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Praticas inclusivas 5

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Prévia do material em texto

PRÁTICAS INCLUSIVAS 
PARA FORMAÇÃO DE 
PROFESSORES
ETAPA 5
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Curso sobre Práticas Inclusivas para Formação de Professores
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Coordenação
Ana Clarisse Alencar Barbosa
Autora
Carolina dos Santos Maiola
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a Distância
Prof.ª Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Letícia Vitorino Jorge
Revisão
Fabiana Lange Brandes
Suellen Cardoso de Lima
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS
Apresentação 
Prezado leitor, chegamos ao nosso último capítulo desta formação! Neste espaço 
acompanharemos alguns diálogos sobre as práticas pedagógicas inclusivas e como 
elas podem acontecer em sala de aula. Para isso, retomamos algumas ideias sobre 
planejamento de aula, objetivos e avaliação, além de mostrar a importância da observação 
e do registro periódico do professor, de acordo com os avanços e obstáculos em suas 
ações pedagógicas e nas aprendizagens dos alunos.
Além disso, apresentamos os principais aspectos descritos nos Parâmetros 
Curriculares Nacionais – Adaptações curriculares em ação, no que se refere aos tipos 
de adaptações que podem ser aplicadas na escola e em sala de aula.
E, para finalizar, acompanharemos o conceito de produção de material 
pedagógico adaptado e sua contribuição nas práticas em sala de aula. Nesse momento, 
exemplificaremos alguns materiais possíveis de serem produzidos, de acordo com as 
necessidades específicas dos alunos. A produção de material, além de ser produzido com 
materiais diversificados, também poderá ser realizada para os alunos cegos ou surdos 
através da utilização de novas tecnologias e equipamentos de impressão. Vejamos!
 
2 PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
1 O QUE SÃO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS?
Como pudemos acompanhar em nossos estudos, o sistema educacional brasileiro 
passou por grandes mudanças nos últimos anos no que se refere às normativas legais 
que regem a educação, e mais especificamente também na educação especial. Observa-
se um discurso que retoma a importância da valorização e o respeito a diversidade, 
propondo-se a convivência e a aprendizagem de todos os alunos no contexto do ensino 
comum.
Diante disso, evidencia-se a necessidade de maior esforço da equipe pedagógica 
e dos professores para se adequarem a esse novo paradigma e o desafio de ensinarem a 
turma toda. Assim, além de aprenderem a adaptar o planejamento e os procedimentos 
de ensino, o professor precisa focar nas competências dos alunos e não somente enfatizar 
as suas deficiências e dificuldades.
As práticas pedagógicas inclusivas sinalizam que o professor deve intervir nas 
atividades que o aluno ainda não tem autonomia, ajudando-o a se sentir capaz de 
realizá-las. Quando as práticas privilegiam a construção coletiva em sala de aula, com 
base nas necessidades dos alunos e levando em consideração seus diferentes ritmos, 
estilos e interesses, tem-se um perfil estratégico de mediação que inclui a todos.
FIGURA 1 - INCLUSÃO
FONTE: Disponível em: </MLB-755247651-o-professor-e-a-educaco-inclusiva-formaco-praticas-_JM>. 
Acesso em: 25 maio 2016.
Da mesma forma, a avaliação da aprendizagem desses alunos deve ser coerente 
com os objetivos e atividades selecionadas em sala, sempre considerando esta 
avaliação não comparativa à aprendizagem do outro, mas sim, a partir do percurso 
de aprendizagens que este sujeito fez, comparando-o com ele mesmo, do começo até 
o fim do processo.
3PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
FIGURA 2 – PRÁTICAS INCLUSIVAS
FONTE: Disponível em: </MLB-755247651-o-professor-e-a-educaco-inclusiva-formaco-praticas-_JM>. 
Acesso em: 25 maio 2016.
Para isso, a observação e o registro dos resultados das intervenções do professor 
são essenciais como apoio para a realização dos próximos planejamentos. Pois em muitos 
casos, há a necessidade de se flexibilizar na abordagem do conteúdo, na viabilidade 
de múltiplas formas de participação do aluno e nos diversos modos de expressão dele.
Apresentamos a seguir um esquema ilustrativo que mostra o que o professor 
deve observar, registrar e suas respectivas etapas. Aproveite esta ideia e a coloque em 
prática na sua sala de aula!
