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RESUMO SUS

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SISTEMA ÚNICO DE SAUDE (SUS)
ANTES DO SUS:
CAPS (caixa de aposentadoria e pensões) em 1923 - 1933 cada grande grupo formou uma “caixinha” para juntar dinheiro para saúde. 
Lei Elói Chaves: criou a CAPS / Retenção de 1-3% do salário.
Os funcionários da empresa começaram a depositar parte de seu fundo (3%) em fundos, para que um dia, caso precisassem de recursos financeiros para cuidar de sua saúde, tivessem de onde tirar. Além disso, esse dinheiro também serviria para o pagamento de suas aposentadorias;
Bipartite: empregados e empregadores.
IAPS (instituto de aposentadoria e pensões) em 1933 - 1966 Presidente Getúlio Vargas, o país deveria fornecer assistência médica para população. 
Medicina baseada em prevenção (europeia) x flexiniana (construção de hospital para curar a doença);
Brasil seguiu os americanos (hospitais);
Não tinha o dinheiro suficiente, então Vargas determina para construir hospitais somente para os que forneciam o dinheiro comerciários, marítimos, bancariosn industriarios (junta as CAPS com o dinheiro do governo).
Surge os IAPs que é Tripartite: empregados, empregadores e governo;
Excludencia grande problema !!! – muitos trabalhadores formais, bem como os rurais e od do setor informal urbano, não pertenciam aso ramos de atividade ou de categorias profissionais cobertos pelo IAPs e pela estrutura remasnescentes das CAPs;
A excludencia e outras deficiências levaram a unificação das estruturas de assistência medica dos IAPs;
INPS (Instituto Nacional de providencia social) Militares assumiram o poder e percebem que o Brasil centralizou os hospitais em apenas algumas localidades.
Em 1867 foi feita uma reforma previdenciária - Unificaram todos os instituídos em INPS unificaram 5 dos 6 IAPs;
Em qualquer lugar que a pessoa for ele pode ser atendido (nacional).
O INPS passou a ser responsável pela assistência medica de:
Todos os trabalhadores formais – contribuíam com 8% de seus salários + 8% da folha de salario das empresas, independente de ramo de atividade ou da categoria profissional;
Trabalhadores autônomos ou empregadores que contribuíssem com 16% de sua renda básica;
Os estabelecimentos antigos (dos IAPs) não comportavam essa nova clientela (do INPS), sendo necessário aumentar as instalações e contratar uma rede de estabelecimentos privados;
O atendimento privado não tinha uma rede de atendimento suficientemente grande, sendo necessário ampliá-lo para dar conta da nova demanda;
Boa parte da expansão, foi financiada com RECURSOS PUBLICOS o governo militar, financiou a criação de novos hospitais para a iniciativa privada, com o intuído posterior de compra de serviços médicos;
Os hospitais diziam que gastava mais do que a verdade os hospitais cobravam do Governo serviços não praticados...
Tambem nessa época, os militares começaram a usar o dinheiro do INPS para outros objetivos que não a saúde e a previdência....
Construíram a usina de Itaipu, ponte de Niterói, rodovia transamazônica.... Portanto, o dinheiro previdenciário começou a ser gasto com infraestrutura !!!
E chegou a seguinte situação fraudes contra o INPS, pessoas e aposentando e obras faraônicas...
Conclusão: Ficou sem dinheiro !!! E o INPS faliu...
INAMPS – Instituto nacional de assistência medica e previdência social – 1977 a 1993:
Na tentativa no controle dos gastos;
Colocou-se o máximo de exames/procedimentos para cada hospital criou um TETO para pagamento de serviços médicos prestados pelos hospitais;
Ex: a partir de agora, para o seu hospital, só pagaremos por 30 Radiografias de tórax, 20 apendicectomias, 100 curativos...
O que fizeram os hospitais ?
Quando batia a cota de radiografias, para não perder o dinheiro, inventavam outros procedimentos que ainda não tinham batido a cota, para poder custear procedimentos que não seriam pagos... OU SEJA: Criavam estratégias para continuar recebendo dinheiro e contribuíam para a situação de falência !!!
Mas por que o INAMPS acabou?
Porque o setor privado continuou sendo privilegiado, o INAMPS patrocinou de forma substancial a expansão desse setor, através de empréstimos e recursos da população;
E o Ministério da Saude? Nessa época não existia?
Existia !!!!! Porem estava restrito a algumas medidas preventivas: vacinação, controle de epidemias, seneamento básico (MODELO SANITARIO);
A parte curativa, estava com o Ministerio da Previdencia Social (MODELO PRIVATISTA);
	Os problemas de saúde na década de 80:
Acesso restrito.
Ênfase na Cura.
Ministérios da previdência: saneamento básico e vacinação.
Medicina de forma imposta / ditatorial
Percebendo estes problemas, uma mudança se fazia necessária. Sendo assim, a sociedade resolveu propor a REFORMA SANITÁRIA...
As revoltas/ discussões (REFORMA SANITARIA):
Iniciada na de ada de 1970, a qual teve grande participação popular e de movimentos sindicais e amplo apoio politico;
Quais as propostas?
Universalizar o direito a saúde;
Integras acoes curativas e preventivas;
Promover a participação e o controle social;
Como começaram a colocar as propostas em acao?
Plano CONASP/AIS: município conhece os problemas locais e eles deveriam executar a saúde; 
Estratégia importante rumo a universalização, integração e racionalização dos serviços públicos de saúde;
VIII conferencia nacional da Saúde – 1986: SAÚDE É DIREITO DE TODOS, DEVER DO ESTADO. 
Reforçaram as propostas de universalização, unificação do sistema, integralidade de acoes, desentralizacao e participação social. Tinha como objetivo final a criação do SUS;
Criou-se:
SUDS - 1987 sistema único e descentralizado de saúde forma transitória do SUS;
Retirar o poder centralizador do Governo Federal;
Foi a ultima etapa para a formação do SUS;
SUS -1988 CRIACAO do sistema único de saúde (não implantação);
SUS: SISTEMA UNICO DE SAÚDE:
Foi criado com o objetivo de solucionar os problemas !!!
Trata-se de “uma nova formulação politica e organizacional para o reordenamento dos serviços e acoes de saúde”;
ATENCAO !!! – o SUS não é um sucessor do INAMPS ou do SUDS. É um novo sistema de Saude !!!
Por que sistema único?
Porque ele segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional, sob a responsabilidade das 3 esferas (federal, estadual e municipal);
Em 1988: o SUS é apenas uma teoria, foi criado, mas não foi implantado. Somente em 19 de setembro de 1990 que foi prescrito as regras do SUS. 
	ANTES
	DEPOIS DO SUS
	Acesso restrito.
Ênfase na Cura.
Ministérios da previdência: saneamento básico e vacinação.
Medicina de forma imposta / ditatorial
	Acesso Restrito: universalização
Ênfase na prevenção: integralidade e equidade.
Ministérios: descentralização/ regionalização e hierarquizacao.
Medicina Ditatorial: participação social.
PRINCÍPIOS DO SUS: ETICOS / DOUTRINARIOS (letra vogal)
Universalização: acesso para todos os cidadãos (até mesmo as pessoas que são estrangeiros e vieram para o Brasil e até mesmo para os que vivem ilegal).
Integralidade: prevenção, cura e reabilitação.
Equidade: tratamento desigual - “equilíbrio” tem que reconhecer que existe diferenças para então atingir o equilíbrio. 
