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NP1 - TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL (TCC) TCC - Teoria que trabalha com as evidências dos pensamentos realistas. Pensar com base na realidade. Os pensamentos distorcidos não causam patologias, más são vários os fatores que contribuem para tal patologia. E o pensamento distorcido é só uma consequência que colabora para a patologia no sujeito. A base da TCC é: Eu Penso, Eu Sinto, Eu me Comporto. (Más acontece tudo junto) Na TCC, o plano de tratamento é diferente para cada sujeito no consultório, mesmo contendo as mesmas queixas de outras pessoas parecidas com a dele. Para TCC, o ambiente colabora, más não defini as causas das coisas. O pensamento interfere no que você sente, e no que você e comporta. AS BASES TEÓRICAS E FILOSÓFICAS DAS ABORDAGENS COGNITIVA-COMPORTAMENTAL. 1960 – Movimento de insatisfação com os modelos comportamentais como (E-R). Tais modelos tem apontado a existência de processos cognitivo como mediadores de estímulos. Albert Bandura faz uso crítico dos seus argumentos com a teoria do condicionamento. Dizia-se que, se toda aprendizagem ocorre através de condicionamento operante, poucas pessoas sobreviveriam. Ex: Aprender a nadar ou a pilotar através de condicionamento operante. No entanto, ele propôs uma teoria de aprendizagem chamada de modelação, está se dá pela simples observação, sem a necessidade de reprodução do comportamento. Ex: os pais, irmãos, avós, podem ser um modelo para essa criança. De acordo com Bandura, estamos constantemente imitando atitudes de outras pessoas e também sendo imitado. A modelação implica processos cognitivos importantes que envolvem atenção, julgamentos sobre o modelo e consequências dos comportamentos destes. A consequência da resposta não exerce uma influência puramente instrumental sobre o comportamento, ela também é conceituada como um processo cognitivo. Auto eficácia: crenças que uma pessoa tem de que será capaz de realizar um determinado comportamento, isso influencia no quanto ela vai tentar enfrentar as situações dadas. Michael Mahoney defendeu a cognição como mediadora do comportamento. A TCC refere-se à existência de um processo interno e oculto de cognição, sendo o comportamento mediado por eventos cognitivos. O mesmo comportamento pode ser agradável a uma pessoa, e para outra, ameaçador. Não é o evento em si que gera as emoções e comportamentos, más a nossa interpretação do mesmo. BECK – enfatiza que os pensamentos influenciam as emoções e comportamentos. Pensamentos interfere no que você sente, e no que você se comporta. Há 3° Níveis de pensamentos destacado por Beck da estrutura psíquica: 1° - CRENÇAS CENTRAIS: Constitui o nível mais global da cognição. Ideias centrais que a pessoa tem de si mesma, dos outros e do mundo. Está lá no Inconsciente. Ex: ‘’Eu sou Incompetente, não mereço ser amado, não posso confiar em ninguém.’’ 2° - CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS: Está as suposições e as regras. Ex: ‘’Se eu não entendo algo perfeitamente, então eu sou burro. Más se eu me esforçar ao máximo, serei aceito por todos, para eu ser competente eu não posso falhar.’’ 3° - PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS: São assim chamados porque ocorrem rapidamente, estão presentes a sensação e a emoção. Vem através de imagens, lembranças, frases (sentenças). Pensamentos que surgem na nossa consciência. Por exemplo: ‘’Aí que saco essa aula, não vou conseguir passar nessa matéria’’. Diferente dos pensamentos estruturados como: ‘’vou sair daqui da aula, ir para minha casa, tomar banho, jantar, estudar um pouco e dormir’’. São pensamentos planejados que chamamos de estruturados. Os pensamentos automáticos vem de lá das Crenças centrais. QUESTÃO DE PROVA: Que pensadores influenciaram a terapia Cognitiva-Comportamental? Resposta: Pavlov, Thondike, John Watson, Skinner, Bandura e John Wolp. O QUE É A COGNIÇÃO? São ideias, construtos pessoais, imagens, crenças, expectativas e atribuições. São padrões de significados que liga emoções, pensamentos e comportamento. A terapia cognitiva permite que a pessoa, através exercícios para casa, teste a teoria cognitiva no seu ambiente