4 PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
FIGURA 3 - REGISTRO PEDAGÓGICO
FONTE: Disponível em: <www.naescola.eduqa.me>. Acesso em: 25 maio 2016.
feedback
5PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
2 ADAPTAÇÃO CURRICULAR
Uma das grandes barreiras encontradas pelo professor em sala de aula em se 
tratando da inclusão de pessoas com deficiência no ensino comum, refere-se à dificuldade 
que encontra quando verifica uma disparidade entre os conteúdos que devem ser 
abordados em uma determinada turma e o nível de conhecimento que o aluno com 
deficiência traz consigo. Não raras as vezes, ainda em processo de aquisição da leitura 
e escrita, não acompanha o ritmo e os objetivos estabelecidos nas aulas.
Vimos no tópico anterior que as práticas inclusivas remodelam esse pensamento e 
expectativa centrada na manutenção de um currículo único, predeterminado para todos 
os alunos e vislumbra outras possibilidades que se ajustem às necessidades específicas 
dos alunos, quando necessário. O Projeto Político Pedagógico da escola deve orientar 
a operacionalização do currículo como um recurso para promover a aprendizagem do 
aluno através da flexibilização, adaptação e estratégias necessárias.
FIGURA 4 - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
FONTE: Disponível em: <http://www.institutotratos.com.br/wp/produto/as-contribuicoes-do-projeto-
politico-pedagogico-180-horas/>. Acesso em: 25 maio 2016. 
 
Mas, no que consiste a Flexibilização e Adaptação Curricular?
A Flexibilização Curricular viabiliza uma maior participação de todos os alunos sem 
a necessidade da elaboração de um currículo específico para o aluno com deficiência. 
Ele não elimina e nem reduz conteúdos e objetivos curriculares, mas os torna mais 
acessíveis, ajustando-se as condições e capacidades de aprendizagem de cada aluno.
Já a Adaptação Curricular, expressa e garantida desde 1999 através dos Parâmetros 
Curriculares Nacionais – Adaptações curriculares em ação, sugere a viabilidade da 
adaptação dos conteúdos sem “abrir mão” da qualidade de ensino, permitindo o alcance 
de objetivos educacionais significativos. 
6 PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
FIGURA 5 - PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
FONTE: Disponível em: <http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-722002117-pcn-adaptacoes-
curriculares-necessidades-especiais-_JM>. Acesso em: 25 maio 2016.
As estratégias da adaptação curricular podem ser divididas em dois grupos 
(PCNs, 1997): adaptações de grande porte e adaptações de pequeno porte.
• As ADAPTAÇÕES DE GRANDE PORTE são as modificações que necessitam de 
aprovação técnico-político-administrativa para serem colocadas em prática. Dessa 
forma, compreendem ações que são de responsabilidade de instâncias político-
administrativas superiores, já que exigem modificações que envolvem ações de 
natureza política, administrativa, financeira, burocrática, entre outras. Ou seja, estão 
além da competência do professor.
FIGURA 6 - ACESSIBILIDADE
FONTE: Disponível em: <http://blog.isocial.com.br/a-interface-acessibilidade-e-educacao-inclusiva/>.Acesso em: 25 maio 2016. 
• Por sua vez, as ADAPTAÇÕES DE PEQUENO PORTE envolvem modificações a 
serem realizadas no currículo e, portanto, são de responsabilidade do professor. 
7PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
Tais adaptações têm o objetivo de garantir que o aluno com deficiência participe 
produtivamente do processo de ensino e aprendizagem, na sala comum da escola 
regular. Dentre elas, para os PCNs (MEC/SEESP, 1997, p. 49), podemos destacar as:
 Adaptações de acesso ao currículo: Referem-se aos recursos técnicos e materiais 
específicos (Tecnologia Assistiva), bem como a remoção de barreiras arquitetônicas.
 Adaptações não significativas: Conjunto de ajustes nos diferentes elementos 
da proposta curricular para possibilitar o processo de ensino-aprendizagem e 
interação do aluno com deficiência na dinâmica geral da aula: 
 >formas de agrupamentos de alunos;
 >organização dos recursos materiais;
 >procedimentos de avaliação;
 >metodologia variada.
 Adaptações individuais: Ocorrem quando todas as alternativas de adequações 
de aula foram tentadas e o aluno possua um nível curricular significativamente 
abaixo do esperado pela sua idade. Caracterizam-se como um conjunto de mo-
dificações propostas para um determinado aluno, com o objetivo de responder 
às suas necessidades educacionais especiais, podendo ser compartilhadas com os 
demais alunos.