Corresponde a distribuição os recursos e tratamento de forma DESIGUAL, priorizando o que precisa mais.
Incorreto: equidade significa que todo cidadão deve ser tratado igualmente pelo SUS, independente de sua condição econômica, de classe social, credo, cor e condição de vida em geral (= igualdade).
DIRETRIZES: ORGANIZACIONAIS / OPERATIVOS (letra consoante).
Descentralização: divisão de poderes. 
Regionalização: forma de municipalização.
Hierarquização: níveis de complexidade - organização em atenção básica (postos: porta de entrada), secundária e a terciaria (hospitais).
Participação social: povo inserido através dos conselhos e conferencias.
Resolubilidade: resolver os problemas de forma integral (primária/secundário - prevenção cura e reabilitação). 
Complementariedade: contratar o privado (filantrópicaou privados não lucrativas), se precisa contrata o privado lucrativo – usufrui e paga pelo serviço prestado. 
EVOLUÇÃO DO SUS:
LEI ORGANICA DA SAÚDE LEI 8080 FUNCIONAMENTO DO SUS - 19/09/1990 a lei estabelece o seguinte:
Cabe a direção: 
Nacional: definir / formular politicas e normas.
Estadual: coordenar / controlar.
Municipal: executar. 
Nacional pode executar? 
Sim, portos, aeroportos e fronteiras (ANVISA: agencia nacional de vigilância sanitária) OU situacoes inusitadas (EX: epidemia de dengue);
E o setor privado? 
Pode atuar de forma LIVRE e COMPLEMENTAR. 
Empresas estrangeiras não podem participar da direção municipal do SUS. 
Ainda acrescenta algumas definições importantes...
Vigilância sanitária é um conjunto de acoes capaz de ELIMINAR, DIMINUIR ou PREVENIR riscos a saúde e de intervir nos problemas SANITARIOS decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, controlando:
Os bens de consumo que direta ou indiretamente se relacionam com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo;
A prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde;
Vigilância epidemiológica é um conjunto de acoes que proporcionam o CONHECIMENTO, a DETECCAO ou a PREVENÇÃO de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de propor e executar medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos;
Saúde do trabalhador é um conjunto de atividades que se destina, através das áreas de vigilância epidemiológica e da vigilância sanitária, a promover e a proteger a saúde dos trabalhadores, assim como visa a recuperação e a reabilitação as saúde daqueles que se encontram submetidos aos riscos e agravos advindos das condições do trabalho;
1990: presidente da república Collor:
Percebeu que não falava da maneira clara a divisão do dinheiro e a participação do povo. Portanto, a 8080 é quase completa, só faltou essas duas coisas.
LEI ORGANICA DA SAUDE LEI 8142: GASTOS E PARTICIPAÇÃO POPULAR. 
Regra mnemônica 814DOIS (DUAS COISAS PARA GUARDAR) $ + participação popular.
28 dezembro de 1990 – aprovou em dois artigos diferentes.
Transferência regular e automática:
Fundo nacional municipal (fundo a fundo), de acordo com o numero de habitantes;
PAB: fixo de acordo com o número de habitantes.
Conselhos e Conferencias:
50% usuários (metade pelo povo).
50%: 
25% profissionais de saúde.
12,5% prestadores de serviço.
12,5% representantes do governo.
CONSELHOS DE SAÚDE:
Fiscaliza os gastos pelo município e execução da saúde. 
Poder permanente no cargo (não fica mudando conforme eleição). 
Por mais que existe eleição a cada 2 anos, a mesma pessoa pode ficar eternamente.
Poder deliberativo:
O que o conselho municipal defini não precisa ir para câmera dos vereadores.	
Ele mesmo decide, ele mesmo delibera. 
Reunião mensal.
50% dos membros são usuários;
CONFERENCIAS DE SAÚDE:
Ocorre de 4-4 anos. 
Podem haver convocações extraordinárias pelos conselhos ou pelo poder executivo;
Quem convoca? 
Convocados pelo executivo ou pelos conselhos de saúde;
Avaliam e criam diretrizes da politica de saúde. 
50% dos membros são usuários;
	
Uma semana após a lei 8142: eles criam a NOB 91;
NOB 91: LEI SEM NOÇÃO.
Volta o que eles tinham conquistado:
Centraliza a gestão no nível FEDERAL;
Municípios se comportando como prestadores de serviço (não como gestores);
Prestadores públicos e privados recebem dinheiro do MS de acordo com a produção.
Essa lei também é responsável pela criação da AIH (autorização de internação hospitalar), SIH (sistema de informação hospitalar) e da FEM (fator de estimulo e municipalização);
Institui a UCA (unidade de cobertura ambulatorial), que determinou o reajuste dos valores a serem repassados aos Estados, Distrito Federal e Municipios;
Porque fizeram isso? 
De um dia para outro, o município vira patrão e eles não estavam preparados para isso. Queriam deixar como era antes para que os municípios tivessem tempo de se organizar;
NOB 93: TRÊS DE TRIPARTITE
Impeachment do Collor (ele tentou controlar a inflamação, tirou o dinheiro de circulação – não podia tirar o dinheiro do banco). Posteriormente assume o Itamar Franco e para mostrar serviço ele edita a NOB 93.
O que a lei diz? INICIA O PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO !!!
Município gestores (tem que ser gestor):
Municipalização;
 Incipiente, parcial e semi plena;		
Transferência regular e automática. 
Município passa a ganhar pelo numero de habitantes;
Exige comprovante de residência para ser atendidos. 
São criadas as comissões intergestores bipartite (âmbito estadual) e tripartite (nacional):
Comissão intergestores BIPARTITE (estadual + munícios): 
SES (secretaria estadual da saúde) + COSEMS (conselhos dos secretários municipais de saúde).
Não pode ter ministério da saúde !!!
Comissão intergestores TRIPARTITE (nacional + estadual + munícios):
MS (ministério da saúde) + CONASS (conselho nacional de secretários estaduais da saúde) + CONASEMS (conselho nacional de secretários municipais de saúde);
Tem que ter ministério da saúde + os “NAS” (CONASS + CONASEMS).
NOB 96: 6= G (gestão plena – PAB)
O que diz a lei? PROMOVER E CONSOLIDAR A MUNICIPALIZAÇAO – GESTAO PLENA:
Poder pleno pelos municípios os municípios tiveram que decidir entre os 2 tipos de gestão:
Gestão plena da atenção básica: responsável plenamente pela atenção básica (consulta medica e odontológica);
Gestão plena do sistema municipal: responsável plenamente pela atenção básica + media e alta complexidade.
E os municípios que não aderir a nenhum tipo de gestão acima?
Ficam na condição de prestadores de serviços e a gestão do SUS no seu território sera feita pelo estado;
É criado o PISO DA ATENÇÃO BÁSICA (PAB): 
São recursos destinados aos procedimentos de atenção básica;
O município necessita de uma plano municipal de saúde para receber o PAB;
Tipos:
Fixo entre 23-28 reais habitante ano. 
Equidade: cidade pobre ganha 28 reais e cidade rica ganha 23 reais.
