penal comum; - Observar o artigo 124, e 125 §§ 3º, 4º e 5º da CRFB; - Estudar principalmente o artigo 9º do CPM; - Estudar os crimes “diferentes” ou mais característicos dos militares; - Verificar e tentar entender as perguntas e respostas de questões de concursos; - Baixar a legislação de fonte confiável: http://www4.planalto.gov.br/legislacao No caso do CFC e CFS, observar o que prevê o Edital para aquele certame. 412/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Concursos e Seleções 512/05/2018 06:25 CFO PMSC – EDITAL 2017 • 80 (oitenta) questões ABCDE distribuídas em: • 08 (oito) questões sobre Direito Constitucional;* • 08 (oito) questões sobre Direito Administrativo;* • 08 (oito) questões sobre Direito Penal Comum;* • 08 (oito) questões sobre Direito Penal Militar;* • 08 (oito) questões sobre Direito processual Penal Comum;* • 08 (oito) questões sobre Direito processual Penal Militar;* • 06 (seis) questões sobre Direito Civil; • 08 (oito) questões sobre Legislação Institucional; • 08 (oito) questões sobre Língua Portuguesa; • 05 (cinco) questões sobre Inglês; • 05 (cinco) questões sobre Informática e Redação. * 04 (quatro) questões discursivas sobre essas disciplinas. 612/05/2018 06:25 DIREITO PENAL MILITAR Código Penal Militar - Decreto-lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969: Da aplicação da lei penal militar (art. 1º a 28). Do crime (art. 29 a 47). Da imputabilidade penal (art. 48 a 51). Do concurso de agentes (art. 53 e 54). Das penas principais (art. 55 a 68). Da aplicação da pena (art. 69 a 83). Da suspensão condicional da pena (art. 84 a 88). Do livramento condicional (art. 89 a 97). Das penas acessórias (art. 98 a 108). Dos efeitos da condenação (art. 109). Das medidas de segurança (art. 110 a 120). Da ação penal (art. 121 e 122). Da extinção da punibilidade (art. 123 a 135). Crimes militares em tempo de paz (art. 136 a 204). Crimes propriamente militares. Crimes impropriamente militares. Dos crimes contra a pessoa (art. 205 a 239). Dos crimes contra o patrimônio (art. 240 a 267). Dos crimes contra a administração militar (art. 298 a 339). Dos crimes militares em tempo de guerra (art. 355 a 408). 712/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Como estudar DIREITO PENAL MILITAR CFC e CFS – 2017 BRASIL. Código Penal Militar. Decreto-Lei nº 1.001, DE 21 de outubro de 1969 (do Art. 1º ao art. 211, inclusive). CFC BRASIL. Código Penal Militar. Decreto-Lei nº 1.001, DE 21 de outubro de 1969 (do art. 1º ao art. 211, inclusive; do art. 259 ao art. 266, inclusive; do art. 298 ao art. 302, inclusive). CFS 812/05/2018 06:25 Direito Penal Militar CFO PMSC: • 8 Questões de Direito Penal Militar: Q28 Primeiros artigos: 2º, 5º, 7º, 11 e 13 Q31 Pena de morte Q26 Penas acessórias Q27 Extinção da punibilidade Q30 Prescrição Q32 Crimes c/ adm militar (extinção da punibilidade) Q29 Crimes específicos: genocídio Q25 Crimes exclusivos do CPM (TABELA) *uma discursiva de penal militar (do total de 4) 912/05/2018 06:25 Prova CFO 2017 – etapa anulada Direito Penal Militar 2015-PMSC-CFO-IOBV-Q36-Conforme o Código Penal Militar é crime punível com detenção, de um a dois anos: A. Incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de crime militar. B. Praticar o militar diante da tropa, ou em lugar sujeito à administração militar, ato que se traduza em ultraje a símbolo nacional. C. Assumir o militar, sem ordem ou autorização, salvo se em grave emergência, qualquer comando, ou a direção de estabelecimento militar. D. Praticar violência contra oficial de dia, de serviço, ou de quarto, ou contra sentinela, vigia ou plantão. 1012/05/2018 06:25 Direito Penal Militar 2015-PMSC-CFO-IOBV-Q36-Conforme o Código Penal Militar é crime punível com detenção, de um a dois anos: A. Incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de crime militar. (Art.155, rec. 2 a 4a) B. Praticar o militar diante da tropa, ou em lugar sujeito à administração militar, ato que se traduza em ultraje a símbolo nacional. (Art. 161, det. 1 a 2a) C. Assumir o militar, sem ordem ou autorização, salvo se em grave emergência, qualquer comando, ou a direção de estabelecimento militar. (Art.167, rec. 2 a 4a) D. Praticar violência contra oficial de dia, de serviço, ou de quarto, ou contra sentinela, vigia ou plantão. (Art.158, rec. 3 a 8a) 1112/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Direito Penal Militar CÓDIGO PENAL MILITAR PARTE GERAL LIVRO ÚNICO TÍTULO I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR 1212/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Princípio de legalidade Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Lei supressiva de incriminação Art. 2° Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando, em virtude dela, a própria vigência de sentença condenatória irrecorrível, salvo quanto aos efeitos de natureza civil. (abolitio criminis) Retroatividade de lei mais benigna (lex mitior – reformatio in mellius) § 1º A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece o agente, aplica-se retroativamente, ainda quando já tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível. Apuração da maior benignidade § 2° Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei posterior e a anterior devem ser consideradas separadamente, cada qual no conjunto de suas normas aplicáveis ao fato. (vedação de norma híbrida, que o STF também veda em decisões, ver adiante) 1312/05/2018 06:25 Direito Penal Militar STF, HC 86459 - EMENTA: HABEAS CORPUS. RECLASSIFICAÇÃO TIPOLÓGICA DE CRIME COMUM PARA CRIME MILITAR. AFASTAMENTO DA INCIDÊNCIA DA LEI N° 8.072/90. IMPOSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL. LEGITIMIDADE DA DIFERENÇA DE TRATAMENTO. A diferença de tratamento legal entre os crimes comuns e os crimes militares, mesmo em se tratando de crimes militares impróprios, não revela inconstitucionalidade, pois o Código Penal Militar não institui privilégios. Ao contrário, em muitos pontos, o tratamento dispensado ao autor de um delito é mais gravoso do que aquele do Código Penal comum (RE 115.770/RJ). O que se pretende, neste habeas, é a aplicação do Código Penal Militar apenas na parte que interessa ao paciente. Entretanto, isto representaria a criação de uma norma híbrida, em parte composta pelo Código Penal Militar e, em outra parte, pelo Código Penal comum. Isto, evidentemente, violaria o princípio da reserva legal e o próprio princípio da separação de poderes. Ordem parcialmente concedida, apenas para determinar que o juízo das execuções penais analise se o paciente faz jus à progressão de regime prisional, tendo em vista a declaração de inconstitucionalidade do art. 2º, § 1º, da Lei n° 8.072/90 (HC 82.959/SP). 1412/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Medidas de segurança Art. 3º As medidas de segurança regem-se pela lei vigente ao tempo da sentença, prevalecendo, entretanto, se diversa, a lei vigente ao tempo da execução. (pode ser contrário ao art. 5º XL, CRFB) Lei excepcional ou temporária Art. 4º A lei excepcional ou temporária, embora decorridoo período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. 1512/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Tempo do crime Art. 5º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado. (TEORIA DA ATIVIDADE) (STF, Súmula 711 - A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou a crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.) Deserção / Insubmissão... 1612/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Lugar do crime Art. 6º Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes omissivos, o fato considera- se praticado no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida. Lugar ubiquidade e atividade (teoria mista) 1712/05/2018 06:25 Direito Penal Militar TA-LUA: • Tempo: –Atividade • Lugar (Teoria Mista): –Ubiquidade – comissivos –Atividade - omissivos 1812/05/2018 06:25 2016-PMSC-CFS-PMSC-Sobre a aplicação da lei penal militar, segundo o Código Penal Militar, é correto afirmar que: A. Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal, salvo nos casos de crimes equiparados aos previstos na lei de crimes hediondos. B. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando, em virtude dela, a própria vigência de sentença condenatória irrecorrível, salvo nos crimes equiparados àqueles previstos na lei de crimes hediondos. C. A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece o agente, aplica- se retroativamente, ainda quando já tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível. D. Considera-se praticado o crime no momento em que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, bem como quando se produziu ou deveria produzir-se o resultado. E. Considera-se praticado o crime no lugar em que se deu ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado. 1912/05/2018 06:25 Direito Penal Militar 2016-PMSC-CFS-PMSC-Sobre a aplicação da lei penal militar, segundo o Código Penal Militar, é correto afirmar que: A. Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal, salvo nos casos de crimes equiparados aos previstos na lei de crimes hediondos. B. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando, em virtude dela, a própria vigência de sentença condenatória irrecorrível, salvo nos crimes equiparados àqueles previstos na lei de crimes hediondos. C. A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece o agente, aplica-se retroativamente, ainda quando já tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível. D. Considera-se praticado o crime no momento em que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, bem como quando se produziu ou deveria produzir-se o resultado. (TA) E. Considera-se praticado o crime no lugar em que se deu ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado. (LUA) 2012/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Direito Penal Militar Aplicação da lei penal militar no tempo: 2112/05/2018 06:25 Regra Geral: irretroatividade da lei penal Exceção: extratividade Retroatividade Abolitio criminis Lex mitior Ultratividade Lei excepcional Lei temporária Lei antiga em face de lex gravior 2013-STM-JUIZ AUDITOR-CESPE-Assinale a opção correta a respeito da aplicação da lei penal militar no tempo e das leis penais excepcionais e temporárias: A. De acordo com o CPM, para se reconhecer qual a lei mais favorável, a lei posterior e a anterior devem ser combinadas, extraindo-se de cada uma delas o dispositivo que mais beneficie o réu. B. O princípio da retroatividade benigna não é aplicável às medidas de segurança. C. As normas do CPM relativas aos crimes militares praticados em tempo de guerra não constituem exemplo de lei penal temporária. D. Aos condenados por crimes praticados em tempo de guerra serão aplicadas as penas mais severas estabelecidas, ainda que a sentença condenatória seja proferida depois da cessação do estado de guerra. E. Ao contrário do que ocorre no direito penal comum, no direito penal militar, a lei posterior que deixa de considerar determinado fato como crime estende-se aos efeitos de natureza civil. 2212/05/2018 06:25 Direito Penal Militar 2013-STM-JUIZ AUDITOR-CESPE-Assinale a opção correta a respeito da aplicação da lei penal militar no tempo e das leis penais excepcionais e temporárias: A. De acordo com o CPM, para se reconhecer qual a lei mais favorável, a lei posterior e a anterior devem ser combinadas, extraindo-se de cada uma delas o dispositivo que mais beneficie o réu. B. O princípio da retroatividade benigna não é aplicável às medidas de segurança. C. As normas do CPM relativas aos crimes militares praticados em tempo de guerra não constituem exemplo de lei penal temporária. D. Aos condenados por crimes praticados em tempo de guerra serão aplicadas as penas mais severas estabelecidas, ainda que a sentença condenatória seja proferida depois da cessação do estado de guerra. E. Ao contrário do que ocorre no direito penal comum, no direito penal militar, a lei posterior que deixa de considerar determinado fato como crime estende-se aos efeitos de natureza civil. 2312/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Direito Penal Militar Territorialidade (temperada), Extraterritorialidade (incondicionada) Art. 7º Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte no território nacional, ou fora dêle, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira. Território nacional por extensão § 1° Para os efeitos da lei penal militar consideram-se como extensão do território nacional as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem legal de autoridade competente, ainda que de propriedade privada. Ampliação a aeronaves ou navios estrangeiros § 2º É também aplicável a lei penal militar ao crime praticado a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, desde que em lugar sujeito à administração militar, e o crime atente contra as instituições militares. Conceito de navio § 3º Para efeito da aplicação dêste Código, considera-se navio tôda embarcação sob comando militar. Pena cumprida no estrangeiro Art. 8° A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. 2412/05/2018 06:25 2013-STM-JUIZ AUDITOR-CESPE-A respeito da lei penal militar no espaço, do lugar do crime e da pena cumprida no estrangeiro, assinale a opção correta: A. A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nesta é computada, quando idênticas. Assim, se for mais severa, a pena cumprida no estrangeiro funcionará, por não ser idêntica, apenas como uma atenuante, não podendo ser computada na pena aqui imposta. B. O CPM pune o infrator aos seus preceitos, qualquer que seja sua nacionalidade ou o lugar onde tenha delinquido, dentro ou fora do território nacional, processado ou julgado por justiça estrangeira. C. Os prédios das embaixadas não são considerados, para o direito penal militar, como extensão do território nacional, visto que pertencem aos Estados que representam. D. Para a verificação do lugar do crime, o CPM adotou, apenas, a teoria da atividade, considerando praticado o fato no lugar em que se tiver desenvolvido a atividade criminosa. E. Da mesma forma que oCP, o CPM adota, como regra, o princípio da territorialidade e, como exceção, o princípio da extraterritorialidade. 2512/05/2018 06:25 Direito Penal Militar 2013-STM-JUIZ AUDITOR-CESPE-A respeito da lei penal militar no espaço, do lugar do crime e da pena cumprida no estrangeiro, assinale a opção correta: A. A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nesta é computada, quando idênticas. Assim, se for mais severa, a pena cumprida no estrangeiro funcionará, por não ser idêntica, apenas como uma atenuante, não podendo ser computada na pena aqui imposta. B. O CPM pune o infrator aos seus preceitos, qualquer que seja sua nacionalidade ou o lugar onde tenha delinquido, dentro ou fora do território nacional, processado ou julgado por justiça estrangeira. C. Os prédios das embaixadas não são considerados, para o direito penal militar, como extensão do território nacional, visto que pertencem aos Estados que representam. D. Para a verificação do lugar do crime, o CPM adotou, apenas, a teoria da atividade, considerando praticado o fato no lugar em que se tiver desenvolvido a atividade criminosa. E. Da mesma forma que o CP, o CPM adota, como regra, o princípio da territorialidade e, como exceção, o princípio da extraterritorialidade. 2612/05/2018 06:25 Direito Penal Militar 2011-MPE-PB-PROMOTOR DE JUSTIÇA-MPE-PB-Para efeitos da lei penal militar, considera(m)-se: I - território nacional por extensão, as aeronaves brasileiras onde quer que estejam, desde que sejam de propriedade das Forças Armadas do Brasil. II - praticado o delito militar no momento da conduta ou do resultado, diferentemente do que estabelece o Código Penal. III - navio, toda embarcação sob comando militar. IV - todos os crimes praticados contra a segurança externa do país, procedíveis mediante ação penal pública incondicionada. A. Apenas I está correta. B. Apenas IV está correta. C. Apenas I e III estão erradas. D. Apenas I, II e IV estão erradas. 2712/05/2018 06:25 Direito Penal Militar 2011-MPE-PB-PROMOTOR DE JUSTIÇA-MPE-PB-Para efeitos da lei penal militar, considera(m)-se: I - território nacional por extensão, as aeronaves brasileiras onde quer que estejam, desde que sejam de propriedade das Forças Armadas do Brasil. II - praticado o delito militar no momento da conduta ou do resultado, diferentemente do que estabelece o Código Penal. III - navio, toda embarcação sob comando militar. IV - todos os crimes praticados contra a segurança externa do país, são procedíveis mediante ação penal pública incondicionada. A. Apenas I está correta. B. Apenas IV está correta. C. Apenas I e III estão erradas. D. Apenas I, II e IV estão erradas. 2812/05/2018 06:25 Direito Penal Militar CRIME MILITAR DEFINIÇÃO CONSTITUCIONAL DE MILITAR: Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. [...] § 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: 12/05/2018 06:25 29 CRIME MILITAR DEFINIÇÃO “PENAL MILITAR” DE MILITAR: Pessoa considerada militar Art. 22. É considerada militar, para efeito da aplicação deste Código, qualquer pessoa que, em tempo de paz ou de guerra, seja incorporada às forças armadas, para nelas servir em posto, graduação, ou sujeição à disciplina militar. (Assemelhado Art. 21. Considera-se assemelhado o servidor, efetivo ou não, dos Ministérios da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, submetido a preceito de disciplina militar, em virtude de lei ou regulamento.) DEFINITIVAMENTE NÃO EXISTEM MAIS!!! 12/05/2018 06:25 30 CRIME MILITAR POR QUE A LEI PENAL MILITAR É APLICÁVEL A MILITARES ESTADUAIS? CRFB/88 Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição. § 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. 