 Adaptações individuais significativas: Aplicadas para que sejam úteis ao 
aluno em curto, médio e em longo prazo. Favorecem o acesso ao conhecimen-
to, consideram os ambientes, os materiais, o modo de ensinar e a lógica nas 
atividades. Normalmente os alunos que necessitam desse tipo de adaptação 
curricular, apresentam graves comprometimentos e para eles são designados 
professores de apoio. É uma educação para a vida.
Percebe-se maior necessidade de adaptação curricular individual quando 
há crescente complexidade das atividades acadêmicas que vão se ampliando de 
acordo com o avanço da escolarização. E isso se estenderá consequentemente para a 
necessidade de adaptação aos processos de avaliação do indivíduo também. Contudo, 
os PCNs, destacam que, fazer adaptações no sistema de avaliação não pode ser tomado 
como “brecha” para aprovação indiscriminada e inconsequente de alunos, nem para 
“empurrar’ o aluno com deficiência para as séries mais avançadas, até que ele “saia” 
do sistema (MEC/SEESP,1997).
3 MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
O material pedagógico adaptado é um recurso que visa viabilizar ações 
educacionais, por meio da participação de todos os alunos nas atividades pedagógicas 
de forma contínua, contextualizada e capaz de difundir o conhecimento científico e 
acadêmico que a escola deve proporcionar.
Entendendo que a escola deve atender as diferentes necessidades educacionais 
dos alunos, é importante que o seu processo de aprendizagem apresente igualdade de 
condições, por isso, e em muitos casos, é preciso que ele seja instrumentalizado através 
de materiais pedagógicos adaptados as suas especificidades.
8 PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
Para sua elaboração, faz-se necessário realizar estudos, pesquisas, adequações e 
preparação para que o material seja adequado e de boa qualidade, podendo ser utilizado 
com maior funcionalidade e aproveitamento. Estes materiais adaptados contribuem 
com a ação docente, na busca de resultados em relação à aprendizagem de conceitos, 
abstrações, criatividade, autonomia e ao desenvolvimento de habilidades.
Diante disso, podemos dizer que a produção de materiais pedagógicos adaptados 
tem como objetivos:
• Minimizar as dificuldades apresentadas pelas deficiências.
• Proporcionar situações de aprendizagem condizentes com a capacidade de cada 
sujeito.
• Assegurar condições de acesso ao currículo, promovendo a aprendizagem efetiva do 
aluno.
Podemos confeccionar e utilizar o material pedagógico adaptado para todos os tipos 
de deficiência e em diversos momentos de aprendizagem. Desde o aluno com deficiência 
física, que apresenta limitações motoras para pegar objetos ou realizar atividades de 
escrita, quanto alunos cegos, que necessitam de materiais em alto relevo e da escrita 
no código Braille.
A adaptação em relevo é comumente utilizada na produção de materiais e 
consiste num recurso que viabiliza à pessoa cega as informações ilustrativas, que podem 
estar presentes em mapas, gráficos e desenhos e que, em muitos casos, apresentam 
informações fundamentais para a compreensão dos conhecimentos que se deseja 
construir. Materiais com texturas também são bem aceitos por alunos que apresentam 
espectro do autismo e deficiência intelectual.
FIGURA 7 - ATIVIDADES ADAPTADAS 1
FONTE: Disponível em: <http://universoautista.com.br/oficial/produto/atividades-01/>. Acesso em: 25 
maio 2016.
9PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
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FIGURA 8 - ATIVIDADES ADAPTADAS 2
FONTE: Disponível em: <http://universoautista.com.br/oficial/produto/atividades-01/>. Acesso em: 25 
maio 2016.
FIGURA 9 - ATIVIDADES ADAPTADAS 3
FONTE: Disponível em: <http://www.fai.com.br/portal/noticia_impressao.php?cod_item=1397>. 
Acesso em: 25 maio 2016.
 
O Guia Prático para Adaptação em Relevo (SANTA CATARINA, 2001, p. 15-16), 
considera alguns critérios importantes a serem considerados:
• Eleger materiais que não agridam a sensibilidade tátil, evitando rejeição e 
irritação da pele, prejudicando o contato e a percepção.
• Não utilizar materiais perecíveis (arroz, feijão, milho e outros), evitando 
assim, a proliferação de fungos e mofos, que podem vir a trazer danos à saúde 
do usuário.
• Utilizar texturas diversificadas, sem muitos detalhes, para melhor destacar 
as partes específicas que compõem o todo.
10 PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
FIGURA 10 - ATIVIDADES EM ALTO RELEVO 1
FONTE: <http://blogcrer.blogspot.com.br/p/blog-page_14.html>. Acesso em: 25 maio 2016.