natural e de seu sistema de crenças. Os pacientes devem aprender como a melhora é conseguida a fim de verem a si próprios como colaboradores no empreendimento terapêutico. O terapeuta deve possuir um aporte teórico pata as técnicas de treinamentos específicos aos pacientes. A TCC é a aplicação da teoria cognitiva de psicopatologia, pois, relaciona-se aos vários transtornos psiquiátricos às variáveis cognitivas. Na concepção cognitivista, a psicopatologia será sempre considerada o resultado das crenças excessivamente disfuncionais ou de pensamentos demasiadamente distorcidos que, em atividade, teriam a capacidade de influenciar o humor e o comportamento do indivíduo - enviesando sua percepção da realidade. A medida que o alcance da teoria e da terapia cognitiva aumentam o foco cognitivo do tratamento também se expande. Biológico ----------------Pensamento---------------Ambiente externo. (Mediador da Cognição) A também 3 tipos de Crenças centrais: Desamor, Desvalor, Desamparo. Desamparo: Está relacionada ao desempenho, no sentido de não dar conta, se sente um fracasso por isso. Ex: ‘’Sou impotente, frágil, vulnerável, carente, desamparado, necessitado.’’ Desamor: ‘’Sou indesejável, incapaz de ser gostado, de ser amado, sem atrativos, imperfeito, rejeitado, abandonado, sozinho.’’ A pessoa não se sente atraente ou interessante. Desvalor: ‘’Sou incapaz, incompetente, inadequado, ineficiente, falho, defeituoso, enganador, fracassado, sem valor.’’ Se relaciona ao desempenho que não conseguir efetuar, se sente ineficiente fracassando o seu valor. COM SE FORMA AS CRENÇAS CENTRAIS? Ela começa a se formar desde que nascemos estando em relação com o mundo. A TCC troca pensamentos disfuncionais por pensamentos Funcionais. Pensamentos disfuncionais: não há evidência. Pensamentos funcionais: Evidência com base no real. VIÉS CONFIRMATÓRIO: Processa a experiência de uma rejeição amorosa como evidência da veracidade de suas crenças, reconfirmando-as a cada experiência negativa. Cada vez mais, parecem certas e reais suas crenças sobre si mesma. O comportamento é influenciado de modo negativo por esse conjunto de crenças (esquema), fazendo a pessoa agir de modo a confirmar sua profecia catastrófica. MANUTENÇÃO DA CRENÇA: Se eu mantenho a crença central de que eu não vou conseguir passar no concurso, e isso realmente acontece pelo simples fato de eu não ter estudado, eu reforço ainda mais essa crença de desvalor. Reafirma minha crença do que penso sobre mim e que sou um fracasso. EVITAÇÃO DA CRENÇA: Não faria o concurso. Pelo fato de não querer se deparar com a frustração de não conseguir passar. COMPENSAÇÃO DA CRENÇA: tentativa exagerada de fazer ao contrário da crença. Exemplo: A pessoa estuda, estuda, estuda, não tem tempo de descanso, o cérebro não respira e a pessoa passa a semana toda assim para evitar o fracasso de não passar no concurso. Outro exemplo: Saio e beijo todo mundo no baile, más depois me sinto sozinho, fico com todos más ninguém fica comigo. O Fato de ficar com todas é uma tentativa de ir contra sua crença de fracasso e de estar sozinho. Por atrás de uma arrogancia, ou por exemplo, comportamentos de contar piadas, isso está ligado as crenças de desamparo, uma forma de compensar a crença que ela tem de si mesma. CRENÇAS DISFUNCIONAIS SOBRE OS OUTROS: Às vezes, os pacientes podem ter uma visão positiva, mas irreal (disfuncional), como se as pessoas fossem superiores, muito eficientes, amáveis e úteis (diferente da visão que eles têm de si próprios). Os pacientes podem perceber o mundo de maneira rígida, supergeneralizada e dicotômica. E da mesma forma criam crenças negativas sobre este mundo. Os pacientes acreditam que não conseguem o que querem em razão dos obstáculos encontrados no mundo. “O mundo é injusto, hostil, imprevisível, incontrolável, ameaçador, perigoso, etc.” A TC tem as suas sessões estruturadas(há uma estrutura estabelecida em cada sessão). O terapeuta: 1) verifica o humor; 2) solicita breve revisão da semana; 3) agenda da sessão; 4) feedback da sessão anterior; 4) tarefa de casa; 5) resumo da sessão. Foco no que é mais importante para o paciente, maximiza uso do tempo da terapia. Promove = autoterapia. A TC ensina os