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Síndromes, Deficiências e Transtornos do Desenvolvimento

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Musicoterapia	
  nas	
  Síndromes,
Deficiências e	
  Transtornos	
  do	
  	
  
Desenvolvimento
Rita	
  de	
  Cássia	
  dos	
  Reis	
  Moura
1
Objetivos
• Objetivos	
  Gerais:	
  
• Apresentar	
  as	
  disfunções,	
  síndromes,	
  deficiências	
  e	
  transtornos	
  do	
  
desenvolvimento;
• Relacionar	
  as	
  síndromes,	
  deficiências	
  e	
  transtornos	
  com	
  o	
  desenvolvimento	
  
infantil;
• Relacionar	
  às	
  afecções	
  possíveis	
  abordagens	
  terapêuticas	
  dentro	
  do	
  âmbito	
  da	
  
musicoterapia	
  
•
• Objetivos	
  Específicos:
• Identificar	
  as	
  principais	
  estruturas	
  anatômicas	
  acometidas	
  dentro	
  de	
  cada	
  
afecção;
• Relacionar	
  possíveis	
  consequências	
  e	
  causas	
  no	
  desenvolvimento	
  infantil;	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
• Identificar	
  estruturas	
  anatômicas	
  através	
  de	
  exames	
  neurológicos	
  e	
  de	
  imagem	
  e	
  
possíveis	
  abordagens	
  e	
  prognóstico	
  dentro	
  de	
  cada	
  afecção.	
  
2
Bibliografia
1
NITRINI	
  R	
  &	
  BACHESCHI	
  A.	
  A	
  Neurologia	
  que	
  todo	
  Médico	
  Deve	
  Saber.	
  São
Paulo,	
  Atheneu,	
  2004 Básica
2 GREENBERG.	
  Neurologia	
  Clínica,	
  Biomédica,	
  1996 Básica
3 MERRIT.	
  Tratado	
  de	
  neurologia,	
  Roland.	
  Ed.	
  Granabara Koogan,	
  2002 Básica
4
BERTOLUCCI	
  P,	
  FERRAZ	
  HB,	
  BARSOTTINI	
  OGP	
  e	
  PEDROSO	
  JL.	
  Neurologia	
  – diagnóstico	
  e	
  
tratamento,	
  São	
  Paulo,	
  ed Manole,	
  2016 Comp[lementar
5
MUTARELLI,	
  E.	
  G.	
  Propedêutica	
  neurológica	
  -­‐ do	
  sintoma	
  ao	
  diagnóstico.	
  São	
  Paulo:	
  Sarvier,	
  
2000 Complementar
6 LENT,	
  R.	
  Cem	
  Bilhões	
  de	
  Neurônios.	
  	
  2ª	
  	
  ed.	
  São	
  Paulo:	
  Atheneu,	
  2010. Complementar
7
KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSELL, T. M. Fundamentos da
Neurociência e do Comportamento. Rio de Janeiro: Prentice-­‐Hall, 1997 Complementar
8 
Tortora, GJ., Grabowski SR. Corpo humano: fundamentos de anatomia e
fisiologia. 10ed Artmed, 2016. Complementar
9 
Bear MF. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 4ª ed. Artmed,
2017. Complementar
3
Deficiência	
  e	
  Incapacidade
• OMS:	
  2	
  classificações:	
  
• CID	
  10:	
  Classificação	
  Estatística	
  Internacional	
  de	
  Doenças	
  e	
  Problemas	
  
Relacionados	
  à	
  Saúde,	
  que	
  corresponde	
  à	
  décima	
  revisão	
  da	
  Classificação	
  
Internacional	
  de	
  Doenças;
• CIF:	
  Classificação	
  Internacional	
  de	
  Funcionalidade,	
  Incapacidade	
  e	
  Saúde.	
  