Podemos utilizar materiais que fazem parte do nosso uso comum, como:
a) Botões, canutilhos e miçangas.
FIGURA 11 - ATIVIDADES EM ALTO RELEVO 2
FONTE: <http://blogcrer.blogspot.com.br/p/blog-page_14.html>. Acesso em: 25 maio 2016.
a) Cortiça e cordões.
b) Tecidos, telas e fitas.
11PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
FIGURA 12 - ADAPTAÇÃO COM TEXTURAS 1
FONTE: <http://blogcrer.blogspot.com.br/p/blog-page_14.html>. Acesso em: 25 mai. 2016.
a) Argolas, colchetes e velcros.
b) Tule, algodão e lixa.
FIGURA 13 - TITULO: ADAPTAÇÃO COM TEXTURAS 2
FONTE: <http://blogcrer.blogspot.com.br/p/blog-page_14.html>. Acesso em: 25 maio 2016.
a) E.V.A, plástico, esponjas, MDF.
12 PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
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FIGURA 14 - JOGOS ADAPTADOS
FONTE: <http://blogcrer.blogspot.com.br/p/blog-page_14.html>. Acesso em: 25 maio 2016.
3.1 UTILIZAÇÃO DO SISTEMA BRAILLE NO CONTEXTO DA SALA DE AULA
 Os materiais pedagógicos adaptados sugeridos anteriormente são muito bem 
aceitos nos planejamentos e práticas em sala quando há aluno com deficiência visual 
inserido no contexto. Além desses recursos que aproveitam texturas diferenciadas e 
que auxiliam na exploração dos materiais e associam estes a novos conhecimentos, 
principalmente na formação inicial da criança com deficiência, também podem ser 
acrescidos outros tipos de tecnologias que serão úteis para o dia a dia em sala de aula, 
conforme mostramos a seguir.
3.1.1 Impressão Braille
 Atualmente é possível adquirir impressoras computadorizadas de pequenoporte que imprimem em folhas soltas ou em papel contínuo textos em braille. Ou seja, 
o professor poderá elaborar o texto em um programa específico no computador e ele 
converte para o código braille no momento da impressão.
FIGURA 15 - IMPRESSORA BRAILLE
FONTE: Disponível em: <http://www.geocities.ws/acegosjf/depart.html>. Acesso em: 25 maio 2016.
13PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
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3.1.2 Tecnologias da Informação e comunicação – TICs
Abrange qualquer equipamento, sistema ou subsistema interconectado. Incluem 
produtos de telecomunicação, equipamentos com Word Wide Web, multimídia, software 
aplicativos e sistemas operacionais, internet, dentre outros.
A existência desses recursos possibilita à pessoa cega a utilização do computador 
de forma prática e facilitadora. Confirmamos isso através das palavras de Borges (2009, 
p. 99):
[...] o computador se tornou o artefato com maior influência nos últimos anos 
para os cegos, pois a partir de sua disponibilização, tornou-se possível que 
aquilo que escrevessem, fosse lido ´por qualquer um´, e também a leitura que 
os ‘outros’ escreveram, sem intermediação de outras pessoas.
Assim, podemos destacar:
• Leitores de tela: programas que capturam qualquer informação apresentada em forma 
de texto e a transforma em uma resposta falada, utilizando sintetizador de voz.
• JAWS: software de acesso as principais funcionalidades do sistema, desde acesso a 
pastas e arquivos até navegação na internet.
• Sistema DOSVOX: programa utilizado pelas pessoas cegas que realiza a comunicação 
através de síntese de voz. Neles são encontrados programas específicos e interfaces 
adaptativas como: editor, leitor e formatador de textos; formatador para braille; jogos 
de caráter didático e lúdico; programas para acesso à internet, ampliador de ecrãs 
para pessoas com visão reduzida e programas de apoio à educação de crianças com 
deficiência visual.
FIGURA 15 - PROGRAMA DOSVOX
FONTE: Disponível em: <http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/ferramentas.htm>. Acesso em: 25 maio 
2016.
3.1.3 Audiodescrição
14 PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
 A audiodescrição consiste em transformar imagens em palavras para que 
informações transmitidas visualmente sejam acessadas pelas pessoas com deficiência 
visual, assim, materiais audiovisuais como filmes, novelas, teatro e cinema podem ser 
acessíveis.
