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PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO PSICÓLOGO – Utilizando-se de métodos científicos pretende ampliar o conhecimento que o indivíduo tem de si mesmo. – Sempre que necessário intervém em prol da saúde do cliente utilizando instrumentos e técnicas científicas ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO • PSICOLOGIA CLÍNICA • PSICOLOGIA ESCOLAR • PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL PSICOLOGIA • Na antiguidade, era ligada a filosofia e possuía como objeto de estudo A ALMA • No mundo moderno tem como objeto de estudo O COMPORTAMENTO HISTÓRIA DA PSICOLOGIA • No século XVII com Descartes defendia a a existência de duas entidades separadas corpo e alma , sendo a alma reservada aos ser humano a o carpo aos animais. • Na pré-história da psicologia os estudos do comportamento humano eram feitos através da Astrologia, Quiromancia, Grafologia e outros. A Astrologia dedica-se ao estudo do comportamento pela posição dos astros. Fazem previsões, através do dia, hora e mês do nascimento e a posição dos astros na ocasião. A Quiromancia estuda o caráter e o destino das pessoas pelas linhas das mãos, os montes que se formam na palma e a estrutura das unhas e dos dedos. A Grafologia estuda o comportamento dos homens pela escrita. HISTÓRIA DA PSICOLOGIA cont. • No século XIX surge a chamada Psicologia Moderna fundada por WUNDT com seu primeiro laboratório de Psicologia em 1879 • Outros cientistas, como Darwin, também realizaram estudos no laboratório de Leipzig , mudando de forma definitiva o objeto seu objeto de estudo para COMPORTAMENTO PSICOLOGIA X CIÊNCIA • Na tentativa de tornar-se uma ciência tal qual as exigências da comunidade científica da época, onde para tal seria necessário : Mensurabilidade – grau em que os termos e conceitos sob consideração podem ser especificados Repetibilidade – refere-se a generalidade das observações que foram levadas a efeito Controle – é a metodologia que reduz o número de fatores que podem contribuir com o comportamento observado MÉTODOS CIENTÍFICOS Observação Naturalista – o investigador deve unicamente observar e não interferir no comportamento em curso. Testes – requer uma situação típica em que o estímulo seja apresentado a cada indivíduo. O interesse primário reside nos tipos e diferenças entre as respostas e a situação padrão. Método Experimental – Comparação entre dois grupos, os ditos grupos de controle e os grupos experimentais que são tratados aparentemente de forma idêntica mas com uma variável manipulada pelo investigador. Método Clínico ou anamnese – Informação obtida através de interrogatórios, relatos escritos, diários, ou descrições e relatos dados por outros ou pelo próprio indivíduo. COMPORTAMENTO • Objeto de estudo da Psicologia moderna definido como a totalidade das atividades de um indivíduo, que podem ser observadas por outra pessoa, com ou sem auxílio de instrumentos. ALGUMAS PARTICULARIDADES DO COMPORTAMENTO • O comportamento pode ser modificado através de técnicas que vem sendo desenvolvidas por psicólogos – Cursos de supervisão, vendas e atendimentos a clientes têm obtido êxito, na tentativa de auxiliar pessoas “introvertidas” a comportar-se de modo que possam exercer atividades que seriam privativas das “extrovertidas” e assim evitar custos de seleção e treinamento ALGUMAS PARTICULARIDADES DO COMPORTAMENTO • Todo indivíduo tente a individualização, o que significa, ser único, homogêneo e incomparável – Conceito plenamente adotado pelo conceito de atual de Gestão pela Qualidade Total, que reconhece que cada pessoa é única ALGUMAS PARTICULARIDADES DO COMPORTAMENTO • Segundo Alfred Adler a luta pela superioridade dirige o ser humano – Adler considera saudável a luta construtiva pela superioridade, com forte interesse social e cooperação – Considera o interesse social inato – Considera um dos maiores obstáculos ao crescimento a inferioridade orgânica, superproteção, e a rejeição • Chefes que superprotegem contribuem para bloquear o desenvolvimento dessas pessoas • O espírito paternalista nas organizações contribui para a acomodação e a incapacidade de enfrentar desafios TEORIAS PSICOLÓGICAS • Quando a psicologia se tornou uma ciência , quatro sistemas principais ou escolas surgiram: A Psicanálise A Gestalt O Behaviorismo O Existencialismo PSICANÁLISE • Fundada por Sigmund Freud – Freud após desenvolver estudos sobre histeria em Paris com o psiquiatra Jean Charcot – Retorna a Viena e juntamente com o médico Josef Breuer propõe a criação de um novo método de tratamento através da palavra – Método catártico – liberação de emoções e afetos ligados a eventos traumáticos com auxilio da hipnose. – Mais tarde, afasta-se de Breuer e abandona a hipnose criando o método de associação livre Recebe ao mesmo tempo informação do mundo exterior e interior. É a percepção do mundo exterior, atenção e raciocínio Sistema onde permanecem conteúdos acessíveis à consciência mas que não estão sendo usados no momento ou já foram usados pela consciência Constituído por conteúdos inacessíveis à consciência, conteúdos reprimidos e mantidos fora da consciência por um processo de censura interna. É atemporal e regido por leis próprias PSICANÁLISE cont. Uma das características que distinguem a teoria psicanalítica de FREUD é a existência de 2 modos de pensamentos: Processo primário – que obedece ao princípio do prazer, busca do prazer e evitação da dor Processo secundário – obedece ao princípio da realidade, refere-se ao controle do comportamento pelo mundo real. PSICANÁLISE cont. A Psicanálise propõe que nossa cognição é dinamicamente formada por três construtos • ID – Utiliza-se unicamente do processo primário de pensamento, sendo entendido como nossos “desejos”primários.Sua energia é a LIBIDO • SUPEREGO – Atua por intermédio da culpa e da proibição, é a presença da sociedade dentro de nós. • EGO – Considerado como mediador entre as idéias do ID e as forças externas da realidade. HIPNOSE • Segundo estudos, cerca de 20% das pessoas são pessoas são consideradas altamente hipnotizáveis. – Todas as pessoas, possuem a capacidade se voltar para dentro e relaxar – O sujeito estaria consciente apenas de parte dos processos que se desenrolam na sua mente, podendo até mesmo executar atos sem poder dizer exatamente porque. » Retirado da apostila de Marcelo Henrique Costa A FORÇA DO INCONSCIENTE • A idéia da existência do inconsciente é tão forte que atribuímos com naturalidade sua responsabilidade em determinados atos INCONSCIENTE COLETIVO • O conceito foi formulado por Carl JUNG discípulo de Freud. • Para Jung possuímos um inconsciente pessoal, repleto de memórias de cada indivíduo e um inconsciente coletivo constituído pela memória da história – Como por exemplo os símbolos religiosos INCONSCIENTE COLETIVO • A força dos símbolos – Para Jung, o símbolo constitui um produto natural, espontâneo, que “significa sempre mais do que o seu significado imediato e óbvio” (Jung, 1991) • O conceito de Jung remete ao papel desempenhado pelas logomarcas de muitas organizações, reconhecidos pelos profissionais de Marketing como importante vinculo entre cliente e a Organização Alguns conceitos psicanalíticos • Realidade psíquica – o que assume o valor de realidade não importando se aconteceu ou não no mundo objetivo • Pulsão – Processo gerador de estado de tensão e buscado equilíbrio (pulsão de vida e de morte) • Sintoma – Comportamento ou pensamento resultante do conflito O SONHO PARA A PSICANÁLISE • Conteúdo Manifesto – O que efetivamente se passa no sonho – Aquilo que narramos ao contarmos o sonho • Conteúdo Latente – Desejos e impulsos inconscientes, que aparecem de maneira disfarçada no sonho. Visão Moderna do Sonho 1. Ajudam a processar as informações do dia e principalmente fixá-las na memória. 2. Servem à função fisiológica de desenvolver e preservar os caminhos neuronais do cérebro. 