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175 Hidroterapia como tratamento fisioterapYutico de osteoartrite de

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1 
 
 Hidroterapia como tratamento fisioterapêutico de osteoartrite de 
quadril utilizando o método bad ragaz 
Valesca Garcia de Oliveira1 
valescagarcia_fisio@yahoo.com.br 
Dayana Priscilla Mejia de Sousa2 
 
Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual- Faculdade Ávila 
Resumo 
A osteoartrite é uma das doenças degenerativas que destrói toda a articulação móvel de um 
indivíduo por sua conseqüência. O quadro clinico dessa patologia é irreversível onde ocorre 
perda da cartilagem articular com sintomas de dor, rigidez articular, deformidade e 
progressiva perda da função. O Método de Bad Ragaz é uma coleção de técnicas de 
fisioterapia aquática desenvolvidas para aplicação em água em temperatura ideal, que 
promove a independência dos pacientes. Objetivo: O objetivo geral é verificar os efeitos do 
Método de Bad Ragaz na reabilitação de Osteoartrite (OA) durante o tratamento 
hidroterapêutico evidenciando uma abordagem de fácil aplicação, mostrando-lhe como uma 
grande ferramenta de tratamento. Metodologia:Para elaboração deste trabalho foi realizado 
uma pesquisa de ordem bibliográfica, através de consulta de livros sites e periódicos 
relacionados ao tema.Conclusão: Conclui-se que o exercício aquático utilizando o Método 
de Bad Ragaz fornece aplicação suave de resistência, amplitude completa de movimentos. 
 
Palavras-chave: Osteoartrite de quadril; Hidroterapia; Método de Bad Ragaz. 
 
1. Introdução 
Osteoartrite, osteoartrose ou artrose é uma afecção progressiva e atualmente irreversível, 
onde ocorre perda da cartilagem articular que leva a dor e em alguns casos deformidade, 
principalmente nas articulações de sustentação de peso e extremidades inferiores e na coluna 
vertebral. Esse é o tipo mais comum de artrite, estando mais freqüente associado a idade, 
obesidade e traumatismo (SINDER, 2000). 
A osteoartrite é um processo induzido nas articulações por influências mecânicas, 
metabólicas e genéticas, causando perda da cartilagem articular e hipertrofia óssea. A perda 
progressiva da cartilagem articular e a recuperação inadequada levam a formação de 
osteófitos durante a remodelação óssea subcondral. Com a instalação lenta e progressiva da 
doença os sintomas de dor articular, rigidez, limitação de movimento, crepitação, edema e 
graus variáveis de inflamação surgem de maneira insidiosa (ISSY e SAKATO, 2005). 
Na osteoartrite também ocorrem deformidades articulares que levam a desequilíbrios 
compensatórios em outras articulações e músculos (ex: o encurtamento aparente de uma 
perna causada por uma deformidade da articulação coxofemoral em flexão, adução e rotação 
lateral pode levar a uma alteração escoliótica lombar compensatória). Portanto, o objetivo no 
tratamento da osteoartrite visa o alívio da dor e espasmos musculares, o fortalecimento dos 
 
1Pós -graduanda em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual pela Faculdade Ávila 
2Orientadora Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestranda em Aspectos Bioéticos e Jurídicos da 
Saúde. 
 
