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Rede De Atenção Psicossocial (raps)

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REDE DE Atenção Psicossocial (raps)
RAPS - Origem
Surgiu a partir do decreto 7508 que regulamenta a Lei 8080, criando as Redes de atenção a Saúde (RAS). 
Fundado na portaria 3.088 de 23 de dezembro de 2011, tendo como base todas leis e decretos anteriores de políticas publicas para doenças de saúde mental e uso de drogas
Concretiza a Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas e os princípios da Reforma Psiquiátrica e Reforma Sanitária, com serviços de base territorial e comunitária, substituindo, o modelo hospitalocêntrico e manicomial.
Princípios 
Respeito aos direitos humanos;
Cuidado em Liberdade;
Combate a estigmas e preconceitos;
Cuidado integral;
Diversificação das estratégias de cuidado;
Promoção de autonomia;
Estratégia de redução de danos; 
Controle social dos usuários e seus familiares; 
Estratégias de educação permanente;
Construção de um projeto terapêutico singular.
O Raps utiliza do projeto terapêutico singular (PTS)	
O PTS é configurado como uma ferramenta única de cuidado, construída coletivamente no trabalho em equipe e exclusiva para cada pessoa, através da participação do próprio usuário e dos demais envolvidos.
No PTS, é preciso delimitar fronteiras daquilo que é possível e impossível, dentro de um ideal de baixa exigência para a adesão ao cuidado. O PTS não é estático ou imutável, ele pode e deve ser revisto durante todo o caminhar do cuidado, sempre buscando o protagonismo do usuário nessa construção.
Objetivos da rAPS	
Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral;
Promover a vinculação das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção;
Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências.
Constituição da raps
A RAPS é composta de 7 componentes, cada qual atendendo as diferentes necessidades dos usuários; 
 Atenção Básica em Saúde; 
 Atenção Psicossocial Especializada; 
 Atenção de Urgência e Emergência; 
 Atenção Residencial de Caráter Transitório; 
 Atenção Hospitalar; 
 Estratégias de Desinstitucionalização;
 Reabilitação Psicossocial . 
Atenção Básica em saúde
É dividida em subunidades: 
UBS  Tem a responsabilidade de desenvolver ações de promoção de saúde mental, prevenção e cuidado dos transtornos mentais, ações de redução de danos e cuidado para pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, compartilhadas, sempre que necessário, com os demais pontos da rede.
Equipe de consultório na rua  É responsável por ofertar cuidados em saúde mental para pessoa em situação de rua, pessoas com transtornos mentais e usuários de droga, incluindo ações de prevenção. Pode utilizar das instalações da UBS. 
Centro de convivência  É onde são oferecidos à população em geral espaços de sociabilidade, produção e intervenção na cultura e na cidade. Os Centros de Convivência são estratégicos para a inclusão social das pessoas com transtornos mentais e pessoas que fazem uso de crack, álcool e outras drogas, através da construção de espaços de convívio e sustentação das diferenças na comunidade e em variados espaços da cidade.
NASF  É responsável pelo suporte ao manejo de situações relacionadas ao sofrimento ou transtorno mental e aos problemas relacionados ao uso de crack, álcool e outras drogas
Atenção Psicossocial especializada
É realizada pelos Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). O CAPS é um ponto de atenção constituído por uma equipe multiprofissional, a qual atua sob a ótica interdisciplinar e realiza, prioritariamente, o acompanhamento de pessoas com sofrimento ou transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, ou outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida.
É um trabalho que depende tanto do serviço (mão-de-obra), quanto do território. 
Os CAPSs são serviços de portas abertas, que devem acolher, sem agendamento, novos usuários. A partir desse acolhimento, a equipe multiprofissional irá elaborar, em parceria com o usuário e sua família, um projeto terapêutico singular.
Possui diversas modalidades
CAPS AD IV* - atende pessoas com quadros graves e intenso sofrimento decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Acima de 500 mil hab. 
Atenção de urgência e emergência 
Fazem parte o CAPS, o SAMU, as UPAS e as portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro. 
O CAPS é responsável por realizar o acolhimento e o cuidado das pessoas em fase aguda do transtorno mental, seja ele decorrente ou não do uso de crack, álcool e outras drogas, devendo nas situações que necessitem de internação ou de serviços residenciais de caráter transitório, articular e coordenar o cuidado. 