Variável recebe uma % a mais de dinheiro para cada atividade extra realizada;
 Saúde bucal / saúde do adolescente/ escola / família / médicos residentes / acadêmicos de saúde / NASF / PMAQ / consultórios de rua / atendimento domiciliar / equipe multidisciplinar de apoio;
Outras informações:
A remuneração de procedimentos ambulatoriais de alto custo/complexidade são pagos com base na autorização de procedimentos de alto custo (APAC) Continua como produtividade;
Principal estratégia do município Criar o programa de saúde da família e o programa dos agentes comunitários de saúde;
Define as relações entre os sistemas municipais Se um município não possuir um serviço de saúde para o atendimento a população. Este pode negociar com outro município que contenha esse serviço. Os acordos são feitos exclusivamente entre os gestores municipais;
Define o papel dos gestores municipal, estadual e nacional;
NOAS 2001:
 Norma operacional da assistência a saúde.
Objetivo da lei Equidade nos recursos e no acesso a saúde.
NOAS 2002: “ROAS”
Institui o PLANO DIRETOR DE REGIONALIZAÇÃO (PDR):
Quem elabora o PDR?
Secretaria dos Estados e do Distrito Federal com o Plano Estadual de Saude;
Quem aprova o PDR?
A comissão intergestores bipartite e o conselho estadual de saúde;
Qual é o objetivo?
Regionalização organizada: acesso a saúde o mais próximo da residência (assistência ao pre-natal e puerpério, cobertura vacinal, acoes de promoção e prevenção de doenças, atendimento de afecções agudas...);
Quais municípios ganham para média complexidade: os de referência 
Quais municípios ganham para alta complexidade: não é regulado até hoje, porque é tanto dinheiro que o dinheiro não é automático.
E se na minha cidade não houver o serviço sitado acima, por exemplo?
Uma outra cidade proxido da sua tem que ter, e ela sera obrigadaa receber você;
E como essa cidade irá receber o recurso do meu tratamento, já que estou vindo de fora?
Esse município sera de referencia e ganhará recursos a mais, recursos para media ou alta complexidade;
Quem organiza a união desses municípios?
Municípios do mesmo estado comissão BIPARTITE;
Municípios de estados diferentes TRIPARTITE;
Institui a Gestao Plena da Atenção Básica Ampliada (GPAB – A)
Para tentar resolver mais problemas da atenção básica, cria-se a ampliação da atenção ambulatorial, a qual tem como áreas de atuação estratégias MINIMAS: tuberculose, eliminação da hanseníase, controle de HAS e DM, saúde da criança, saúde da mulher e a saúde bucal;
Cria o PAB ampliado:
Corresponde a Ampliação da atenção ambulatorial se além de fazer o MINIMO, o município realizar:
Observação na urgência + 8h de observação.
Atendimento domiciliar (médico + enfermeiro).		NÃO CAI EM PROVA !!!
Cirurgias ambulatoriais (fecaloma, calo).
ECG, teste imunologico de gravidez. 
O município receberá mais recursos, sendo chamado de PAB AMPLIADO;
O PAB ampliado foi revogado. Atualmente so exsite o PAB fixo e variável;
Resumindo até agora...
Lei 8080: funcionamento do SUS.
Direção nacional executa: portos e aeroportos.
Sistema privado: livre e complementar.
Conselhos e conferencias: lei 8142 ($)
Lei sem noção: NOB 91.
A NOB 93 criou: três partite: MS + “NAS”.
NOB 9G criou: Gestão plena e PAB.
As ROAS criaram: regionalização organizada e ampliação AB. 
PACTO DE SAÚDE 2006: 
Pacto em DEFESA: defesa e fortalecimento dos princípios do SUS. Tem como prioridades:
Implementar um projeto permanente de mobilização social;
Elaborar e divulgar cartas dos direitos dos usuários do SUS;
Pacto de GESTÃO: fortalecer as responsabilidades e estabelece melhor relação entre as esferas do governo. Tem como prioridades:
Definir a responsabilidade sanitária de casa instancia gestora do SUS;
Estabelecer diretrizes para a gestão do SUS;
Pacto pela VIDA: prioridades em saúde. Tem como prioridades:
Prioridades em 2006:
Saúde do idoso.
Ca mama/ colo uterino.
Mortalidade infantil e materna.
Doenças emergentes e endemias (dengue, hanseníase, BK, malária e influenza).
Promoção a saúde (qualidade de vida – academia da 3 idade).
Atenção Básica a saúde (PSF).
Prioridades em 2011: além das de 2006
Saúde mental (CAPs - centro de atenção psicossocial: porta de entrada na saúde mental)
Saúde do homem.
Saúde do trabalhador.
Pessoas com deficiência.
Pessoas em risco de violência.
Hepatite e AIDS (adicionaram as doenças emergentes).
Oral (bucal) – Brasil sorridente. 
Promoção a saúde
Risco a violência
Infantil e materna
Omem e oral.
Ralador
Idoso
Deficientes
Atenção básica
Distúrbio mental
Endêmicas
Só mama e colo urterino. 
DECRETO 7.508 DE 12 DE JUNHO DE 2011:
É um decreto que ajuda a regulamentar a lei 8080/90;
Pontos importantes:
Regulamento das regiões de saúde;
Regulamento das portas de entrada;
Relacao nacional de acoes e serviços de saúde – RENASES compreende as acoes e serviços que o SUS oferece ao usuário para o arendimento de forma integral;
Relacao nacional de medicamentos essenciais – RENAME compreende a seleção e a padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS;
Comissões intergestores;
Regiões de saúde:
O que são? É o espaço geográfico continuo, o qual é constituído por agrupamentos de municípios limítrofes, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de acoes e serviços de saúde. Serão referencia para as transferências de recursos entre os entes federativos;
Quem é responsável pela sua instituição? Os Estados, através do cronograma pactuado nas comissões intergestores;
Quais acoes devem conter? Atencao primaria, urgência e emergência, atenção psicossocial, atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância em saúde;
Cuidado para não confundir com:
Mapa da saúde é a descrição geográfica de recursos humanos e de acoes e serviços de saúde ofertados pelo SUS e iniciativa privada (SUS + PRIVADO);
Rede de atenção a saúde conjunto de acoes e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência a saúde;
Portas de entradas:
O que são? São os serviços de atendimento inicial do usuário no SUS;
Quais são as portas de entrada do SUS?
Serviços de atenção primaria UBS /ESF (unidade básica de saúde).
Servicos de atenção psicossocial CAPS (saúde mental).
Servicos de atenção de urgência e emergência UPA (urgência e emergência).
Serviços especiais acesso aberto Mutirão (abre a porta).
Serviços especiais de acesso aberto – são serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial;
FINANCIAMENTO DO SUS:
O financiamento do SUS é uma reponsabilidade comum da união, dos estados, do distrito federal e dos municípios. 
De onde vem os recursos do SUS? Seguridade social: financia saúde e previdência;
De onde vem os recursos da seguridade social?
COFINS** (contribuição sobre o faturamento), CSLL** (contribuição sobre lucro liquido), CPMF;
Desconto da folha de salário (INSS) NÃO ENTRA NA SAÚDE (paga acidentes...).
OBS DPVT: seguro do carro, vai para o SUS para atender vitimas de acidente;
E como é dividido o recurso?
6 Blocos de financiamento:
Atenção básica: PAB fixo e variado.
Atenção média/alta: SAMU, UPA, TX, dialise.
Vigilância da saude: epidemiológica- ambiental / sanitária.
Ações farmacêuticas: doença de farmácia popular – DM, HAS. ASMA;
Gestão do SUS.
Investimentos em saúde.
Um bloco não pode repassar para outro !!!!