2 
 
músculos periarticulares, a mobilização de outras articulações envolvidas, o aumento da 
amplitude de movimento da articulação afetada e melhora do padrão da marcha (SKINNER e 
THOMSON, 1985). 
A Osteoartrose é uma afecção degenerativa eminentemente crônica das articulações móveis, 
sobretudo do quadril, joelho e vértebras que suportam mais peso e caracterizam, basicamente, 
por degeneração progressiva a perda da cartilagem articular, coexistindo esclerose óssea 
subcondral e proeminências ósseas nas bordas articulares (BRASILEIRO,2000). 
Do ponto de vista ortopédico, diz-se que existe uma osteoartrite OA quando há uma lesão em 
espelho das duas superfícies articulares com abrasão da cartilagem e, ao menos em um ponto, 
o osso subcondral está exposto nas duas superfícies de contato. A partir daí, pode-se dizer 
que haverá uma evolução regular para o agravamento progressivo (HERBERT; XAVIER, 
2003). 
A osteoartrite é classificada em primária ou idiopática, quando não é possível determinar sua 
causa, ou secundária, nos casos em que um ou mais fatores etiológicos podem ser apontados 
(MENDONÇA, 1993). 
A etiologia da OA não é bem conhecida, mas está relacionada com cargas excessivas e 
microtraumas repetitivos associados a tarefas ocupacionais, além de fatores hereditários, 
metabólicos e endócrinos que sugerem a participação do estrógeno na desordem (WEST 
MED, 1995). 
O quadril é uma articulação que suporta grande quantidade de carga e constante 
movimentação, levando a ter preferência em acometimentos por trauma, evoluindo 
subseqüentemente para OA que é a forma mais comum de doença articular caracterizada por 
alterações da cartilagem, novo osso nas margens articulares, conhecidas como osteófitos e 
lesões sinoviais congestivas e fibrosas (XHARDEZ YNES, 2001). 
Com base nesse pressuposto, estabeleceu-se uma problemática norteadora da pesquisa a 
seguinte indagação: os efeitos da hidroterapia através do Método de Bad Ragaz podem ser 
considerados como benéficos para osteoartrite de quadril? 
Sustenta-se como hipótese de trabalho a percepção de que, por ser uma técnica que se utiliza 
das propriedades físicas da água, a técnica de Bad Ragaz não compromete na recuperação do 
paciente, já que na água – principalmente aquecida – este encontrará um relaxamento 
muscular ideal para a cura da patologia referida. 
Esta pesquisa tem como objetivo geral demonstrar como este método pode contribuir para a 
terapia da OA, estudando a anatomia e a biomecânica do quadril, mostrando o aspecto da 
patologia e a apontando os benefícios da hidroterapia para o seu tratamento, com ênfase no 
Bad Ragaz. 
 
2. Anatomia do quadril 
Dângelo e Fattini (2000), afirmam que existem vários músculos que atuam na estabilização 
do quadril. 
Smith, Weiss e Lehmkuhl (1997), afirmam que os músculos do quadril podem ser divididos 
em: 
Posteriores: são o glúteo máximo, bíceps da coxa, semitendinoso e o semimembranoso 
(chamados em conjunto de isquitibiais). Todos estes músculos são rotadores externos do 
quadril, mais o glúteo máximo realiza também a extensão do quadril. Há um grupo de 
músculos profundamente localizados que são rotadores externos do quadril: piriforme, 
quadrado da coxa, gêmeo superior, gêmeo inferior, obturador interno e obturador externo; 
Anteriores: inclui o reto da coxa, sartório, tensor da fáscia lata, iliopsoas e pectíneo. O tensor 
da fáscia lata tem uma localização ântero lateral, realiza a flexão, abdução e rotação interna 
do quadril. O pectíneo tem uma localização ântero medial e realiza a adução e a flexão do 
3 
 