12/05/2018 06:25 31 CRIME MILITAR O que decorre de tais observações? 1. Penalmente não somos “militares” para crimes cometidos por civis (já que o CPM não nos define como militares). Também não há justiça competente para julgá-los com o uso do CPM. 2. Penalmente não somos “militares” para crimes cometidos por militares federais contra nós (já que o CPM não nos define como militares e também não há justiça competente para julgá-los, já que se trata de Justiça Militar Estadual*). 3. Administrativa e constitucionalmente, somos todos militares. 4. O Código Penal Militar e Código de Processo Penal Militar se aplica a nós (militares estaduais) por força Constitucional. 12/05/2018 06:25 32 CRIME MILITAR Outros pontos interessantes: 1. Militares de forças ou instituições estaduais diferentes? (Exército x Marinha; PM x BM). 2. Militares estaduais de estados diferentes: PMSC x PMDF. 12/05/2018 06:25 33 CRIME MILITAR Critério do Brasil Ratione Legis*: Art. 124. à Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei. Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição. [...]§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. *Existe na doutrina: Ratione materiae, personae, temporis, loci, 12/05/2018 06:25 34 Previamente ao artigo 9º verificar: Crime praticado por: Militar Militar da União Militar Estadual Civil X Contra: Militar Militar da União Militar Estadual Civil 12/05/2018 06:25 35 Direito Penal Militar Crimes militares em tempo de paz Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: I - os crimes de que trata êste Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial; 3612/05/2018 06:25 Sobre o inciso I: 1. Quem está nele contido? 2. Modo diverso ou não previsto; 3. Como identificar numa questão? 12/05/2018 06:25 37 RESUMO É CRIME MILITAR, PONTO 1 Quando a pergunta deixar claro se tratar de um crime muito estranho, que só exista no CPM: Motim, deserção, insubmissão, dormir em serviço, etc. 12/05/2018 06:25 38 Direito Penal Militar II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados: (Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017) a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado; b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil; c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura,ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil; (Redação dada pela Lei nº 9.299, de 8.8.1996) d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil; e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa militar; f) revogada. (Redação dada pela Lei nº 9.299, de 8.8.1996) 3912/05/2018 06:25 Direito Penal Militar O que mudou? Como era: II - os crimes previstos neste Código, embora também o sejam com igual definição na lei penal comum, quando praticados: 4012/05/2018 06:25 a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado; M.A. x M.A. 12/05/2018 06:25 41 b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil; M.A. (“dentro do quartel”) x QQ 12/05/2018 06:25 42 c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil; M.A. (serviço) x QQ 12/05/2018 06:25 43 d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil; M.A. (serviço) x QQ 12/05/2018 06:25 44 e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa militar; M.A. x Patrimômio. 12/05/2018 06:25 45 f) revogada. 12/05/2018 06:25 46 RESUMO: MILITAR ATIVO X MILITAR ATIVO (OU PATRIMÔNIO MILITAR) MILITAR ATIVO DE SERVIÇO MILITAR X QQ UM MILITAR ATIVO (LOCAL SOB ADM. MILITAR) X QQ UM *Portanto MA x MA via de regra é crime militar, entretanto... (STF e STJ): STF tem se posicionado no sentido de que é necessário o conhecimento e afetar as instituições militares. STM entende que basta M.A. x M.A. 12/05/2018 06:25 47 RESUMO É CRIME MILITAR, PONTO 2 1. M.A. X M.A. OU Patrimônio sob adm. Militar... 2. M.A. (de serviço militar OU local adm. Militar) X QQ UM 12/05/2018 06:25 48 PARTE DO INFORMATIVO 626 DO STF (complemento) Crime praticado por militar e competência A 1ª Turma deferiu habeas corpus para declarar a incompetência da justiça castrense para apreciar ação penal instaurada pela suposta prática do crime de lesão corporal grave (CPM, art. 209, § 1º). Na espécie, o delito teria sido cometido por um militar contra outro, sem que os envolvidos conhecessem a situação funcional de cada qual, além de não estarem uniformizados. Entendeu-se que a competência da justiça militar, conquanto excepcional, não poderia ser fixada apenas à luz de critério subjetivo, mas também por outros elementos que se lhe justificassem a submissão, assim como a precípua análise de existência de lesão, ou não, do bem juridicamente tutelado. HC 99541/RJ, rel. Min. Luiz Fux, 10.5.2011. (HC-99541) 12/05/2018 06:25 49 Direito Penal Militar III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos: a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa militar; b) em lugar sujeito à administração militar contra militar em situação de atividade ou assemelhado, ou contra funcionário de Ministério militar ou da Justiça Militar, no exercício de função inerente ao seu cargo; c) contra militar em formatura, ou durante o período de prontidão, vigilância, observação, exploração, exercício, acampamento, acantonamento ou manobras; d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar em função de natureza militar, ou no desempenho de serviço de vigilância, garantia e preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária, quando legalmente requisitado para aquêle fim, ou em obediência a determinação legal superior. 5012/05/2018 06:25 III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos: QQ (reserva, reformado e civil) a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa militar; QQ x Patrimônio 12/05/2018 06:25 51 III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos: b) em lugar sujeito à administração militar contra militar em situação de atividade ou assemelhado, ou contra funcionário de Ministério militar ou da Justiça Militar, no exercício de função inerente ao seu cargo; QQ (“dentro de quartel”) x M.A. + Funcionário do ministério militar ou da Justiça Militar 12/05/2018 06:25 52 III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos: c) contra militar em formatura, ou durante o período de prontidão, vigilância, observação, exploração, exercício, acampamento, acantonamento ou manobras; QQ x Militar de serviço 12/05/2018 06:25 53 III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos: d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar em função de natureza militar, ou no desempenho de serviço de vigilância, garantia e preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária, quando legalmente requisitado para aquele fim, ou em obediência a determinação legal superior. QQ x Militar de serviço 12/05/2018 06:25 54 RESUMO: QQ X MILITAR DE SERVIÇO (PATRIMÔNIO MILITAR) QQ (LOCAL SOB ADM. MILITAR) X MILITAR ATIVO/FUNC. DO MINISTÉRIO MILITAR OU JUSTIÇA MILITAR 12/05/2018 06:25 55 Outras observações: Auditoria é local sob adm. Militar? STF entende que para civil somente se aplica para crimes dolosos (o inciso III). 12/05/2018 06:25 56 RESUMO É CRIME MILITAR, PONTO 3 1. QQ X Militar de serviço ou Patrimônio sob adm. Militar... 2. QQ (local adm. Militar) X M.A. ou Func. do Ministério Militar ou Justiça Militar 12/05/2018 06:25 57 Direito Penal Militar § 1o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares contra civil, serão da competência do Tribunal do Júri. (Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017) 5812/05/2018 06:25 Direito Penal Militar § 2o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares das Forças Armadas contra civil, serão da competência da Justiça Militar da União, se praticados no contexto: (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017) I – do cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo Presidente da República ou pelo Ministro de Estado da Defesa; (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017) II – de ação que envolva a segurança de instituição militar ou de missão militar, mesmo que não beligerante; ou (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017) III – de atividade de natureza militar, de operação de paz, de garantia da lei e da ordem ou de atribuição subsidiária, realizadas em conformidade com o disposto no art. 142 da Constituição Federal e na forma dos seguintes diplomas legais: (Incluído pela Lei nº 13.491,de 2017) a) Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de Aeronáutica; (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017) b) Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999; (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017) c) Decreto-Lei no 1.002, de 21 de outubro de 1969 - Código de Processo Penal Militar; e (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017) d) Lei no 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral. (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017) 5912/05/2018 06:25 Direito Penal Militar O que mudou? Como era: Parágrafo único. Os crimes de que trata este artigo quando dolosos¹ contra a vida² e cometidos contra civil³ serão da competência da justiça comum, salvo quando praticados no contexto de ação militar realizada na forma do art. 303 da Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de Aeronáutica.