EC número 29 LEI COMPLMENTAR 141 (2012) EC numero 86 (2015):
União 15% da receita vai para a saude (os valores irão subir gradualmente, até atingir 15% em até 2019) – MUDOUUUU !!! - PROVA !!!
Imposto de renda / IPI;
Estados 12% da receita vai para a saúde.
IPVA / ICMS;
Municípios 15% da receita vão para a saúde (da mais porque são eles que executam).
IPTU / ISS / ITBI;
OBS: DISTRITO FEDERAL pode aplicar 12% ou 15% das suas receitas;
REDES E PROGRAMAS:
Saude toda hora corresponde a rede de atenção a urgências;
Componentes:
Promoção, prevenção e vigilância á saúde – vigilância e prevenção das violências e acidentes, lesões e mortes no transito e doenças crônicas não transmissíveis;
Atenção básica – primeiro cuidado ate a transferência para urgências e emergências;
SAMU – objetiva chegar precocemente a vitima após ter ocorrido o agravo;
Sala de estabilização – assistência temporária para pacientes críticos/graves;
Força Nacional de Saude do SUS – população com vulnerabilidade especifica e/ou regiões de difícil acessso;
UPA – atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudnizados;
Atenção hospitalar – as urgências nos hospitais, atedendo a demanda espontânea ou referenciada;
Atenção domiciliar – visa a reducao da demanda por atendimento hospitalar e/ou reducao do período de internação;
SAMU é um programa com a função de prestar socorro a população em casos de emergência, o qual funciona 24 horas por dia. Atualmente, atende 75% da população brasileira;
Composição – médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutores socorristas;
Onde presta assistência? – Em qualquer lugar !!!
Como acionar o serviço? – Chamada gratuita pelo192 !!!
Tipos de unidades moveis:
Unidade de suporte básico de vida terrestre – mínimo de 2 profissionais (condutor + técnico ou auxiliar de enfermagem);
Unidade de suporte avançado de vida terrestre – mínimo de 3 profissionais (condutor + enfermeiro + medico);
Equipe de aeromedico – mínimo de 2 profissionais (medico + enfermeiro);
Equipe de embarcação de suporte básico – mínimo de 2 profissionais (condutor + técnico ou auxiliar de enfermagem);
Equipe de embarcação de suporte avançado – mínimo de 3 profissionais (condutor + enfermeiro+ medico);
Motolancia – 1 profissional (técnico de enfermagem ou enfermeiro com treinamento para condução da motolancia);
Veiculo de internação rápida (VIR) – mínimo de 3 profissionais (condutor + enfermeiro + medico);
UPA são unidades de complexidade intermediaria entre as unidades básicas e as portas de urgência hospitalares;
Faz parte do atendimento pré – hospilatar fixo;
Seu funcionamento esta diretamente relacionado ao SAMU, pois este ultimo organiza o fluxo de atendimento top réspitalar de urgência/emergência e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado a situação;
Classificacao:
	UPA 24 H
	POPULAÇAO
	N0 DE ATENDIMENTO MÉDICO
	N0 MINIMO DE MÉDICOS
	N0 MINIMO DE LEITOS
	Porte I
	50 a 100 mil hab;
	Até 150 pacientes
	2 medicos
	7 leitos
	Porte II
	100 a 200 mil hab;
	Até 300 pacientes
	4 medicos
	11 leitos
	Porte III
	200 a 300 mil hab;
	Até 450 pacientes
	6 medicos
	15 leitos
Saúde não tem preço é o programa que lançou a gratuidade dos medicamentos para HS e DM nas farmácias populares;
Componentes:
Programa da farmácia popular do Brasil criado em 2004 para ampliar o acesso da população aos medicamentos essenciais. A fundação Oswaldo Cruz é o órgão do MS que executa o programa;
Aqui tem farmácia popular é uma parceria com as farmácias privadas conveniadas ao MS, que oferece preço ate 90% menores. O objetivo é atingir a parcela da população que não buscar assistência no SUS, mas tem dificuldade para manter o tratamento devido ao alto preço dos medicamentos;
Saúde da mulher é responsável pela acoes de assistência ao pré-natal, incentivo ao parto natural e reducao ao numero de cesáreas desnecessárias, reducao da mortalidade materna, enfrentamento da violência contra a mulher, planejamento familiar, assistência ao climatierio, assistência as mulheres negas e a GLBTT;
Programas:
Rede cegonha é uma estratégia oinde mulheres, recém nascidos e crianças tem direito: melhora do pré-natal, transporte para o pré natal e parto, realização de parto e nascimento seguro, acompanhante no parto, atenção a saúde da criança de 0 a 24 meses, acesso ao planejamento reprodutivo;
Componentes:
Pré – natal;
Parto e nascimento;
Puerpério e atenção integral a saúde da criança;
Sistema logístico – transporte sanitário e regulação;
Programa nacional de controle de CA de útero e mama;
Saúde conte com a gente é a politica nacional de saúde mental (lei 10.216/02), a qual tem como objetivo consolidar um modelo de atenção a saúde mental aberto e de base comunitária. Isto é que garante a livre circulação das pessoas com transtornos mentais pelos serviços, comunidade e cidade;
Serviços disponíveis:
CAPS são instituições para acolher os pacientes com transtornos mentais e sua caracterististica principal é buscar intregrá-los a um ambiente social e cultural concreto;
São serviços que entram para SUBSTITUIR os hospitais psiquiátricos. Tem como funções:
Prestar atendimento clinico em regime de atenção diária, evitando internações;
Promover a inserção social;
Regular a porta de entrada – FUNCAO PRIMORDIAL !!!
Tipos:
CAPS I 20 a 70 mil hab;
CAPS II 70 a 200 mil hab;
CAPS III 200 mil hab e 24 horas;
CAPS ad para usuários de álcool e drogas (70 a 200 mil hab);
CAPS i crianças, adolescentes e jovens ate 25 anos (> 200 mil hab);
CAPS ad III para usuários de álcool e drogas com funcionamento 24 HORAS;
Serviços residenciais terapêuticos (SRT) são casas localizadas no espaço urbano para pessoas com transtornos mentais graves egressas de hospitais psiquiátricos que perderam os vínculos familiares e sociais E modadores de rua com transtornos mentais severos (acompanhados no CAPS);
Programa de volta para casa (PVC) garante a assistência, acompanhamento e a integração social fora da unidade hospitalar para pessoas com longa historia de internação (>/= 2 anos initerruptos);
Leito de atenção integral em álcool e outras drogas são leitos de retaguarda em hospital geral;
Saúde mais perto de você é o programa de atenção básica da saúde;
Alguns programas:
Brasil sorridente tratamento odontológico;
ESF é uma estratégia de reorientação do modelo assistencial formado por equipes multiprofissionais, as quais são responsáveis por um numero definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada;
Academia da saúde promoção de saúde;
Melhor em casa é o programa de assistência multiprofissional para pacientes em seus lares. É para pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, crônicos ou em situação pós cirúrgica;
Consultório na rua serve para ampliar o acesso da população de rua e ofertar atenção integral a saúde. As equipes (eCR) devem realizar as atividades de maneira itinerante e cumprir no minino 30 horas semanais, podendo ocorrer em período diurno ou noturno e todos os dias;
Saúde sem limite é a rede de cuidado para pessoas com deficiência transitória ou permanente;
HumanizaSUS criado em 2003, o qual tem como objetivo utilizar os princípios do SUS nas praticas de atenção e gestão;
Quais são os seus princípios?