pacientes a identificar, avaliar e responder a seus pensamentos e crenças disfuncionais. Focalizar um problema específico; identificar o pensamento disfuncional; avaliar a validade do pensamento; projetar um plano de ação. Ela é essencialmente construtivista. Seu objetivo é produzir mudanças nos pensamentos e nos sistemas de significados (crenças), evocando uma transformação emocional e comportamental duradoura, e não apenas no decréscimo momentâneo dos sintomas. IDENTIFICANDO EMOÇÕES: As emoções são muito importantes para a TCC. O objetivo do tratamento é o alívio dos sintomas e a remissão dos transtornos. Emoções negativas intensas são dolorosas e podem interferir na capacidade de pensar, resolver problemas e obter satisfação nas atividades. No entanto, o objetivo da terapia não é livrar o paciente de todo o sofrimento, pois, as emoções negativas fazem parte da vida, o que não é saudável é o excesso dela. Aumentar as emoções positivas por meio de discussões a respeito do interesse do paciente. Exemplo: eventos positivos que ocorreram durante a semana lembranças positivas. Trabalho da TCC é passar trabalhos para casa que vai de: Diferenciar pensamentos; Distinguir emoções; Nomear as emoções; Classificar a intensidade das emoções. Muitos não conseguem distinguir o que é pensamentos e emoções, por isso nos dá TCC vamos ajudá-lo a identificar esses aspectos (Exemplo: o que ele pensou, o que ele sentiu). Ajudar a avaliar seus pensamentos usando registro de pensamento. Vou buscar o sentido na experiencia do paciente e compartilhar com ele a compreensão. Ajudá-lo a olhar suas experiências sob o modelo cognitivo. Emoções, é o que você sente, como, tristeza, raiva, angustia, alegria. Pensamento, ideias que você tem. Geralmente pacientes nomeiam emoções como pensamentos. (Exemplo: ‘’...há eu liguei para o meu amigo e ele me pareceu muito distante, senti como se ele não quisesse falar comigo...’’). Classificação dos graus das emoções: Não triste – Um pouco triste – Meio triste – Muito triste – completamente triste. AJUDANDO A IDENTIFICAR PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS: Distorção do pensamento: O sujeito passa a distorcer a realidade (Disfuncional). Embora alguns pensamentos automáticos sejam verdadeiros, muitos são falsos ou possuem só uma parcela de verdade. As pessoas tendem a cometer erros constantes de pensamentos. Impede que o sujeito faça uma avaliação exata das suas experiencias. Inferência Arbitrária: Tirar uma conclusão na ausência de evidências para apoiar a conclusão/ ou quando as evidências são contrárias à conclusão. Ex: Apresentei um trabalho ao meu chefe, ele disse que estava ótimo, mas ainda assim eu acho que ele não gostou, que não fiz bem o suficiente, e sou um fracasso. De acordo com o que a gente pensa, sentimos de alguma forma. Pensamentos Automáticos determinam o nosso humor, pois estes, estão mais próximos da nossa consciência. Na TCC não decidimos nada sozinho, o processo deve ser colaborativo. Construímos hipóteses sobre o nosso paciente más quem confirma ou não é ele mesmo. Estimulamos a pessoa a pensar. Lembranças, imagens, emoções, sintomas físicos, sensações mentais, pensamentos estressantes – Todos estes, desencadeiam pensamentos automáticos. Pensamento gera uma emoção que gera um pensamento, que gera uma emoção... Por isso pedimos ao paciente para nos dizer o que ele sentiu depois que pensou. Reação do paciente: O paciente pode perceber sua própria emoção, comportamento ou sua reação fisiológica de uma forma negativa. O terapeuta deve estar ciente que o paciente pode ter outros PA, mas não sobre a mesma situação, porém sobre a sua reação à situação. Às vezes, além de ser incapaz de identificar PA associados a uma emoção, um paciente tem dificuldade em identificar a situação que é mais problemática para ele. Quando isso acontece, o terapeuta pode ajudar o paciente pedindo para hipoteticamente eliminar um problema e determinar quanto alívio o paciente sente. Vale lembrar que a base da TCC é trabalhar os pensamentos automáticos. O paciente ao se recuperar, fazer todo o tratamento, passa a viver triste somente por situações necessárias da vida, não por interpretações distorcidas que lhes causam sofrimento. TRABALHANDO OS PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS: Trabalhar os pensamentos automáticos é a base da TCC. Se constitui em 2 níveis: 1° Identificação do pensamento; 2° Modificação do pensamento. Técnicas para identificar os pensamentos Automáticos e disfuncionais: 1° Reconhecimento da Mudança de Humor: ensinar o paciente a identificar na mudança de humor, qual foi o pensamento que ele teve que gerou a emoção. (Questão de prova). 