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MODELO DE DIVÓRCIO - CÔNJUGE EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR(A) DR(A) JUIZ DE DIREITO DA ______ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE XXXXXXXX/GO.
FULANO DE TAL, brasileiro (a), casado(a), motorista, portador (a) do RG/CI n.º ..... e inscrito no CPF/MF sob o nº ....., residente e domiciliado (a) na Rua XX, Qd. XX, Lt. XX, Setor AZUL. CEP: 74.000-000, na cidade de XXXXX, capital do Estado de XXXXXX, por intermédio de seu advogado e bastante procurador, (procuração em anexo - doc. 01), com escritório profissional no endereço descrito no rodapé da presente peça, onde recebe notificações e intimações de praxe, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor
AÇÃO DE DIVÓRCIO DIRETO
em face de BELTRANO(A), brasileiro(a), casado(a), profissão, portador (a) do RG/CI n.º ..... e inscrita no CPF/MF sob o n.º ....., residente e domiciliado em local incerto e não sabido (ignorado), pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:
DA GRATUIDADE
Inicialmente, afirma que está desempregado e sob as penas da lei e de acordo com o artigo 4º da Lei 1060/50, com a redação introduzida pela lei 7510/86, que não tem nenhuma condição financeira de arcar com as custas processuais e honorárias advocatícios, sem prejuízo de seu sustento e de sua família, o que requer desde já, concessão dos benefícios da GRATUIDADE DE JUSTIÇA.
II – DOS FATOS
1. O(A) requerente casou com a requerido(a) em xx de xxxx de 20xx, sob o regime de Comunhão xxxxxxxxxxxx de Bens, junto ao Cartório xxxxxxxxxxxxxxxxx, situado à xxxxxxxxxxxxxxx, na cidade de xxxxxxxxxxxxx, estado de xxxxxxxxxxxxx (Certidão de Casamento anexo );
2. Desta união, não foram adquiridos bens e não tiveram filhos;
3. Na data de aproximadamente XXXX de 20XX, o casal discutiu e não mais quiseram continuar o relacionamento conjugal, pois, a convivência em comum, tornou-se insuportável, por faltar a ambos, amor, respeito, fidelidade e em razão disso, desde então, decidiram de fato se separarem;
4. Após a separação, o(a) requerido(a) sumiu e o(a) requerente(a) nunca mais teve notícias de seu paradeiro, conforme declaração emitida pelo autor (doc. Anexo).
5. Dessa forma, não havendo mais nenhuma ligação de sentimento entre o casal, não há porque se perpetuar tamanho constrangimento, sofrimento, e ainda, o impedimento legal para que o requerente possa constituir novo casamento e família. Ou seja, para que o requerente possa casar novamente, o divórcio é o remédio obrigatório para tal fim;
6. Portanto, tendo transcorrido mais de XX (XXXXXX) anos da separação de fato do casal, e objetivando legalizar a sua vida pessoal desse relacionamento infeliz com seu (sua) ex-companheiro(a), pretende o requerente desfazer o infeliz vínculo conjugal que ainda mantêm com o(a) requerido(a), tendo em vista que este(a) já tem outro relacionamento;
7. Conforme mencionado, o casal não teve filhos, não tem bens a partilhar e nem fixação de pensão alimentícia;
8. O requerente deseja ainda, que Vossa Excelência determine que a requerida volte a usar o nome de solteira, qual seja, XXXXXXXXXXXXXXX.
III – DO DIREITO / FUNDAMENTOS
- Após a publicação da Emenda Constitucional 66, de 13 de julho de 2010, os casais que desejam se divorciar podem fazê-lo sem a necessidade da separação prévia. Ou seja, hoje a decisão de manter-se a relação matrimonial é do casal e conforme demonstrado, no caso do requerente, não existe há tempos, nenhuma possibilidade de reatar esse romance mal sucedido. OU seja, no caso fático, não cabe ao Estado intervir na vontade e necessidades das pessoas, infringindo assim o direito a liberdade, a intimidade da vida privada e à dignidade da pessoa humana. Assim se posiciona Maria Berenice Dias, senão vejamos:
“(...) estando à sociedade vivendo um novo momento histórico, tão bem apreendido pela Constituição Federal, que trouxe um sem números de garantias ao cidadão e assegurou-lhe a liberdade e o respeito à dignidade, é de se questionar se o Estado dispõe de legitimidade para impor aos cônjuges restrições à sua vontade de romper o casamento.”
- Nesse sentido, também agora dispõe a nova redação à Constituição Federal, em seu artigo 226, parágrafo 6º que:
O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.
- Em razão do sumiço da ré e do direito do autor, conforme demonstrados pelos fatos e fundamentos supracitados, requer ainda, a citação por edital da requerida, nos moldes do artigo 231, inciso II, do CPC, in verbis: 
Art. 231. Far-se-á a citação por edital:
II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar.
IV – DOS PEDIDOS
EX POSITIS requer:
a) A citação da requerida por Edital, por encontrar-se em lugar incerto e não sabido, para que, querendo, responda nos termos da lei, sob pena de confesso e revelia;
b) Que seja intimado o Ilustre Membro do Ministério Público, para que seja ouvido e se manifeste acerca da presente ação;
c) A PROCEDÊNCIA dos pedidos, com a decretação do divórcio do casal, expedindo Mandado de Averbação ao Cartório de Registro Civil competente, para surtir seus efeitos legais, e ainda, condenar a requerida ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios. 
c) Bem assim, os benefícios da assistência jurídica gratuita, posto que o requerente não tem condições de arcar com as despesas processuais, sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família (doc. 03 anexo);
d) O deferimento para que a requerida volte a usar o nome de solteira, conforme supramencionado. 
Por fim, protesta por todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente o depoimento pessoal da requerida, juntada de documentos, seguindo abaixo o rol de testemunhas, e entre outras que fizerem necessárias.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais).
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
Cidade/XX, ____ de _________ de 20____.
ADVOGADO
OAB

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