Inseparabilidade entre a atenção e a gestão dos processos de produção de saúde – refere-se a praticas interdependentes e complementares;
Transversabilidade – trata-se de concepções e praticas que atravessam as diferentes acoes, que aumentam o grau de abertura da comunicação entre grupos;
Autonomia e protagonismo dos sujeitos – tem relacao com a corresponsabilidade entre gestores, usuários e a participação coletiva nos processos e na gestão;
Na pratica, os resultados desejados:
Reducao de filas e do tempo de espera;
Atendimento acolhedor e resolutivo;
Atenção básica com responsabilização e vinculo;
Garantia dos direitos dos usuários;
Valorização do trabalho na saúde;
Gestão participativa nos serviços;
O que é projeto terapêutico singular?
É o movimento para o tratamento / cuidado de indivíduos ou populações em situacoes de vulnerabilidade, sendo realizado por equipe multiprofissional;
ATENÇÃO BÁSICA 
(SAUDE MAIS PERTO DE VOCE)
ESTRATÉGIA DE SAUDE DA FAMILIA – PSF:
Iniciada em 1994 e é uma das principais estratégias da atenção básica, a qual tem como objetivo reorganizar a atenção básica, SUBSTITUINDO o modelo tradicional por essa nova proposta;
DEVE SER A PORTA DE ENTRADA DO SISTEMA !!!!
Composição:
Equipe multidisciplinar – medico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem, 4-6 ACS;
Ampliada ou Expandido – profissionais de saúde bucal: dentista, auxiliar de consultório dentário e um técnico em higiene bucal;
População:
Em media 3.000hab / no maximo 4.000hab 1 AC para casa 750 pessoas;
“QUANTO MAIOR O GRAU DE VULNERABILIDADE MENOR DEVERA SER A QUANTIDADE DE PESSOAS POR EQUIPE !!!”
Principais características:
Promoção, proteção, prevenção, diagnostico, tratamento, reabilitação e manutenção de doenças e agravos;
Territorialização + Adscrição de clientela + Vinculação age sobre uma área determinada com essa população cadastrada;
Primeira medida TERRITORIZAÇÃO !!!
Utiliza tecnologia:
Elevada complexidade – muito conhecimento;
Baixa densidade – poucos equipamentos;
AREAS ESTRATÉGICAS BK, hanseníase, HAS, DM, saúde bucal, da criança, da mulher, do idoso, desnutrição;
Integral e Hierarquia – racionalizar a complexidade;
Referencia e Contra-referencia
Substitutivo – promoção a saúde
Integral.... 20h (medico) - 40h/semanal
Medico pode se vincular em ate 2 programas;
Atribuições básicas de uma equipe de saúde da família:
Conhecer a realidade das famílias que são responsáveis e identificar problemas e situacoes de risco;
Executar os procedimentos de vigilância a saúde e de vigilância epidemiológica;
Garantir continuidade no tratamento;
Prestar assistência integral;
Promover acoes intersetoriais e parcerias com organizações existentes na comunidade;
Discutir o conceito de cidadania;
Incentivar a formação e/ou participação ativa nos conselhos;
Sobre os agentes comunitários...:
1 AC para 750 pessoas e no máximo12 ACS por equipe;
A nova portaria não determina numero mínimo de agente por equipe antigamente considerava-se o mínimo de 6 ACS (ainda cai em prova !!!)
Programa dos agentes comunitários é considerado uma transição para a Saude da Familia, sendo composto por apenas agentes comunitários com supervisão de enfermeiros;
1 enfermeiro para no máximo 12 ACS (mínimo 4 ACS);
O que é equipes transitórias?
Corresponde a 1 medico cumprindo 20 horas semanais e demais profissionais com jornada de 40 horas semanais, com repasse mensal de 60%. É recomendável que o número de usuários seja de 2.500 pessoas;
Atribuições especificas da equipe de saúde:
Agente comunitário:
Trabalhar nas microareas;
Cadastrar todas as pessoas de sua microaera e manter atualizado;
Orientar as famílias quanto aos serviços de saúde disponíveis;
Acompanhar, por meio de visita domiciliar;
Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita;
Desenvolver acoes de promoção, prevenção e vigilância a saúde, por meio de visitas domiciliares e de acoes educativas. EX: combate a dengue;
Estar em contato permanente com as famílias;
Enfermeiro:
Solicitar exames complementares, prescrever medicações e encaminhar a outros serviços, quando necessário;
Planejar, gerenciar e avaliar as acoes desenvolvidas pelos ACS;
Medico:
Indicar, de forma compartilhada, a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo acompanhamento do usuário;
Encaminhar quando necessário;
Auxiliar ou técnico de enfermagem:
Participar das atividades de atenção realizando procedimentos regulamentados no exercício de sua profissão, no domicilio ou nos demais espaços;
Realizar acoes de educação em saúde;
Cirurgião dentista:
Realizar diagnostico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico para o planejamento e a programação em saúde bucal;
Realizar a atenção a saúde bucal;
Realizar procedimentos clínicos em saúde bucal;
Coordernar e participar de ações coletivas voltadas a promoção da saúde e prevenção de doenças bucais;
Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes a saúde bucal;
Realizar supervisão do técnico em saúde bucal e auxiliar em saúde bucal;
Observações:
Para todos:
Realizar atividades programadas e de atenção a demanda espontânea;
Contribuir, participar e realizar atividades de educação permanente;
Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS;
Medico e enfermeiro:
Realizar a atenção a saúde dos indivíduos e famílias;
Realizar consultas, procedimentos, atividades em grupo na UBS e, quando indicado, no domicilio e/ou nos demais espaços comunitários;
O que é para que serve o PROESF?
É o Projeto de Expansão e Consolidação da Saude da Familia – visa contribuir para a implantação e consolidação da ESF em municípios com população acima de 100 mil habitantes;
O que é NASF?
Nucleo de apoio a saúde da família – é formada por equipes de profissionais de diferentes áreas de atuação, para agirem em parceria com os profissionais das ESF e das equipes de atenção básica (consultório em ruas, equipes ribeirinhas..) e academia de saúde;
NÃO é porta de entrada !!!!
Reforça 9 diretrizes – Interdiciplinaridade, intersetoriedade, educação popular / permanente em saúde, promoção de saúde e humanização;
Tipos:
NASF 1 – 5-9 ESF, com no mínimo 5 profissionais e 200h/sem;
NASF 2 – 3-4 ESF, com no mínimo 3 profissionais e 120h/sem;
NASF 3 – 1-2 ESF, com no mínimo 2 profissionais e 80h/sem;
E quem sustenta o NASF? – Os recursos do PAB variável, de acordo com cada modalidade de NASF;
POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA:
Fundamentos e diretrizes:
Atuar em território adscrito;
Proximidade (próximo e de fácil acesso), capacidade de acolhimento (atender qualquer queixa), vinculação, longitudinalidade (acompanhamento), responsabilização e resolutividade;
Porta de entrada preferencial;
Coordenar a integralidade em seus vários aspectos;
Presença de diferentes profissionais;
Estimular a participação dos usuários;
Funções:
Ser base – a sua participação no cuidado deve ser sempre necessária;
Ser resolutiva – resolver os problemas da população;
Coordenar os cuidados – elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêuticos singulares E organizar e acompanhar o fluxo de usuários entre os níveis de atenção;
Ordenar as redes – organizar as necessidades da população em relacao aos outros pontos de atenção a saúde;
Financiamento:
PAB fixo;
Recursos de projetos específicos;
Recursos de investimento – estruturação de serviços e ações da atenção básica;
Recursos destinados a implantação de estratégias e programas prioritários – ESF, NASF...
