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TCC
Administração
Universidade Estácio de Sá
Gestão das ONGs de Animais
Paula Regina Alvim Rangel 
Prof.ª Maria Stela Antunes
Escolha do Tema
Identificação com a Causa de Proteção Animal
Interesse em estudar a Gestão das ONG’s
Ofertar ao mercado novas ideias em Gestão 
Objetivos
Gerais 
 Unir forças com outras associações de proteção ao animal, criar parcerias com clínicas veterinárias, apresentar um plano de ação aos fornecedores de produtos alimentícios e laboratórios. Na área da educação, desenvolver uma cartilha infantil a serem utilizadas no ensino fundamental, escolas públicas e privadas, a fim de que as crianças desde cedo aprendam a respeitar e cuidar dos animais. Buscar também por meio das mídias divulgar a causa animal, convidar celebridades para apoiar os projetos relacionados ao tema visando informar sobre o direito à vida digna.
Específicos
 Introduzir no processo de gestão a possibilidade da criação de um plano de saúde voltado para a sistemática animal onde parte da população carente conseguiria meios de ter seu bicho de estimação cuidado e acompanhado em clinicas credenciadas, o poder Público não administraria sozinho esses recursos, seria também de reponsabilidade das ONGs credenciadas toda a logística e administração. Essa parceria continuaria com as Empresas Privadas e para a população de classe Média e Alta seria oferecido o plano para seus animais de estimação a valores dentro do mercado onde parte da renda seria revertida para as ONGs manterem suas despesas.
 
 
Metodologia
Pesquisas Bibliográficas
Pesquisa de Campo
Internet 
Desenvolvimento
Terceiro Setor
A sociedade civil é dividida em três setores, primeiro, segundo e terceiro. O primeiro setor é formado pelo Governo, o segundo setor é formado pelas empresas privadas, e o terceiro setor são as associações sem fins lucrativos. O terceiro setor contribui para chegar a locais onde o Estado não conseguiu chegar, fazendo ações solidárias, portanto possui um papel fundamental na sociedade.
O terceiro setor é mantido com iniciativas privadas e até mesmo incentivos do Governo, com repasse de verbas públicas. As entidade do terceiro setor têm como objetivo principal melhorar qualidade de vida dos necessitados, sejam ele crianças, adultos, animais, meio ambiente, e etc.
 Como Surgiu o Termo ONG?
O termo ONG foi usado pela primeira vez em 1950 pela ONU (Organização das Nações Unidas) para definir toda organização da sociedade civil que não estivesse vinculada a um governo. Hoje elas são definidas como instituições privadas que têm uma finalidade pública, sem fins lucrativos. Em geral as ONGs perseguem benefícios sociais ou ambientais. Para serem ‘oficiais’, essas entidades precisam ter uma estrutura legal e formal.
O que uma ONG pode fazer
 As entidades podem atuar em várias frentes, na área de saúde, assistência social, econômica, ambiental etc, e em qualquer esfera, local, estadual, nacional e até internacional. Ou seja, é possível criar uma ONG para defender desde os interesses de uma única rua (batalhar por melhorias urbanas, segurança etc.) até lutar pelos oceanos de todo o planeta.
 As associações podem pressionar o poder público, realizar projetos, arrecadar dinheiro e propor ações judiciais, por exemplo.
A primeira coisa a fazer ao se criar uma ONG é definir um objetivo. Um exemplo: cuidar dos animais de um bairro. Para que o projeto dê certo, somar forças é fundamental. Por isso, é preciso reunir o maior número de pessoas dispostas a encampar a ideia (distribua cartazes pelo bairro, panfletos, convoque os vizinhos).
O próximo passo é convocar uma assembleia geral. Nesse encontro, deve-se aprovar um estatuto - e eleger a diretoria e um conselho.
 Oficialmente, menores de idade não podem assumir a responsabilidade legal pela ONG.
 Depois disso, é preciso registrar a ONG no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas. Nessa fase, o ideal é contar com o acompanhamento de um advogado (tente encontrar um profissional que se identifique com a causa e faça o trabalho voluntariamente). Por fim, é preciso obter o CNPJ e a Inscrição Estadual da ONG. Isso possibilita a captação de recursos, abertura de conta bancária, locação de um imóvel etc.
 Com a ONG oficializada, agora é colocar a mão na massa!
Como montar uma ONG?
Como captar recursos? 
Conseguir dinheiro é um problema que todas as ONGs têm de enfrentar. Há quatro fontes básicas de apoio financeiro: pessoas físicas (doações feitas por simpatizantes do projeto), empresas privadas, fundações e entidades governamentais.
 Mas ninguém vai dar dinheiro para um projeto desconhecido. É preciso inspirar confiança ao doador: preparar um panfleto com um breve histórico da entidade, resumo do projeto, custos etc. Deixar claro quem são os responsáveis pela ONG e de que maneira será feita a prestação de contas.
