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AD 1 Atividade II - O que ocorre com os processo de socialização

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO 
EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação 
Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Avaliação a Distância – AD1- Atividade II 
Polo: Itaocara 
Disciplina: Sociologia Organizacional Período – 2018-2 
ALUNA: MARILDA GUIMARÃES LIMA MATR.: 17213110174 
 
 
1 – Defina o que é e como ocorre um processo de socialização. 
A socialização é o processo pelo qual o ser humano é integrado a sociedade, aprendendo 
a viver de acordo com os costumes de determinada cultura. Desde o nascimento os 
indivíduos vão aprendendo, aos poucos, a compartilhar valores e normas sociais 
característicos dos seus grupos de referência e da sociedade da qual participam. O 
processo de socialização também implica dominar os impulsos que não são desejáveis 
para determinada sociedade, podendo assim ser entendido como uma série de 
ajustamentos a determinados padrões culturais, Por meio da socialização e do 
desenvolvimento psicológico, o indivíduo constrói repertórios de ação e maneiras de 
viver e de se relacionar que permitem diferenciá-los dos demais grupos ao mesmo tempo 
em que cria maior identificação com aquele ao qual pertence. 
2 – Os autores Piccinini, Almeida e Oliveira citando Maanem (1984), enumeram as 
principais estratégias de socialização nas organizações. Cite-as e exemplifique-as. 
Estratégias formais e informais de socialização: O processo formal serve para preparar 
uma pessoa a ocupar um status específico na organização (ex: padre, soldado, executivo, 
operário). Para isso, participam de treinamentos específicos, realizam estudos teóricos e 
práticos voltados para a aplicação prática na futura atividade. O processo informal ocorre 
no cotidiano do trabalho. Após ser contratado ou alocado na função, o funcionário 
aprende como as atividades são realizadas em seu departamento. Neste caso, poderá 
escolher um colega como agente de socialização (padrinho ou tutor). 
Estratégias individuais e coletivas de socialização: Nas estratégias coletivas, as 
mudanças individuais são construídas sobre o conhecimento dos problemas enfrentados 
por todos os membros do grupo, que buscam um consenso e uma definição coletiva da 
situação. Exemplo: uma escola pode direcionar o estudante para se dedicar com afinco 
aos estudos, enquanto seus colegas podem estimulá-lo ao lazer e outras atividades. 
Estratégias sequenciais e não sequenciais de socialização: as sequencias se 
caracterizam por processos consecutivos marcados por uma série de eventos (cursos, 
treinamentos, indicações de manuais, informativos, cerimônias da empresa) discretos e 
identificáveis por meio dos quais um indivíduo deve passar a ocupar uma posição e 
exercer um papel numa organização. Os processos não sequenciais são realizados num 
estágio transitório, sem estruturação contínua de atividades (ex: atividade de treinamento 
isolada). 
Estratégias fixas e variáveis de socialização: as estratégias fixas dão ao iniciante um 
conhecimento preciso do tempo necessário para completar determinado estágio (tempo 
de experiência, cursos, etc.) Ocorre em alguns cargos públicos ou mercados de trabalho 
específicos. As estratégias variáveis não representam etapas bem marcadas de início e 
término, dependendo de cada indivíduo (ex: carreira vertical com base em resultados – 
promoções). 
Estratégias de socialização por competição ou concurso: separa iniciantes em 
diferentes programas de socialização baseados em diferenças presumidas como 
habilidade, ambição ou antecedentes, fazendo-os concorrer entre si. 
Estratégias de socialização através da investidura e despojamento: através da 
investidura valoriza-se o indivíduo, considerando-se sua experiência anterior (ex: cargos 
gerenciais de níveis mais elevados). Os processos de despojamento destroem e despojam 
certas características particulares dos iniciantes. (ex: ministros religiosos, atletas e 
militares de carreira). 
3 – O termo cultura em nosso cotidiano ganha vários sentidos. Explique o que é a 
cultura no sentido antropológico e apresente as diferenças destas definições com as 
do senso comum. 
Para a antropologia, a cultura é o que dá sentido e identidade aos grupos humanos, é 
expressão de como uma determinada sociedade e seus grupos dão significados à 
experiência humana, que é múltipla, percorrendo crenças, arte, moral, leis, costumes, ou 
qualquer hábito adquirido pelo homem em sociedade. Já no senso comum, cultura adquire 
diversos significados: grande conhecimento de determinado assunto, arte, ciência, 
“fulano de tal tem cultura”. 
4 – O que é cultura organizacional e qual a sua contribuição para os estudos da área 
de Administração? 
Uma organização, assim como uma comunidade, não é apenas moldada por fatores 
concretos, mas também pelas crenças e valores que são compartilhados por seus 
membros, aspectos simbólicos que fazem cada organização ser única. Entende-se, então, 
cultura organizacional. A cultura organizacional pode ser conhecida pelos símbolos, 
imagens, mitos, estórias, linguagem, rituais, cerimonias, hábitos e valores, além dos 
artefatos visíveis da organização. 
O termo cultura organizacional surge em decorrência da valorização do universo 
simbólico das organizações por parte dos estudiosos da Administração. 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
 
1. Silva, Golias. Sociologia organizacional / Golias Silva. – Florianópolis : Departamento de 
Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2010. 
2. Sociologia e administração: relações sociais nas organizações / Valmíria Carolina 
Piccinini, Marilis Lemos Almeida, Sidinei Rocha de Oliveira, organizadores. – Rio de 
Janeiro : Elsevier, 2011.

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