quadril. O reto da coxa e o sartório realizam a flexão, rotação externa e abdução do quadril 
bem como a flexão e rotação medial do joelho. O ilipsoas é constituído de duas partes, ilíaco 
e psoas maior, e realiza a flexão e rotação externa do quadril. O pectíneo faz a adução e 
flexão do quadril. 
Laterais: os músculos laterais consistem em glúteo médio, glúteo mínimo, tensor da fáscia 
lata e o piriforme. O glúteo médio é o maior dos músculos laterais do quadril e realiza a 
abdução do quadril, sua porção anterior flexiona e roda medialmente o quadril, enquanto a 
porção posterior estende e roda lateralmente o quadril. O piriforme faz a rotação externa do 
quadril. O glúteo mínimo pertence a terceira camada dos músculos na região glútea, ele 
abduz, roda medialmente e flexiona o quadril. 
Mediais: são os músculos da adução do quadril, adutor longo, adutor curto, grácil e pectíneo. 
A principal ação anatômica deste grupo muscular é a adução do quadril (em certas posições 
diferentes os adutores podem produzir flexão, extensão ou rotação do quadril). 
Nos ossos do quadril identificam-se três articulações: a sinfisiana referente á união das 
sínfises, a sacrilíaca, união entreo osso sacro e os ilíacos, e a coxo femoral (GHORAYEB et 
al, 1999; RASCH et al , 1997) . 
A coxofemoral é uma das articulações do membro inferior (M.I) a qual a função específica de 
sustentação e locomoção do corpo humano. Esta é classificada como sinovial, esferoidal, 
permitindo movimento nos três planos (frontal, sagital e transversal) sendo o mesmo limitado 
pelas estruturas ósseas, capsulares e mioligamentares (HALL, 2000). 
3. Os ligamentos do quadril 
Os ligamentos do quadril dividem se em ligamento iliofemoral, pubofemoral, isquiofemoral 
(LEE, 2001). 
Smith, Weiss e Lehmkuhl (1997) descrevem que o ligamento ilifemoral cobre a articulação 
do quadril anteriormente e superiormente, sendo o principal estabilizador do quadril na 
posição ortostática. Tem origem na espinha ilíaca ântero inferior e se insere na linha 
intertrocantérica anterior. O ligamento pubofemoral é anterior e inferior á articulação do 
quadril, passa transversamente de sua inserção no corpo do púbis e estende se á parte inferior 
da linha intertrocantérica, unindo-se se a posição medial do ligamento iliofemoral. O 
ligamento isquiofemoral encontra se embaixo e atrás da cápsula, encontra se fixo ao 
acetábulo, estendendo se horizontalmente através do colo do fêmur e funde se ao ligamento 
iliofemoral. 
De acordo com Smith, Weiss e Lehmkuhl (1997) todos os ligamentos tornam-se folgados 
quando o quadril é estendido; e na posição em pé, o ligamento iliofemoral, particularmente á 
faixa inferior, impede movimento posterior da pelve sobre o fêmur. Os ligamentos anteriores, 
especialmente o ligamento pubofemoral, limita a rotação interna. 
 
4. Histórico da hidroterapia 
A utilização da água para fins terapêuticos é utilizada há milhares de anos. Os povos egípcios 
e muçulmanos acreditavam nas propriedades curativas da água, os hindus em 1500 a.C, 
utilizavam a água no combate da febre, e os orientais já praticavam prolongados banhos de 
imersão (SACCHELL; ACCACIO e RADL, 2007). 
No Brasil, a hidroterapia teve inicio na Santa Casa do Rio de Janeiro, com banhos de água 
doce e salgada, com Arthur Silva, em 1922, que comemorou o centenário do Serviço de 
Fisiatria Hospitalar, um dos mais antigos do mundo sob orientação médica. No tempo em que 
a entrada da Santa Casa era banhada pelo mar, eles tinham banhos salgados e banhos com 
água da cidade (CUNHA, 2001). 
 
4 
 
5. Propriedade física da água 
Carrego e Toledo (2008) ressaltam que uma das circunstâncias que determinada evolução das 
pesquisas e o uso das propriedades da água como tratamento, é a diminuição da ação da 
gravidade. Tal característica oferece um ambiente ideal para reabilitação de indivíduos que 
necessitam de uma menor descarga de peso nas articulações ou possuem limitações na terapia 
em solo. Este tópico apresenta uma descrição dos princípios e da sua utilização prática como: 
Flutuação 
A flutuação é a força experimentada como empuxo que atua em sentido oposto á força da 
gravidade. Assim, um corpo na água está submetido a duas forças opostas, a gravidade 
atuando por meio do centro da gravidade, e a flutuação, atuando por meio do centro de 
flutuação. Quando o peso do corpo flutuante iguala-se ao peso do líquido deslocado, e os 
centros de flutuação e gravidade estão na mesma linha vertical, o corpo é mantido em 
equilíbrio estável. 
A flutuação possibilita movimentos tridimensionais e posturais não reproduzidos em solo, 
aumentado os estímulos sensoriais ao Sistema Nervoso Central. 
Temperatura 
A imersão em água em torno de 33° a 36°, aumenta a distensibilidade do colágeno, diminui a 
rigidez articular, alivia a dor e o espasmo muscular, aumenta a circulação sanguínea, e facilita 
a resolução dos processos inflamatórios, edema e exudatos. Além disso, a ação do calor nos 
nervos periféricos e o aumento da circulação muscular diminuem a dor e a tensão muscular. 
Pressão Hidrostática 
A propriedade de suporte oferecida pela água da ao indivíduo com déficit de equilíbrio tempo 
para reagir quando há risco de queda, estímulos vestibulares melhoram a resposta de 
equilíbrio pela estimulação da ação muscular. 
Viscosidade 
A viscosidade evita a queda rápida e aumenta o tempo em que o indivíduo pode responder a 
um deslocamento do centro de gravidade fora da base de suporte. Além disso, o resultado 
final natural da perda de equilíbrio que não é corrigida é uma queda em um fluído, sem riscos 
de traumas. Essa sensação de segurança e a obtenção de melhor controle, da ao indivíduo 
coragem para tentar realizar os exercícios. 
Turbulência 
A turbulência pode ser gerada pelo movimento do corpo na água ou produzida 
artificialmente, aumenta o efeito desestabilizador e facilita o estimulo vestibular. Os 
estímulos que o indivíduo recebe podem ser usados para aumentar o equilíbrio na água. 
Densidade Relativa 
Os autores Biasoli e Machado (2006) relatam que a densidade relativa determina a 
capacidade de flutuar de um objeto ou corpo. A densidade da água igual a 1, já de um corpo 
humanóide 0,93 por isso ele flutua. 
 
