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RECONHECIMENTO C-C DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL

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ESCRITÓRIO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA
EXCELENTISSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA __ VARA DE FAMILIA, SUCESSOES E CIVEL DA COMARCA DE GOIÂNIA – GO.
Ou
EXCELENTISSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA __ VARA DE FAMILIA E SUCESSOES DA COMARCA DE APARECIDA DE GOIÂNIA – GO.
COM PEDIDO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
YYYYYY, brasileira, solteira, do lar, residente à Rua dos Lírios, 317, no Bairro da Lagoa, em Brasília – Distrito Federal, CEP 10.010-101, portadora da cédula de identidade número 0202020, e CPF número 010101, por seus advogados, mandato incluso, vem propor a presente 
 
Ação de Reconhecimento C/C Dissolução de União Estável
 em face de XXXXXX, brasileiro, solteiro, empresário, residente á rua Verde, número 900, Bairro da Aleluia, em Brasília – Distrito Federal, CEP 10.020-020, portador da cédula de identidade número 03030303 e CPF 05050505, com fundamento nos fatos e no direito que a seguir articula:
 
Os fatos 
 
A autora e o réu se conheceram em junho de 1992, portanto, há mais de quinze anos, época em que iniciaram o relacionamento afetivo, sem compromisso definido.
 
Depois, embora as partes fossem desimpedidas para contrair matrimônio, optaram por constituir um lar e viver sob o mesmo teto, como se casados fossem, desde os últimos doze anos, ou seja, exatamente a partir de agosto de 1995.
 
Durante este período, e até meados do ano em curso, a vida do casal não sofreu qualquer desgaste e permaneceram juntos sem qualquer interrupção.
 
O equilíbrio no relacionamento, e a recíproca cooperação na administração do lar e dos negócios, permitiram que o casal conseguisse amealhar recursos para adquirir uma casa de residência e todos registrados apenas no nome do réu, a saber:
....
 
Entretanto, no último semestre o réu conheceu uma jovem senhora, com ela iniciou um romance, e se abandonou o lar do casal. 
 
Recentemente a autora foi surpreendida com a visita do réu que, alegando se encontrar endividado, afirmou a disposição de vender os bens do casal para saldar seus compromissos.
 
Da união entre autora e réu advieram um filhos: ZZZZ de tal, conforme certidão de nascimento anexa.
 
A atitude do réu em abandonar o lar do casal e a sua disposição de vender os bens que impropriamente constam apenas em seu nome, autorizam a autora buscar prestação jurisdicional para obter a declaração de reconhecimento e dissolução da união estável havida entre ela e o réu, bem como, o amparo judicial para obter a partilha dos bens adquiridos na constância da união, bem como o pedido de pensão alimentícia.
 
O Direito
 
É induvidoso, pela legislação aplicável à espécie e mesmo pela pacífica jurisprudência, que a “união estável”, com todos os seus reflexos, patrimoniais inclusive, goza de proteção legal e pode ser reconhecida e dissolvida judicialmente.
 
Em conformidade com o novo Código Civil o patrimônio adquirido na constância da união estável, independente de ter sido adquirido em nome de um ou de outro, ao fim da vida em comum deve ser partilhado, nos termos dos artigos 1.658, 1.660, 1.662, 1.723 e 1.725 do Código Civil.
 
 
 
A súmula 380 do Egrégio Supremo Tribunal Federal, dispõe com absoluta clareza:
 
Súmula 380 do Egrégio Supremo Tribunal Federal:
Comprovada a existência de sociedade de fato entre os concubinos, é cabível a sua dissolução judicial, com a partilha do patrimônio adquirido pelo esforço comum.
 
 
Destarte, conforme consta, a “união estável” de companheiros, comprovada pela convivência prolongada sob o mesmo teto como se casados fossem, é um fato jurídico incontroverso irradiador de direitos e obrigações, legalmente protegido pelo estado. 
 
O direito à partilha dos bens adquiridos na constância da união estável, da mesma forma, é matéria absolutamente incontroversa e passível de ser definida pela via judicial.
 
Os Pedidos 
 
Face ao exposto, requer a citação do réu, no endereço que consta do preâmbulo desta peça, para, querendo, apresentar defesa, no prazo legal, sob pena de revelia.
 
Pede e espera, ainda, que seja processado presente feito e, afinal, julgada procedente a presente ação para: 
 
a) declarar a existência da “união estável” havida entre autora e réu, produzindo efeitos durante o lapso de tempo de ????? a ???????;
 
b) decretar a dissolução da “união estável”, com a conseqüente partilha dos bens adquiridos na constância da união, devendo os bens serem vendidos, cabendo 50% para cada parte;
c) Condenar o réu no pagamento de alimentos provisórios ao filho ...., no equivalente à 50% do salário mínimo, e ao final em definitivos;
 
d) Concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita;
e) condenar o réu no pagamento dos ônus processuais, conforme se apurar, e a suportar os honorários advocatícios que vierem a ser arbitrados.
 
Provas
 
Protesta a autora pela produção de provas em direito admitidas, especialmente depoimento pessoal do réu, ouvida de testemunhas ao final arroladas, que desde já requer sejam intimadas; e juntada de documentos, se necessários para contrapor eventual alegação do réu.
Dá-se a causa o valor de R$ 0,00 (por extenso) para efeitos processuais.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Goiânia, 00 de XXX de 0000.
	Advogado orientador
OAB nº
	
	Nome 
Estagiário
ROL DE TESTEMUNHAS:
1...............
2................
�
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
BR 153 Km 503, Bloco D – Faz. Botafogo – Goiânia – Goiás
CEP:74.845-090 TEL (62) 3239-4036
Md003 / Revisão 0
 Data: junho//2011
Reconhec. c/c Dissol. União Estável

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