• A	
  utilização	
  da	
  CIF	
  vem	
  sendo	
  aguardada	
  com	
  grande	
  expectativa	
  pelas	
  
organizações	
  de	
  pessoas	
  com	
  deficiências	
  e	
  instituições	
  relacionadas.	
  
• A	
  falta	
  de	
  definição	
  clara	
  de	
  "deficiência"	
  ou	
  "incapacidade"	
  tem	
  sido	
  
apontada	
  como	
  um	
  impedimento	
  para	
  a	
  promoção	
  de	
  saúde	
  de	
  pessoas	
  com	
  
deficiência.	
  
• É	
  importante	
  que	
  essas	
  definições,	
  especialmente	
  no	
  âmbito	
  legislativo	
  e	
  
regulamentar,	
  sejam	
  consistentes	
  e	
  se	
  fundamentem	
  num	
  modelo	
  coerente	
  
sobre	
  o	
  processo	
  que	
  origina	
  as	
  situações	
  de	
  incapacidade.	
  (Brunow	
  2008)
4
Definição
• A	
  falta	
  de	
  uma	
  definição	
  clara	
  de	
  "deficiência	
  ou	
  incapacidade"	
  tem	
  sido	
  
apresentada	
  como	
  um	
  impedimento	
  para	
  a	
  promoção	
  da	
  saúde	
  de	
  
pessoas	
  com	
  deficiência.	
  
• Dificuldade	
  para	
  identificar	
  as	
  pessoas	
  que	
  deveriam	
  ser	
  incluídas	
  nesta	
  
definição.	
  (Lollar,	
  2002)
• Termos:	
  queixas	
  médicas,	
  moléstia,	
  enfermidade,	
  doença	
  crônica,	
  
distúrbio,	
  limitações	
  funcionais,	
  deficiência	
  e	
  incapacidade	
  para	
  o	
  
trabalho.Representam	
  fenômenos	
  complexos	
  e	
  mal	
  definidos.	
  
• A	
  deficiência	
  muitas	
  vezes	
  não	
  pode	
  ser	
  observada	
  diretamente,	
  mas	
  
pode	
  ser	
  inferida	
  a	
  partir	
  de	
  causas	
  presumidas	
  (prejuízos,	
  danos)	
  com	
  
suas	
  distintas	
  conseqüências,	
  isto	
  é,	
  uma	
  restrição	
  ou	
  incapacidade	
  para	
  
desempenhar	
  normalmente	
  vários	
  papéis,	
  principalmente	
  de	
  trabalho.	
  
5
• Introdução:	
  Necessidade	
  de parâmetros	
  bem	
  organizados	
  e	
  	
  sistematizados	
  
claros	
  e	
  objetivos.
• Objetivo: Ferramenta	
  de	
  análise	
  -­‐ Modificar	
  a	
  intervenção,	
  visando	
  alcançar	
  
melhores	
  resultados	
  terapêuticos,	
  necessidade	
  de	
  instrumentos	
  de	
  
mensuração	
  fidedignos	
  para	
  analisar	
  quantitativa	
  (com	
  escores)	
  e	
  ou	
  
qualitativamente	
  (descritivamente)	
  a	
  observação	
  das	
  diversas	
  condições	
  dos	
  
pacientes	
  antes	
  e	
  após	
  a	
  intervenção	
  aplicada,	
  bem	
  como	
  doenças	
  
prevalentes	
  e	
  adequada	
  política	
  de	
  saúde.	
  	