2° Psicoeducação: psicoeduco meu paciente sobre um modelo cognitivo a ser aplicado. (Questão de prova). Exemplo: Causa (Situação). - Pensamento - - Emoção - Grau da Emoção Escada Rolante - cair na escada - Tristeza - 80% do shopping - passar vergonha - Raiva - 50% 3° Descoberta Guiada: empatia, colocar-se no lugar do outro, questionamento que estimulam as emoções, direcionar perguntas que façam o paciente chegar onde quer chegar, para que o paciente entenda o que se passa com ele. (Questão de Prova) Fazer pergunta para que a pessoa chegue na conclusão, do que está gerando ou acontecendo, pra fazer sentido. Questionamento Socrático: O questionamento socrático é um dos procedimentos mais utilizados para auxiliar o paciente a realizar descobertas sobre a estrutura do seu pensamento, para flexibilizá-los e mudar crenças rígidas sobre si mesmo, os outros e o ambiente. Na Terapia Cognitiva, o terapeuta não tenta convencer o paciente de que os pensamentos estão incorretos. O terapeuta, através de questionamentos, conduz o paciente para que ele mesmo faça esta descoberta (Descoberta Guiada). 4° Registro de pensamentos disfuncionais (RPD): O RPD é uma técnica da terapia cognitiva comportamental que tem o objetivo de fazer com que o indivíduo saiba identificar e analisar de forma consciente os seus pensamentos, emoções e comportamentos conflituosos, levando o indivíduo a pensar em respostas adaptativas em relação às suas cognições negativas, para que assim o indivíduo passe a se tornar seu próprio terapeuta, conseguindo lidar com seus conflitos. RPD incentiva o paciente a: Reconhecer seus pensamentos automáticos; Identificar erros cognitivos; Examinar as evidências; Gerar alternativas racionais; Observar resultados positivos em seus esforços para modificar seu pensamento. 5° Exercício de Imagem Mental: quando o paciente tem dificuldades de identificar pensamentos automáticos. Utilização de perguntas que estimulem imagens vividas de situações ocorridas. Usar o tom de voz incentivador e que mostre acolhimento, mostrando a utilidade e segurança do método. Peça para que ele tente lembrar o que se passava em sua cabeça antes do incidente. Exemplo: O que o levou a essa situação? O que se passava em sua mente quando passava por essa situação? Como estava se sentindo antes da interação começar? 6° Role Play (Dramatização): O terapeuta encena o papel de uma figura significativa do paciente e dramatiza uma cena. - que está relacionada com a causa do problema. Num segundo momento, eles trocam de papel. O objetivo é trazer à tona o PDA. 7° Debate Socrático: Quais são as evidencias que apoiam essa ideia? Quais são as evidencias contra a essa ideia? Existe uma explicação alternativa? Qual é o pior que poderia acontecer? Eu poderia superar isso? O que é o melhor que poderia acontecer? Qual o resultado mais realista? Qual é o efeito da minha crença no pensamento automático? O que eu deveria fazer em relação aisso? O que eu diria se ele ou ela estivesse na mesma situação? 8° Ensaio Cognitivo: Pense sobre a situação com antecedência. Identifique possíveis PDAs. Modifique os PDA fazendo RPD ou outra técnica da TCC. Ensaio o modo mais adaptativo de pensar e se comportar em sua mente. Implemente a nova estratégia. Ensaiar o novo plano na sessão. 