Recursos destinados a resultados e avaliação do acesso e da qualidade – PMAQ:
Tem como objetivo ampliar o acesso e o cuidado na atenção básica;
O incentivo é variável e dependente dos resultados alcançados pelas equipes e pela gestão municipal;
CARACTERISTICAS DA ATENÇAO BÁSICA:
	Primeiro contato – significa acesso e uso do serviço, a qual tem que ser identificada pela população como primeiro recurso a saúde;
Longitudinalidade – é a forma continua da atenção, sendo baseada em uma relacao pessoal ao longo do tempo entre os pacientes e a equipe de saúde;
Integralidade – a equipe tem que lidar com TODOS os problemas da população, encaminhando, se houver necessidade;
Coordenação – o profissional deve saber de todos os problemas de saúde dos indivíduos;
Regrinha para a prova PLInCipios Atenção Básica: 
	Principais:
Primeiro contato – porta de entrada;
Longitudinalidade – acompanhamento / vinculo;
Integralidade – integral / completo;
Coordenação – integração de cuidado;
	 Secundários:
Enfoque familiar – centrado na família / genograma;
Orientação comunitária;
Competência cultural – facilitar a relacao;
	
RESUMINDO.... 8 CARACTERISTICAS PARA A PROVA–“PRIMAREA”:
Plincipios plincipais;
Reabilitação;
Integral 40 horas semanais (medico 20 horas);
O medico é o único profissional da saúde que pode se vincular a 2 unidades básicas, realizando 20 horas semanais em cada uma;
Multidisciplinar medico, enfermeiro, técnico de enfermagem, 4 a 6 ACS;
Acolhimento / Autonomia participação da comunidade;
Reorientação (substituitivo) centrado na pessoa;
Elevada complexidade / Baixa densidade;
Adscrição de clientela / Territorização (ideal: 3.000 / máximo: 4.000);
PROGRAMA NACIONAL DE VALORIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA (PROVAB):
O que é? – Tem como objetivo estimular e valorizar o profissional de Saúde que atue em equipes multiprofissionais no âmbito da atenção primaria e ESF, nos locais aonde a população mais precisa;
É só para médicos? – Não !!! Médicos, enfermeiros e cirurgiões dentistas;
Benefícios aos profissionais que aderirem ao programa? – Após 1 ano, os médicos boa avaliacao de desempenho terão uma pontuação adicional de 10% na nota dos exames de residência medica;
PROGRAMA MAIS MÉDICOS:
Esse programa tem a intenção de melhoria do atendimento, investimento em infra-estrutura e de levar mais médicos para regiões onde não existem profissionais;
Disponibiliza vagas prioritariamente a médicos brasileiros e, no caso de não preenchimento, o Brasil aceitará candidaturas estrangeiras;
O programa é o inicio de uma serie de medidas para modificar a formação medica no país....
Os estudantes que começarem o curso a partir de 1º de janeiro de 2015 deverão atuar por um período de 2 anos em unidades básicas e na urgência e emergência do SUS;
A medida valera para estudantes da rede publica e privada;
Os estudantes só receberá o diploma de médico após terminar os 2 anos e, receberão uma bolsa e um CRM provisório;
DESENVOLVIMENTO DAS POLITICAS DE SAÚDE NO BRASIL
REPUBLICA VELHA (1889 – 1930):
A assistência a saúde publica e privada era de baixa qualidade;
Periodo marcado pelas doenças transmissíveis CAMPANHAS SANITÁRIAS;
O atendimento medico só era possível para aqueles quepagavam ou através de caridade (Santas Casas);
Com a evolução industrial, levando aos trabalhadores a condições precárias de trabalho... SURGEM OS CAPS;
Lei Eloi Chaves previdência – Criação dos CAPS (início a assistência medica previdenciária, restrita a trabalhadores de determinadas EMPRESAS);
Reforma Carlos Chagas saúde pública – Regulamento do Departamento Nacional de Saude Publica (composto por 3 diretorias: Serviços Sanitarios Terrestres, Defesa Sanitária Maritima e Fluvial, Saneamento e Profilaxia Rural);
Saude FORMA DICOTOMICA (Controle e prevenção de doenças X Medicina individual);
ERA VARGAS (1930 – 1964):
Período marcado por doenças da pobreza (INFECO-PARASITARIAS e DESNUTRIÇÃO) e o surgimento da morbidade materna (DOENCAS CARDIOVASCULARES e NEOPLASIAS);
Saúde publica a cargo do Ministerio da Saude e Educaçao (MESP) baixa qualidade e limitada;
Voltadas para a execução de campanhas sanitárias, programas especiais (TB / Hanseniase...);
Referencia para desempregados, trabalhadores ruais e mercado informal;
IAPS (1933) assistência médica prestada aos trabalhadores formais, de determinadas CATEGORIAS profissionais;
AUTORITARISMO (1964 – 1984):
Saúde publica a cargo do Ministerio da Saude e Educaçao (MESP) baixa qualidade e limitada;
As politicas de saúde privilegiaram o setor PRIVADO compra de serviços, investimentos, empréstimos...
Unificação dos IAPs INPS (1966) – responsável pelas aposentadorias, pensões e assistência medica;
Teve inicio a crise previdenciária (saúde), fazendo com que o governo intervisse e criasse programas INAMPS (1977) – retirando as acoes de assistência medica do INPS;
Assistência medica previdenciária (INPS e INAMPS):
Restrita aos trabalhadores formais e estendida no final do período da Ditadura Militar aos trabalhadores rurais;
Centrada na doença e em procedimentos – Baixa qualidade e Alto custo... Falencia do INAMPS;
Apesar da restruturação do setor, ocorreu a “explosão financeira” da Previdencia... O governo Figueredo elaborou o Programa Nacional de Serviços Basicos de Saude (PREV – SAUDE) – era uma tentativa de reorientação do sistema de saúde, que reforçava a atenção primaria, participação da comunidade, regionalização, etc...
Esse plano não chegou a ser implantado !!!
Na década de 1970 teve inicio do movimento de Rerfoma Sanitária...
Em 1882, for formulado o Plano CONASP que:
Extinguiu o pagamento por serviços ao setor privado;
Implantação das AIH;
Criação das AIS (acoes integradas de saúde) – liberou o acesso dos serviços previdenciários para a população não assegurada;
NOVA REPUBLICA (1985 – 1988):
Fortalecimento do movimento de Reforma Sanitária:
Paralizacao das politicas privatizantes;
Transferência de recursos previdenciários para estados e municípios;
Fortalecimento dos serviços públicos;
Integração de acoes e dos serviços de saúde;
Desentralizacao gerencial;
Participação popular;
VIII Conferencia Nacional de Saude “Saude é um direito de todos e dever do Estado”;
Criação do SUDS (Sistema Único Descentralizado de Saude 1987, por decreto presidencial
Criação do SUS em 1998;
PÓS -CONSTITUINTE (1989 – 2002):
Extinção do INAMPS;
Em 1990 criacao dos princípios e diretrizes do SUS Lei 8.080/90 e 8.142/90;
Governo Collor reduziu em quase metade os recursos de saúde... O SUS nasceu em meio a um caos financeiro, que se caracterizou por diversos problemas:
Apoio ao modelo médico-assistencial privatista;
Reforço a centralização;
Descredito da Reforma Sanitária;
Implantação distorcida do SUS;
Privilegiamento da produtividade dos serviços médicos;
Os municípios acabaram por ser responsáveis pela saúde, sem as mínimas condições para isto;
Com o impeachmente de Collor, foi retomado o projeto de Reforma... NOBs e NOAS;
MODELOS DE SAUDE:
Modelos de Atenção a Saúde
Resolver problemas / atender necessidades
Modelo médico-assistencial privatista:
Modelo de demanda espontânea;
Origem – assistência filantrópica e medicina liberal;
Fortalecido – expansão da previdência e capitalização;
PRIVADO.... E publico também!!!