5 
 
6. Método de Bad Ragaz 
Bad Ragaz é uma cidade Suíça construída em torno de um spa de água morna natural, com 
três modernas piscinas cobertas. Em 1930 teve início a utilização deste spa para exercícios 
aquáticos. Tal técnica de exercícios se originou na Alemanha pelo Dr. KnupferIpsen, cujo 
objetivo era promover a estabilização do tronco e das extremidades através de padrões de 
movimentos básicos e as vezes, resistidos, realizados segundo os planos anatômicos 
(BIASOLE e MACHADO, 2006). 
Segundo Routi, Morris e Cole (2000) em 1957, avanços técnicos desenvolvidos pelo seu 
criador, foram introduzidos em Bad Ragaz por Nele Ipseni. A técnica modificada foi usada 
para estabilização ou exercícios ativos resistidos. Knupfer incorporou os conceitos do 
neurofisiológico de treinamento de corrente naquela época e desenvolveu exercícios que 
consistiam em cadeias simples de movimento passando de articulação a articulação, 
principalmente em um único plano de movimento. 
 
7. Tratamento fisioterapêutico 
O profissional em fisioterapia atua a estas alterações, principalmente referindo-se a 
recuperação da função do paciente. É de suma importância que o paciente crônico seja dentro 
de suas possibilidades, independente, tanto do ponto de vista funcional como psíquico. Nos 
tratamentos para artrose o êxito será obtido quando são aplicados tratamentos adequados 
(tanto farmacológicos, cirúrgicos e fisioterapêuticos), completados pela colaboração do 
paciente e a adequação do meio as suas possibilidades articulares, o que permitira que realize 
facialmente o tratamento que lhe fora prescrito (COMIN,2004). 
Como em todos os programas de exercícios haverá uma sessão de aquecimento. Estas 
atividades devem ser realizadas em profundidade apropriada, o que significa que a água 
deverá estar no nível do processo xifóidese o paciente conseguir exercitar-se de maneira 
segura nesse nível (CAMPION, 2000). 
Os autores Carrego e Toledo (2008) relatam que a água tem a capacidade de reter ou 
transferir calor, pelo mecanismo de condução (na qual a transferência se dá por colisões entre 
as moléculas e determinada diferença de temperatura) e convexão (transferência durante o 
movimento de muitas moléculas, ao longo de grandes distâncias). 
Koury (2000) relata que no tratamento de alguns problemas, o uso de aparelhos de flutuação 
pode ser indispensável ou desconfortável por posicionar parte do corpo incorretamente para o 
movimento ou ainda restringir o mesmo. Esse freqüentemente é o caso de tratamento para o 
quadril. Em tais casos, o terapeuta pode proporcionar a sustentação necessária do corpo. Esse 
método de sustentação possibilita ao terapeuta orientar e aumentar a amplitude de movimento 
durante o exercício para tratamento de patologia do quadril. 
O Método de Bad Ragaz e os exercícios aquáticosconvencionais realizados sob a supervisão 
de um terapeuta são também efetivos no tratamento das fraquezas dos pacientes. Esse método 
pode gerar uma considerável resistência aos músculos dependendo do objeto flutuante 
(CAMPION, 2000). 
De acordo com Koury (2000) o terapeuta fornece estabilização, assistência com as mãos, 
orientação verbal apropriados para ajudar o paciente a realizar movimentos eficazes durante a 
aplicação do Método de Bad Ragaz. O fortalecimento dos membros inferiores ou da coluna 
lombar pode ser aprimorado o auxilio do terapeuta que atua como uma força estabilizadora 
para o movimento. 
Campion (2000) descreve nos exercícios de Bad Ragaz, o terapeuta age como um fixador ao 
redor do qual o paciente trabalha de forma isométrica, sustentado pelas bóias nas posições de 
supino, bruços e de lado, enquanto movimentam-se em cadeias fechadas movimentos retos e 
diagonais. Dessa forma, braços, tronco e pernas podem ser fortalecidos utilizando o sistema 
6 
 