  
• Aplicabilidade: Fisioterapeutas,	
  médicos,	
  enfermeiros,	
  fonoaudiólogos,	
  
psicólogos	
  e	
  outros	
  profissionais	
  relacionados	
  à	
  área	
  de	
  saúde	
  
(administradores,	
  auditores	
  envolvidos	
  no	
  controle	
  de	
  qualidade	
  de	
  serviços	
  
da	
  saúde	
  e	
  etc.),	
  bem	
  como	
  pacientes	
  e	
  familiares
6
Avaliação
Índices	
  e	
  Escalas	
  
• Definição: São	
  processos	
  de	
  mensuração	
  organizados	
  como	
  um	
  
sistema	
  de	
  medidas,	
  que	
  têm	
  como	
  objetivo	
  auxiliar	
  na	
  determinação	
  
do	
  grau	
  e	
  amplitude	
  de	
  comprometimento	
  do	
  paciente	
  nos	
  mais	
  
diversos	
  âmbitos:	
  físico,	
  cognitivo,	
  emocional,	
  psicológico,	
  social	
  e	
  
econômico	
  sendo,	
  importante	
  tanto	
  na	
  clínica,	
  como	
  na	
  pesquisa	
  em	
  
todas	
  as	
  áreas	
  da	
  neurologia.	
  
• Função: Ferramenta	
  estatística,	
  registro	
  e	
  coleta	
  de	
  dados,	
  
ferramenta	
  de	
  pesquisa	
  e	
  registros	
  de	
  medidas	
  e	
  ferramenta	
  clínica	
  
e/ou	
  educacional.
7
Avaliação
• Classificação	
  do	
  estado	
  geral	
  dos	
  pacientes;
• Linguagem	
  padronizada,	
  unificada	
  e	
  estruturada;
• Premissas:	
  organização,	
  qualificação	
  e	
  quantificação	
  de	
  todos	
  os	
  dados	
  
pertinentes	
  às	
  condições	
  de	
  saúde	
  do	
  paciente	
  associadas	
  ou	
  não	
  às	
  
doenças;
• Promover	
  bases	
  científicas	
  para	
  estudo	
  e	
  o	
  entendimento	
  sobre	
  os	
  
mecanismos	
  de	
  evolução	
  da	
  doença;
• Devem	
  possibilitar	
  comparações	
  dos	
  dados	
  entre	
  países,	
  áreas	
  de	
  atuação,	
  
serviços	
  de	
  saúde	
  e	
  sistemas	
  de	
  informações	
  sobre	
  saúde.
• Uniformizar	
  as	
  informações	
  sobre	
  saúde,	
  análise	
  de	
  prevalência	
  de	
  doenças	
  
e	
  cuidados	
  oferecidos	
  à	
  população.
8
Escolha	
  do	
  Instrumento
• Abranger	
  qualquer	
  distúrbio	
  do	
  estado	
  funcional,	
  levando	
  em	
  conta	
  tanto	
  
os	
  déficits	
  específicos	
  (medidas	
  isoladas),como	
  seus	
  desdobramentos	
  no	
  
âmbito	
  da	
  interação	
  social	
  (medidas	
  relacionadas).
• As	
  escalas	
  devem	
  ser	
  concebidas	
  e	
  validadas	
  para	
  grupos	
  de	
  pacientes	
  
com	
  diagnósticos	
  específicos.	
  Os	
  itens	
  a	
  serem	
  medidos	
  devem	
  ser	
  
adequadamente	
  contemplados,	
  conciliando	
  o	
  instrumento	
  X	
  propósito	
  de	
  
seu	
  uso.
• Instrumento	
  já	
  existente	
  (gold-­‐standard-­‐ pertinência	
  em	
  seu	
  objetivo)
9
• Validade: capacidade	
  em	
  realmente	
  medir	
  aquilo	
  que	
  se	
  propõe	
  – grau	
  
para	
  qual	
  um	
  teste	
  de	
  medida	
  é	
  intencional,	
  apropriado,	
  tem	
  significado	
  e	
  
útil	
  em	
  suas	
  inferências
• Validação	
  de	
  uma	
  escala: deve	
  passar	
  por	
  uma	
  série	
  de	
  etapas:	
  tradução	
  por	
  2	
  
professores	
  e	
  comparadas,	
  equivalência	
  cultural,	
  reprodutibilidade	
  (comparação	
  de	
  
diversas	
  aplicações	
  do	
  instrumento	
  ao	
  mesmo	
  indivíduo),	
  validade	
  (relação	
  com	
  
outros	
  parâmetros	
  clínicos	
  e	
  comparada	
  com	
  outras	
  escalas).	
  	