* *Texto final, inútil ao STM. 6012/05/2018 06:25 Tentativa? 12/05/2018 06:25 61 Mas será crime militar ou crime comum? 1. A lei trata como crime militar 2. Doutrinadores militares como crime militar 3. ADIN 4164 (ainda não TJ) vêm caminhando no sentido de manter a natureza de crime militar X 1. Os julgados dos tribunais e denúncias (capitulações) se dão com base no artigo 121 do CP (portanto, crime comum) 2. Doutrinadores em geral (de código de processo penal comum) entendem como crime comum 3. Provas de concursos e mesmo de seleções internas costumam desconsiderar o fato de ser crime militar (consideram como resposta crime comum) 12/05/2018 06:25 62 Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: I - os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial. Aqui estão os crimes PROPRIAMENTE MILITARES. Mas também alguns crimes só previstos no CPM mas que podem ser cometidos por qualquer um (portanto impropriamente militares). 12/05/2018 06:25 63 PROPRIAMENTE MILITARES X IMPROPRIAMENTE MILITARES Quatro principais correntes: 1ª Topográfica: utilizada em concursos geralmente não relacionados a carreira militar. (CFO) Seguidores: Celso Delmanto, Paulo Tadeu Rodrigues da Rosa, Fernando Capez. IOBV 2015 adotou essa teoria! “Delitos que estão definidos apenas no CPM e não, também, na legislação penal comum”. (Delmanto, 2002). “definidos como crimes apenas no Código Penal Militar” (Capez, 2003). São propriamente militares os do Inciso I do artigo 9º. Vantagens: é um critério de fácil compreensão e usado por doutrinadores civis em geral. Desvantagens: não faz sentido, uma vez que há diversos crimes previstos somente no CPM que são praticados por civis (como opor-se a ordem de sentinela; insubmissão; violência contra sentinela; etc). 12/05/2018 06:25 64 PROPRIAMENTE MILITARES X IMPROPRIAMENTE MILITARES IOBV 2015 adotou essa teoria, vejamos: Os crimes impropriamente militares são aqueles crimes tipificados como militares por força de lei, em razão de determinadas circunstâncias. Esse tipo de crime também encontra previsão na legislação penal comum, como o homicídio, a lesão corporal, o peculato, a concussão, entre outros. Alternativa considerada verdadeira! 12/05/2018 06:25 65 PROPRIAMENTE MILITARES X IMPROPRIAMENTE MILITARES 2ª Clássica: mais comum no meio militar e tribunais superiores. Seguidores: Célio Lobão, Jorge César de Assis, Antônio Scarance Fernandes. “seriam os que só podem ser cometidos por militares, pois consistem em violação de deveres que lhes são próprios”. (Neves, 2012). Vantagens: é mais lógica e mais utilizada pelos tribunais superiores (em que pese ocorrerem confusões em alguns acórdãos). Desvantagens: escapa o crime de insubmissão, que somente é cometido por civil, e é considerado propriamente militar para esta corrente, mesmo assim. 12/05/2018 06:25 66 PROPRIAMENTE MILITARES X IMPROPRIAMENTE MILITARES - Processual: é na verdade um ajuste da teoria clássica. Seguidores: Jorge Alberto Romeiro. Propriamente militar: aquele “cuja ação penal somente pode ser proposta contra militar” (tomando-se por base o tipo penal em abstrato, não o caso concreto). Vantagens: é perfeita, abarcando todos os crimes sem deixar exceções. Ótima para quem encontra dificuldade em classificar com exatidão os crimes militares. Desvantagens: utiliza-se de um critério baseado na fase processual. 12/05/2018 06:25 67 PROPRIAMENTE MILITARES X IMPROPRIAMENTE MILITARES 3ª Tricotômica: pouco utilizada e cria uma terceira nomenclatura. Seguidores: Ione de Souza Cruz e Cláudio Amin Miguel. Propriamente militar: somente pode ser praticado por militar no exercício de suas atribuições (teoria clássica). Impropriamente militar: podem ser praticados por civis ou militares e encontram previsão em ambas as legislações (CP e CPM). Tipicamente militar: pode ser praticado por civis ou militares, mas só encontra previsão no Código Penal Militar. Vantagens: é a mais precisa utilizando-se do ramo do direito penal. Desvantagens: é pouco utilizada por criar uma terceira nomenclatura a um tema já tão complexo. 12/05/2018 06:25 68 PROPRIAMENTE MILITARES X IMPROPRIAMENTE MILITARES A classificação da insubmissão como propriamente militar foi corroborada pelo STM e por ampla maioria na doutrina. ATENÇÃO: STF E STM decidiram em alguns casos que civil pode praticar em co-autoria crimes propriamente militares (violência contra superior, etc) que não são de mão própria (abandono de posto, dormir em serviço), o que é extremamente questionável. 12/05/2018 06:25 69 PROPRIAMENTE MILITARES X IMPROPRIAMENTE MILITARES Um conceito bem utilizado para IMPROPRIAMENTE MILITARES (em que pese poder utilizar a regra da exceção) é: “Aqueles que acidentalmente são crimes militares”. Somente é crime militar por conta de um conjunto de fatores estipulados no CPM que abrangeram o caso. Nem mesmo exigem a condição de militar. 12/05/2018 06:25 70 PROPRIAMENTE MILITARES X IMPROPRIAMENTE MILITARES Em geral a doutrina considera: Crimes Propriamente Militares sinônimos de Crimes Militares Próprios 12/05/2018 06:25 71 SIMPLIFICANDO!!! Crimes que são unanimidade de exemplos de crimes PROPRIAMENTE MILITARES: Motim Revolta Deserção Dormir em serviço Embriaguez em serviço Violência contra superior Ofensa aviltante a subordinado Etc. 12/05/2018 06:25 72 Propriamente militares ou Crimes militares próprios) X Crimes próprios militares MAS CUIDADO!!! Crimes próprios militares são crimes que exigem uma condição especial do agente militar. Ex.: Operação militar sem ordem superior: Art. 169. Determinar o comandante, sem ordem superior e fora dos casos em que essa se dispensa, movimento de tropa ou ação militar. Exige que o autor, além de militar, seja COMANDANTE. 12/05/2018 06:25 73 Questão 38 – IOBV – CFO – 2015 – Conforme o disposto no Código Penal Militar analise as proposições e assinale a única alternativa incorreta: (ALTERADA) A) Segundo a doutrina predominante, deserção e abandono de posto são crimes propriamente militares. B) Os crimes impropriamente militares são aqueles crimes tipificados como militares por força de lei, em razão de determinadas circunstâncias. Esse tipo de crime também encontra previsão na legislação penal comum, como o homicídio, a lesão corporal, o peculato, a concussão, entre outros. C) Recusa de função na Justiça Militar, denunciação caluniosa e coação são crimes contra a administração da justiça militar. D) Traição, favor ao inimigo e aliciação de militar são crimes contra a administração militar e contra o dever funcional. 7412/05/2018 06:25 Questão 38 – IOBV – CFO – 2015 – Conforme o disposto no Código Penal Militar analise as proposições e assinale a única alternativaincorreta: (ALTERADA) A) Segundo a doutrina predominante, deserção e abandono de posto são crimes propriamente militares. B) Os crimes impropriamente militares são aqueles crimes tipificados como militares por força de lei, em razão de determinadas circunstâncias. Esse tipo de crime também encontra previsão na legislação penal comum, como o homicídio, a lesão corporal, o peculato, a concussão, entre outros. C) Recusa de função na Justiça Militar, denunciação caluniosa e coação são crimes contra a administração da justiça militar. 50% D) Traição, favor ao inimigo e aliciação de militar são crimes contra a administração militar e contra o dever funcional. 50% 7512/05/2018 06:25 Questão 38 – IOBV – CFO – 2015 – Conforme o disposto no Código Penal Militar analise as proposições e assinale a única alternativa incorreta: (ALTERADA) A) Segundo a doutrina predominante, deserção e abandono de posto são crimes propriamente militares. B) Os crimes impropriamente militares são aqueles crimes tipificados como militares por força de lei, em razão de determinadas circunstâncias. Esse tipo de crime também encontra previsão na legislação penal comum, como o homicídio, a lesão corporal, o peculato, a concussão, entre outros. C) Recusa de função na Justiça Militar, denunciação caluniosa e coação são crimes contra a administração da justiça militar. D) Traição, favor ao inimigo e aliciação de militar são crimes contra a administração militar e contra o dever funcional. (do favorecimento ao inimigo). 