de progressão de resistência prontamente graduado pelo terapeuta aquático treinado para o 
método. 
 
8. Objetivos do tratamento 
Routi, Morris e Cole (2000) descrevem que pelo fato da sua versatilidade, o Método de Bad 
Ragaz oferece infinitas possibilidades de variações de exercícios para os pacientes 
neurológicos, ortopédicos e reumatológicos. Os objetivos de tratamento incluem, mas não são 
limitados a: 
a) Fortalecimento; 
b) Diminuição da dor; 
c) Alongamento e tração da coluna; 
d) Redução do tônus; 
e) Tração/ alongamento espinhal; 
f) Treinamento da capacidade funcional do corpo como um todo; 
g) Melhoria do alinhamento e estabilidade do tronco; 
h) Preparação das extremidades inferiores para sustentação de peso; 
i) Restauração de padrões normais de movimento das extremidades superiores e inferiores; 
j) Aumento da amplitude de movimento; 
k) Reeducação muscular; 
l) Relaxamento; 
m) Melhoria da resistência geral. 
9. Aplicações da técnica 
Conforme Biasoli e Machado (2006) a rotina terapêutica dos pacientes pode incluir a 
hidrocinesioterapia através do Método de Bad Ragaz que é constituída de: 
- Exercícios isolados de membros superiores, membros inferiores e troncos para 
fortalecimento e ganho de amplitude de movimento; 
- Exercícios de alongamento para aumentar a flexibilidade; 
- Treinamento deambulativo para reeducação da marcha, propriocepção e iniciação de 
sustentação do peso; 
- Técnicas de posicionamento usadas para diminuir a dor; 
- Trabalho de condicionamento geral; 
- Padrões complexos de movimentos para coordenação, equilíbrio, agilidade e simulação 
de habilidades atléticas ou trabalho. 
- Salientado a necessidade de o terapeuta fornecer estabilidade ao paciente e ainda ser 
flexível com a aplicação, Margareth Campion descreve três modos pelos quais o terapeuta 
atua em relação ao paciente (ROUTI, MORRIS e COLE, 2000). 
 Isotonicamente 
O terapeuta atua como um ponto de fixação “móvel”. Por exemplo, o paciente pode ser 
empurrado ou oscilado na direção do seu movimento ativo. Essa ação leva a um aumento da 
resistência a esse movimento. Em contra posição, o movimento pretendido do paciente 
(ROUTI, MORRIS e COLE, 2000). 
Isometricamente 
O paciente mantém uma posição fixa enquanto está sendo empurrado através da água pelo 
terapeuta. Essa ação promove contrações estabilizadoras. Além disso, o terapeuta pode mover 
7 
 
