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Página no Facebook: Maratona Enfermagem Curta e Compartilhe "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." Hebreus 11:1 – Bíblia Sagrada COLEÇÃO EXPLICANDO SUS CONSTITUIÇÃO FEDERAL 88 – ART. 196 A 200 Pedro Castro Página no Facebook: Maratona Enfermagem Curta e Compartilhe "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." Hebreus 11:1 – Bíblia Sagrada Olá amigos (as) concurseiros (as), É com muita satisfação que apresento a vocês este material que é parte de um projeto, um tanto audacioso, mais real e concretizável, de juntar em uma “coleção” a qual chamo de EXPLICANDO, boa parte dos programas de estudos específicos de ENFERMAGEM para concursos e residências, embora nesta primeira etapa o foco esteja no Sistema Único de Saúde (SUS). A metodologia escolhida baseia-se na explicação dos pontos principais do conteúdo após realizada uma leitura de base do mesmo, e ainda a marcação de palavras- chave objetivando sua melhor memorização e aprendizado. Desejo a todos bom proveito deste material. Vamos rumo à aprovação. Pedro Castro Página no Facebook: Maratona Enfermagem Curta e Compartilhe "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." Hebreus 11:1 – Bíblia Sagrada Este material está disponível GRATUITAMENTE por tempo limitado na página do facebook Maratona Enfermagem Link da página no facebook: https://www.facebook.com/pages/Marato na-Enfermagem/1488861624725434 Página no Facebook: Maratona Enfermagem Curta e Compartilhe "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." Hebreus 11:1 – Bíblia Sagrada Pedro Castro, Cristão, graduado em Enfermagem pela Faculdade Leão Sampaio, especialista em Políticas Públicas em Saúde Coletiva pela Universidade Regional do Cariri – URCA. Histórico em concursos públicos para Enfermeiro: Hospital Regional do Cariri – HRC (Juazeiro do Norte – CE): Aprovado em 75º na prova objetiva PROFESSOR do Ensino Médio Integrado (EMI) - Eixo Enfermagem, do estado do Ceará: Aprovado em 3º no RESULTADO FINAL GERAL XVIII CREDE Prefeitura Municipal de Juazeiro (Bahia): Aprovado em 44º RESULTADO FINAL (Classificado dentro das vagas) Hospital Regional Norte – HRN (Sobral – CE): Aprovado em 12º na prova objetiva Prefeitura Municipal de Porteiras (Ceará): Aprovado em 10º RESULTADOFINAL (Classificado no cadastro reserva) Prefeitura Municipal de Farias Brito (Ceará): Aprovado em 4º RESULTADO FINAL Secretaria Estadual de Saúde (Pernambuco): Aprovado 38º RESULTADO FINAL (Classificado no cadastro reserva) Página no Facebook: Maratona Enfermagem Curta e Compartilhe "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." Hebreus 11:1 – Bíblia Sagrada Seção II – Da Saúde Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.¹ Explicando: Mesmo aqueles que nunca leram a Constituição Federal (CF) de 88 provavelmente já ouviram falar que “a saúde é um direito de todos e dever do Estado”. Pois bem, como visto acima, trata-se de Lei. Contudo, para nós, concurseiros é necessário entendermos um pouco mais de como se dá a garantia desse direito (saúde direito de todos) e o cumprimento desse dever (e dever do Estado). Dito isto, devemos entender que para o Estado (entenda-se Estado como todos os entes que compõem a Republica Federativa do Brasil, ou seja, Estados, Distrito Federal (DF) e Municípios) garantir a saúde de todos é necessário a criação de políticas sociais (habitação, transporte, trabalho, lazer etc) e econômicas, objetivando: reduzir risco de doenças e agravos e; permitir acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua 1 – Políticas Sociais; 2 – Políticas Econômicas. Reduzir RISCO de doenças Acesso UNIVERSAL e IGUALITÁRIO as ações e serviços de saúde (promoção, proteção e recuperação) Página no Facebook: Maratona Enfermagem Curta e Compartilhe "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." Hebreus 11:1 – Bíblia Sagrada execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.¹ Explicando: A saúde passa a ter “status” de bem de relevância pública, sendo o poder público competente para regulamentação, fiscalização e controle das ações e serviços de saúde. O conteúdo constitucional do SUS é detalhado em duas leis orgânicas, a Lei 8.080/90 e a Lei 8.142/90. Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:¹ Explicando: Aqui fala-se em dois princípios ORGANIZATIVOS do SUS importantíssimos: a regionalização e a hierarquização. Vamos entender Regionalização e Hierarquização: Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente (hierarquização), dispostos numa área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida (regionalização). I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;¹ Explicando: É a redistribuição das responsabilidades referentes às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo. Cabendo aos municípios a maior responsabilidade na promoção da de saúde voltada para os seus respectivos munícipes, processo conhecido como MUNICIPALIZAÇÃO DA SAÚDE. II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;¹ Explicando: Aqui devemos entender que além de um atendimento integral a saúde, há PRIORIDADE (mas não exclusividade) as ações preventivas. III - participação da comunidade.