  
• Sensibilidade:perceber	
  mudanças	
  para	
  a	
  evolução	
  da	
  doença	
  ou	
  
recuperação	
  do	
  paciente	
  no	
  decorrer	
  no	
  tratamento.	
  Traduz:	
  função	
  X	
  
números.
• Confiabilidade:Reprodutibilidade	
  de	
  uma	
  medida,	
  de	
  um	
  mesmo	
  objeto.	
  
-­‐ Medir	
  verdadeiras	
  diferenças,	
  as	
  medidas	
  requerem	
  simplicidade	
  
10
Instrumentos	
  Existentes
• A	
  OMS	
  – CID	
  (1893	
  – 1987):	
  sistema	
  internacional	
  que	
  classifica	
  os	
  
estados	
  de	
  saúde.	
  Registra	
  uma	
  condição	
  anormal	
  de	
  saúde	
  e	
  suas	
  
causas,	
  não	
  avalia	
  o	
  impacto	
  da	
  doença,	
  na	
  qualidade	
  de	
  vida.
• 1972	
  – OMS	
  – necessidade	
  de	
  um	
  sistema	
  de	
  classificação	
  que	
  não	
  se	
  
preocupasse	
  só	
  com	
  o	
  evento	
  causal	
  	
  -­‐ conseqüências	
  de	
  agravo	
  à	
  
saúde.
• 1973	
  – conseqüências	
  das	
  doenças.
• 1975	
  – proposta	
  de	
  uma	
  publicação	
  desta	
  nova	
  classificação.
• 1980	
  – International	
  Classificationos	
  Impairments,	
  Disability	
  and	
  
Handcaps	
  (ICIDH)
11
ICIDH
Preocupação	
  da	
  OMS	
  não	
  apenas	
  com	
  os	
  eventos	
  etiológicos	
  das	
  doenças	
  mas	
  
também	
  com	
  as	
  conseqüências	
  destas	
  para	
  a	
  saúde,	
  incluiu	
  todos	
  os	
  seus	
  
possíveis	
  agravos,	
  ampliou	
  o	
  conceito	
  de	
  saúde	
  e	
  apontou	
  a	
  importância	
  dos	
  
diversos	
  programas	
  de	
  recuperação,	
  que	
  utilizavam	
  equipes	
  de	
  profissionais	
  com	
  
características	
  integradas	
  e	
  com	
  abordagens	
  integrais.
• CID Etiologia
Doença
Manifestações
Cura	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
   Morte
• ICIDH Conseqüências	
  
Deficiência Incapacidade	
   Desvantagem
12
Definições
• Impaiments	
  (deficiência): Qualquer	
  perda	
  ou	
  anormalidade	
  em	
  estruturas	
  
ou	
  funções	
  psicológicas,	
  fisiológicas	
  ou	
  anatômicas,	
  exteriorizando	
  um	
  
estado	
  patológico
• Medidas	
  Isoladas:	
  nível	
  de	
  consciência,	
  acuidade	
  visual,	
  linguagem,	
  força,	
  tônus,	
  
amplitude	
  de	
  movimento,	
  etc.
• Desabilities	
  (incapacidade):	
  Inabilidade,	
  Comportamento	
  físico	
  pessoal	
  	
  -­‐
AVD`s,	
  Comportamento	
  doméstico	
  – AVP`s,	
  Comportamento	
  Comunitário
• AUTO	
  CUIDADO:	
  iniciativa,	
  planejamento,	
  previsão,	
  orientação,	
  julgamento.	
  