7612/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Crimes militares em tempo de guerra Art. 10. Consideram-se crimes militares, em tempo de guerra: I - os especialmente previstos neste Código para o tempo de guerra; II - os crimes militares previstos para o tempo de paz; III - os crimes previstos neste Código, embora também o sejam com igual definição na lei penal comum ou especial, quando praticados, qualquer que seja o agente: a) em território nacional, ou estrangeiro, militarmente ocupado; b) em qualquer lugar, se comprometem ou podem comprometer a preparação, a eficiência ou as operações militares ou, de qualquer outra forma, atentam contra a segurança externa do País ou podem expô-la a perigo; IV - os crimes definidos na lei penal comum ou especial, embora não previstos neste Código, quando praticados em zona de efetivas operações militares ou em território estrangeiro, militarmente ocupado. 7712/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Militares estrangeiros Art. 11. Os militares estrangeiros, quando em comissão ou estágio nas fôrças armadas, ficam sujeitos à lei penal militar brasileira, ressalvado o disposto em tratados ou convenções internacionais. Equiparação a militar da ativa (análise antes do crime) Art. 12. O militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar, equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar. Militar da reserva ou reformado (análise pós-crime) Art. 13. O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e prerrogativas do pôsto ou graduação, para o efeito da aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra êle é praticado crime militar. Defeito de incorporação Art. 14. O defeito do ato de incorporação não exclui a aplicação da lei penal militar, salvo se alegado ou conhecido antes da prática do crime. Tempo de guerra Art. 15. O tempo de guerra, para os efeitos da aplicação da lei penal militar, começa com a declaração ou o reconhecimento do estado de guerra, ou com o decreto de mobilização se nêle estiver compreendido aquêle reconhecimento; e termina quando ordenada a cessação das hostilidades. 7812/05/2018 06:25 2017-PMSC-CFO-IOBV-Q28 (ETAPA ANULADA)-Em relação à aplicação da lei penal militar, assinale a alternativa correta: A. Considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que seja outro o momento da ação ou da omissão. B. Para o efeito da aplicação penal, o militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar, não se equipara ao militar em situação de atividade. C. Os militares estrangeiros, quando em comissão ou estágio nas forças armadas, ficam sujeitos à lei penal militar brasileira, ressalvado o disposto em tratados ou convenções internacionais. D. Ninguém poderá ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando, em virtude dela, a própria vigência de sentença condenatória irrecorrível, inclusive os efeitos de natureza civil. E. Aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, ainda que em lugares sujeitos à administração militar e o crime atente contra as instituições militares, não se aplica a lei penal militar. 7912/05/2018 06:25 Direito Penal Militar 2017-PMSC-CFO-IOBV-Q28 (ETAPA ANULADA)-Em relação à aplicação da lei penal militar, assinale a alternativa correta: A. Considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que seja outro o momento da ação ou da omissão. (art.5º) B. Para o efeito da aplicação penal, o militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar, não se equipara ao militar em situação de atividade. (ver art. 12) C. Os militares estrangeiros, quando em comissão ou estágio nas forças armadas, ficam sujeitos à lei penal militar brasileira, ressalvado o disposto em tratados ou convenções internacionais. (ver art. 11) D. Ninguém poderá ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando, em virtude dela, a própria vigência de sentença condenatória irrecorrível, inclusive os efeitos de natureza civil. (ver art. 2º) E. Aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, ainda que em lugares sujeitos à administração militar e o crime atente contra as instituições militares, não se aplica a lei penal militar. (ver art. § 2º, art. 7º) 8012/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Direito Penal Militar Contagem de prazo Art. 16. No cômputo dos prazos inclui-se o dia do comêço. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. Legislação especial. Salário-mínimo Art. 17. As regras gerais dêste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei penal militar especial, se esta não dispõe de modo diverso. Para os efeitos penais, salário mínimo é o maior mensal vigente no país, ao tempo da sentença. Crimes praticados em prejuízo de país aliado Art. 18. Ficam sujeitos às disposições dêste Código os crimes praticados em prejuízo de país em guerra contra país inimigo do Brasil: I - se o crime é praticado por brasileiro; II - se o crime é praticado no território nacional, ou em território estrangeiro, militarmente ocupado por fôrça brasileira, qualquer que seja o agente. Infrações disciplinares Art. 19. Êste Código não compreende as infrações dos regulamentos disciplinares. Crimes praticados em tempo de guerra Art. 20. Aos crimes praticados em tempo de guerra, salvo disposição especial, aplicam-se as penas cominadas para o tempo de paz, com o aumento de um têrço. 8112/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Assemelhado Art. 21. Considera-se assemelhado o servidor, efetivo ou não, dos Ministérios da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, submetido a preceito de disciplina militar, em virtude de lei ou regulamento. Pessoa considerada militar Art. 22. É considerada militar, para efeito da aplicação dêste Código, qualquer pessoa que, em tempo de paz ou de guerra, seja incorporada às fôrças armadas, para nelas servir em pôsto, graduação, ou sujeição à disciplina militar. Equiparação a comandante Art. 23. Equipara-se ao comandante, para o efeito da aplicação da lei penal militar, tôda autoridade com função de direção. Conceito de superior (conceito de superior funcional – exemplo: serviço de Oficial-de-Dia) Art. 24. O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sôbreoutro de igual pôsto ou graduação, considera-se superior, para efeito da aplicação da lei penal militar. Crime praticado em presença do inimigo Art. 25. Diz-se crime praticado em presença do inimigo, quando o fato ocorre em zona de efetivas operações militares, ou na iminência ou em situação de hostilidade. 8212/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Referência a "brasileiro" ou "nacional" Art. 26. Quando a lei penal militar se refere a "brasileiro" ou "nacional", compreende as pessoas enumeradas como brasileiros na Constituição do Brasil. Estrangeiros Parágrafo único. Para os efeitos da lei penal militar, são considerados estrangeiros os apátridas e os brasileiros que perderam a nacionalidade. Os que se compreendem, como funcionários da Justiça Militar Art. 27. Quando êste Código se refere a funcionários, compreende, para efeito da sua aplicação, os juízes, os representantes do Ministério Público, os funcionários e auxiliares da Justiça Militar. Casos de prevalência do Código Penal Militar Art. 28. Os crimes contra a segurança externa do país ou contra as instituições militares, definidos neste Código, excluem os da mesma natureza definidos em outras leis. 8312/05/2018 06:25 2015-PMSC-CFO-IOBV-Q33-A lei penal militar, disposta no Código Penal Militar, Decreto-Lei nº 1.001/69, utiliza-se de alguns princípios como o da legalidade e da retroatividade da lei mais benigna. Dentre os conceitos da aplicação desta Lei, é INCORRETO afirmar: 12/05/2018 06:25 84 Direito Penal Militar A. Quando a lei penal militar se refere a "brasileiro" ou "nacional", compreende as pessoas enumeradas como brasileiros na Constituição do Brasil. Para os efeitos da lei penal militar, são considerados estrangeiros os apátridas e os brasileiros que perderam a nacionalidade. Quando este Código se refere a funcionários, compreende, para efeito da sua aplicação, os juízes, os representantes do Ministério Público, os funcionários e auxiliares da Justiça Militar. B. Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes omissivos, o fato considera-se praticado no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida. C. É considerada militar, para efeito da aplicação deste Código, qualquer pessoa que, em tempo de paz ou de guerra, seja incorporada às forças armadas, para nelas servir em pôsto, graduação, ou sujeição à disciplina militar. Equipara-se ao subcomandante, para o efeito da aplicação da lei penal militar, toda autoridade com função de direção. O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sobre outro de igual pôsto ou graduação, considera-se em função de direção e equipara-se ao subcomandante, para efeito da aplicação da lei penal militar. D. Para os efeitos da lei penal militar consideram-se como extensão do território nacional as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem legal de autoridade competente, ainda que de propriedade privada. É também aplicável a lei penal militar ao crime praticado a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, desde que em lugar sujeito à administração militar, e o crime atente contra as instituições militares. 12/05/2018 06:25 85 Direito Penal Militar A. Quando a lei penal militar se refere a "brasileiro" ou "nacional", compreende as pessoas enumeradas como brasileiros na Constituição do Brasil. Para os efeitos da lei penal militar, são considerados estrangeiros os apátridas e os brasileiros que perderam a nacionalidade. Quando este Código se refere a funcionários, compreende, para efeito da sua aplicação, os juízes, os representantes do Ministério Público, os funcionários e auxiliares da Justiça Militar. (Art. 26 e 27) B. Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes omissivos, o fato considera-se praticado no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida. (LUA art. 6º) C. É considerada militar, para efeito da aplicação deste Código, qualquer pessoa que, em tempo de paz ou de guerra, seja incorporada às forças armadas, para nelas servir em pôsto, graduação, ou sujeição à disciplina militar. Equipara-se ao subcomandante, para o efeito da aplicação da lei penal militar, toda autoridade com função de direção. O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sobre outro de igual pôsto ou graduação, considera-se em função de direção e equipara-se ao subcomandante, para efeito da aplicação da lei penal militar.(Art23/24) D. Para os efeitos da lei penal militar consideram-se como extensão do território nacional as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem legal de autoridade competente, ainda que de propriedade privada. É também aplicável a lei penal militar ao crime praticado a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, desde que em lugar sujeito à administração militar, e o crime atente contra as instituições militares. (Art. 7º, §§ 1º e 2º) 12/05/2018 06:25 86 Direito Penal Militar Direito Penal Militar TÍTULO II DO CRIME 8712/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Relação de causalidade Art. 29. O resultado de que depende a existência do crime sòmente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. § 1º A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado. Os fatos anteriores, imputam-se, entretanto, a quem os praticou. § 2º A omissão é relevante como causa quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; a quem, de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; e a quem, com seu comportamento anterior, criou o risco de sua superveniência. 8812/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Art. 30. Diz-se o crime: Crime consumado I - consumado, quando nêle se reúnem todos os elementos de sua definição legal; Tentativa II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Pena de tentativa Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime, diminuída de um a dois terços, podendo o juiz, no caso de excepcional gravidade, aplicar a pena do crime consumado. 8912/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Desistência voluntária e arrependimento eficaz Art. 31. O agente que, voluntàriamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. Crime impossível Art. 32. Quando, por ineficácia absoluta do meio empregado ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime, nenhuma pena é aplicável. Art. 33. Diz-se o crime: Culpabilidade I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; II - culposo, quando o agente, deixando de empregar a cautela, atenção, ou diligência ordinária, ou especial, a que estava obrigado em face das circunstâncias, não prevê o resultado que podia prever ou, prevendo-o, supõe levianamente que não se realizaria ou que poderia evitá-lo. 9012/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Excepcionalidade do crime culposo Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. Nenhuma pena sem culpabilidade Art. 34. Pelos resultados que agravam especialmente as penas só responde oagente quando os houver causado, pelo menos, culposamente. Êrro de direito (efeito atenuante apenas ver art. 73) Art. 35. A pena pode ser atenuada ou substituída por outra menos grave quando o agente, salvo em se tratando de crime que atente contra o dever militar, supõe lícito o fato, por ignorância ou êrro de interpretação da lei, se escusáveis. Êrro de fato (no CP trata-se da descriminante putativa do §1º do art. 20) Art. 36. É isento de pena quem, ao praticar o crime, supõe, por êrro plenamente escusável, a inexistência de circunstância de fato que o constitui ou a existência de situação de fato que tornaria a ação legítima. Êrro culposo 1º Se o êrro deriva de culpa, a êste título responde o agente, se o fato é punível como crime culposo. 9112/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Êrro provocado 2º Se o êrro é provocado por terceiro, responderá êste pelo crime, a título de dolo ou culpa, conforme o caso. Êrro sôbre a pessoa Art. 37. Quando o agente, por êrro de percepção ou no uso dos meios de execução, ou outro acidente, atinge uma pessoa em vez de outra, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela que realmente pretendia atingir. Devem ter-se em conta não as condições e qualidades da vítima, mas as da outra pessoa, para configuração, qualificação ou exclusão do crime, e agravação ou atenuação da pena. Êrro quanto ao bem jurídico § 1º Se, por êrro ou outro acidente na execução, é atingido bem jurídico diverso do visado pelo agente, responde êste por culpa, se o fato é previsto como crime culposo. Duplicidade do resultado § 2º Se, no caso do artigo, é também atingida a pessoa visada, ou, no caso do parágrafo anterior, ocorre ainda o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 79. 9212/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Art. 38. Não é culpado quem comete o crime: Coação irresistível a) sob coação irresistível ou que lhe suprima a faculdade de agir segundo a própria vontade; Obediência hierárquica b) em estrita obediência a ordem direta de superior hierárquico, em matéria de serviços. 1° Responde pelo crime o autor da coação ou da ordem. 2° Se a ordem do superior tem por objeto a prática de ato manifestamente criminoso, ou há excesso nos atos ou na forma da execução, é punível também o inferior. 9312/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Estado de necessidade, com excludente de culpabilidade Art. 39. Não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoàvelmente exigível conduta diversa. Coação física ou material Art. 40. Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente não pode invocar coação irresistível senão quando física ou material. 9412/05/2018 06:25 Direito Penal Militar (Teoria Diferenciadora do Direito Alemão) Estado de necessidade, com excludente de culpabilidade Art. 39. Não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoàvelmente exigível conduta diversa. Estado de necessidade, como excludente do crime Art. 43. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para preservar direito seu ou alheio, de perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é consideràvelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era legalmente obrigado a arrostar o perigo. 9512/05/2018 06:25 Direito Penal Militar 9612/05/2018 06:25 QUEM PARA PROTEGER DIREITO PRÓPRIO OU DE PESSOA C/RELAÇÃO SACRIFICA DIREITO DIREITO ALHEIO SUPERIOR QUEM PRATICA FATO PRESERVAR DIREITO SEU OU ALHEIO MAL CAUSADO INFERIOR EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE EXCLUDENTE DO CRIME Direito Penal Militar Atenuação de pena Art. 41. Nos casos do art. 38, letras a e b , se era possível resistir à coação, ou se a ordem não era manifestamente ilegal; ou, no caso do art. 39, se era razoàvelmente exigível o sacrifício do direito ameaçado, o juiz, tendo em vista as condições pessoais do réu, pode atenuar a pena. Exclusão de crime Art. 42. Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa; III - em estrito cumprimento do dever legal; IV - em exercício regular de direito. Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque. (exclusivo do CPM) 9712/05/2018 06:25 2010-MPE-ES-PROMOTOR DE JUSTIÇA-CESPE (ASSINALE A CORRETA) A.O crime de violência contra superior somente se caracteriza como delito material com a efetiva lesão ao superior hierárquico direto do agente, tendo como bem jurídico tutelado a integridade física do militar que exerce as funções de comando. Somente o militar em atividade poderá ser autor desse delito. B.A indignidade para o oficialato é sanção administrativa disciplinar e sua aplicação ocorre no âmbito administrativo disciplinar. A incompatibilidade para o oficialato é sanção penal acessória e somente poderá ser aplicada pelo Poder Judiciário, mediante procedimento próprio. C.No sistema penal militar, o estado de necessidade segue a teoria diferenciadora do direito penal alemão, que faz o balanço dos bens e interesses em conflito. O estado de necessidade pode ser exculpante ou justificante. O primeiro é causa de exclusão da culpabilidade e o segundo, de exclusão de ilicitude. D.A reunião de dois ou mais militares, com armamento ou material bélico de propriedade militar, para a prática de violência à pessoa ou à coisa pública ou particular, em lugar sujeito à administração militar, constitui crime militar próprio e autônomo. Os crimes que ocorrem fora do lugar sujeito à administração militar, contra o patrimônio da administração pública civil e a propriedade particular, constituem delitos de formação de quadrilha ou bando, apenados na esfera penal castrense. E.A pena de impedimento prevista no CPM é aplicável a qualquer crime militar, próprio ou impróprio, desde que seja inferior a dois anos. Essa pena obsta o exercício das funções policiais e militares pelo prazo mínimo de dois anos, submetendo o apenado, quando se tratar de oficial, à pena acessória de perda do posto. 12/05/2018 06:25 98 Direito Penal Militar 2010-MPE-ES-PROMOTOR DE JUSTIÇA-CESPE (ASSINALE A CORRETA) A.O crime de violência contra superior somente se caracteriza como delito material com a efetiva lesão ao superior hierárquico direto do agente, tendo como bem jurídico tutelado a integridade física do militar que exerce as funções de comando. Somente o militar em atividade poderá ser autor desse delito. B.A indignidade para o oficialato é sanção administrativa disciplinar e sua aplicação ocorre no âmbito administrativo disciplinar. A incompatibilidade para o oficialato é sanção penal acessória e somente poderá ser aplicada pelo Poder Judiciário, mediante procedimento próprio. C.No sistema penal militar, o estado de necessidade segue a teoria diferenciadora do direito penal alemão, que faz o balanço dos bens e interesses em conflito. O estado de necessidade pode ser exculpante ou justificante. O primeiro é causa de exclusão da culpabilidade e o segundo, de exclusão de ilicitude.D.A reunião de dois ou mais militares, com armamento ou material bélico de propriedade militar, para a prática de violência à pessoa ou à coisa pública ou particular, em lugar sujeito à administração militar, constitui crime militar próprio e autônomo. Os crimes que ocorrem fora do lugar sujeito à administração militar, contra o patrimônio da administração pública civil e a propriedade particular, constituem delitos de formação de quadrilha ou bando, apenados na esfera penal castrense. E.A pena de impedimento prevista no CPM é aplicável a qualquer crime militar, próprio ou impróprio, desde que seja inferior a dois anos. Essa pena obsta o exercício das funções policiais e militares pelo prazo mínimo de dois anos, submetendo o apenado, quando se tratar de oficial, à pena acessória de perda do posto. 12/05/2018 06:25 99 Direito Penal Militar 2016-PMSC-CFS-PMSC-Q39-De acordo com o art. 42 do Código Penal Militar, “NÃO HÁ CRIME quando o agente pratica o fato”: A.Em estado de necessidade, em legítima defesa, no estrito cumprimento de dever legal e no exercício regular de direito. B.Em estado de necessidade, em legítima defesa, no estrito cumprimento de dever legal, no exercício regular de direito e sob coação irresistível. C.Em legítima defesa, no estrito cumprimento de dever legal, por obediência hierárquica e no exercício regular de direito. D.Em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal, no exercício regular de direito, por obediência hierárquica e sob coação irresistível. E.Em estado de necessidade, em legítima defesa, no estrito cumprimento do dever legal e sob coação irresistível. 10012/05/2018 06:25 Direito Penal Militar 2016-PMSC-CFS-PMSC-Q39-De acordo com o art. 42 do Código Penal Militar, “NÃO HÁ CRIME quando o agente pratica o fato”: A.Em estado de necessidade, em legítima defesa, no estrito cumprimento de dever legal e no exercício regular de direito. B.Em estado de necessidade, em legítima defesa, no estrito cumprimento de dever legal, no exercício regular de direito e sob coação irresistível. C.Em legítima defesa, no estrito cumprimento de dever legal, por obediência hierárquica e no exercício regular de direito. D.Em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal, no exercício regular de direito, por obediência hierárquica e sob coação irresistível. E.Em estado de necessidade, em legítima defesa, no estrito cumprimento do dever legal e sob coação irresistível. 10112/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Direito Penal Militar Estado de necessidade, como excludente do crime Art. 43. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para preservar direito seu ou alheio, de perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é consideràvelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era legalmente obrigado a arrostar o perigo. 10212/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Legítima defesa Art. 44. Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Excesso culposo Art. 45. O agente que, em qualquer dos casos de exclusão de crime, excede culposamente os limites da necessidade, responde pelo fato, se êste é punível, a título de culpa. Excesso escusável Parágrafo único. Não é punível o excesso quando resulta de escusável surprêsa ou perturbação de ânimo, em face da situação. Excesso doloso Art. 46. O juiz pode atenuar a pena ainda quando punível o fato por excesso doloso. Elementos não constitutivos do crime Art. 47. Deixam de ser elementos constitutivos do crime: I - a qualidade de superior ou a de inferior, quando não conhecida do agente; II - a qualidade de superior ou a de inferior, a de oficial de dia, de serviço ou de quarto, ou a de sentinela, vigia, ou plantão, quando a ação é praticada em repulsa a agressão. 10312/05/2018 06:25 Direito Penal Militar TÍTULO III DA IMPUTABILIDADE PENAL 10412/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Inimputáveis (critério biopsicológico que afetará a culpabilidade) Art. 48. Não é imputável quem, no momento da ação ou da omissão, não possui a capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acôrdo com êsse entendimento, em virtude de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto ou retardado. (Aqui entra a embriaguez patológica) Redução facultativa da pena Parágrafo único. Se a doença ou a deficiência mental não suprime, mas diminui consideràvelmente a capacidade de entendimento da ilicitude do fato ou a de autodeterminação, não fica excluída a imputabilidade, mas a pena pode ser atenuada, sem prejuízo do disposto no art. 113. Embriaguez (embriaguez acidental) Art. 49. Não é igualmente imputável o agente que, por embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou fôrça maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acôrdo com êsse entendimento. Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente por embriaguez proveniente de caso fortuito ou fôrça maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acôrdo com êsse entendimento. (ver ainda art. 70 embriaguez preordenada/voluntária como agravante) 10512/05/2018 06:25 Direito Penal Militar (Diversos pontos, aqui, são contrários a CRFB, cuide com o cabeçalho da questão) Menores Art. 50. O menor de dezoito anos é inimputável, salvo se, já tendo completado dezesseis anos, revela suficiente desenvolvimento psíquico para entender o caráter ilícito do fato e determinar-se de acôrdo com êste entendimento. Neste caso, a pena aplicável é diminuída de um têrço até a metade. Equiparação a maiores Art. 51. Equiparam-se aos maiores de dezoito anos, ainda que não tenham atingido essa idade: a) os militares; b) os convocados, os que se apresentam à incorporação e os que, dispensados temporàriamente desta, deixam de se apresentar, decorrido o prazo de licenciamento; c) os alunos de colégios ou outros estabelecimentos de ensino, sob direção e disciplina militares, que já tenham completado dezessete anos. Art. 52. Os menores de dezesseis anos, bem como os menores de dezoito e maiores de dezesseis inimputáveis, ficam sujeitos às medidas educativas, curativas ou disciplinares determinadas em legislação especial. (O art. 52 ficou fora do edital CFO 2017) 10612/05/2018 06:25 Direito Penal Militar TÍTULO IV DO CONCURSO DE AGENTES 10712/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Co-autoria (teoria monista com atenuação ou temperada, ver § 3º) Art. 53. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a êste cominadas. Condições ou circunstâncias pessoais § 1º A punibilidade de qualquer dos concorrentes é independente da dos outros, determinando-se segundo a sua própria culpabilidade. Não se comunicam, outrossim, as condições ou circunstâncias de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. Agravação de pena § 2° A pena é agravada em relação ao agente que: I - promove ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes; II - coage outrem à execução material do crime; III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade, ou não punível em virtude de condição ou qualidade pessoal; IV - executa o crime, ou nêle participa, mediante paga ou promessa de recompensa. Atenuação de pena § 3º A pena é atenuada com relação ao agente, cuja participação no crime é de somenos importância. 10812/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Cabeças § 4º Na prática de crime de autoria coletivanecessária, reputam-se cabeças os que dirigem, provocam, instigam ou excitam a ação. § 5º Quando o crime é cometido por inferiores e um ou mais oficiais, são êstes considerados cabeças, assim como os inferiores que exercem função de oficial. Casos de impunibilidade Art. 54. O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição em contrário, não são puníveis se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado. 10912/05/2018 06:25 CESPE - 2004 - STM - Analista Judiciário. A embriaguez patológica recebe o mesmo tratamento que a embriaguez voluntária ou culposa no CPM, segundo o qual ambas isentam de pena o agente, por não possuir este consciência no momento da prática do crime. ( ) Certo ( ) Errado 12/05/2018 06:25 110 CESPE - 2004 - STM - Analista Judiciário. A embriaguez patológica recebe o mesmo tratamento que a embriaguez voluntária ou culposa no CPM, segundo o qual ambas isentam de pena o agente, por não possuir este consciência no momento da prática do crime. ( ) Certo ( ) Errado 12/05/2018 06:25 111 CESPE - 2004 - STM - Analista Judiciário. O CPM, ao estabelecer que aquele que, de qualquer modo, concorrer para o crime incidirá nas penas a este cominadas, adotou, em matéria de concurso de agentes, a teoria monista. ( ) Certo ( ) Errado 12/05/2018 06:25 112 CESPE - 2004 - STM - Analista Judiciário. O CPM, ao estabelecer que aquele que, de qualquer modo, concorrer para o crime incidirá nas penas a este cominadas, adotou, em matéria de concurso de agentes, a teoria monista. ( ) Certo ( ) Errado 12/05/2018 06:25 113 Direito Penal Militar TÍTULO V DAS PENAS CAPÍTULO I DAS PENAS PRINCIPAIS 11412/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Penas principais Art. 55. As penas principais são: a) morte; (CRFB: em caso de guerra declarada) b) reclusão; c) detenção; d) prisão; e) impedimento; f) suspensão do exercício do pôsto, graduação, cargo ou função; g) reforma. (há entendimento de inconstitucionalidade, dado ao caráter perpétuo) 11512/05/2018 06:25 MorRe De Prisão quem Imped Reforma do SUS Direito Penal Militar Pena de morte Art. 56. A pena de morte é executada por fuzilamento. Comunicação Art. 57. A sentença definitiva de condenação à morte é comunicada, logo que passe em julgado, ao Presidente da República, e não pode ser executada senão depois de sete dias após a comunicação. Parágrafo único. Se a pena é imposta em zona de operações de guerra, pode ser imediatamente executada, quando o exigir o interêsse da ordem e da disciplina militares. 11612/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Mínimos e máximos genéricos (Ver artigo 81) Art. 58. O mínimo da pena de reclusão é de um ano, e o máximo de trinta anos; o mínimo da pena de detenção é de trinta dias, e o máximo de dez anos. Pena até dois anos imposta a militar (Pena de prisão) Art. 59 - A pena de reclusão ou de detenção até 2 (dois) anos, aplicada a militar, é convertida em pena de prisão e cumprida, quando não cabível a suspensão condicional: (Redação dada pela Lei nº 6.544, de 30.6.1978) I - pelo oficial, em recinto de estabelecimento militar; II - pela praça, em estabelecimento penal militar, onde ficará separada de presos que estejam cumprindo pena disciplinar ou pena privativa de liberdade por tempo superior a dois anos. Separação de praças especiais e graduadas Parágrafo único. Para efeito de separação, no cumprimento da pena de prisão, atender-se-á, também, à condição das praças especiais e à das graduadas, ou não; e, dentre as graduadas, à das que tenham graduação especial. 11712/05/2018 06:25 PRISÃO DETENÇÃO RECLUSÃO REC ATÉ 2 ANOS → P 30 DIAS A 10 ANOS 1 A 30 ANOS DET ATÉ 2 ANOS → P UNIFICADA MÁX. 15 ANOS UNIFICADA MÁX. 30 ANOS 12/05/2018 06:25 118 Prova: CESPE - 2004 - STM - Analista Judiciário - No direito penal militar, as penas principais são: morte, reclusão, detenção, prisão, impedimento, reforma e suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função. ( ) Certo ( ) Errado 12/05/2018 06:25 119 Prova: CESPE - 2004 - STM - Analista Judiciário - No direito penal militar, as penas principais são: morte, reclusão, detenção, prisão, impedimento, reforma e suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função. ( ) Certo ( ) Errado MorRe De Prisão quem Impedi a Reforma do SUS 12/05/2018 06:25 120 Direito Penal Militar Pena do assemelhado Art. 60. O assemelhado cumpre a pena conforme o pôsto ou graduação que lhe é correspondente. Pena dos não assemelhados Parágrafo único. Para os não assemelhados dos Ministérios Militares e órgãos sob contrôle dêstes, regula-se a correspondência pelo padrão de remuneração. 12112/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Pena superior a dois anos, imposta a militar Art. 61 - A pena privativa da liberdade por mais de 2 (dois) anos, aplicada a militar, é cumprida em penitenciária militar e, na falta dessa, em estabelecimento prisional civil, ficando o recluso ou detento sujeito ao regime conforme a legislação penal comum, de cujos benefícios e concessões, também, poderá gozar. (Redação dada pela Lei nº 6.544, de 30.6.1978) 12212/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Pena privativa da liberdade imposta a civil Art. 62 - O civil cumpre a pena aplicada pela Justiça Militar, em estabelecimento prisional civil, ficando ele sujeito ao regime conforme a legislação penal comum, de cujos benefícios e concessões, também, poderá gozar. (Redação dada pela Lei nº 6.544, de 30.6.1978) Cumprimento em penitenciária militar Parágrafo único - Por crime militar praticado em tempo de guerra poderá o civil ficar sujeito a cumprir a pena, no todo ou em parte em penitenciária militar, se, em benefício da segurança nacional, assim o determinar a sentença. (Redação dada pela Lei nº 6.544, de 30.6.1978) 12312/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Pena de impedimento (serve para apenar o crime de insubmissão) Art. 63. A pena de impedimento sujeita o condenado a permanecer no recinto da unidade, sem prejuízo da instrução militar. Pena de suspensão do exercício do pôsto, graduação, cargo ou função Art. 64. A pena de suspensão do exercício do pôsto, graduação, cargo ou função consiste na agregação, no afastamento, no licenciamento ou na disponibilidade do condenado, pelo tempo fixado na sentença, sem prejuízo do seu comparecimento regular à sede do serviço. Não será contado como tempo de serviço, para qualquer efeito, o do cumprimento da pena. Caso de reserva, reforma ou aposentadoria Parágrafo único. Se o condenado, quando proferida a sentença, já estiver na reserva, ou reformado ou aposentado, a pena prevista neste artigo será convertida em pena de detenção, de três meses a um ano. 12412/05/2018 06:25 Direito Penal Militar Pena de reforma Art. 65. A pena de reforma sujeita o condenado à situação de inatividade, não podendo perceber mais de um vinte e cinco avos do sôldo, por ano de serviço, nem receber importância superior à do sôldo. Superveniência de doença mental Art. 66. O condenado a que sobrevenha doença mental deve ser recolhido a manicômio judiciário ou, na falta dêste, a outro estabelecimento adequado, onde lhe seja assegurada custódia e tratamento. 12512/05/2018 06:25 44-CFC-2016 – No que tange as penas principais previstas no Código Penal Militar, assinale a alternativa correta: A. A pena de morte é executada por injeção letal. B. A pena de morte é uma das penas principais previstas no Código Penal Militar. C. O mínimo da pena de detenção é de um ano, e o máximo de trinta anos; o mínimo da pena de prisão é de trinta dias, e o máximo de dez anos. D. A pena de impedimento consiste na agregação, no afastamento, no licenciamento ou na disponibilidade
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