o paciente passivamente através da água para relaxamento, inibição do tônus, alongamento do 
tronco e tração da coluna. Em todas as quatro maneiras, o terapeuta atua como um ponto fixo 
durante a atividade (ROUTI, MORRIS e COLE, 2000). 
Isocineticamente 
O terapeuta terá maior fixação enquanto o paciente move-se através da água seja em 
direção a afastando-se de, ou em torno do terapeuta. O paciente determina a resistência 
encontrada ajustando a velocidade do movimento através da água (RUOTI, MORRIS e 
COLE, 2000). 
10. Indicações do Método Bad Ragaz 
Os autores Ruoti, Morris e Cole (2000) relatam que o Método Bad Ragaz é versátil de 
tratamento que se presta a uma larga variedade de problemas e diagnósticos dos pacientes. 
Ele é particularmente indicado para: 
- Distrofia simpática reflexa e problemas semelhantes nos quais dessensibilização sensitiva 
está indicada; 
- Transtornos neurológicos, incluindo acidente vascular cerebral, traumatismo crânio 
encefálico, doença de Parkinson, paraplegia e tetraplegia. Deve-se tomar cuidado com os 
pacientes de exibem hipertonia. Atividades rápidas e fatigantes devem ser evitadas porque 
aumentam a espasticidade; 
- Condições ortopédicas e reumatológicas, incluindo condicionamento pré- cirúrgico e pós-
cirúrgico do tronco e extremidades, fraturas e lesões de tecidos moles. O Bad Ragaz é 
valioso para todas as condições artríticas, tais como artrite reumatóide, osteoartrite, 
fibromialgia e miosite. 
- Pacientes de mastectomia e cirurgia cardíaca que se beneficiam com alongamento e 
fortalecimento dos quadrantes superiores do tronco bilateral; 
- Sintomas do atraso do desenvolvimento tais como defensividade tátil, uma vez que esses 
pacientes se beneficiam com o bombardeiro sensitivo e compressão pela água; 
- Síndromes dolorosas das extremidades superiores e inferiores e das costas; 
- Aumento da circulação sanguínea. 
11. Contra-indicações do Método Bad Ragaz 
Ruoti, Morris e Cole (2000) relatam que os pacientes devem ser submetidos a uma triagem 
quanto todas as contra-indicações médica na atividade de reabilitação aquática: 
 
- Se houve suspeita de problemas vestibulares em um paciente, o terapeuta deve movê-lo 
lentamente e vigiar continuamente o aparecimento de nistagmo. Alguns pacientes com má 
tolerância a estimulação vestibular aumentada podem ser contra-indicados por completo 
para o tratamento; 
- Cuidados especiais devem ser tomados com pacientes com condições agudas das costas, 
pescoço e extremidades. Em muitos dos movimentos de Bad Ragaz, os pacientes afastam-
se do terapeuta em um movimento livre que para somente quando o limite de movimento 
articular é lançado. Na articulação normal isso não é um problema, mas no paciente com 
comprometimento articular agudo pode causar hiperalongamento e subseqüente lesão 
articular. A técnica pode ser modificada pelo operador dando passos para direção do 
movimento do paciente para parar o movimento antes de alcançar a amplitude máxima de 
movimento, movendo-se mais lentamente, e usando um braço mais curto de alavanca; 
8 
 
- Deve-ser tomar precaução para evitar fadiga excessiva. Os pacientes recebem uma grande 
carga de estimulação vestibular quando são puxados, empurrados ou virados na água; 
- Febre; 
- Ferida aberta; 
- Erupção cutânea contagiosa; 
- Doença infecciosa; 
- Doença cardiovascular grave; 
- História de convulsões não controladas; 
- Uso de bolsa ou cateter de colostomia; 
- Mestruação sem proteção interna; 
- Tubos de traqueostomia, gastrotomia e/ou nasogástricos; 
- Controle orofacial diminuído; 
- Hipotensão ou hipertensão grave; 
- Resistência gravemente limitada. 
 
Biasoli e Machado (2006) afirmam que problemas como náuseas, vertigem, doenças renais, 
hemofilia, diabetes, diminuição importante da capacidade vital e deficiência tireóidea, além 
do tratamento radioterápico recentes devem ser discutidos com o médico para estudar a 
indicação. Pacientes com fobia a água devem ter um acompanhamento criterioso. 
12. Metodologia 
 
Utilizou-se os mais variados recursos, tais como pesquisa bibliográfica, artigos da internet 
publicações, revistas especializadas, que ofereceram informações que enriquecem seu 
conteúdo. 
Ocorreu como procedimento principal elaborar um estudo sobre os reflexos de tratamento 
hidroterapêutico da OA de quadril, utilizando o Bad Ragaz através de uma revisão 
bibliográfica. 
 