”eu”
• ANÁLISE:	
  memória,	
  aprendizado,	
  Resolução	
  de	
  problemas
• COMUNICAÇÃO:Expressão,	
  compreensão
• INTERAÇÃO	
  SOCIAL:	
  freqüência,	
  controle	
  
13
•Handicap	
  (desvantagem): Desajuste	
  quanto	
  a	
  
atividades	
  e	
  tarefas	
  que	
  faziam	
  parte	
  de	
  seu	
  cotidiano.	
  
•medidas	
  agrupadas:	
  
• orientação,	
  
•mobilidade,	
  
• independência	
  funcional	
  
• ocupação
• auto-­‐suficiência	
  econômica
• integração	
  familiar	
  /	
  social
• desvantagem,	
  inata	
  ou	
  adquirida,	
  que	
  deixa	
  uma	
  pessoa	
  em	
  
inferioridade,	
  
14
• 1980	
  2001– aperfeiçoamento	
  da	
  ICIDH	
  – ICIDH2
• Esta	
  classificação	
  se	
  tornou	
  mais	
  clara	
  e	
  todas	
  as	
  condições	
  de	
  saúde	
  deveriam	
  ser	
  
classificadas	
  em	
  3	
  dimensões.
• 1-­‐ corporal 2-­‐ individual 3-­‐ na	
  sociedade
(funções	
  e (atividades (participação	
  na	
  
estruturas)	
   individuais)	
   sociedade)
1.	
  Corporal	
  – funções	
  fisiológicas,	
  psicológicas	
  dos	
  sistemas	
  e	
  estruturas,	
  
como	
  partes	
  anatômicas	
  do	
  corpo.
2.	
  Individual	
  – desempenho	
  de	
  tarefas,	
  ações	
  funcionais	
  e	
  suas	
  limitações	
  –
dificuldade	
  no	
  desempenho	
  ou	
  tarefas.
3.	
  Social	
  – envolvimento	
  individual	
  em	
  situações	
  da	
  vida	
  social
Relação	
  de	
  sua	
  saúde	
  pessoal	
  e	
  seu	
  impacto	
  ambiental.
15
• As	
  3	
  dimensões	
  estão	
  divididas	
  em	
  2	
  extremos:	
  funcionalidade	
  e	
  
incapacidade.
Funcionalidade Incapacidade
Corpo	
  	
  	
  indivíduo	
  	
  	
  sociedade corpo indivíduo	
  	
  	
  	
  	
  	
  sociedade
16
Classificação	
  Internacional	
  de	
  Funcionalidade
• 2001-­‐ OMS	
  elaboração	
  da	
  International	
  Classification	
  od	
  Functioning	
  Disability	
  
and	
  Health	
  (ICF/CIF).
• Objetivo	
  do	
  CIF: dar	
  informação	
  sobre	
  o	
  diagnóstico,	
  associada	
  à	
  informação	
  
sobre	
  a	
  funcionalidade	
  e	
  também	
  uma	
  visão	
  ampla	
  e	
  significativa	
  do	
  estado	
  de	
  
saúde	
  da	
  pessoa.	
  Propicia	
  discussão	
  e	
  comparação	
  da	
  população	
  em	
  um	
  
contexto	
  universal.
• Foi	
  elaborada	
  com	
  a	
  finalidade	
  de	
  registrar	
  e	
  organizar	
  uma	
  ampla	
  gama	
  de	
  
informações	
  relacionadas	
  a	
  diferentes	
  estados	
  de	
  saúde.
• Funcionalidade	
  substitui	
  temos	
  anteriores	
  e	
  amplia	
  seu	
  significado
para	
  incluir	
  experiências	
  positivas,	
  registrando	
  a	
  potencialidade	
  do	
  indivíduo.
A	
  CID	
  mede	
  a	
  capacidade	
  do	
  paciente	
  em	
  superar	
  diferentes	
  níveis	
  de	
  dificuldade	
  
relacionadas	
  às	
  tarefas	
  do	
  cotidiano.
17
• A	
  CIF	
  é	
  um	
  registro	
  do	
  estado	
  funcional,	
  que	
  aborda	
  as	
  perdas	
  referentes	
  à	
  