Não altera muito o nível de saúde da população;
Modelo assistencial sanitarista:
Campanhas e programa especiais – vacinação, BK, hanseníase...
Não enfatiza a integralidade e descentralização!!!
d)	Modelo de saúde tradicional – visa “Apaga focos de incêndios”;
Modelos assistenciais alternativos:
Modelo do SUS... 
Visa a integralidade das ações, necessidades locais e promoção de saúde;
É o modelo que representa a vigilância da saúde;
SAUDE SUPLEMENTAR
QUAIS SÃO AS CATEGORIAS DE SAUDE SUPLEMENTAR?
São 8 tipos;
Para prova:
Medicina de Grupo – AMIL...
Cobertura em serviços próprios ou conveniados (predominantemente);
Objetivo COMERCIAL E LUCRATIVO;
Cooperativas medicas – UNIMEDS...
Cobertura em serviços próprios ou conveniados;
Médicos (e outros profissionais) são sócios e prestadores – recebem pela produção e pelo lucro final (“rateio”);
A organização é mais local – Municipal..
NÃO SÃO LUCRATIVOS !!!
Autogestão – CASSI, FUNCEF...
Cobertura em locais credenciados ou livre escolha (reembolso);
São para trabalhadores de empresas ou setores estratégicos;
As empresas podem administrar os programas de assistência medica (autogestão) ou podem contratar terceiros para administrá-los (planos de administração);
NÃO COMERCIAL !!! – Plano apenas para os trabalhadores que são descontados na folha;
Seguradoras – SULAMERICA, BRADESCO...
Cobertura em locais credenciados ou livre escolha (reembolso);
Não há necessidade de autorização para os procedimentos;
Vinculadas ou não a bancos;
Modalidade empresarial mais recente no mercado;
Filantropia:
São entidade sem fins lucrativos, mas que operam planos privados de assistência a saúde;
QUAIS SÃO OS TIPOS DE COBERTURA ASSISTENCIAL?
Ambulatorial Atendimentos realizados em ambulatório ou consultório, incluindo exames;
NÃO COBRE INTERNAÇÃO HOSPITALAR;
Hospitalar sem obstetrícia procedimentos realizados durante a internação hospitalar;
NÃO TEM COBERTURA AMBULATORIAL E PROCEDIMENTOS OBSTETRICOS;
Hospitalar com obstetrícia procedimentos realizados durante a internação hospitalar e os procedimentos obstétricos (pré natal / parto..);
NÃO TEM COBERTURA AMBULATORIAL;
Odontologico procedimentos odontológicos realizados em consultório (exames clínicos, radiologia, restaurações, cirurgia...);
Plano Referencia é o plano COMPLETO (ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia, odontológico);
É OBRIGATORIO para todas as operadoras oferecerem este plano !!!
O contratado tem o direito de escolher apenas por uma modalidade ou combinações. EX: apenas o plano ambulatorial ou ambulatorial + hospitalar sem obstetrícia...
A PARTIR DE QUANDO O CONTRATO COM A OPERADORA COMEÇA A VIGORAR?
Assinatura da proposta OU..
Assinatura do contrato OU..		O QUE OCORRER EM PRIMEIRO LUGAR;
Data de pagamento da mensalidade;
O QUE É CARENCIA?
É o período em que o consumidor não tem direito a algumas coberturas após a contração do plano;
Após cumprida a carência, o consumidor terá acesso a todos os procedimentos previstos em seu contrato e na legislação;
Qual é o tempo?
Urgência e emergência = 24 horas;
Parto = 300 dias;
Consultas, exames, internações, cirurgias = 180 dias;
QUAIS SÃO OS TIPOS DE CONTRATOS EXISTENTES?
Contrato individual ou familiar livre adesão das pessoas físicas;
Plano familiar – quando abrange dependentes ou o grupo familiar;
Contrato coletivo firmados por pessoas jurídicas com as operadoras e destinados a um grupo determinado de pessoas. Há 2 tipos:
Empresarial – a adesão é AUTOMATICA e OBRIGATORIA;
Por adesão – a adesão é OPCIONAL e ESPONTANEA;
DOENÇAS E LESÕES PRÉ-EXISTENTES: 
O que são? – São aquelas que o consumidor ou seu responsável saiba ser portador, na época da contratação do plano de saúde;
A operadora pode exigir, no momento da contratação, o preenchimento de uma DECLARAÇÃODE SAUDE;
Não são permitidas perguntas sobre sintomas ou uso de medicamentos;
Redigido em linguagem simples;
Como o paciente e as operadoras lidam com as doenças ou lesões pré-existentes no contrato?
Constatada a doença ou lesão preexistente, a operadora é obrigada a oferecer as seguintes opções:
Agravo é um acréscimo no valor da mensalidade do plano de saúde;
Cobertura parcial temporária caracteriza-se por um período de 24 meses em que o consumidor não terá cobertura para aquelas doenças e lesões preexistentes;
Serão incluídas SEM CUSTO após 24 meses !!!
COMO FUNCIONA O ATENDIMENTO DE URGENCIA E EMERGENCIA?
É obrigatório o atendimento a partir de 24 horas de vigência do contrato, devendo ser observadas as regras de cobertura para cada tipo de plano. Alguns exemplos:
Plano ambulatorial garante exclusivamente os procedimentos realizados em ambiente ambulatorial;
Paciente do sexo masculino da entrada no PS com dor torácica, tipo aperto e com irradiação para MSE. Apresenta o plano individual de modalidade ambulatorial há 3 anos... 
E se o paciente necessitar de internação ou procedimentos hospitalares (EX: CAT)?
Não entra no seu plano !!! Caberá a operadora o ônus ($$) e a responsabilidade pelo transporte do paciente para o serviço público (SUS);
E se o paciente opte pela permanência no setor privado?
As despesas passarão a ser de sua responsabilidade;
E quando não puder fazer o transporte por risco de morte?
O paciente e o hospital deverão negociar entre si;
Plano hospitalar sem obstetrícia:
Paciente G1P0A0 com história de HAS, a qual da entrada no PS com dor abdominal de forte intensidade, sangramento e em SFA. Apresenta plano familiar de modalidade hospitalar sem obstetrícia há 5 anos...
E se a paciente apresentar uma urgência / emergência decorrentes de complicações na gravidez (EX: DPP / PP...)?
Será assegurada, ou seja, terá o atendimento ambulatorial por ate 12 horas ou em prazo menor (se necessidade de internação ou procedimentos obstétricos);
Paciente G1P0A0 com 34 semanas da entrada no PS com contrações cíclicas, estável hemodinamicamente, exame físico sem alterações, BCF audíveis (140 bpm) e CTG sem alterações. Apresenta plano familiar de modalidade hospitalar sem obstetrícia há 5 anos...