13. Resultados e Discussão 
Segundo Tahara (2006)são inúmeras os benefícios das atividades aquáticas, em diferentes 
faixas-etárias e respeitando melhoria em diversos níveis. No que concerne ao aspecto físico, a 
possibilidade de realizar movimentos sem causar impacto ás articulações e tendões, 
estimulação de toda a musculatura e manutenção do tônus muscular, efeitos benéficos sobre o 
sistema respiratório e cardiovascular e recuperação de enfermidades. Em relação ao aspecto 
psicológico, tendência á elevação da auto-estima, alívio dos níveis de stress e maior 
disposição para enfrentar as atividades cotidianas. No que tange ao aspecto social, é 
perceptível como há novas possibilidades de favorecimento das relações interpessoais e 
conseqüente aumento dos laços de amizade, interesse em compartilhar experiências e ideais. 
De acordo com Fiorelli et al (2006) a terapia aquática oferece inúmeros benefícios, melhora 
da imagem corporal, desenvolvimento da independência, melhora das condições físicas, 
autoconfiança, melhora da autodisciplina e oportunidade para auto-expressão da criatividade. 
A hidroterapia pode ser usada como um complemento ou uma substituição da fisioterapia 
tradicional (em solo). As propriedades físicas e fisiológicas da água possibilitam a realização 
de exercícios dificilmente executados em solo, e que, associados á maior amplitude de 
movimento e á temperatura elevada da água permiti que o corpo ajuste-se ao começo da 
atividade e prepara-se para poder desempenhar a atividade física. 
Em Gomes et al (2007) o aquecimento prepara os músculos envolvidos para serem alongados 
aumentando o número de sarcômeros adicionados em série no ventre muscular e 
fortalecendo, pois a água aquecida não aumenta o atrito articular como é no caso dos 
9 
 
exercícios executados no solo, ocasionando o aumento da circulação nos músculos sem 
causar fadiga e reduzindo os estoques de energia. O aquecimento reduz as chances de lesão 
articular ou muscular, aumenta a mobilidade articular, o controle muscular, melhoria da 
manutenção e equilíbrio, coordenação e postura, aliviando dores e acelerando o processo de 
recuperação funcional. 
 A hidroterapia pode ser usada em períodos de transição. Esses períodos de transição ocorrem 
quando os pacientes não toleram a fisioterapia em terra, quando eles não sustentam total ou 
parcialmente o peso do corpo e quando ainda não retornaram ás atividades diárias habituais 
(BIASOLI e IZOLA, 2003). 
De acordo com Biasoli e Machado (2006) a expansão e aceitação dessa técnica de 
reabilitação resultam da resposta positiva dos pacientes e da alta taxa de sucesso quanto a 
resultados e, as vezes, o único meio que permite a movimentação do paciente com doença 
reumática. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 10% da população mundial 
possua deficiência e que a metade destas são físico-funcionais. A capacidade funcional, em 
estudo da população idosa, é geralmente dimensionada em termos de habilidade e 
independência para realizar determinadas atividades. A capacidade funcional é um dos 
grandes componentes da saúde do idoso e mais recentemente vem emergindo como uma 
componente chave para avaliação da saúde dessa população. A avaliação da capacidade 
funcional torna-se, portanto, essencial para a escolha do melhor tipo de intervenção e 
monitorizarão do estado clinico-funcional dos idosos (SANTOS, KOSZUOSKI, COSTA, 
PATTUSSI, COSTA MFL, BARRETO, GIATTI, MARX, OLIVEIRA, BELLINI, RIBEIRO, 
2007, 2003, 2006). 
De acordo com Gold apus Andrade et al,(2001) dor em indivíduos idosos é um sério 
problema de saúde publica, que necessita ser diagnosticado, mensurado, avaliado e 
devidamente tratado pelos profissionais de saúde, minimizando a morbidade e melhorando a 
qualidade de vida. Requer estratégia para avaliação precisa e tratamento adequado, porém, 
instrumentos de avaliação e mensuração raramente são usados para monitorar tal experiência. 
Exercícios físicos de moderada intensidade (por exemplo uma vigorosa caminhada) são 
benefícios para a saúde de indivíduos de todas as idades. Esses benefícios incluem redução da 
morbidade e mortalidade por doença coronariana, controle da hipertensão arterial, da 
glicemia e do colesterol e melhora do peso (ZACARON, DIAS, ABREU, 2006). 
A ausência de atividades físicas está associada com diversos problemas músculo-esquelético 
que podem afetar negativamente as atividades funcionais do idoso. Dessa forma, recomenda-
se que adultos de diferentes idades pratiquem pelo menos 30 minutos de atividades físicas 
moderadas na maioria dos dias da semana e, se possível todos os dias. 
A manutenção da capacidade funcional é um requisito fundamental para o envelhecimento 
saudável e pode ter importantes implicações para a qualidade de vida dos idosos, por estarem 
relacionados com a capacidade de ocupar-se com o trabalho até idades mais avançadas e/ou 
com atividades agradáveis (ROSA, BENICIO, LATORRE, RAMOS, 2003). 
Com o aumento da expectativa de vida e o avanço da medicina no controle das doenças 
crônico-degenerativas, o conceito da saúde do idoso passa a ser avaliado não somente pela 
presença ou ausência de doenças, mas sim, pela capacidade do idoso de determinar e executar 
seus próprios desejos (ALVES, LEIMANN, VASCONCELOS, CARVALHO, 
VASCONCELOS, FONSECA, 2007). 
14. Conclusão 
 