doença	
  e	
  em	
  especial	
  o	
  perfil	
  da	
  funcionalidade	
  sobre	
  a	
  capacidade	
  de	
  
interação	
  com	
  si	
  próprio,	
  com	
  o	
  trabalho,	
  com	
  a	
  família	
  e	
  com	
  a	
  vida	
  social	
  e	
  
comunitária.
• Pretende	
  ser	
  prático,	
  reprodutível	
  e	
  adaptado	
  às	
  características	
  culturais	
  e	
  
sociais	
  de	
  cada	
  grupo	
  populacional,	
  ao	
  mesmo	
  tempo	
  garanti	
  comparação	
  
com	
  diversos	
  povos.
• A	
  CIF	
  divide	
  o	
  sistema	
  classificatório	
  em	
  5	
  componentes:	
  função	
  corporal,	
  
estruturacorporal,	
  atividade	
  social	
  e	
  participação	
  social	
  e	
  ambiente.
18
Versão	
  CIF	
  -­‐ 2002
• Departamento	
  de	
  Medicina	
  Física	
  e	
  Reabilitação	
  de	
  Munique	
  
e	
  OMS	
  – descritores	
  da	
  CIF/	
  Conferência	
  internacional	
  para	
  
estabelecer	
  descritores	
  essenciais	
  da	
  CIF.
• Função	
  corporal	
  	
  e	
  Estrutura	
  do	
  corpo	
  relacionam-­‐se	
  com	
  a	
  
deficiência	
  ou	
  doença.
• Atividade	
  e	
  Participação	
  retratam	
  a	
  incapacidade.
• Fatores	
  ambientais	
  registram	
  o	
  impacto	
  sobre	
  a	
  
incapacidade	
  com	
  fatores	
  positivos	
  e	
  negativos.
19
Domínios
• Busca-­‐se	
  relacionar	
  os	
  domínios	
  mais	
  importantes	
  para	
  cada	
  
doença.	
  – história	
  natural	
  da	
  doença.
• Ex:	
  Artrite	
  reumatóide.
• Função	
  corporal	
  – estruturas	
  cardíacas	
  e	
  pulmonares
• Função	
  do	
  membros	
  inferiores	
  – distúrbio	
  articular
• Atividade	
  participação	
  – atividades	
  com	
  uso	
  da	
  mão	
  – coordenação	
  fina	
  
e	
  força
• Fatores	
  ambientais.	
  Positivo	
  – informações,	
  medicamentos,	
  tratamentos	
  
fisioterapêuticos	
  disponíveis.	
  Negativos	
  – barreiras	
  arquitetônicas	
  – ex:	
  
ônibus
• Conclusão:	
  paciente	
  com	
  AR	
  – impacto	
  na	
  marcha,	
  nas	
  AVD	
  e	
  limitações	
  
pela	
  falta	
  de	
  meio	
  ambiente	
  livre	
  de	
  barreiras	
  físicas.	
  
20
CIF
• A	
  CIF	
  mensura	
  impacto	
  da	
  doença,	
  sobre	
  o	
  indivíduo	
  e	
  sobre	
  o	
  meio	
  
ambiente	
  em	
  sua	
  qualidade	
  de	
  vida,	
  CIF-­‐ extrapola	
  a	
  esfera	
  de	
  saúde	
  é	
  útil	
  
no	
  aspecto	
  social,	
  educacional,	
  epidemiológico,	
  político	
  e	
  profissional.
• Quantificação	
  do	
  acometimento	
  para	
  avaliações	
  funcionais,	
  estrutural	
  e	
  
participativa.	
  Índices	
  de	
  	
  0	
  – 4	
  
• 0.	
  de	
  0	
  %	
  a	
  4%	
  	
  
• 1.	
  de	
  5%	
  a	
  24%
• 2.	
  de	
  25	
  a	
  49%	
  
• 3	
  de	
  50%	
  a	
  94%
• 4.	
  	