E se a paciente apresente um parto prematuro, sem associação com complicações da gravidez?
As despesas passarão a ser de sua responsabilidade, isto é, o atendimento ambulatorial e os procedimentos obstétricos necessários;
Atendimento de emergências psiquiátricas é obrigatório o atendimento de acordo com o segmento de cobertura de cada plano;
Atendimento de urgência / emergência decorrente de lesão ou doença preexistente quando em cobertura parcial temporária:
Paciente portador de coronariopatia crônica com quadro clinico, “elétrico” e laboratorial de IAM. Possui um plano individual na modalidade hospitalar sem obstetrícia e de cobertura parcial temporária há 5 meses...
O paciente tem direito a internação hospitalar?
Não !!! Pois o motivo da internação é uma lesão preexistente, que ainda esta em carência (plano de saúde há 5 meses..)
Nessa situação, qual seria a melhor conduta?
Caberá a operadora o ônus ($$) e a responsabilidade pelo transporte do paciente para o serviço público (SUS);
Atendimento de urgência e emergência fora da área de abrangência geográfica prevista em contrato:
Paciente, residente em São Paulo, decide fazer “mochilão” pela América do Sul. Durante a viagem, sofre um queda ao “escalar montanhas” e da entrada no PS do Chile. Apresenta o plano individual de referencia..
A operadora é responsável pela cobertura da urgência/emergência e pelas despesas?
NÃO !!!! – se o atendimento for fora da área de abrangência geográfica prevista no contrato;
Plano referencia:
Juninho de 8 anos acaba de cair de uma mangueira e queixa-se de muita dor no braço. Apresenta o plano de referencia deste 2010...
O plano de Juninho permite o atendimento de urgência e a realização de exames (Rx)?
Sim !!! Pois apresenta o plano de referencia (“COMPLETO”);
Após retorno, é indicado fisioterapia para melhor recuperação. A operadora é obrigada a cobrir esse procedimento?
Sim !!! – pois é um plano NOVO (contratado após 1998), quando indicado pelo medico assistente e em numero ILIMITADO;
REEMBOLSO DE DESPESAS DE URGENCIA E EMERGENCIA:
É garantido o reembolso de despesa efetuadas pelo consumidor em casos de urgência e emergência, quando não for possível a utilização dos serviços oferecidos pela operadora, nos limites contratuais;
Prazo máximo de 30 dias;
É necessária autorização previa para procedimentos de urgência e emergência?
NÃO !!!
A solicitação de cheque-caução é uma atitude correta?
É PROIBIDO !!! – o prestador que solicitar o cheque-caução poderá ser responsabilizado criminalmente;
O QUE AS OPERADORAS DE PLANOS DE SAUDE NÃO SÃO OBRIGADAS A COBRIR?
Tratamento em clinicas de emagrecimento – exceto para tratamento de obesidade mórbida;
Transplantes – exceto córnea, rim e medula óssea;
Tratamento clinico ou cirúrgico experimental;
Tratamento em clinicas de repouso, clinicas para idosos, estancias hidromineirais e internações que não necessitem de cuidados médicos em ambiente hospitalar;
Procedimentos clínicos ou cirúrgicos para fins estéticos;
Fornecimento de próteses e seus acessórios, não ligados ao ato cirúrgico ou fins estéticos;
Fornecimento de medicamentos importados, não nacionalizados;
Inseminação artificial;
Tratamento ilícitos, antiéticos ou não reconhecidos;
Casos de cataciclismo, guerras e comoções internas declaradas pelas autoridades competentes;
ATENÇÃO PARA A PROVA !!!
A partir de janeiro de 2014, foram acrescentados 87 procedimentos, incluindo 37 medicamentos orais para o tratamento domiciliar de diferentes tipos de câncer e 50 novos exames, consultas e cirurgias;
Em 14 de janeiro de 2009, foi publicada a resolução normativa sobre a portabilidade de carências, ou seja, mudar de uma operadora para a outra e não precisar mais aguardar meses ou anos para carências de doenças preexistentes;
A partir de 19;12/2011 ficou determinado que as operadoras de planos de saúde devem garantir aos consumidores o atendimento as consultas, exames e cirurgias nos prazos máximos definidos pela ANS, que vão de 3 a 21 dias, dependendo do procedimento. Exemplos:
Urgência e emergência – imediato;
Procedimentos de alta complexidade e Atendimento em regime de internação eletiva – 21 dias;
Consultas com fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, terapeuta e fisioterapeuta – 10 dias;
Consulta básica (pediatria, clinica medica, cirurgia geral, GO) – 7 dias;
Consultas nas demais especialidades medicas – 14 dias;
Serviço de diagnostico e terapia em regime ambulatorial – 3 a 10 dias;
Consulta ou procedimento por cirurgião dentista – 7 dias;
Consulta de retorno – a critério do profissional responsável;
Em 28 de outubro de 2015, após consulta publica, a ANS acrescentou 21 procedimentos obrigatórios a cobertura dos planos de saúde. Essa medida passou a valer a partir de 1º de janeiro de 2016. São eles:
PRINCIPAIS AVANÇOS DA COBERTURA COM O ADVENTO DA LEI 9.656/98
	PARAMETROS
	PLANOS ANTIGOS
	PLANOS NOVOS OU ADAPTADOS
	Limitações de consultas, dias de internações e procedimentos
	Sim !!!
	Todos os procedimentos são ILIMITADOS !!!
- Excessao: transtornos psquiatricos
	Doenças preexistentes ou congênitas
	Excluem a cobertura
	São obrigadas a tratar
	AIDS e Cancer
	Excluem o tratamento
	A cobertura é obrigatória (nos limites do plano contratado)
	Doencas infectocontagiosas
	Excluem a cobertura 
	A cobertura é obrigatória (nos limites do plano contratado)
	Órteses e próteses
	Excluem a cobertura
	É obrigatória (se ligadas ao ato cirúrgico, que não tenham finalidade estética)
	Fisioterapia
	Excluídos ou limitados
	Cobertura obrigatória e ilimitado (quando indicado pelo medico assistente)
	Disturbios visuais
	Excluem qualquer cirurgia
	É obrigatória a cobertura de cirurgias refratiras(se miopia com grau > 7, unilateral ou bilateral)
	Obesidade mórbida
	Raramente cobrem a cirurgia
	É obrigatória (quando indicada pelo medico)
	Acompanhante
	Critério de cada operadora
	É obrigatória para pacientes < 18 anos
	Pessoas portadoras de deficiência
	Não eram obrigados a oferecer cobertura
	Ninguém pode ser impedido de participar de um plano
	Transtornos psiquiátricos
	A maioria não cobrem os procedimentos
	É obrigatória o atendimento e procedimentos (inclusive lesões de tentativa de suicídio)
	Transplantes de rim e córnea
	Excluem a cobertura
	Cobrem, incluindo despesas com medicamentos, doadores-vivos, acompanhamento...
	QT, RT, Dialise e Transfusao
	QT e RT – excluem a cobertura;
Dialise e Tranfusao – limitados
	É obrigatória !!!
Resumindo... PLANOS NOVOS OU ADAPTADOS:
Consultas, internações, CTI, fisioterapia – ILIMITADOS !!!
Psiquiatria (suicido), AIDS, Cancer e DIP – INCLUIDOS !!!
QT, RT, dialise, transplante (rim, córnea e MO) e próteses – INCLUIDOS !!!

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