¹ Explicando: Página no Facebook: Maratona Enfermagem Curta e Compartilhe "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." Hebreus 11:1 – Bíblia Sagrada É uma garantia dada pela constituição de que a população, através de suas entidades representativas, poderá participar da elaboração das políticas de saúde e do controle da sua execução, nos níveis federal, estadual e municipal. Essa participação ocorrerá nos Conselhos de Saúde, com poder deliberativo, e nas Conferências de Saúde. § 1º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.¹ § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:¹I - no caso da União, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no § 3º;¹ II - no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios;¹ III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.¹ § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:¹ I - os percentuais de que trata o § 2º;¹ II - os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais;¹ III - as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;¹ IV - as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União.¹ Explicando: Os investimentos financeiros no SUS são realizados com recursos provenientes da União, Estados e Municipios. No âmbito federal (União) os recursos são derivados do orçamento da Seguridade Social, sendo acrescentados outros recursos federais previstos em Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada anualmente pelo Congresso Nacional. Página no Facebook: Maratona Enfermagem Curta e Compartilhe "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." Hebreus 11:1 – Bíblia Sagrada Tais recursos são gerenciados pelo Ministério da Saúde (MS) e divididos em duas partes, uma fica para os investimentos nas ações federais; e a outra é transferida, via fundo de saúde, às secretarias estaduais e municipais de saúde. Nos Estados, os recursos que foram transferidos pelo MS são complementados pelas suas próprias receitas, e geridos pelas Secretarias Estaduais de Saúde. Do mesmo modo que ocorre em nível federal, uma parte fica retida nos estados para as ações e os serviços saúde, ao passo que a outra é repassada aos municípios. Por fim, os municípios destinam parte de seu orçamento para as ações e serviços de saúde da sua respectiva população. Em suma, os municípios irão gerenciar os recursos federais e estaduais repassados a eles, bem como os seus próprios recursos. Vale salientar que a administração desses recursos se dará através de Fundos Municipais de Saúde. § 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação.¹ § 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial.¹ § 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício.¹ Explicando: O gestor local pode realizar processo seletivo público para contratação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate ás Endemias (ACE), sendo competência da UNIÂO prestar assistência financeira COMPLEMENTAR aos Estados, DF e Municípios para cumprimento do piso salarial. Página no Facebook: Maratona Enfermagem Curta e Compartilhe "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." Hebreus 11:1 – Bíblia Sagrada Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.¹ § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.¹ § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.¹ § 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.¹ § 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.¹ Explicando: O artigo 199 permite a participação do setor privado em caráter COMPLEMENTAR, quando, por insuficiência do setor público, for necessária a contratação de serviços privados, levando em consideração as seguintes condições: A celebração de contrato conforme as normas de direito público, o que significa que o interesse público deve prevalecer sobre o particular; A instituição privada deverá estar de acordo com as normas e princípios do SUS. A organização dos serviços privados deverá se dar na mesma lógica existente no SUS, levando-se em consideração a regionalização e hierarquização. Deve ter preferência, entre os serviços privados, os não lucrativos, de acordo com a CF 88. Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:¹ I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;¹ II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;¹ Página no Facebook: Maratona Enfermagem Curta e Compartilhe "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." Hebreus 11:1 – Bíblia Sagrada III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;¹ IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;¹ V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;¹ VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;¹ VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;¹ VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.¹ Explicando: As áreas de atuação e competência dos órgãos do sistema de saúde são definidas no artigo acima. De acordo com mesmo, cabe ao SUS o controle, a fiscalização, a execução e ordenamento das políticas e ações referentes a diversas áreas, dentre estas, a de alimentos, medicamentos, equipamentos, hemoderivados, saneamento básico, formação de recursos humanos para a saúde, ambientes de trabalho, desenvolvimento científico e tecnológico e meio ambiente. Referências bibliográficas 1 - BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível emhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
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