9° Cartões de Enfrentamento: Escolha uma situação que seja importante ao paciente. Planeje intervenções na terapia com o objetivo de produzir cartões de enfretamento. Avalie se o paciente está pronto para implementar estratégia com um cartão de enfretamento. Não tente fazer muitas coisas rápido demais. Seja especifico na definição da situação e dos passos a serem seguidos para lidar com o problema. Filtre as instruções até a sua essência. Seja prático e defenda o uso frequente do cartão em situações da vida real. CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA: Processo em que o terapeuta e o paciente trabalham em colaboração para primeiro descrever e depois explicar os problemas que a pessoa apresenta na terapia. Sua função primária é guiar a terapia de modo a aliviar o sofrimento do paciente e desenvolver sua resiliência (voltar ao estado normal) IDENTIFICANDO E MODIFICANDO AS CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS E NUCLEARES: Crenças centrais ou nucleares: entendimentos mais fundamentais e profundos, pessoas não articulam (é porque é): Ideias consideradas verdades absolutas, exatamente do modo como as coisas são. São globais, rígidas e supergeneralizadas. São o nível mais fundamental da crença. PAs, palavras ou imagens reais passam pela cabeça da pessoa, são específicos da situação. Nível mais superficial da cognição. Diferença entre Crença Central e Crença Intermediária: Centrais ou Nucleares: ideias globais e rígidas a respeito de si, dos outros e do mundo. Ex: “Eu sou Incompetente..” Intermediária: composta por regras, atitudes e pressupostos. Ex: “É terrível ser incompetente, más se eu trabalhar mais eu vou conseguir me sair bem, se não conseguir me dedicar, vou fracassar...” Pensamentos Automáticos: “Eu não consigo fazer isto, isto é muito difícil, eu nunca vou aprender a fazer tudo isto.” Na conceituação cognitiva, terapeuta ajuda o paciente a trabalhar nos pensamentos automáticos antes de modificar diretamente suas crenças. Terapeuta faz perguntas a si mesmo: qual o diagnóstico desse paciente? Quais os problemas atuais, como se desenvolveram e como são mantidos? Que pensamentos/crenças disfuncionais estão associados aos problemas? Quais reações (emocionais, fisiológicas e comportamentais) estão associadas ao pensamento? Primeiro método para identificar PAs durante a sessão. Ensinar o paciente a fazer RPD (registro de pensamentos automáticos). Exemplo: terapeuta: acabei de perceber uma mudança nos seus olhos. O que passou pela sua cabeça? Paciente começa a resolver problemas com mais autonomia. Mais funcional, humor estável. Mas ainda deve-se trabalhar as crenças centrais. Psicologia cognitiva foi criada para focar na depressão. Depressão: transtorno do humor Principais sintomas: tristeza, perda de interesse/prazer (nível de serotonina baixo), sensação de vazio, apatia, falta de energia. Associado a isso, podem surgir sentimento de culpa, pensamentos negativos (fardo para a família). O pensamento automático vem em forma de dúvida e temos que colocar em afirmativa para pegar o real sentido. Indivíduos deprimidos podem tornar-se irritados, ansiosos, excessivamente críticos consigo mesmos. Sintomas somáticos podem incluir: insônia, perda de peso, concentração reduzida, retardo psicomotor, baixa libido. Aumento da desesperança pode levar a pensamentos suicidas. Pesquisas revelam tratamento com terapia cognitiva e medicação. Mais eficaz e mais rápido para melhora/remissão do quadro. Para prevenção de recaída, a terapia cognitiva é mais eficaz com tratamento medicamentoso. O modelo cognitivo Beck pressupõe 2 elementos básicos para a depressão: Tríade cognitiva: tendência a possui uma visão negativa de si mesmo (inadequada, doente, incapaz, carente, fraca...). Visão negativa do mundo/presente: não percebe valor das atividades realizadas, relações estabelecidas, vê mundo fazendo exigências exageradas de si, obstáculos insuperáveis de atingir metas). Visão negativa de futuro: não acredita que situação possa melhorar, mudar e evita fazer planos. Distorções cognitivas: erros sistemáticos na forma de perceber e processar informações. -Beck: na depressão, essas distorções caracterizam forma absolutista, moralista, invariante, irreversível. Beck começou a investigar o conteúdo dessas distorções. Como as crenças surgem? Pessoa desde o nascimento tenta extrair expectativas do mundo e cria crenças a partir das expectativas. E organiza de forma a se adaptar da melhor forma possível. Interação do mundo varia de pessoa para pessoa – precisão, funcionalidade. ASSI. ANDERSON GOUVEIA – PSICOLOGIA UNIP/SOROCABA SP - 2018
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