O restante dos serviços, são responsáveis, em seu âmbito de atuação, pelo acolhimento, classificação de risco e cuidado nas situações de urgência e emergência das pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas;
Atenção residencial de caráter transitório
 É realizada por duas instituições: 
Unidade de acolhimento  Pontos de Atenção com funcionamento 24 horas, referenciados exclusivamente pelos CAPS e que oferecem, em ambiente residencial, cuidados contínuos à saúde, de pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Há duas modalidades de Ponto de Atenção: adulto e infanto-juvenil (entre doze e dezoito anos completos). O tempo de permanência na Unidade de Acolhimento é de até seis (06) meses. 
Serviços de atenção em regime residencial  Serviços de saúde de caráter residencial transitório, que oferece, por até nove meses, cuidados contínuos de saúde a adultos com necessidades clínicas estáveis decorrentes do uso de álcool e outras drogas. São referenciados pelo CAPS. Oferecem cuidado residencial transitório a pessoas que requeiram, temporariamente, afastamento de seus contextos. Constituem a operacionalização dos Projetos Terapêuticos Singulares construídos junto aos CAPS e UBS.
Atenção hospitalar
É realizada por duas constituintes: 
Leitos de Saúde Mental em Hospital Geral  oferece tratamento hospitalar para casos graves relacionados aos transtornos mentais e ao uso de álcool, crack e outras drogas, em especial de abstinências e intoxicações severas.
Serviço Hospitalar ou Enfermaria Especializada em Hospital Geral  Provê intervenções de curta ou curtíssima duração (1 a 3 semanas) no restabelecimento de condições clínicas, ou na investigação de comorbidades responsáveis por agravamentos. Articula-se de forma imediata a outros pontos de atenção, garantindo a preservação de vínculos e a continuidade do cuidado.
Estratégia de desinstitucionalização
O componente estratégias de desinstitucionalização é constituído por: 
Serviço Residencial Terapêutico O SRT são moradias inseridas na comunidade que visam a garantir às pessoas em situação de internação de longa permanência, em hospitais psiquiátricos ou Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), a promoção de autonomia e o exercício de cidadania, buscando sua progressiva inclusão social. Acolhe, em ambiente residencial, um grupo de pessoas egressas de longas internações, favorecendo-lhes a retomada da gestão do cotidiano e de novos projetos de vida, a partir do apoio de profissionais e de outros pontos de atenção. O acesso a esse serviço é regulado e vinculado ao fechamento de leitos em instituições de caráter asilar. 
Programa de Volta pra Casa  É um programa de inclusão social, instituído pela Lei 10.708/2003. Provê mensalmente o auxílio reabilitação, de caráter indenizatório, para pessoas com transtorno mental egressas de internações de longa permanência (mais de dois anos ininterruptos).
Programa de Desinstitucionalização  É uma estratégia que busca intensificaros processos de desinstitucionalização dos usuários em situação de internação de longa permanência, a partir do financiamento de equipes multiprofissionais focadas exclusivamente nesses processos, nos territórios que estão situado. A equipe do programa é, geralmente, composta, por um médico com formação e experiência em saúde mental ou psiquiatria, um psicólogo, um assistente social, um terapeuta ocupacional e um enfermeiro.
Para os hospitais psiquiátricos ainda existentes, há duas estratégias complementares: o Programa Anual de Reestruturação da Assistência Psiquiátrica Hospitalar no SUS (PRH) e o Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares (PNASH/Psiquiatria). O PRH tem como objetivo a redução planejada de leitos em hospitais psiquiátricos, de modo a garantir uma transição segura para o modelo comunitário de atenção.
Reabilitação psicossocial
O componente Estratégias de Reabilitação Psicossocial é constituído por iniciativas de trabalho e geração de renda, empreendimentos solidários e cooperativas sociais. 
Busca a inclusão e o exercício de direitos de cidadania de usuários e familiares da RAPS, fortalecendo a construção de novos campos de negociação, formas de sociabilidade e projetos de vida.
Opera na criação de novas estratégias para as pessoas que, por contextos diversos, não acessam espaços formais de qualificação, trabalho e habitação. Além disso, possibilita a experiência de formas mais solidárias de inclusão a populações de extrema vulnerabilidade. 
Referências	
Portaria nº 3.088 de 23 de dezembro de 2011
MEDEIROS, Pollyanna; et al. Rede de atenção psicossocial no sistema único de Saúde (SUS) – Eixo, Políticas e Fundamentos. Disponível em <http://www.aberta.senad.gov.br/medias/original/201704/20170424-094953-001> 
Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas. Disponível em: <http://portalms.saúde.gov.br/saúde-para-você/saúde-mental/acoes-e-programas-saúde-mental/rede-de-atenção-psicossocial-raps>