3. Seriam resposta para acessos periódicos de atividade cerebral noturna. – Estas produziriam alucinações que o cérebro se esforçaria em dotar de sentido no sonho BEHAVIORISMO OU TEORIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL • John Watson foi considerado o pai do Behaviorismo ao publicar em 1913 um artigo declarando um novo ramo da psicologia. • Watson, Skinner e Pavlov são importantes estudiosos que contribuíram para o desenvolvimento desta nova teoria CONDICIONAMENTO RESPONDENTE • Celebrizado pela experiência de Pavlov com cães onde identifica os tipos de estímulos como “incondicionados” e os “condicionados” gerando o condicionamento respondente – A propaganda utiliza esta técnica ao associar a imagem de um automóvel a uma mulher bonita • Para haver bons resultados o indivíduo tem que aprender a discriminar o estímulo correto e emitir a resposta esperada ao estímulo correto CONDICIONAMENTO OPERANTE • Esta idéia foi desenvolvida por Skinner que afirma “Todo comportamento reforçado tende a aumentar de freqüência enquanto possuir uma expectativa favorável sobre o resultado da ação” – Bons exemplos são os programas de milhagens, bônus e brindes de cartões de crédito etc. CONDICIONAMENTO OPERANTE • A freqüência e a intensidade de emissão de um comportamento operante dependerão: – Das conseqüências (reais ou imaginárias) – Da expectativa de sucesso, as pessoas perseveram quando consideram possível o êxito – Da freqüência e da intensidade do estímulo, se muito fracos não há percepção, muito monótonos desaparecem CONDICIONAMENTO OPERANTE • GENARALIZAÇÃO DO ESTÍMULO – Indispensável para o desenvolvimento intelectual – Damos respostas iguais a estímulos semelhantes CONDICIONAMENTO OPERANTE • POR REFORÇO POSITIVO – Aumenta a freqüência do comportamento apresentando-se um estímulo percebido como agradável • O atingimento das metas fixadas é um grande exemplo • POR REFORÇO NEGATIVO – Aumenta a freqüência do comportamento pela retirada de um estímulo desagradável • Situações de fuga ou evitação devem ser levadas em consideração PUNIÇAO • Na punição apresenta-se um estímulo aversivo ou retira-se um positivo após o comportamento para diminuir a ocorrência • Afeta emocionalmente quem recebe, impactando todas as funções mentais superiores – A eficácia de punição aumenta quanto menor o grau de maturidade na relação entre gerencias e profissionais BEHAVIORISMO OU TEORIA COMPORTAMENTAL • Seu princípio básico refere-se a idéias de que todo comportamento reforçado tende a aumentar de freqüência o que significa dizer que nosso comportamento é resultado de uma aprendizagem Cognitivo S – R Autonômico Conseqüência Motor Cognitivo – pensamento Autonômico – sentimento, sensação Motor – comportamento Outras idéias do behaviorismo • A Psicologia é a ciência do comportamento, e não a ciência da mente. • O comportamento pode ser descrito e explicado sem recorrer aos esquemas mentais ou aos esquemas psicológicos internos. • A fonte dos comportamentos é o ambiente (que pode ser inclusive os órgãos internos) e não a "mente" interna individual CONCEITOS DO BEHAVIORISMO • REFORÇO – Estímulo capaz de alterar a freqüência do comportamento, pode ser positivo ou negativo • EXTINÇÃO – Perda da capacidade de responder. • PUNIÇÃO – Quando é adicionado ao condicionamento um estímulo que suprime a freqüência de um comportamento no futuro, diz-se que houve uma punição. TEORIA EXISTENCIALISTA ou HUMANISTA – Surge para resgatar os valores humanos básicos e a dignidade humana que estaria sendo perdida pelas formas tradicionais de psicologia. – Faz oposição as demais teorias, principalmente a psicanálise e a comportamental – Voltada para o EU e sua relação com o MEIO no qual esta inserido. – É a de maior utilidade para a Administração por ser ela a única a utilizar a técnica de Dinâmica de Grupo EXISTENCIALISMO • O Existencialismo é uma corrente filosófica que adota os pressupostos da Fenomenologia. • As principais características desta abordagem em Psicologia são: 1) A ênfase na responsabilidade do ser humano pelo que quer que venha a lhe ocorrer e no que ele venha a se tornar. – Para o existencialismo o ser humano nunca está determinado, ele define a si mesmo. 2) A predileção por temas como a angústia e o desespero, do homem diante da morte e da busca das causas dos males mentais da vida moderna Retirado da apostila de Marcelo Henrique Costa ALGUNS ASPECTOS DO EXISTENCIALISMO • Centrada no presente – Preocupa-se com os meios que o cliente pode usar no presente para mudar os conflitos • Psicologia centrada no cliente – Toda a ênfase é dada na visão que o cliente tem de si mesmo TEORIA DA GESTALT • A psicologia da gestalt surge para se opor ao behaviorismo, apesar de também entender a psicologia como estudo do comportamento • A percepção é o ponto central desta teoria – O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do comportamento humano. TEORIA DA GESTALT • De acordo com essa teoria nossa experiência depende dos modelos (estruturas) que os estímulos despertam na organização da nossa experiência. – O que nós vemos ou percebemos esta relacionado com a totalidade do campo de observação – A totalidade do que percebemos de um fato, de um evento, de uma paisagem é diferente da soma das partes – O todo consiste nas partes relacionadas entre eles. FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES • SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO • ATENÇÃO E MEMÓRIA • LINGUAGEM, PENSAMENTO E INTELIGÊNCIA • EMOÇÃO SENSAÇÃO • Sensação é a operação que possibilita levar ao cérebro informações relativas a fenômenos do mundo exterior, ou ao estado do organismo. – Sem ela nenhuma atividade (física ou mental seria possível) 45 Mecanismo s de percepção Transmissã o do sinal Decodificação Formação de imagem mental Funcionamento na interface estímulo/célula Transformam o sinal externo à célula em sinal codificado, compreensível para o organismo Ocorre na forma de sinais elétricos, por meio do sistema nervoso Permite o reconhecimento da informação pelo cérebro (o modelo não inclui atos reflexos) O sinal identificado pelo cérebro gera a condição inicial para a percepção, que interpretará esta imagem Representação simplificada da formação da sensação 46 TIPOS FUNDAMENTAIS DE SENSAÇÕES • INTROCEPTIVAS – São as mais elementares, em geral menos precisas e conscientes nem sempre possibilitam identificar o que de fato ocorre – Podem manifestar-se de diferentes maneiras, como fome , calor, frio, desconforto – As não conscientes podem manifestar-se cedo, como os pressentimentos (relacionados a fenômenos ainda não manifestos ou acontecidos) • PROPRIOCEPTIVAS – Sensações que possibilitam ao cérebro tomarconhecimento do movimento do corpo no espaço e de sua posição em relação aos outros corpos – Uma sensação proprioceptiva especial é o equilíbrio, cujos receptores estão no ouvido 47 TIPOS FUNDAMENTAIS DE SENSAÇÕES • EXTEREOCEPTIVAS – Permitem o contato entre o indivíduo e o meio externo, por meio do tato, paladar, olfato, audição e visão – A sensação, em si, não tem marcadores para tamanho e distância, que precisam ser aprendidos pela experiência . • (Oliver Sacks, 1995:134) 48 LIMIAR DE SENSAÇÃO • Para existir , a sensação requer a estimulação dos mecanismos de recepção celular em intensidade para ocorrer a transmissão da informação e posterior decodificação. – Limiar inferior – é o nível mínimo de intensidade de um estímulo capaz de produzir sensação reconhecível – Limiar superior – é o limiar de sensação acima do qual um estímulo • Danifica os mecanismos de recepção deixando de registrar • Ultrapassa a possibilidade de resposta • Atinge um patamar de saturação de maneira que as variáveis deixam de ser detectadas pelos receptores – Exemplos, sons excessivamente altos 49 ADAPTAÇÃO SENSITIVA • É o processo que diminui a sensibilidade para estímulos constantes ou rotineiros. – É muito útil ao organismo pois libera sua atenção para mudanças no ambiente sem nos distrair com estímulos pouco importantes. 