FIGURA 17 - AUDIODESCRIÇÃO NO CINEMA
FONTE: Disponível em: <http://extra.globo.com/noticias/rio/cinema-adaptado-para-surdos-cegos-tem-
audiodescricao-traducao-em-libras-14404149.html>. Acesso em: 25 maio 2016.
3.1.4 Livro falado
O livro falado consiste no acesso à informação de livros e revistas através da 
gravação dos conteúdos lidos em voz alta. Apresenta baixo custo e facilidade de 
manuseio. O conteúdo pode ser gravado em voz humana ou sintetizada. Fundações 
como Dorina Nowill apresentam um enorme acerto de audiolivros disponíveis. Para 
conhecer melhor, você poderá acessar: <www.livrofalado.pro.br>.
FIGURA 18 – AUDIOLIVRO
FONTE: Disponível em: <http://www.ebc.com.br/educacao/2013/01/usp-disponibiliza-audiolivros-
para-vestibulandos-cegos>. Acesso em: 25 maio 2016.
15PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
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3.2 UTILIZAÇÃO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NO CONTEXTO DE SALA 
DE AULA
Conforme acompanhamos no capítulo anterior, o aluno surdo foca sua atenção 
para aspectos visuais do seu cotidiano, por isso, conforme Freitas (2009, p. 123-124), é 
importante que o professor se atente para algumas situações:
• Em relação ao espaço:
 Na sala de aula, o aluno deve ser posicionado de modo que possa ver os 
movimentos e as expressões faciais e corporais do professor e dos colegas.
 Os espaços da sala, como murais e paredes devem ser aproveitados na ex-
posição de material visual e outros de apoio, que favoreçam a apreensão das 
informações passadas nas aulas expositivas.
 O espaço escolar deve, como um todo, conter informações em sistema al-
ternativo de comunicação (linguagem icônica, gestual, língua de sinais) que 
indiquem espaços de uso coletivo ou de acesso comum (banheiro, refeitório, 
auditório, pátio, secretaria, biblioteca, laboratórios etc.).
• Em relação aos materiais e equipamentos didáticos: 
 Computadores e softwares educativos específicos. 
 Materiais impressos em língua de sinais.
 Materiais com muitas imagens, similares à vida real (revistas, livros etc.).
Na sala de aula, verificamos que na maioria dos conteúdos a serem trabalhados, 
não há material adaptado para o aluno surdo. Por isso, é importante que o planejamento 
realmente aconteça para que se possa elaborar esses materiais que auxiliarão na 
intervenção pedagógica. Eles devem estar relacionados aos temas abordados em sala 
de aula em consonância com a turma. Veja alguns exemplos:
FIGURA 19 - MATERIAL ADAPTADO LIBRAS 1
FONTE: Disponível em: <http://salamultiespecialdaandrea.blogspot.com.br/2012/09/deficiencia-
auditiva-alguns-modelos.html>. Acesso em: 25 maio 2016.
16 PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
FIGURA 20 - MATERIAL ADAPTADO LIBRAS 2
FONTE: Disponível em: <http://salamultiespecialdaandrea.blogspot.com.br/2012/09/deficiencia-
auditiva-alguns-modelos.html>. Acesso em: 25 maio 2016.
FIGURA 21 - MATERIAL ADAPTADO LIBRAS 3
FONTE: <http://liliacamposmartins.blogspot.com.br/2012/02/como-educar-alunos-com-deficiencia.
html>. Acesso em: 25 maio 2016.
17PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
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FIGURA 22 – MATERIAL ADAPTADO LIBRAS 4
FONTE: Disponível em: <www.librasescola.blogspot.com.br>. Acesso em: 25 maio 2016.
O professor que não tiver conhecimento de Libras, poderá solicitar orientação 
e apoio ao intérprete que acompanha o seu aluno, o instrutor de libras ou à instituição 
que oferece o atendimento educacional especializado ao aluno com deficiência auditiva.
REFERÊNCIAS
BORGES, M. M. F. C. Diretrizes para projetos de parques infantis públicos. Florianópolis, 
2009. Dissertação (Mestrado) - Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Arquitetura, 
Universidade Federal de Santa Catarina. 
FREITAS, P. S. Introdução à educação física Adaptada para pessoas com deficiência. Curitiba: UFPR, 
2009.
SANTA CATARINA. Catálogo de Materiais Pedagógicos Adaptados da Fundação Catarinense de 
Educação Especial. São José, SC: FCEE, 2001.
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, km 71, n° 1.040, Bairro Benedito
Caixa postal n° 191 - CEP: 89.130-000 - lndaial-SC
Home-page: www.uniasselvi.com.br

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