A osteoartrite de quadril na população de meia idade e idosos são mais freqüente. Neste 
trabalho quis mostrar que a hidroterapia e o Método Bad Ragaz têm um papel fundamental 
10 
 
para um tratamento mais adequado, por não produzir descarga de peso, pois essa patologia 
tem varias restrições, e sua principal causa é o desgaste da cartilagem articular. 
O método fornece uma forma segura de aumentar a resistência muscular e cardiovascular, 
sem sustentação de peso, impacto articular e trauma de tecidos moles impossíveis com outras 
formas de exercícios. 
Os profissionais da saúde devem ter vários métodos para tratar de uma osteoartrite de quadril, 
melhorando assim suas condutas e obter melhores resultados com essa patologia. 
Pode-se verificar com essa revisão que a OA é uma doença funcionalmente incapacitante 
principalmente nas atividades de vidas diárias. 
O fisioterapeuta é fundamental neste tratamento, pois evidência segurança e confiança da 
técnica que o mesmo esta aplicando em seu paciente e mostrando assim sua conduta e seus 
objetivos mais adequado para este tratamento deste paciente que tem uma patologia 
degenerativa e principalmente crônica. 
Esta técnica foi a escolhida, já que a água e o meio físico que não sobrecarrega a articulação 
do quadril, e principalmente por se tratar de uma patologia que não pode fazer descarga 
excessiva essa técnica é uma das mas indicadas para esse procedimento. 
Assim, um trabalho de fisioterapia corretamente proposto pode vir a auxiliar os pacientes 
com OA a aliviar a dor, aumentar a capacidade funcional das articulações acometidas e a 
independência nas atividades de vidas diárias e, devolver sua melhor qualidade de vida. 
Assim, um trabalho de fisioterapia corretamente proposto pode vir a auxiliar os pacientes 
com OA para aliviar as dores, aumentar a capacidade do paciente que no período critico e 
super importante ele obter a sua própria independência, com a graduação do fisioterapeuta 
que tem seu papel muito importante nessa nova face de sua vida. 
Atualmente, o papel do fisioterapeuta, além de trabalha na prevenção primária, secundaria e 
terciária de cada indivíduo, ter a capacidade de identificar precocemente as doenças de 
origem degenerativa, com os objetivos estabelecidos para finalidade das doenças, que 
acomete mundialmente a faixa etária mas criticas que é a terceira idade, ocasionado assim 
mais sofrimento dentre essa população. 
Com o objetivo principal da técnica e mostra que as pessoas que sofre dessa patologia, podem 
voltam a fazer suas atividades de vidas diárias, mas com moderação devido a restriçãoda 
doença que está estalado em seu corpo. 
 
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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