50 FATORES QUE INTERFEREM DIRETAMENTE NO INTERRELACIONAMENTO • A PERCEPÇÃO • A PERSONALIDADE • AS EMOÇÕES • INTEGRAÇÃO SOCIAL PERCEPÇÃO • “Processo de transferência de estimulação física em informação psicológica; processo mental pelo qual os estímulos sensoriais são trazidos à consciência” (Kaplan e Sadock, 1993) • “O ponto de partida em que a cognição e a realidade se encontram…atividade cognitiva mais fundamental, da qual emergem todas as outras”(Davidoff, 1983) FATORES QUE INFLUENCIAM AS DIFERENÇAS NA PERCEPÇÃO • Observador – atitudes, motivações, interesses, experiências e expectativas determinam como os estímulos são percebidos. • Estímulos – intensidade, freqüência, tamanho e outras características afetam a capacidade dos estímulos sejam percebidos • Situação - o ambiente empresta significado ao estímulo PSICOFÍSICA • Limiares Absolutos – Nosso limiar absoluto para qualquer estímulo é a estimulação mínima necessária para que possamos detectá-lo. • Limiares Relativos – O limiar relativo de dois estímulos é a diferença mínima entre eles que permite a identificação da desigualdade em 50% dos casos. – Quanto maior a intensidade dos estímulos, maior o limiar relativo Estímulos Subliminar • Estímulos tão fracos que estão abaixo do limiar absoluto de detecção. – Estudos comprovam que estímulos subliminares que não podemos identificar podem afetar nosso comportamento de maneira leve, mas dificilmente poderiam justificar a crença de que estes estímulos possam ser usados para nos “programar” ou influenciar de maneira decisiva. ADAPTAÇÃO SENSORIAL • É o processo que diminui a sensibilidade para estímulos constantes ou rotineiros. – É muito útil ao organismo pois libera sua atenção para mudanças no ambiente sem nos distrair com estímulos pouco importantes. Atenção Seletiva • De todos os estímulos que compõe nosso campo perceptivo nós focalizamos nossa atenção apenas naqueles mais importantes • Muitos objetos podem ser vistos em mais de uma configuração, – a atenção seletiva pode focalizar a percepção em uma destas configurações enquanto a outra deixa de ser percebida. PERCEPÇÃO DA FORMA • Figura e Fundo – O sistema perceptivo percebe os objetos que nos cercam (figura) como distintos e separados do ambiente circundante (fundo). • Agrupamento – Os elementos perceptivos podem ser agrupados por vários critérios; • Proximidade • Semelhança • Continuidade • Fechamento • Conexão Percepção Extra-sensorial • Apesar de haverem estudos recentes que poderiam confirmar a realidade de, pelo menos, alguns destes fenômenos, maioria dos cientistas permanecem céticos. PROBLEMAS NO PROCESSO DE PERCEPÇÃO CONTRASTE As pessoas são percebidas dentro de um contexto e contrastadas com outras, o que produz impressões favoráveis e desfavoráveis ESTERIÓTIPOS E PRECONCEITOS As características de um grupo social são simplificadas e projetadas em todos os integrantes EFEITO HALO Um traço de comportamento serve de base para uma generalização a respeito da conduta de uma pessoa Adaptação de Maximiano, A .C “Teoria Geral da Administração” São Paulo Ed. Atlas, 2000 (pg279) DROGAS • As drogas psicoativas modificam a percepção e o ânimo das pessoas – O uso continuado de drogas faz com que sejam necessárias doses cada vez maiores para que o usuário sinta seu efeito. •Reduz a capacidade de auto-censura, •Pode deixar a pessoa mais agressiva, •Auto-reveladora e ousada. •Afeta a memória de curto prazo •Em pouca quantidade pode relaxar •Diminuem as funções do corpo •Derivados do ópio, morfina e heroína •É uma das drogas mais viciantes •Provocam dilatação das pupilas,respiração lenta e letargia. •Induzem uma sensação transitória de intenso prazer •Reproduzem os efeitos do álcool •Podem ser fatais se consumidos em grande quantidade ou associados ao álcool. •Os mais utilizados são a cafeína, nicotina, as anfetaminas e a cocaína. •Aceleram as funções fisiológicas, aumentam o ritmo cardíaco e respiratório, dilatam as pupilas, reduzem o apetite. •O usuário experimenta um aumento na energia e autoconfiança •Quando aspirada, injetada ou fumada, provoca um fluxo de euforia que dura de 15 a 30 minutos •Pode provocar distúrbios emocionais, desconfiança, convulsões , parada cardíaca e colapso respiratório. •Pode aumentar as reações agressivas • Distorcem as percepções e produzem alucinações. • Podem ser naturais, como a maconha, ou sintéticos, como o PCP (pó de anjo) e o LSD. •Produz intensas experiências visuais, podendo provocar euforia,desligamento e pânico. PERSONALIDADE • PADRÃO CARACTERÍSTICO DE COMPORTAMENTO DE CADA INDIVÍDUO ATENÇÃO • Mecanismo que permite a fixação em alguns estímulos, internos ou externos, organizando as informações significativas para possibilitar algum tipo de ação. ATENÇÃO SELETIVA • Influenciada por : – Necessidades, Motivações e interesses,pela personalidade do indivíduo e pelos conteúdos culturais • Numa festa o cabeleireiro presta mais atenção nos penteados, um psicólogo nos comportamentos etc. – Pelas constâncias ou modificações do estímulo (habituação) • Erros na execução de tarefas, a não identificação de comunicados, são bons exemplos na administração ATENÇÃO • Atenção pode ser: – Arbitrária (voluntária) - quando dirigida pela vontade do indivíduo – Involuntária - quando despertada possui grande eficácia • A nomeação constitui uma condição básica para a pessoa reconhecer sua existência e tornar possível despertar a tenção involuntária – O nome bem escolhido de um produto pode facilitar a fixação da imagem MEMÓRIA • Três aspectos tem interesse direto para a administração: – Memorização e a recuperação do material armazenado – As falhas de recuperação do material armazenado – A possibilidade de enriquecimento da memória MEMÓRIA Memorização e a recuperação do material Os conteúdos da memória são ativados com base nos sinais (informações recebidas pelos sentidos), se os sinais não levam à atenção a informaçãose perde Uma vez que se tenha a atenção torna-se possível a recuperação das informações O material verbal é armazenado por significado (não nos lembramos em formas de letras) e o material visual em forma de quadros Questões dolorosas tendem a ser esquecidas As coisas concretas são mais facilmente lembradas do que as abstratas MEMÓRIA • As falhas de recuperação do material armazenado podem ser decorrentes de: • Codificação – pode ser ineficiente, por falha na atenção (o cérebro privilegia o significado mas não sua forma) • Armazenamento- com o tempo os traços podem se tornar menos vibrantes (lembramos “o que” mas não o “como”, “quando” etc.) • Recuperação – o processo de recuperação pode ser distorcido, mesmo que bem armazenado • Interferência – competição com novos conteúdos influenciam nos registros anteriores • Falhas no resgate – o código de busca não corresponde ao do armazenamento As falhas de recuperação do material armazenado • CURIOSIDADES – Pessoas que na infância fantasiavam costumeiramente “reviviam experiências ou imaginavam cenas com tanto ardor que de vez em quando, mais tarde, tinham dificuldades para distinguir as fantasias das lembranças” ( Myers 1999) – Memórias anteriores a três anos não são confiáveis assim como as recuperadas pela hipnose. – Por mais nítidas que sejam as imagens da memória, com o tempo não se pode afirmar que não se encontrem distorcidas LINGUAGEM • “ A linguagem é a maior realização do homem e o sinal que, acima de todos os outros, o distingue dos antropóides”(Krech, Crutchfield e Ballachey, 1973) • “ É uma forma especializada de comunicação (...)demarcada por um repertório limitado de sons ou movimentos que são realizados sempre que certos estímulos os evoquem”(Huffman, Vernoy e Vernoy 2003) LINGUAGEM • Para dominar a linguagem a pessoa tem que representar mentalmente uma coisa, por som, imagem ou signo • As palavras ajudam a pensar sobre pessoas e objetos não presentes, assim, expandem, restringem e limitam o pensamento. • A palavra exerce poder sobre o pensamento PENSAMENTO • “O pensamento é uma atividade mental associada com o processamento, a compreensão e a comunicação da informação” (Myers, 1999) PENSAMENTO • O pensamento compreende as atividades mentais,como raciocinar, resolver problemas e formar conceitos. – Pouco se entende de seus mecanismos • Podem ser: – Não Dirigidos-quando não possuem meta, como fantasias, lembranças etc. – Dirigidos- possui metas, destina-se a resolução de problemas DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO Um dos maiores estudiosos foi Jean Piaget que descreve diversos estágios de desenvolvimento Para ele o desenvolvimento do pensamento acompanha a evolução anatômica , fisiológica e psicológica A evolução do pensamento não é homogênea para todas as pessoas A capacidade de absorção e elaboração, das informações recebidas, esta ligada ao estágio de desenvolvimento do pensamento que o individuo atingiu INTELIGÊNCIA DEFINIÇÃO INTELIGÊNCIA É A CAPACIDADE DE LIDAR COM A COMPLEXIDADE. INTELIGÊNCIA • Inteligência X Cultura – Para alguns pesquisadores a inteligência está ligada à capacidade de o indivíduo se adaptar a seu meio e sua cultura, logo varia de um lugar para outro e não pode ser estudada de maneira isolada. – Para outros a inteligência é independente da cultura, as habilidades que caracterizam a inteligência representariam vantagens em qualquer meio que a pessoa estivesse. TIPOS FUNDAMENTAIS DE SENSAÇÕES EXTROCEPTIVAS Permitem o contato entre o indivíduo e o meio externo, por meio do tato, paladar, olfato, audição e visão A sensação, em si, não tem marcadores para tamanho e distância, que precisam ser aprendidos pela experiência ( Oliver Sacks, 1995:134) EMOÇÕES • Afeto - é a experiência da emoção observável, expressa pelo indivíduo e tem representação no comportamento, como gestos, voz etc. • Humor – é a experiência interior, subjetiva, ligada a percepção do mundo do indivíduo EMOÇÕES • Envolve dois sistemas gerais no cérebro: – Sistema límbico - que envolve o Tálamo e o Hipotálamo esta envolvido em muito dos motivos homeostáticos e contém as áreas de prazer e dor, estando relacionada a reações autonômicas e a alterações associadas à emoção. A estimulação de varias partes do sistema límbico produz o medo ira e outras reações emocionais. – Sistema reticular de motivação - , localizado na coluna cerebral e prolonga-se até o Tálamo e o Hipotálamo serve como um mecanismo geral de alerta não específico. Ele excita o córtex, facilita o transito de mensagens entre o meio circundante e o cérebro e dá tônus ao corpo, acredita-se que tenha influencia nos estados de vigilância e de excitação emocional. EMOÇÕES • IRA – O sangue flui para as mãos (tornando mais fácil pegar uma arma ou golpear um inimigo), os batimentos cardíacos aceleram , e uma onda de hormônios como a adrenalina gera uma pulsação, energia suficiente para ação vigorosa. • MEDO – O sangue vai para os músculos do esqueleto, como os das pernas (tornando mais fácil fugir) e fazendo com que nosso rosto fique lívido e gelado já que o sangue foi desviado dele. Nosso corpo por segundos se imobiliza até que nosso cérebro emocional dispare a torrente de hormônios que põe nosso corpo em alerta geral pronto para agir, com a atenção fixada na ameaça imediata de modo a dar a melhor resposta. • FELICIDADE – Aqui a principal mudança biológica está a maior atividade no centro cerebral que inibe os sentimentos negativos e favorece o aumento da energia existente, e silencia aqueles que geram pensamentos de preocupação. Não há, no entanto, uma mudança particular na fisiologia a não ser uma tranqüilidade que faz com que o corpo se recupere mais depressa do estimulo emoções perturbadoras. EMOÇÕES • AMOR – Sentimento afetuoso de satisfação sexual, implica em estimulações parassimpáticas (oposto fisiológico de lutar e fugir) seria um conjunto de reações em todo o corpo que gera um estado geral de calma e satisfação facilitando a cooperação. • SURPRESA – O erguer de sobrancelhas na surpresa permita a adoção de uma varredura visual mais ampla, e também maior quantidade de luz a atingir a retina. Isso oferece maior informação sobre o fato inesperado, tornando mais fácil perceber o que está acontecendo e conceber o melhor plano de ação. • REPUGNÂNCIA – A expressão facial de nojo (lábio superior retorcido para o lado, e o nariz ligeiramente enrugado) sugere uma tentativa primordial de tapar as narinas contra um odor nocivo ou cuspir for uma comida estragada. • TRISTEZA – A tristeza traz uma queda de energia e entusiasmo pelas atividades da vida, em particular diversão e prazeres, reduzindo a velocidade metabólica do corpo que impossibilita a planejar novos começos. EMOÇÕES • Das emoções a que mais interessa a administração é a felicidade por que reconhece que pessoas felizes: – Tomam decisões com mais facilidade – Percebem o mundo como mais seguro – Mostram maior satisfação com a vida em geral – Apresentam relacionamentos interpessoais mais promissores – Contribuem para despertar esperança nos outros – São mais propensas a ajudar os outros ou seja indicadas para o trabalho em equipe PERSONALIDADE • “ Personalidade é o padrão característico de comportamento do indivíduo. Os outros vêem esse padrão como personalidade, e o indivíduo o considera como sendo o EU”. FATORES QUE INTERFEREM NA PERSONALIDADE • FATORES GENÉTICOS • FATORES DO AMBIENTE • FATORES SITUACIONAIS 103 FATORES GENÉTICOS • Apesarde haverem inúmeros estudos na tentativa de fazer uma associação entre a personalidade e a herança genética: – os estudos realizados até hoje não são conclusivos 104 FATORES DO AMBIENTE Bluss e Plomin afirmam existir três disposições que merecem o nome de temperamentos: • Nível de atividade – refere-se ao gasto global de energia ou conduta • Sociabilidade – é a preferência de estar em companhia de outras pessoas em vez de estar sozinho,. • Emotividade – definida como a tendência a ativar-se fisiologicamente, fácil e intensamente, em situações perturbadoras 105 FATORES SITUACIONAIS • Mesmo parecendo lógico: – até agora não podemos prever as conseqüências que diferentes tipos de situações podem provocar 106 FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE • Fatores comuns – forma de criação, agrupamento sociofamiliar. • Fatores singulares – características de compleição estrutural, dada por mecanismos de hereditariedade física e por experiências já vividas 107 TEORIAS TIPOLÓGICAS Diversas teorias tentam associar tipo físico e personalidade, uma das mais divulgadas foi a do tipo morfológico, que define três tipos físicos básicos que determinam as características de personalidade, são elas: • Endomórficos – caracterizado pela gordura e flacidez. Este gosta de prazeres da vida e tende a ser sociável e comunicativo. • Mesomórficos – muscular e atlético. É, portanto uma pessoa direta e enérgica. • Ectomórficos – alto delgado e frágil. Sua tendência é mais com timidez, preocupação e retraimento na sociedade. TEORIA DO TRAÇO • Analisa os padrões consistentes e sistemáticos do comportamento definindo-os como componentes da personalidade. • Esta teoria caiu em desuso por listarem inúmeros padrões como formadores da personalidade dificultando o entendimento deste conceito. • No entanto serviu como base para outra teoria a teoria do S-R. TEORIA PSICANALISTA A personalidade se forma segundo Freud de acordo com o desenvolvimento da sexualidade que ocorre em fases determinadas, mas que não necessariamente acompanham o desenvolvimento etário do indivíduo. • Fase Oral – inicia-se desde o nascimento do bebe , onde apresenta como primeira demonstração de prazer físico e afetivo a sucção ao mamar ao seio . • Fase Anal – nesta fase se inicia a percepção do ato de defecar e urinar, experimentando este ato como fonte de prazer. • Fase fálica – inicia-se quando há a descoberta e a curiosidade da existência dos órgãos sexuais e suas diferenças. É nesta fase que surge o Complexo de Édipo ou de Electra muito divulgado, que define como amor ao progenitor do sexo oposto acompanhado pela aversão em relação ao mesmo sexo como razão aos desentendimentos ou comportamentos anormais. • Fase Genital – refere-se a idade adulta normal onde o prazer se dá através das relações sexuais normais. TEORIA DO E - R • Utiliza-se das idéias básicas da teoria do traço. O primeiro a organizar os conceitos de personalidade segundo esta visão foi EYSENK. Neste enfoque são definidos 3 características inatas: Psicoticismo – agrupamento de comportamentos com características psicóticas claras ExtroversãoX Introversão – características de comportamentos que se manifestam