  de	
  95%
• Podemos	
  qualificar	
  dos	
  fatores	
  ambientais	
  como	
  barreiras	
  ou	
  facilitadores	
  
e	
  quantificar	
  sua	
  influência.
• CIF	
  está	
  em	
  fase	
  de	
  adaptação	
  para	
  inserção	
  na	
  prática	
  clínica.
21
Qualidade	
  de	
  Vida
• O	
  termo	
  qualidade	
  de	
  vida	
  passou	
  a	
  ser	
  empregado	
  quando	
  o	
  conceito	
  de	
  
saúde	
  incluiu	
  aspectos	
  além	
  dos	
  relacionados	
  à	
  ausência	
  de	
  doenças,	
  
deficiências,	
  incapacidades	
  e	
  desvantagens	
  orgânicas	
  como,	
  por	
  exemplo,	
  
aspectos	
  emocionais,	
  sociais,	
  vocacionais	
  e	
  econômicos.
• Segundo	
  o	
  World	
  Health	
  Organization	
  Quality	
  of	
  life	
  Assessment	
  
(WHOQOL) Group,	
  qualidade	
  de	
  vida	
  é	
  definida	
  como	
  “a	
  percepção	
  do	
  
indivíduo	
  de	
  sua	
  posição	
  na	
  vida,	
  no	
  contexto	
  da	
  cultura	
  e	
  do	
  sistema	
  de	
  
valores	
  em	
  que	
  vive	
  e,	
  em	
  relação	
  aos	
  seus	
  objetivos,	
  expectativas,	
  
padrões	
  e	
  preocupações”.	
  
• A	
  CIF	
  sugere	
  futuros	
  direcionamentos	
  sobre	
  a	
  avaliação	
  da	
  qualidade	
  de	
  
vida,	
  ou	
  seja,	
  estabelecendo	
  ligações	
  entre	
  incapacidades	
  (parâmetros	
  
objetivos)	
  e	
  qualidade	
  de	
  vida	
  (medidas	
  subjetivas	
  de	
  bem-­‐estar).
22
Escalas	
  e	
  medidas	
  mais	
  utilizadas	
  em	
  
Musicoterapia	
  
• Category	
  System	
  of	
  Music	
  Therapy-­‐KAMUTHE;
• CARS;	
  
• ATEC;	
  
• ICA;
• ABC;	
  
• CGAS;	
  
• CGI;	
  
• Escalas	
  de	
  Musicoterapia	
  (ENR1,	
  ENR2	
  e	
  IAPs);
• Qualidade	
  de	
  vida:	
  Questionário	
  SF-­‐36,	
  etc...
23
Miopatias
Nome Objetivos/  
Características
Número  de  ítens Validação  ou  
referência  no  
Brasil
Life  
Satisfaction  
Index  for  
Adolescent  
(LSIA)
escala  
específica  para  
avaliação  da  
qualidade  de  
vida  de  
indivíduos  
portadores  da  
distrofia  
muscular  
progressiva  de  
Duchenne  
35 Não  
encontrada
24
Escalas	
  em	
  DNM	
  – Esclerose	
  Lateral	
  Amiotrófica
Nome Objetivos/
características
Número  de  
ítens
Validação  ou  
referência
No  Brasil
Amyotrophic  
Lateral  
Sclerosis  
Assessment
Questionnaire
(ALSAQ-­40)
questionário  
específico,  
auto  
aplicável,  
que  avalia  a  
qualidade  de  
vida  de  
indivíduos  
com  ELA
Contém  40  
questões  que  
avaliam  5  
componentes  de  
interesse:  
mobilidade  (10  
itens),  AVD  (10  
itens),  alimentação  
(3  itens),  
comunicação  (7  
itens),  e  estado  
emocional  (10  
itens)  
Não  encontrada
25

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