 Dar destaque e reconhecimento público aos doador.
 "Como em qualquer outra empresa, é preciso usar de estratégia para captar recursos, fazer bom uso deles e conquistar o apoio popular“.
ONGs como Marca
 Com o desenrolar do conceito, as marcas passaram não somente a vincular os artigos a seu fabricante. Hoje, em muitos casos, elas são uma insígnia tão forte que dão vida própria aos produtos, uma personalidade. Por esse motivo, as marcas são tidas também como principais recursos de promoção de um produto ou serviço.
 Mesmo que a aplicação de marcas diretamente sobre produtos seja mais usual, deve-se lembrar de que são bastante comuns as marcas corporativas, que estendem o nome de uma organização a toda sua linha de produtos. Marcas famosas, como Philco, Motorola ou Parmalat, adotam esta estratégia. 
Todos os animais têm o mesmo direito à vida. 
Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
 Nenhum animal deve ser maltratado.
Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado. 
Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
A poluição e a destruição do meio ambiente são consideradas crimes contra os animais.
Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais. 
POLÍTICAS PÚBLICAS
Para haver uma política pública de proteção e defesa dos animais urbanos eficientes é necessário que o poder público adote um programa humanitário de prevenção ao abandono. Este programa consiste em investimentos na educação ambiental e para a posse responsável, além da promulgação e implementação de instrumentos legais que efetivem a proteção à fauna. Faz-se necessário, também, a promoção de campanhas de vacinação e esterilização dos animais urbanos, além daqueles da população que não tem condições de arcar com este procedimento. 
A falta de políticas públicas eficientes e de fiscalização no município gera, diariamente, um aumento de demanda para as entidades protetoras dos animais e uma atitude equivocada na população que, ao invés de ajudar a solucionar o problema existente no município, é conivente, às vezes inconscientemente, com a ampliação do mesmo. Talvez isso ocorra no município por uma falta de ação da Prefeitura, que ainda não definiu o órgão responsável pelos animais urbanos ou por simplesmente não julgarem relevante a mudança de atuação nesse tema.
 
Proposta de Inovação
Plano de Saúde Animal
Atualmente, no Brasil, identificando-se a necessidade de observância do envolvimento dos animais no cotidiano das pessoas, surgiram algumas empresas de intermediação da saúde dos animais domésticos, como cães, gatos e pássaros. Porém, têm gestão empresarial voltada exclusivamente para a obtenção de lucro.
Dessa forma, a proposta da formação da empresa em estudo não se fundamenta na obtenção de lucro exclusivamente, mas também uma prestaçãode serviço de interesse social ao reservar parte de sua arrecadação para repasse às ONGs devidamente credenciadas e regularmente estabelecidas, sob a rubrica de “doação”, como forma de auxiliá-las em suas atividades cotidianas de recolhimento de animais abandonados em vias públicas, maltratados, etc., castrando-os, tratando de sua saúde e buscando lar adotivo.
Benefícios
 da 
Inovação
Atingir classes de baixa renda, fornecendo dignidade e tratamento para os Animais;
Conscientizar a nossa Politica Pública quanto da necessidade em investir na Saúde Animal;
Fornecer fomento e subsídios para que as ONGs continuem sua luta;
Atingir as outras classes sociais;
Apresentar projetos de conscientização do Ensino Médio ao nível universitário;
Realizar fluxo de caixa transparente e buscar parceiros para analise das demonstrações das Organizações, transparência sempre.
Objeto de Pesquisa
Grupo EstimaÇão e SOS Animal
Fundada em 1997 por Maria Elizabete Filpi, também conhecida como Bebete, é uma organização não governamental que tem como objetivo principal proteger e elevar a qualidade de vida dos animais de Teresópolis e adjacências.
Promovem a castração (esterilização) em grande escala, a alimentação e acolhimento de cães, gatos e outros animais domésticos.
Atuam na conscientização e sensibilização das pessoas por meio de campanhas de adoção e castração dos animais como forma de conter o abandono e a procriação desordenada.
Contam com a colaboração de amigos e voluntários para darem continuidade as ações, atingindo assim o máximo de animais necessitados.
Conclusão 
Em síntese, a ideia central estaria em focar na missão da ONGs, apresentar ao mercado sua visão, viabilizar o nome a marca, recorrer aos Órgãos Públicos, buscar Leis de amparo e Leis Municipais a possibilidade da criação do Plano, apresentar e representar junto as Políticas a necessidade dessa mudança e por fim uma reeducação aos costumes sociais, como palestras nas escolas, universidades e até nas empresas privadas, de forma a conscientizar a sociedade.
“Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome”.
Mahatma Gandhi