de forma expansivas ou recatadas de acordo com as situações vividas pelo indivíduo. Neuroticismo–agrupamento de características comportamentais que apresentam comportamentos descritos como neuróticos. TEORIA EXISTENCIALISTA • Tem como base a idéia de que o indivíduo é fruto de suas potencialidades relacionadas com o mundo em que esta inserido. Para a teoria existencialista o entendimento do que ela define como EU REAL e o EU IDEAL é a forma de entendimento da personalidade • EU REAL – o que o indivíduo acredita ser. • EU IDEAL – o que o indivíduo gostaria de ser. • EU – o que o indivíduo apresenta EU REAL + EU IDEAL = EU Transtorno de personalidade Pra que um determinado comportamento seja classificado como psicologicamente perturbado é necessário que ele seja: • Atípico — Comportamentos ou vivências atípicas só podem ser avaliados em contraste com a sociedade em que vive o indivíduo, – uma vez que o que pode ser considerado atípico em um lugar, pode ser perfeitamente normal em outro, o mesmo se podendo dizer com relação a diferentes épocas. • Conturbado — Deve ser de alguma forma perturbador, não creditado a alguma habilidade excepcional do indivíduo, ou seja, ele não tem absolutamente conotação positiva. • Desajustado —São comportamentos que de alguma forma conferem uma desvantagem a quem os emite dentro das suas condições de vida. – Novamente este é um conceito que depende das condições sociais. • Injustificável — Se a pessoa não pode oferecer uma explicação que sirva de justificativa coerente para seu comportamento ele tem mais chance de ser considerado um distúrbio. 114 • Quando o comportamento e experiência se desviam da cultura vigente , manifestado pela : – Cognição • percepção de si mesmo, dos outros e dos eventos – Afeto • alcance, intensidade, maleabilidade das respostas emocionais – Funcionamento Interpessoal – Controle do impulso Manual Psiquiátrico da associação Americana de Psiquiatria DSM IV TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE - Diagnóstico - • Comportamento é inflexível e invasivo com amplo alcance nas áreas sociais. • Comportamento leva a desconforto e a prejuízo nas áreas de funcionamento social. • O padrão é estável , de longa duração e se iniciou na adolescência ou pelo menos no início da idade adulta Manual Psiquiátrico da associação Americana de Psiquiatria DSM IV TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE - Diagnóstico - TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE - Diagnóstico - • O comportamento não pode ser identificado como uma manifestação,ou conseqüência de outra doença mental. • O comportamento não pode ser identificado como manifestação ou conseqüência de causas – fisiológicas ou – de abuso de substancias ou – condição médica geral (dano cerebral) Manual Psiquiátrico da associação Americana de Psiquiatria DSM IV LISTA DE TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE Grupo A (transtornos excêntricos ou estranhos) – transtorno de personalidade esquizóide – transtorno de personalidade esquizotímica – transtorno de personalidade paranóide Manual Psiquiátrico da associação Americana de Psiquiatria DSM IV LISTA DE TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE Grupo B (transtornos dramáticos, imprevisíveis ou irregulares) – transtorno de personalidade anti-social – transtorno de personalidade histriônica – transtorno de personalidade limítrofe – transtorno de personalidade narcisista Manual Psiquiátrico da associação Americana de Psiquiatria DSM IV LISTA DE TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE Grupo C (transtornos ansiosos ou receosos) – transtorno de personalidade dependente • ''não'' confundir com distimia – transtorno de personalidade esquiva • timidez excessiva – transtorno de personalidade obsessivo- compulsiva Manual Psiquiátrico da associação Americana de Psiquiatria DSM IV OUTROS TIPOS DE TRANSTORNOS • TRANSTORNOS RELACIONADOS AO ESTRESSE • TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS- TRAUMÁTICO • TRANSTORNOS DEPRESSIVOS • TRANSTORNO NÃO ORGÂNICO DO SONO • TRANTORNOS MENTAIS E DE COMPORTAMENTO DECORRENTES DO ALCOOL TRANSTORNOS DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO • CONSEQUENCIAS: – Súbita paralisação das atividades, como períodos de afastamento mais ou menos longos. – Alterações comportamentais que afetam os que convivem com ele. – Comprometimento financeiro, nem sempre resolvido a curto prazo, agravando das conseqüências físicase mentais – Permanência de sinais físicos, estimulando a memória e provocando o retorno de imagens que provocam dor. – Dificuldade de retorno as tarefas normais, devido as suas emoções. – Incapacidade de realizar algumas tarefas que ele relacione a risco de vida ou perigo. TRANSTORNOS DEPRESSIVOS • Sintomas mais comuns: – Deteriorização da capacidade de se comunicar – Redução da iniciativa – Crescente isolamento – Incapacidade de reagir, aumentando a ansiedade frente as ameaças do dia a dia TRANSTORNOS DEPRESSIVOS DEPRESSÃO • Profunda desesperança • Incapacidade de iniciar qualquer atividade • Atribuição a tristeza e mau humor a problemas do cotidiano em geral TRISTEZA • Desesperança momentânea • Falta de vontade de iniciar uma atividade • Atribuição da tristeza e mau humor a um fato específico TRANSTORNOS NÃO ORGÂNICOS DO SONO• Sono escasso (ou inadequado) compromete o estado de alerta e aumenta a fadiga • A privação do sono suprime células que combatem infecções viróticas reduzindo a capacidade do sistema imunológico • A capacidade cognitiva fica comprometida, prejudicando as funções superiores. • Redução da capacidade de concentração • Os efeitos sobre a aprendizagem são devastadores (prejuízos evidentes sobre a memória) • Expectativa de falhas nas tarefas aumentam a ansiedade • Indivíduos tornam-se mais irritados, prejudicando as relações sociais • Aumento da ingestão de álcool por má informação • Utilização da automedicação para dormir que com o tempo passa a incluir a recuperação, levando a grandes prejuízos ALCOOLISMO • Conseqüências diretas para a administração: – Absenteísmo – Acidentes de trabalho – Queixas diversas em relação a saúde – Aumento de falhas na execução das tarefas – Redução de produtividade – Conflitos com colegas, superiores e clientes ALCOOLISMO • Alterações cognitivas: – Foco da atenção na situação imediata, inibindo a avaliação de conseqüências futuras – Deteriorização da aprendizagem. – Redução da autopercepção, resultando na ilusão da redução de culpa ou fracasso – Comprometimento da concentração, distúrbio do pensamento e/ou da percepção O PAPEL DO ADMINISTRADOR • Ao administrador interessa a saúde e a segurança no trabalho, entendendo como mentalmente saudável aquele que: – Compreende que não é perfeito – Entende que não pode ser tudo para ele – Vivencia uma vasta gama de emoções – Enfrente desafios e mudanças da vida cotidiana – Sabe procura ajuda para lidar com traumas e transições importantes O PAPEL DO ADMINISTRADOR • Ao administrador não cabe realizar qualquer espécie de diagnóstico, dele espera-se : – Compreensão de que a saúde mental é estratégica na produtividade e na qualidade de vida – A aquisição de conhecimentos mínimos sobre os transtornos mentais, para que possa promover um planejamento tático e estratégico – A percepção da importância, para a organização, do trabalho do psicólogo CUSTOS DOS TRANSTORNOS MENTAIS • Os transtornos mentais ocasionam – Redução de produtividade(aumento da taxa de erros e diminuição do ritmo de produção) – Conflitos interpessoais, entre as pessoas da Organização e destas com is clientes – Aumento do custo de vida, devido aos medicamentos; consultas médicas etc., ocasionando a mais benefícios e salários mais altos RECRUTAMENTO • Para que se inicie o processo de recrutamento é necessário: – A descrição detalhada dos cargos a serem preenchidos – Os atributos requeridos para o desempenho da função – A política de remuneração e contratação da empresa TIPOS DE RECRUTAMENTO • RECRUTAMENTO DENTRO DA EMPRESA • CARTAZES • RECOMENDAÇÃO • PESSOAL DISPENSADO • AGÊNCIAS • ASSOCIAÇÕES PROFISSIONAIS • ANÚNCIOS • HEADHUNTERS (CAÇA-TALENTOS) • INTERNET ANÚNCIOS • Por que anunciar • Mesmo que a resposta seja óbvia convém ser mais específico. – Atrair leitores certos para responder ao anuncio – Eliminar candidatos que não convenham – Melhorar a reputação da empresa, através da imagem projetada pelo anuncio. ANÚNCIOS • Onde anunciar • Uma vez definidas os objetivos, é preciso identificar os melhores meios de atingi-los – Tiragem do jornal e da revista – Custo do anuncio – Quantidade de anúncios semelhantes na publicação – Freqüência e data da publicação. ANÚNCIOS • Como anunciar – Os anúncios devem ser redigidos de forma a: • Despertar o interesse do leitor • Inspirar confiança • Mostrar vantagens do cargo • Estimular os candidatos a respondê-lo ANÚNCIOS • Quando anunciar – Como regra geral deve-se anunciar o mais rápido possível, pois as etapas de recrutamento e seleção podem ser longas e com isto comprometer a empresa. SELEÇÃO - PROCESSO • ANÁLISE DOS CURRÍCULOS – Competência profissional – Desejo de permanência no emprego e de seguir carreira – Experiência prática – Adequação ao grupo – Vontade de trabalhar e de aceitar novos desafios – Orientação para lucros e melhoria de desempenho SELEÇÃO - PROCESSO • TESTE ESCRITOS • TESTES PSICOLÓGICOS • ENTREVISTAS SELEÇÃO -ENTREVISTA • Pré-seleção dos candidatos • Elaboração do roteiro • Definição do local • Preparação do material • Quebra de gelo • Formulação de perguntas SELEÇÃO -ENTREVISTA • Formulação de perguntas • Respostas que requerem respostas “sim” ou “não” devem ser evitadas. • Não devem ser feitas perguntas que induzam a respostas predeterminadas • Perguntas que coloque os candidatos na defensiva, devem ser evitadas. • Devem ser formuladas um pergunta de cada vez, com propósito definido, perguntas com longas respostas ajudam a observar e a avaliar o candidato. • Convém deixar que o candidato exponha os fatos a seu modo, com ampla liberdade de expressão. SELEÇÃO -ENTREVISTA • Controle da entrevista • Tomada de anotações • Atitude de escuta • Autocontrole • Análise do comportamento não verbal • Sinceridade • Conclusão da entrevista • Sumarização da entrevista • Auto-avaliação Expectativas dos Profissionais Modernos em sua Relação com as Organizações e com o seu Trabalho • Pessoas mobilizadas pela autonomia e liberdade nas suas escolhas de carreira e de desenvolvimento profissional • Pessoas atentas a elas mesmas tanto em relação a sua integridade física quanto psíquica e social • Pessoas com expectativa de vida maior e conseqüente ampliação de sua vida profissional • Pressão para a contínua atualização e ganho de competência como condição para manutenção da competitividade profissional COMUNICAÇÃO “Comunicação é a transferência de informação de uma pessoa para outra, é o modo de alcançar os outros com idéias, fatos, pensamentos e valores. É uma ponte de significação entre pessoas para que elas possam partilhar o que sentem e o que sabem….” ( Davis, 1983 ) ETAPAS DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO IDEAÇÃO CODIFICAÇÃO RUÍDO TRANSMISSÃO RECEPÇÃO DECODIFICAÇÃP AÇÃO Processo de comunicação • EMISSOR • desenvolve a idéia ou o pensamento que se deseja transmitir • codifica a idéia em palavras adequadas, gráfico ou símbolos. • transmite pelo método escolhido Processo de Comunicação • RECEPTOR • recebe a mensagem • decodifica a mensagem para que ela possa ser entendida • faz uso da mensagem RUÍDOS DECORRENTES DO EMISSOR E DO RECEPTOR (Gil, A.C. 2001) • DO EMISSOR – Falta de clareza nas idéias – Comunicação múltipla – Problemas de codificação – Bloqueio emocional– Hábitos de locução – Suposição acerca do receptor • DO RECETOR – Audição seletiva – Desinteresse – Avaliação prematura – Preocupação com a resposta – Crença e atitudes – Reação ao emissor – Preconceitos e esteriótipos – Experiências anteriores – Atribuição de intenções – Comportamento defensivo COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL • Posicione-se apropriadamente, fique próximo `a pessoa com que esta falando. Sente-se ou fique de pé de modo a mostrar determinação, mantenha o corpo ereto, incline-se para a pessoa com quem esta falando, mantenha o contato de olhar. • Use expressões faciais apropriadas, sorria quando tiver que sorrir, franza a testa quando estiver zangado e etc. • Controle o tom de voz, esforce-se para manter o controle de voz com inflexão firme e confiante, não titubeie Barreiras da Comunicação • Físicas - interferências no ambiente • Semânticas - limitações nos símbolos com que nos comunicamos • Pessoais - interferências que surgem da emoção BARREIRAS DA COMUNICAÇÃO OU VARIÁVEIS INTERVENIENTES • IDÉIAS PRECONCEBIDAS • RECUSA DE INFORMAÇÃO CONTRÁRIA • SIGNIFICADOS PERSONALIZADOS • MOTIVAÇÃO, INTERESSE • CREDIBILIDADE DA FONTE • HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO • CLIMA ORGANIZACIONAL • COMPLEXIDADE DO CANAL Barreiras da comunicação Inconscientes • Mecanismos de defesa – racionalização – reação – substituição ou compensação – projeção – repressão – identificação BARREIRAS DA COMUNICAÇÃO INCONSCIENTES • FILTROS PESSOAIS – O Filtro da predileção – em situações de ansiedade ou raiva, tendemos a ouvir apenas o que queremos – O Filtro do quem – este filtro impede de escutar o que está sendo dito por darmos demasiada importância aquilo que pensamos saber da outra pessoa – O Filtro dos fatos – as vezes a pessoa só consegue ouvir os fatos, ignorando as mensagens emocionais – O Filtro da distração – os pensamentos vagueiam, esta distração bloqueia as informações por diversas razões BARREIRAS CONSCIENTES FALTA DE ASSERTIVIDADE • PASSIVIDADE • ASSERTIVIDADE • AGRESSIVIDADE BARREIRA CONSCIENTE ASSERTIVIDADE Capacidade que cada indivíduo tem de expressar de forma adequada seus pensamentos e sentimentos ESCUTA DINÂMICA q Ajuda os receptores a obterem mensagens verdadeiras q Reduz os mal entendidos q Ajuda aos receptores a entenderem melhor os sentimentos, as emoções e as necessidades dos comunicadores. q Aumenta a probabilidade de uma boa receptividade ao que temos a dizer. RETROINFORMAÇÃO OU FEEDBACK Nas Organizações • Permite a troca de idéias entre superior e empregado • Permite o diálogo entre superior e empregado • Facilita o esclarecimento de problemas • Envolve o empregado nos assuntos da empresa Nos relacionamentos • Permite a troca de idéias • Evita o surgimento de conflitos • Evita o aparecimento de frustrações e mecanismos de defesa negativos ao relacionamento • Facilita o relacionamento propriamente dito COMUNICAÇAÕ NA EMPRESA • OBJETIVO – Proporcionar informação e compreensão necessárias para que as pessoas possam conduzir-se em suas tarefas – Proporcionar as atitudes necessárias que promovam a motivação, cooperação e satisfação nos cargos. COMUNICAÇAÕ NA EMPRESA • FORMAS DE COMUNICAÇÃO – Comunicações formais e informais – Comunicações orais e escritas – Comunicações descendentes, ascendentes e laterais ou horizontais. OITO TIPOS DE APRESENTADORES QUE DEVEM SER EVITADOS Extraído de: Mendes, Eunice. Oito tipos de apresentadores que devem ser evitados. Ser Humano no. 145, jun. 1999,p.22-23 O ERUDITO – Ele fala difícil, utilizando freqüentemente frases de autores famosos, emprega excessivamente palavras estrangeiras, gírias profissionais, linguagem técnica. Como seu prazer provém da exibição de sua cultura, não se preocupa em obter feedback da platéia, não admite interrupções nem contestações. O HIPNOPTIZADOR – Expressa-se de forma muito pausada, causando sonolência na platéia. Quando formula o início de um conceito o público já adivinha sua conclusão. O MODESTO – É aquele que se posiciona de forma subserviente em relação à platéia. Expressa-se com frases como: “Em minha modesta opinião” , “Desculpem minhas falhas”, “Não sei se estão a altura desta seleta platéia”.etc OITO TIPOS DE APRESENTADORES QUE DEVEM SER EVITADOS Extraído de: Mendes, Eunice. Oito tipos de apresentadores que devem ser evitados. Ser Humano no. 145, jun. 1999,p.22-23 O TÍMIDO – Costuma falar em voz baixa . Sente-se nervoso, tropeça nas palavras; a dicção e articulação são deficientes. Parece pedir desculpas por estar ocupando aquele espaço. As palavras são emitidas para o chão ou para o nada. Seu corpo mostra sinais evidentes de nervosismo: boca seca, respiração difícil, transpiração no rosto e nas mãos. O EGOCENTRICO – Para ele, a platéia é um espelho gigante. A palavra EU é a mais importante do seu vocabulário. Parece possuir um luminoso no corpo, onde está escrito em letras garrafais “Sou o melhor”. Aplica todas as regras de oratória para seduzir a platéia. Ele quer receber aplausos durante todo o tempo. OITO TIPOS DE APRESENTADORES QUE DEVEM SER EVITADOS Extraído de: Mendes, Eunice. Oito tipos de apresentadores que devem ser evitados. Ser Humano no. 145, jun. 1999,p.22-23 O VERBORRÁGICO – É extremamente prolixo. Fala sem parar. Quase não dirige o olhar para a platéia, usa em seus finais de frases expressões como: “Estão me compreendendo?” “Perceberam aonde eu quero chegar?”.etc. O DESPREPARADO – Aceita o convite para a palestra, mas não se prepara. Planejar é perda de tempo e o improviso é excitante. Desconhece a necessidade da platéia. Suas idéias são confusas por que lhe falta objetividade, fluência e capacidade de síntese O ESPALHAFATOSO – Está sempre arrumado o cabelo e a roupa, contemplando as próprias unhas. Utiliza o vidro da janela da sala como um espelho. Tudo nele é excessivo: o colorido das roupas, a largura da gravata. Seus trajes gritam o tempo todo. É impossível prestar atenção naquilo que diz. UM DECÁLOGO PARA FALAR BEM E OUVIR MELHOR Extraído de Berg, Artur. Manual do chefe em apuros. São Paulo: Makron Books, 1999 •Lembre-se que a comunicação começa em si, mas é processada na mente de outra pessoa. •Defina o objetivo da comunicação •Antes de comunicar, classifique suas próprias idéias •Seja objetivo, claro e conciso •Respeite os outros •Coloque-se no lugar da outra pessoa •Não interrompa os outros •Faça perguntas •Faça anotações •Preste atenção nas mensagens não verbais CONFLITOS INTERPESSOAIS PADRÕES BÁSICOS • Abordagem – Abordagem – duas metas positivas, especialmente separadas e o indivíduo deve escolher uma. • Evitação – Evitação – metas separadas, o indivíduo tem que escolher apenas uma. • Abordagem – Evitação – envolve duas tendências de respostas contrárias. Ex. Chocolate é bom mas engorda CONFLITOS Causas mais comuns Interpessoais • falhas na comunicação • pressão temporal • expectativas diferentes • conflitos de valores de personalidades • perspectivas de mudança Grupos • superposição de funções • indefinição das regras do jogo • interdependências de recursos • sistemas de recompensas competitivos • mudanças VANTAGENS E DESVANTAGENS DO CONFLITO • VANTAGENS • Cria desafios para busca de soluções, motiva grupos e indivíduos a resolver problemas em conjunto. • Leva a descoberta de novos fatos e informações que podem resultar embenefícios • DESVANTAGENS • Causa tensão e pode causar seqüelas • Cria ambiente improdutivo • Pode gerar perda de poder ou de status • Tende a distorcer o comportamento das pessoas A CRITICA • CONSIDERADA UMA PODEROSA CAUSADORA DE CONFLITO DIFERENCA ENTRE QUEIXA E CRITICA • QUEIXA • Na queixa a referência é à ação e não o indivíduo. • CRITICA • A crítica vem carregada de desprezo, uma emoção particularmente destrutiva • geral expresso não apenas nas palavras empregadas, mas também no tom de voz e nas expressões etc. MANEIRA DE RESPONDER A CRITICA NO SER HUMANO • LUTAR – ou revidar • FUGIR – silencio, fechar-se em copas DICAS PARA SE FAZER UMA CRITICA Harry Levinson • Seja específico – pegue um fato que ilustre o problema, diga exatamente qual é o problema – a especificidade é tão importante para o elogio quanto para a crítica. • Ofereça uma solução – a crítica como todo feedback útil, deve indicar uma maneira de resolver o problema para não deixar quem as recebe frustradas, desmoralizado ou desmotivado. • Esteja presente – As críticas como os elogios são mais eficazes cara a cara. • Seja sensível - quando não há empatia, a crítica assume efeito destrutivo, em vez de abrir caminho para correção, estimula comportamentos de ressentimento, ira, defensividade e distanciamento DICAS PARA SE RECEBER UMA CRITICA Harry Levinson • Veja a crítica como uma informação e não como um ataque pessoal. • Vigie o impulso para a defensividade, em vez de assumir a responsabilidade. • Caso ela se torne muito perturbadora, peça para retomar o encontro mais tarde, peça um período para absorver melhor a mensagem. • Veja a crítica como uma oportunidade de trabalhar com o crítico e não como uma situação de adversários. DEFINIÇÕES • Ansiedade “Um sentimento de apreensão provocado pela antecipação de um perigo interno ou externo”. (Kaplan, H. & Sadock, B. 1993) Trata-se de emoção normal, presente no cotidiano, necessária à concentração, à vigilância e toda uma série de comportamento do indivíduo. • Estresse “Perturbações que causam distúrbios agudos ou crônicos no bem-estar das pessoas, e podem surgir em função de estímulos físicos e ou emocionais”. Albert e Ururahy (1997) A palavra chave para a identificação da presença do estresse é distúrbio, agudo ou crônico. CICLO DE AMPLIAÇÃO DA ANSIEDADE (Fiorelli, J.O., 2001 p.254) Sensibilidade a conflitos existente ou antecipado Exposição Reações autonômicas Aumento da ansiedade Respostas mal adaptadas Situação Originadora de conflitos ORIGENS DO ESTRESSE • Frustrações – pelo fracasso na busca de objetivos • Conflito – decorrente da competição entre de impulsos ou motivações incompatíveis • Mudança – resultante de uma alteração na forma de vida • Pressão – envolvendo expectativas ou exigências para que a pessoa se comporte de determinada forma TIPOS DE ESTRESSE Eustresse – refere-se à tensão com conotação positiva, que pode ser facilmente identificada com exemplos do tipo casamento, gravidez, natal e etc. neste caso dizemos que não houve ruptura do equilíbrio. Distresse – tensão ligada a sentimentos carregados de negativismo. É o estresse que nos referimos de maneira tradicional. Neste caso afirmamos haver ruptura do equilíbrio interno do indivíduo. FATORES QUE DETERMINAM O ESTRESSE ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO CONTEXTOS ORGANIZACIONAIS EXPECTATIVAS DO AMBIENTE ESTRESSE CONSTITUIÇÃO ORGÂNICA EXPECTATIVAS DA PESSOA AVALIAÇÃ DA PERCEPÇÃO PERSONALIDADE FATORES QUE DETERMINAM O ESTRESSE • Estratégia de enfrentamento – conjunto de esforços que uma pessoa desenvolve para manejar ou lidar com as solicitações externas ou internas, que são avaliadas por ela como excessivas ou acima de suas possibilidades. • Expectativas do ambiente – refere-se a avaliação feita pelo indivíduo relativo ao ambiente • Contextos organizacionais – percepção de sua inserção na organização • Personalidade – padrão característico de comportamento • Avaliação da percepção – refere-se a percepção da avaliação do ambiente pessoal organizacional e social • Expectativas da pessoa – expectativas próprias de sua atividade social e pessoal ACONTECIMENTOS QUE ESTRESSAM • Morte do (a) companheiro (a) • Divórcio • Doenças ou ferimentos pessoais • Casamento • Perda de emprego • Gravidez • Dificuldades sexuais • Problemas com sogros • Desentendimento com o patrão • Férias • Natal • Retirado da Palestra “Trabalho, Felicidade e estresse: a flexibilização dos papéis profissionais X ajustamento emocional” realizada no 9º Fórum de R. H. em 1999. SINTOMAS TÍPICOS DE ESTRESSE • Nervosismo e tensão • Preocupação crônica • Problemas digestivos • Alta pressão sangüínea • Incapacidade de relaxar • Excesso de álcool ou fumo • Insônia • Atitudes não cooperativas • Incapacidade para lutar • Cólera e agressão INDIVÍDUO Relações Interpessoais Normas Tarefas Processos FATORES RELACIONADOS ÀS TAREFAS • Insegurança na execução da tarefa • Dependência em relação aos colegas • Sentimentos de ansiedade, devido a percepção de aumento de risco de falhas. FATORES RELACIONADOS ÀS NORMAS • Normas incluem todos os tipos de instruções, políticas, regulamentos, diretrizes, formais ou não existentes na organização. • As normas podem provocar conseqüências diretas sobre o equilíbrio emocional dos profissionais. FATORES RELACIONADOS ÀS NORMAS • A congruência entre os diferentes conteúdos, incluindo exigências de desempenho incompatíveis com a capacidade decisória e mensagens paradoxais • A sintonia entre as exigências normativas e as características de personalidade FATORES RELACIONADOS ÀS RELAÇÕES INTERPESSOAIS • Múltiplos fatores contribuem para iniciar, manter e agravar os conflitos: – Inexistência ou insuficiência de treinamento para tratar clientes ou colegas de trabalho, agressivos, ansiosos ou mal-educados. – Falta de treinamento em expressão verbal – Preparo insuficiente de supervisores. – Falta de informação sobre papéis, responsabilidades e natureza das atividades. – Fatores inerentes às pessoas, tais como conhecimentos, aptidões, etc. levando a interpretações errôneas FATORES RELACIONADOS AOS PROCESSOS • A falta de informações precisas é citada como uma causa freqüente de estresse e embaraço dos representantes de serviços ao cliente (AT&T, 1991:36) DICAS PARA SE FAZER UMA CRITICA Harry Levinson • Seja específico – pegue um fato que ilustre o problema, diga exatamente qual é o problema – a especificidade é tão importante para o elogio quanto para a crítica. • Ofereça uma solução – a crítica como todo feedback útil, deve indicar uma maneira de resolver o problema para não deixar quem as recebe frustradas, desmoralizado ou desmotivado. • Esteja presente – As críticas como os elogios são mais eficazes cara a cara. • Seja sensível - quando não há empatia, a crítica assume efeito destrutivo, em vez de abrir caminho para correção, estimula comportamentos de ressentimento, ira, defensividade e distanciamento DICAS PARA SE RECEBER UMA CRITICA Harry Levinson • Veja a crítica como uma informação e não como um ataque pessoal. • Vigie o impulso para a defensividade, em vez de assumir a responsabilidade. • Caso ela se torne muito perturbadora,peça para retomar o encontro mais tarde, peça um período para absorver melhor a mensagem. • Veja a crítica como uma oportunidade de trabalhar com o crítico e não como uma situação de adversários. Relações interpessoais • Necessidade de Inclusão • Necessidade de Controle • Necessidade de Afeição GRUPO OU EQUIPE ? – “Grupo é um conjunto de duas ou mais pessoas que interagem entre si de tal forma que cada uma influencia e é influenciada pela outra” (Wagner III e Hollenbeck 1999) – “Equipe seria um tipo especial de grupo, em que entre outros atributos fica clara a elevada interdependência na execução das atividades” ( Wagner III e Hollenbeck 1999) DINÂMICA DA FORMAÇÃO DOS GRUPOS • Estágio de formação- definição dos padrões de funcionamento • Estágio de confrontação- questionamento das regras e formas de conduta • Estágio de normatização- estabelecimento das “regras do jogo” • Estágio de desempenho- voltado para tarefa ou para relações interpessoais FATORES COMPONENTES DE UMA EQUIPE • Uniformidade – valores compartilhados • Diversidade – recortes sociais nos quais se inserem os componentes • Complementaridade – diferentes competências do domínio dos indivíduos • Compartilhamento- interdependência funcional na realização dos trabalho • Convergência – foco compartilhado • Compatibilidade - empatia ADMINISTRAÇÃO DAS DIVERGÊNCIAS • GANHA – PERDE Imposição/cessão- Acordo forçado • GANHA – GANHA Negociação - Acordo efetivo • PERDE – PERDE Empate forçado / cristalização/ rompimento - Desacordo SATISFAÇÃO PESSOAL Cargo Família VIDA Política Lazer Relig ião MOTIVAÇÃO: NECESSIDADES HUMANS • NECESSIDADES PRIMÁRIAS – refere-se as necessidades físicas básicas, como água, sexo alimento repouso etc. • NECESSIDADES SECUNDÁRIAS – são mais vagas pois representam necessidades da mente e do espírito MOTIVAÇÃO • TEORIAS COGNITIVAS • TEORIA HEDONISTA • TEORIA DO INSTINTO • TEORIA DO IMPULSO TEORIAS COGNITIVAS • MOTIVAÇÃO RELACIONADA AO CONCEITO DE VONTADE, SENDO A VONTADE, UMA FACULDADE MENTAL A PAR DO PENSAMENTO E DO SENTIMENTO. TEORIA HEDONISTA • INTERLIGA AS FORMULAÇÕES FILOSÓFICAS SOBRE RAZÃO E VONTADE COM UMA NOVA IDÉIA, A DE QUE O HOMEM PROCURA O PRAZER E EVITA A DOR TEORIA DO INSTINTO • PROVENIENTE DAS IDÉIAS DE DARWIN SOBRE A EVOLUÇÃO • CERTAS AÇÕES “INTELIGENTES “ SÃO HERDADAS TEORIA DO IMPULSO • BASEIA-SE NO CONCEITO DE HOMEOSTASE • NESTE CONCEITO , O ESTADO DE DESEQUILÍBRIO INSTALA-SE SEMPRE QUE AS CONDIÇÕES INTERNAS SE DESVIAM DO ESTADO CONSTANTE NORMAL • MOTIVAÇÃO DEFINIDA COMO IMPULSOS SURGIDOS DOS DESEQUILÍBRIOS INTERNOS, INSTABILIDADES OU TENSÃO HOMEOSTÁTICAS MOTIVAÇÃO Necessidade Equilíbrio Interno Meta Motivação ou Comportamento Tensão Ação Desequlíbrio Interno Estímulo Interno ou Externo Equilíbrio interno FORÇAS MOTIVACIONAIS • Motivos para realização - força para vencer desafios e obstáculos na busca de objetivos • Motivos sociais - impulso para o relacionamento com pessoas • Motivos para competência - impulso para trabalhos de alta qualidade • Motivos para poder - impulso para influenciar pessoas CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS ESTILOS DE COMPORTAMENTOS MOTIVACIONAIS • PARTICIPAÇÃO – Idealista – Formador de talentos – Prestativo – Responsável – Cooperador • AÇÃO – Rápido – Irrequieto – Lidera o comando – Convicções firmes – Gosto por competições CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS ESTILOS DE COMPORTAMENTOS MOTIVACIONAIS (cont.) • MANUTENÇÃO – Meticuloso – Ponderado – Metódico – Analítico – Sensato • CONCILIAÇÃO – Entusiasta – Diplomático – Harmonizador de interesses – Socialmente habilidoso – Negociador ESTILO MOTIVACIONAL PARTICIPAÇÃO • Satisfação – Poder seguir orientação grupal – Consultar e ser consultado – Usar os talentos pessoais para o desenvolvimento da organização – Promover o desenvolvimento dos talentos daqueles com os quais trabalha • Insatisfação – Tratamento impessoal – Ser forçada a desenvolver atividades sem significado – Sentir que as suas intenções não são reconhecidas – Ter que conviver em meio a um clima de falsidade em que as pessoas não são levadas à sério ESTILO MOTIVACIONAL AÇÃO • Satisfação – Sentir-se desafiada a comprovar a sua eficiência – Poder dirigir-se com autonomia – Desenvolver atividades variadas – Ser tratada de igual para igual, sem medo • Insatisfação – Sentir-se cerceada na sua ação e presa a rotinas desinteressantes – Falta de objetivos claramente fixados – Quando há falta de responsabilidade dos demais – Sentir que é impossível controlar as variáveis que afetam os resultados ESTILO MOTIVACIONAL MANUTENÇÃO • Satisfação – Ter oportunidade para usar a lógica e organização – Contar com tempo suficiente para garantir a boa qualidade do que faz – Dispor de fontes confiáveis – Sentir que há coerência e justiça no trato com pessoas • Insatisfação – Trabalhar com informações confusas e incompletas – Estar sujeito a um clima de constantes mudanças – Conviver com pessoas dadas a explosões emocionais – Tratar assuntos de forma incompleta e superficial ESTILO MOTIVACIONAL CONCILIAÇÃO • Satisfação – Desfrutar da convivência social harmônica – Contar com um ambiente flexível onde seja possível fazer concessões – Reconhecer-se importante dentro do grupo – Conhecer a repercussão social das suas atividades • Insatisfação – Ser colocado em ridículo perante o público – Precisar seguir normas e horários rígidos – Sentir-se socialmente colocado de lado – Estar em um ambiente sério demais onde as pessoas se atritam constantemente MODELOS MOTIVACIONAIS • Hierarquia das Necessidades • Teoria de Herzberg • Teoria da Modificação de Comportamento • Teoria de Recompensa e Desempenho • Teoria de Motivos Humanos de McClelland • Teoria da expectativa de Vroom Hierarquia das Necessidades • Necessidades Primárias – Físicas – Segurança e Seguridade • Necessidades Secundárias – Sociais – Status – Auto-realização MODELO DE HERZBERG • Fatores Motivacionais • Fatores Higiênicos ou de Manutenção MODELO DE MODIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTO • TEMPO – Intervalo Fixo – Intervalo Variado • NÚMERO DE RESPOSTAS – Razão Fixa – Razão Variada MODELO DE RECOMPENSA E DESEMPENHO • Desempenho • Incentivo ou reforço • Satisfação • Auto- estima • Motivação • Melhor Desempenho MODELO DE VROOM • VALÊNCIA • EXPECTATIVA
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